Correspondente De Guerra

Correspondente De Guerra André Liohn...




Resenhas - Correspondente De Guerra


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Nic 07/07/2023

Baita livro.
Belíssimo livro escrito a duas mãos pelos correspondentes brasileiros de guerra Diego e André.
Diego Schelp, jornalista, escreve a primeira parte do livro que faz um apanhado geral do jornalismo de guerra no decorrer dos anos.
André Liohn, fotojornalista, escreve relatos íntimos de sua história de vida desde jovem até se tornar fotógrafo e registrar por imagens conflitos como os da Somalia, Líbia, Egito. Os relatos e as fotos de André presentes neste livro são incríveis e chocantes, jogando na nossa cara realidades que muitos de nós nem imaginamos, demonstrando que a fotografia nestes locais é quase que uma luta por sobrevivência diária pois o risco está sempre ao lado, mesmo o
supostamente calculado.
"Os terroristas hoje invadem a casa das pessoas pela rede mundial de computadores - e também pelos próprios meios de comunicação tradicionais, que se veem obrigados a noticiar as imagens de atrocidades produzidas e divulgadas por grupos como EI, não pode haver propaganda de guerra mais eficiente".
Livro Correspondentes de Guerra - 240 pág.
Dos autores brasileiros Diego Schelp e André Liohn ??
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Paulo.Vitor 14/05/2023

"Se o mundo não tivesse informações fidedignas sobre o que acontece com elas seria muito pior."
Comprei este livro achando que seria uma grande amalgama de relatos de correspondentes de guerra feito pelos dois autores, porém, fui surpreendido com mais do que isso.
O livro começa explicando, primeiramente sobre a história dos correspondentes de guerra, que teve como embrião, a Guerra da Crimeia, com começo em 1853, passando por mais algumas etapas, até chegar no que conhecemos hoje.
Vemos diversos relatos sobre os enviados Brasileiros mais conhecidos, e sobre jornalistas que hoje são apresentadores ou âncoras de jornais que já foram correspondentes no passado e que nem imaginava, além de diversas informações e peculiaridades variadas sobre cada conflito.
Após isso, vemos um pouco da biografia de um dos autores, André Liohn que também é, talvez, o correspondente mais conhecidos do Brasil atualmente, desde sua infância, até chegar a profissão que intitula o livro.
André fala sobre os problemas e dificuldades da profissão, sobre as diferenças entre os conflitos que esteve presente, seja no âmbito político, no âmbito de sua profissão, ou até como dos próprios combatentes.
Fala bastante também sobre os perigos que ele e seus companheiros de profissão passaram de uma maneira bem crua e pessoal (digo isso definitivamente de uma maneira boa) trazendo o leitor para perto do relato.
Não sou jornalista, mas definitivamente, gostei do livro, creio que terminei a leitura com outra percepção quanto a essa vertente da profissão, e imagino que, para quem seja jornalista ou estudante, seja uma experiência melhor ainda.
Recomendo.
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Bruno.Defaveri 07/09/2021

Realidade in loco
Através das experiências do autor, que fez a cobertura fotográfica de vários conflitos armados, podemos conhecer a realidade nua e crua. Ele também nos conta sua trajetória de vida e passa um relato sobre a história desse tipo de jornalismo, leitura recomendada.
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Aline164 11/10/2017

Necessário, atual e emocionante
Queria muito ler esse livro e acabei ganhando um exemplar autografado em uma ação promovida pela Editora Contexto no Instagram, o que me deixou superfeliz!

Na primeira parte, o jornalista Diogo Schelp faz um apanhado histórico sobre o jornalismo de guerra, incluindo um breve histórico brasileiro, e reflete sobre a preocupante situação para os jornalistas de guerra que precisam ir a campo atualmente. Por fim, passa a palavra a outros jornalistas brasileiros, que dão depoimentos sobre experiências profissionais em situações de guerra.

Na segunda parte, mais intimista, o premiado fotojornalista André Liohn conta seu trajeto pessoal até chegar ao fotojornalismo e sua motivação para trabalhar nessa área. Tanto suas experiências pessoais quanto profissionais são emocionantes (e, enquanto lia, lembrei muito de cenas do filme "Mil vezes boa noite", em que a Juliette Binoche interpreta uma fotojornalista de guerra famosa e muito competente, mas com uma vida pessoal conturbada pela vida que escolheu).

No fim, fotos coloridas de Liohn ilustram as histórias que ele contou ao longo da segunda metade do livro.

Recomendo a todos que se interessam por jornalismo ou que apenas querem entender um pouco sobre os conflitos mundiais - e também por que está cada vez mais arriscado jornalistas conseguirem apurar os fatos in loco e, por consequência, talvez recebermos notícias neutras e mais próximas da "verdade".

A leitura vale a pena. Recomendo muito!
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Lina DC 26/05/2016

A obra é dividida em prefácio e mais três partes. No prefácio, escrito pelo Diogo Schelp, ele conta um pouco sobre sua própria história que se inicia em Botucatu, onde conhece um baixista cabeludo. Anos se passam, a vida continua e por mais incrível que pareça, ele tem a chance de trabalhar com baixista da adolescência, o André.
Diogo fala também do objetivo da obra "Correspondente de Guerra":

"Por que os conflitos do século XXI são mais hostis ao trabalho da imprensa? Como a internet e os celulares mudaram a maneira como os fatos - e as versões dos fatos - da guerra chegam ao conhecimento do público? O que faz alguém deixar o conforto do seu lar, viajar para um país distante e enfiar-se em meio a uma luta que não é sua, nem de seu povo, apenas para contar uma história? (p. 11)

A primeira parte do livro, chamada de "Os jornalistas e as guerras" também é escrita pelo Diogo Schelp e traz um histórico das Guerras como um todo. Explica sobre a fase dos bastidores, onde os jornalistas apresentavam as condições dos soldados e faz um histórico discutindo a evolução das Guerras, desde à Guerra da Crimeia até a Guerra Civil Americana.
Discute também a evolução do profissional, que inicia como um espectador, mas que entre a Guerra Civil e a Primeira Guerra Mundial, passam a ser combatentes, estando lado a lado com os soldados.
Temos também a discussão sobre a fase da Censura e a evolução das Guerrilhas.
É discutido também a Guerra do Golfo e o medo do sequestro após 2001, onde os profissionais são usados como moeda de trocas.
São esses pontos de reflexão que vão dando o tom da obra, até chegarmos a discussão da mentalidade Jihadista.
Outro ponto muito interessante dessa obra, foi uma pequena biografia de inúmeros profissionais, que vão do Sérgio Dávila até Duda Teixeira.

A parte dois do livro é chamada de "Um fotógrafo e as guerras" e é escrita por André Liohn. Narrada em primeira pessoa, temos uma visão mais intimista, onde somos apresentados tanto à vida profissional quanto a pessoal do André. Como ele concilia família e trabalho e quais perigos ele enfrentou. E acreditem.... não foram poucos. De Botucatu, André partiu para o mundo. Passou pela Somália, pela Líbia e por vários outros locais onde presenciou atrocidades.

A terceira e última parte do livro é uma galeria de fotos chamada de "Marcas de Guerra". São fotos coloridas, vibrantes, mas que apresentam um conteúdo forte e dramático.
"Correspondente de Guerra" é leitura obrigatória para todos. É um livro que discute um tema atemporal e que faz o leitor refletir do início ao fim.
O trabalho editorial está impecável. A Editora Contexto optou por uma qualidade única, desde o formato especial do livro até a qualidade das fotos.
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