Wintersong

Wintersong S. Jae-Jones




Resenhas - Wintersong


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Queria Estar Lendo 05/09/2017

Resenha: Wintersong
Wintersong foi uma surpresa maravilhosa; uma releitura interessante do mito de Hades e Perséfone, se você juntar isso a universos fantásticos pouco explorados até então. O romance de estreia da autora S. Jae-Jones desenvolveu-se em uma narrativa poética e apaixonante, contando uma história de amor perigosa em um mundo traiçoeiro.

Elisabeth vive através da música. A composição delas faz parte de quem a personagem é, mas a família mantém os olhos no filho caçula, o aspirante a protegido de um importante músico da região. Em meio à solidão e às próprias lamúrias, Elisabeth não nota que alguma coisa despertou na floresta - e essa coisa está em busca de alguém. De uma rainha. O inverno está chegando, e o Rei Goblin precisa de uma esposa. Quando a irmã de Elisabeth é levada até o mundo mágico, cabe à garota destacar-se em meio à magia sombria para salvar aquela que ela ama, sem imaginar que esse universo fantástico pode ser a oportunidade para se encontrar.

"A última noite do ano. Agora chegam os dias de inverno e o Rei Golin vem até o mundo em busca da sua noiva."

Eu fiquei abismada com a qualidade dessa obra. Já imaginava que seria uma leitura fantástica, mas superou todas as minhas expectativas! S. Jae-Jones tem uma narrativa poética, apaixonante para quem já ama a escrita de autoras consagradas como Laini Taylor e Maggie Stiefvater (rainhas da minha vida). Além disso, toda a construção de mundo feita no universo de Wintersong é arrebatadora; nós temos o mundo real como conhecemos - Elisabeth vive na Alemanha, em uma vila com poucas promessas de grandiosidade - e o mundo abaixo dele, onde criaturas fantásticas ganham vida em meio às sombras e ao inverno interminável. A morada dos goblins e dos outros povos mágicos é assustadora, mas fascinante por causa disso.

Elisabeth foi uma protagonista muito bem construída. Nós vemos a história através dos olhos dela, e eu gostei muito de como, em meio à fragilidade, existe arrogância, egoísmo e inveja. Ela é humana, e uma humana marcada pelo pouco interesse dos pais, pela necessidade de destaque sem de fato conseguir alcançar nada notável. O pouco que ela fez de extraordinário - suas composições musicais - acabavam ficando sob a sombra do talento do irmão caçula, mesmo com ele fazendo o possível e o impossível para nomeá-la o gênio por trás daquelas melodias. As interações com a família, principalmente com a Käthe - que ela tanto anseia salvar - mostraram bastante da maneira com que Elisabeth se via e como viam ela. Ela não era uma sombra, mas sempre se entendeu como tal. E viver submissa e esquecida deixa cicatrizes na consciência dela, na maneira como reage à própria presença.

"Há música em meu espírito. Uma música selvagem e indomável que fala comigo."

Sua história é uma canção de inverno, melancólica e sombria e fria como se espera, mas com momentos grandiosos e arrebatadores bem desenvolvidos na narrativa poética da autora. Uma trama viva e encantadora envolvendo desejo e poder e mundos distintos convergindo através da música e da magia.

"Ele era real onde todo o resto era um reflexo."

O Rei Goblin é um grande mistério dentro da história. Ele é o segredo que Elisabeth quer desvendar, mas igualmente um problema no caminho da garota. Além do fato de termos uma mitologia quase inédita na literatura fantástica - não consigo me lembrar de nenhuma obra envolvendo goblins - também temos um personagem masculino extremamente bem escrito dentro da sua proposta. Personalidade fria, marcado pela solidão e pelo alento doloroso que é carregar a coroa daquele reino invernal, o Rei Goblin encontra em Elisabeth um espelho dos próprios sentimentos melancólicos, e também uma força na qual pode se sustentar para encontrar quem um dia ele já foi. Apesar de o livro entregar pouco sobre o passado do Rei, achei essa alternativa misteriosa interessante aqui; quem ele era antes de se tornar um governante importará para o próximo livro. Aqui, conhecemos o que a coroa fez com o personagem, quanto o poder o marcou.

O relacionamento entre os dois é a base principal do livro, e foi um romance que começou inesperadamente e se tornou uma mistura de sensações. Ambos dividem inseguranças, sem de fato dividi-las. Elisabeth tem seus medos e o Rei Goblin tem suas hesitações. Esses detalhes formam obstáculos que os dois precisam aprender a contornar para encontrar um ao outro; especialmente Elisabeth, teimosa e determinada e disposta a arriscar tudo o que conhece para entender o homem a quem jurou sua breve eternidade. Ela é uma rainha mesmo antes de aceitar se entregar a um rei, e a mágica vem através de suas melodias. Ele é um rei sem liberdade, sem visão do mundo, que encontra em Elisabeth o tipo de riqueza e vida que há muito não experimentava.

