Daniela 24/08/2020No segundo livro da trilogia das Freiras Assassinas acompanhamos a história de Sybella. Ela é filha de D’Albret - um dos pretendentes da duquesa, um homem vil, que já teve seis esposas, todas mortas de maneira suspeita – e por isso, depois de ser treinada no convento para servir Mortain, o deus da morte, ela é mandada de volta para espionar a própria família, contudo voltar para aquele lugar só lhe traz más lembranças, essas que a levaram à loucura no passado.
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Nesse livro, diferente do primeiro, a parte histórica é um pano de fundo para nos aprofundarmos na vida e pensamentos de Sybella, que se mostra uma mulher perturbada - e com motivos para isso; Sempre pendendo da beira de um abismo ao ser obrigada a encarar todos os dias aqueles que lhe fizeram tão mal. Contudo, ao mesmo tempo, é uma pessoa decidida, que assume os riscos de seus atos e segue encarando seus medos – ainda que mantenha muitos pesadelos escondidos até de si mesma. Uma personagem marcante e distinta.
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O romance da história é muito bem construído, criando uma conexão verdadeira entre os dois personagens, já que suas personalidades não poderiam ser mais diferentes e, ainda assim, iguais. Além de quebrar alguns estereótipos, o que me fez gostar muito dele!
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Nesse livro conhecemos outros deuses e aqueles que os servem mais de perto, enriquecendo a parte fantástica da história.
Na minha opinião, esse com certeza supera o primeiro livro da trilogia.
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📖 “Além disso, preferia acreditar que era capaz de fazer algo além de matar e me passar por puta.” (pág. 70)
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