O Corcunda de Notre Dame (eBook)

O Corcunda de Notre Dame (eBook) Victor Hugo




Resenhas - O corcunda de Notre Dame


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Paula1735 17/12/2022

Tendo cono pano de fundo a Catedral de norte dame , e a principal igreja da época medieval. De uma criança ter sido abandonada pelos sua família, por apresentar deformações no rosto e no corpo. Ele cresce se escondendo do mundo, por ter medo do preconceito das pessoas ,e por ser rejeitado. Que conheçe Esmerada uma linda jovem, que também tem um lindo coração. Por ser amiga de Fodo.
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Amanda.Dias 22/04/2022

Que tragédia!
Só porque és muito bem escrito...
Esperava um final feliz para o corcunda, enfim, deu vontade de conhecer Paris...
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Andre 24/07/2021

Maravilhoso
Tenho bastante vontade de ler Os Miseraveis, principalmente porque sempre gostei do filme que vi durante a adolescência. Mas antes de enfrentar está obra de fôlego queria conhecer o autor com uma obra um pouco menor. E qual foi minha surpresa com está leitura. Extremamente envolvente e a leitura, longe de ser um empecilho, atrai mais a atenção. Esqueçam o desenho da Disney... rs. Esse livro tem que ser lido.
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Sparr 06/01/2021

Um livro, sobretudo, triste
Que a escrita do senhor Victor Hugo é alvo de minha admiração, não é segurado, entretanto, confesso que demorei a me conectar com o livro, até entender a proposta da primeira digressão. - Aquela pausa de narrativa para ambientar lugar, coisas, pessoas, costumes, etc. - Depo8s que percebi que a figura central da narrativa na verdade era Notre Dame, tudo fez muito sentido.

Eu não coloco que Quasímodo seja a figura central dessa estória, está é uma estória de muitos rostos e rosto nenhum.
Portanto, destaco a figura de Esmeralda, que as pessoas teimam em pedir que fosse como nos filmes, como se aos seus 16 anos, eles mesmos fossem donos de alguma coisa. Voltando, Esmeralda, no alto de seus 16 anos, dançando para sobreviver e lidando com o preconceito todos os dias. Phoebus, o oficial mais cínico e caótico que já li, o poeta Pierre, o arquidiácono Frollo e, não menos importante, Quasímodo. Esmeralda irá amarrar estes personagens a si, e ao final de tudo, será tudo sobre Notre Dame recebendo todos as histórias em si. Vidas que se cruzam e descruzam, injustiças, tragédias, desprezos, dor. Não é um livro feliz, porque é como se a catedral fosse capaz de enxergar tudo aquilo que os homens teimam em fingir cegueira. Os males que eles mesmos causam. A hipocrisia de suas máscaras, as mentiras em que se formam sociedade.

O lugar que acolhe, é o lugar que observa, que tudo sente, tudo vê. Em seu silêncio, ouve-se a verdade e, em alguns casos, verdade é desespero.
O lugar que acolhe o feio como a mais bela criatura porque a corrupção do de rosto bonito, não lhe permite fé.
O lugar de fé que a todo momento grita: vejam! Vocês são seus próprios demônios.

Enfim, uma trama melancólica que nos pega pelo âmago do que valorizamos. E nos questiona bastante a aplicação de nossos valores. Há tanto de atual em um romance ambientado no século XV!

O senhor Victor Hugo já tinha mais de 350 anos à frente de quando resolve usar como palco a Notre Dame de Paris. E que bom, pois a salvou.

Sobre Quasímodo, digo que o vi humano, sombrio, quieto, carinhoso a seu modo, cercado de ódio por ser diferente, em uma condição que não o é por escolha, um homem simples. Falho e talvez por isso, sua deformidade nada me significou. Ele era o melhor deles.
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Julio.Argibay 05/10/2018

Eia! Eia! Claudius cum claudo!
Onde se honram as mulheres, folgam as divindades; onde são desprezadas, é inútil orar a Deus -
Manu


Clássico de Victor Hugo. Ambiente: tendo como cenário a Paris do século XV com a sua arquitetura gótica incrivel. A gente pensa que tem uma ideia da obra, por estar familiarizado com ela, devido aos desenhos, filmes e outras mídias, que apenas pincelam o drama na versão original. Diga-se de passagem muito sombrio e penoso. Particularmente, essa imagem gótica descrita através da arquitetura e da solidão nas celas e nos bastidores das grandes catedrais me chamam muito a atenção. Junte-se aí algumas características da obra que funcionam como se fossem personagens vivos: são as ruas sombrias, o ambiente, a noite, a umidade, o claustro, as penitências e a solidão. Eh nessa atmosfera que os personagens vivem e sofrem e dão um corpo singular a obra. Então, vamos a estória. Antes de sermos apresentados ao suposto personagem principal, Esmeralda já aparece no início do romance: enigmática, feiticeira, dançarina, jovem e sedutora, salvando um homem da forca, em meio a muito barulho, confusão e algazarra. Agora sim, vamos a ele. Quasimodo foi largado na igreja, ainda criança, tendo no olho uma verruga enorme, ruivo, mancando e disforme. Essa criatura foi cuidada pelo arcediago Dom Claudio Frollo, que o educou e era a única pessoa a qual o corcunda se relacionava. Já na juventude é o sinaleiro da igreja e fica surdo com o barulho rotineiro dos sinos da igreja, sua maior paixão. Interessante é que até este momento, Dom Claudio é o foco da estória. Sujeito singular, alquimista, solitário, sombrio, filósofo e preocupado com o declínio da arquitetura e o desenvolvimento da imprensa, mãe de todos os males. Voltamos ao nosso corcunda. Após ser pego a noite supostamente perseguindo uma mulher, Esmeralda, ele é castigado no pelourinho e novamente sua quase vítima suaviza seu sofrimento. Porém, tempos depois Esmeralda é vítima de um plano maquiavélico, presa e acusada de homicídio e de feitiçaria, sendo torturada. Já presa na cela recebe a física de Claudio seu algoz apaixonado. Nesse tempo a velha enclausurada que teve a filha roubada segue sua penitência. Eis que surge o verdadeiro herói e livra a moça de um destino tão cruel. A apoteose é completada com o herói a mostrar seu troféu, em rápidas aparições pelas sacadas dos grandes palácios e igrejas. Sob a proteção dele a cigana segue sua rotina em seu exílio na Catedral escondida de todos. Mas nosso vilão não se dá por vencido, pois consegue capturar Esmeralda e nesse mesmo momento ela reencontra sua mãe, após 15 anos de separação, apesar dela estar sempre por perto. Assim se desenvolve o drama em seu ápice: desenlaces, vinganças, mortes, assassinatos, descobertas, que interferem nos destinos de cada personagem. Definitivamente, não é uma estória com final feliz, mas é grandiosa, sombria, melancólica e recheada de amores platônicos e mal resolvidos. A vida como ela eh...



Isto acabará com aquilo. O livro acabará com o edifício
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