"A voz dele estava em todos os lugares e em lugar nenhum. Ele era o vento, ele era a terra, ele era as árvores, as folhas, o céu e as estrelas."

Eu me apaixonei pela ambientação de Wintersong, pela grandiosidade e pela solidão que o reino dos Goblins passou através das páginas. Mesmo um universo mágico outrora rico pode ser marcado por uma escuridão sem fim. Os detalhes sobre o inverno duradouro, sobre as antigas rainhas e sobre a sina do Rei são desenvolvidos com calma, dentro do seu ritmo, e encaixam com o crescimento da personalidade de Elisabeth.

"Uma vela não é nada além de cera e um pavio se não for usada. Eu preferiria acender a chama, sabendo que se apagará, do que me sentar para sempre na escuridão."

Em relação ao mundo humano, temos o pouco que a personagem deixou para trás e também o anseio dela para que isso não se perca. Elisabeth se divide entre ambos os mundos conforme começa a se encontrar em cada um deles; os mais diferentes tipos de amor e devastação desenvolvem-se na personagem, e é intenso e perturbador o quanto isso salta das páginas do livro.

"Eu sou o monstro do qual te alertei."
"Você é o monstro que eu clamo."

Wintersong é música e magia e paixão. É uma lenda antiga e uma trama simples, uma história de amor e de entrega e de pertencimento.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/09/resenha-wintersong.html
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gigi196 27/05/2022

vai [*****], livro depressivo da poha
foi atrás de hot e fiquei molhada, mas não no lugar que eu queria

esperava um romance clichê adolescente, mas na verdade é uma leitura meio concentual, poética

é interessante e bem bonito, mas n era o que eu queria

apesar disso apreciei a leitura, contudo ela é bem arrastada

parece um clássico de literatura
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addie 19/04/2021

doeu, doeu até a alma
Esse livro é lindo, é uma canção por si só. Essa é a canção da Elisabeth, a canção de Der Erlkönig, a canção de duas almas quebradas se colidindo e ajudando-se, simultaneamente, a se curarem.

Eu amei completamente, é belo, encantador e com um toque sombrio e assustador. Gostei demais de como a autora desenvolveu a história e do modo como ela contou tudo, me senti dentro da cabeça da protagonista, sentindo tudo o que ela sentia, me irritando, ficando feliz e triste juntamente com ela.

O livro é envolvente, arrebatador, querer saber mais sobre Der Erlkönig é inevitável, assim como querer dar um murro na cara dele e logo depois dar um beijo para curar também é inevitável. O desenvolvimento da menina Liesl para a mulher Elisabeth, a superação de seus medos e inseguranças no submundo é maravilhosa, o jeito que ela e o Der Erlkönig se encontram um no outro é sobrenaturalmente airoso.

Ademais, achei incrível o modo como a autora mesclou várias criaturas em um só lugar e deu super certo! A mistura de elfos, changelings, fadas, goblins... em um mesmo lugar funcionou muito bem. Formou um mundo completamente novo e mágico. Mágico, é a palavra que diz exatamente o que esse livro é.

Em alguns momentos é um pouquinho chato como a autora repete algumas coisas, além da dificuldade que eu tive em compreender as ações da Elisabeth e de Der Erlkönig. Mas quando tudo se junta, quando tudo se forma no final do livro, como um soneto, tudo se encaixa perfeitamente bem. É um livro que te destrói, cura e te destrói mais um pouco, que te deixa com uma marca profunda. Vou guardar essa história no meu coração.

?Essa era a imortalidade que os humanos deveriam ter: ser lembrados por aqueles que nos amavam muito depois de nossos corpos terem se desintegrado em pó.?
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Lauraa Machado 12/06/2017

Um dos melhores livros que eu já li.
Não existem palavras para descrever o quanto esse livro é maravilhoso. Talvez a única pessoa que consiga expressar a beleza dele seja a própria autora, já que 'beleza' não chega nem perto de ser digna dessa história.

