Samara 31/12/2016
Mais do mesmo
Eu li esse livro em dezembro, é o segundo livro que leio da Mônica de Castro, e não gostei da sua escrita. É uma escrita rápida, sem descrições de ambientes e personagens, uma história que achei apressada. O livro narra a história de Fausto e Rodolfo, gêmeos, mas rivais até no amor. Rodolfo possui um ódio e uma inveja grande pelo o irmão, e isso faz com que o deixe cego em relação às coisas da vida, ele quer se apropriar de tudo do irmão, até de sua amada Júlia. Ao decorrer da história conhecemos outros personagens, não mais interessantes que outros, já que as descrições dos personagens e suas personalidades não tem importância para a escritora, ou então não tem importância nos livros espíritas.
O Rodolfo apesar de ser um mal caráter, ainda é amado por Marta, fiquei surpresa que uma mulher com um grande dom espiritual, possa amar uma crápula que nem ele. E eu fiquei com ódio do que ele fez com a escrava, ele merecia um castigo bem grande por ter feito uma maldade daquela. E outra que eu não engulo, é como ele conseguiu se passar pelo o irmão e enganar Júlia, fiquei pensando se até os beijos e carinhos de irmão gêmeos são iguais. O livro é a continuação de Sentindo na própria pele, que conta a história de Tonha, uma escrava da casa grande, que se apaixona pelo "sinhozinho", e vivem um amor proibido. Voltando à história, o Rodolfo deveria ter tido um castigo bem merecido, no entanto suas maldades são explicadas através de vidas passadas. E ele ainda se casa com a Marta, que o ama apesar de suas maldades, algo que não concordo. Fausto perdoa Júlia, e os dois vivem felizes para sempre, todo mundo vive, menos os escravos é claro.