Janise Martins 03/12/2017
Magnificent Bastard
A escrita de Lili Valente é muito boa, a leitura flui muito bem. Ela nos conta uma coisa ruim de forma leve e nos envolve.
Bash tem um serviço de consultoria bem interessante:
“Deseja deixar seu ex-amante verde de inveja? Fazer com que ele deseje nunca ter expulsado você do trem do amor, cuspido em seu rosto e ido embora? Bem, isso docinho...
É o que eu faço de melhor.”
Bash depois que foi traído pelo amor de sua vida e sofrer muito, abriu esse serviço, como se fosse sua vingança. E Penny, é sua assistente, a qual ele só foi conhecer pessoalmente depois de 2 anos trabalhando juntos, isso porque a parte dela é toda virtual. É bem interessante a cena quando ela faz uma surpresa e se dá a conhecer. Coitado do Bash, foi o que pensei.
Só que Penny só se apresentou a ele, porque precisa dos seus serviços. O ex namorado, seu “primeiro” (entendeu?), vai se casar com sua mãe. Putz! Isso não é mãe, é uma vaca!! (coitada da vaca…).
Uma das regras do negócio do Bastardo Magnífico Consultoria é nada de contato íntimo com as clientes, no máximo um beijo para encenação diante do ex. Só que com Penny e Bash as regras foram modificadas. Ulalá!
O que achei bom é que o relacionamento deles foi acontecendo durante os dois anos trabalhando juntos, com os e-mails, mensagens, telefonemas, não foi só trabalho, era amizade de verdade. Por isso quando se conheceram pessoalmente as coisas fluíram entre eles.
Agora o que não fluiu foi o ex da Penny e a mãe dela. E lógico que para irritar o leitor teve uma pegadinha de leve da autora, no final do livro. Mas é uma leitura muito boa, um casal que combina, diálogos bons e com sarcasmos melhores.
Recomendo essa distração, lembrando que tem umas cenas mais “molhadas”.
E foi assim.
Bjoo.
site: https://janiselendo.blogspot.com.br/2017/12/magnificent-bastard-lili-valente.html