Eu não sabia direito sobre o que o livro falava antes de ler, a sinopse nunca me fez sentir tão firme o enredo, mas fui aprendendo conforme lia. Ele se passa na Alemanha na virada do século 19 (dá para saber pela descrição das roupas) e mistura realidade com fantasia. Depois de uma vida ouvindo falar do Rei Goblin como um mito, uma lenda, e brincando com ele na floresta perto de casa, Liesl cresceu e, por influência de seu pai, deixou essas histórias para trás, chegando a questionar sua veracidade. Ela vive por seus irmãos, se esquecendo de si mesma, escondendo sua paixão e se fazendo invisível. Até que ela precisa oferecer sua vida e ir viver no mundo dos goblins para salvar sua irmã e o mundo dos mortais. Aos poucos, ela conhece o Rei Goblin outra vez, como mais do que seu título, ao mesmo tempo que precisa se conhecer e se deixar ser completamente quem ela é.

Gente, esse livro é maravilhoso em todos os sentidos. Apesar de ser fantasia, tudo é contado de um jeito tão realista e maduro, que eu não via fazia um bom tempo, principalmente entre livros que não criam mundos inteiros novos, mas mesclam o nosso com um reino desconhecido. Não existe o menor infodump, nada, mas todas as dúvidas que aparecem durante a leitura vão se desfazendo e sendo respondidas com acontecimentos significativos. Não teve um único momento em que eu não estava presa à história. Sem contar com o romance, intenso e devagar, que me fez segurar a respiração muitas vezes e que me deixou sentindo no final da história como se fizesse parte de mim.

O que eu mais gostei, o que me fez colocar esse livro na minha lista de favoritos antes de chegar na metade dele, o que me fez sentir que ele mudou algo dentro de mim e partiu meu coração várias vezes durante a história foi a escrita. Ela é intensa e delicada ao mesmo tempo, detalhada, complexa, mas leve como se fosse criada naturalmente, não trabalhada por ser humano tão imperfeito quanto qualquer outro. Esse livro é o mais perto de mágica que eu já cheguei a encontrar na minha vida. E meu amor por música, ainda que tão diferente do da protagonista, foi parte importante da leitura.

Ele tem 436 páginas na versão capa dura, e eu li em dois dias, apesar de ler devegar e com toda a intenção de saborear cada frase o máximo possível. Quando eu coloquei ele na lista de favoritos, antes de ter lido até metade dele como falei, já prometi para mim mesma que vou reler algum dia. Não sou de reler livros, mas não consigo me imaginar tendo lido só uma vez. Ele é maravilhoso demais para isso, é único e importante de um jeito que poucos livros são.
Muitas pessoas dizem que gostariam de ler seus livros favoritos como se pela primeira vez de novo. Eu mesma já disse isso de vários, mas Wintersong é mais do que isso. Eu sei que posso ler este livro quantas vezes conseguir e ele sempre vai ter o mesmo encanto que teve quando eu li agora. Sempre vou amá-lo do mesmo jeito.

Uma observação: ele pode ser lido por qualquer pessoa, apesar de ter algumas passagens mais sensuais, elas não chegam a ser nada gráficas. Mas eu não acho que ele é um livro para adolescentes, porque o peso dele em si é mais adulto e a história é bastante complexa. Por isso também acho que não é um livro que vai agradar todo mundo, já que nem todo mundo vai conseguir entendê-lo.
Andréa Araújo 12/06/2017minha estante
Eu senti tanto amor nessa resenha que eu estou agora morta de vontade de ler esse livro. E é uma pena enorme não ter ele em português, o que só me deixa ainda mais empenhada em melhorar meu inglês.


Emma.Meadows 22/08/2017minha estante
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Míriam Pimenta 16/01/2018minha estante
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 19/01/2023

Uma história de amor no submundo
Elisabeth vê a sua vida mudar quando a sua irmã é sequestrada e levada ao submundo pelo rei dos Duendes.

Sempre deixada em segundo lugar, por não ser tão bonita quanto a irmã e nem tão talentosa quanto irmão, Elisabeth se vê decidida a resgatar sua irmã, custe o que custar.

Ela então vai ao submundo, e lá vão descobrir quem realmente é, e do que é capaz, e de quebra ela ainda vai encontrar o amor da sua vida !
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Leticia.Wrobel 15/03/2020

????
Sinceramente achei fraquinho... o começo é bem envolvente,mas depois caí no mesmo... é uma releitura da bela e da fera junto com Persofone e Hades.
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Amanda.Dorini 06/04/2020

Uma fantasia melódica e singular
Um livro que traz a tona diversas e diferentes emoções. Mal posso esperar pela leitura da sequência
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Paula Vaz 28/09/2021

Merecia mais hype
“What’s the use of running, if we are on the wrong road ?”

Wintersong foi o primeiro livro que eu li em inglês e gostei bastante. Claro que demora mais e algumas coisas são mais difíceis de se entender, mas é uma ótima forma de ter contato com outra língua.

A história foi bem diferente de qualquer outra que eu já; li, uma fantasia que mistura muitas emoções. Tinha momentos em que eu não sabia mais em quem acreditar, o conflito interno da personagem foi algo que me fez realmente me sentir dentro do livro.

Um elemento que me surpreendeu muito foi a descrição das músicas, nunca tinha lido algo do tipo. A partir disso e os detalhes das melodias, o leitor consegue entender o tanto que a música realmente é impactante na vida da Elizabeth.


site: https://www.instagram.com/p/B-GCQesDB_C/
Lu @gentequeamalivros 03/06/2022minha estante
Acabei de ler esse livro e tô pensando exatamente isso, merecia mais hype mais reconhecimento. Uma pena pq tem um escrita simplesmente lindíssima.




Maely.Batista 10/02/2021

Você é o monstro que eu reivindico
No último dia do ano, quando o inverno começava, o Rei Goblin vagava pelas terras mortais, atrás de uma noiva. Elisabeth, nossa protagonista tem uma história com esse ser mitológico, apesar de ela achar que tudo que ela viveu não passou de sonhos e ilusões, e ela faz de tudo para fingir que tudo isso não existe, e viver a sua vida mundana e sem magia. Elisabeth, ou Liesl, cresceu cercada por histórias e música. Música é tudo pra ela, é o ar que ela respira, faz parte da sua alma, e ela se contenta em guardar essa parte dela em segredo do mundo. Tudo o que importa pra ela, é cuidar da sua família, e realizar o sonho do seu irmão.

??Minhas esperanças e sonhos, tão esfarrapados e tenros, haviam sido protegidos pelo sigilo por tanto tempo que não podia suportar trazê-los à luz.??

Tudo muda quando uma promessa antiga e lembranças esquecidas são trazidas de volta a vida dela e o Rei Goblin vem para o reino mortal e reivindica sua irmã como noiva. Para salvá-la, Elisabeth tem que entrar no jogo do Rei, e iniciar uma aventura em um mundo novo e desconhecido. Um mundo selvagem e mágico, o reino dos goblins, o submundo. Apesar de ter medo do que está por vim, ela sente sua música sendo finalmente libertada naquele lugar, onde o Rei Goblin a incentiva a compartilhar cada nota com ele, e assim desenvolvendo uma relação mais íntima entre ambos.

??Há música em sua alma. Uma música selvagem e indomável que fala comigo. Ela desafia todas as regras e leis que vocês humanos definem. Ela cresce dentro de você e eu desejo libertar essa música.??

O desenvolvimento dos dois começa com desafios e jogos, com lembranças antigas, mas ao decorrer do livro vamos sentindo a paixão real e selvagem entre os dois, mais profundo do que qualquer um dos dois poderia admitir.

??Se eu fosse uma brasa latente, ele era o braseiro, me incitando em chamas.??

Elisabeth é uma personagem tão, TÃO real. E me via facilmente em sua pela. Podia realmente sentir todas suas inseguranças, entender sua inveja, aceitar a sua raiva e mágoa. Ele sempre priorizava os outros, e esquecia dos seus próprios sonhos e ambições. A trajetória dela, todo o auto conhecimento, a evolução dela se conhecendo e se definindo mais e mais foi algo satisfatório de se ler, e você se surpreende com a coragem e se orgulha do que ela se tornou no final.

??Eles poderiam tirar todo o resto de mim, mas eu mesma, inteira. Elisabeth era mais do que a mulher que levava o nome, mais do que as notas que ela produzia, mais do que as pessoas que a definiam. Eu estava cheia de mim mesma, pois eles não podiam levar minha alma.??

O Rei Goblin foi um personagem misterioso. Há várias facetas desse personagem, cruel, triste, selvagem, apaixonado, e como a própria protagonista, não tem como não amar cada parte desse Rei. A história dele é algo que foi muito bem explorado, mas não totalmente desenvolvido. E estou muito curiosa para saber como é o verdadeiro Rei Goblin.

??Você é um homem com música em sua alma. Você é caprichoso, contrário, contraditório. Você se delicia com jogos infantis e se deleita ainda mais em ganhar. Para um homem de piedade tão intensa, você é surpreendentemente mesquinho. Você é um cavalheiro, um virtuoso, um erudito e um mártir, e dessas máscaras, eu gosto menos do mártir de todas. Você é austero, é pomposo, é pretensioso, é um tolo.??

Um dos tópicos que mais amei foi a relação de Elisabeth com seus irmãos. O amor fraterno entre eles foi tão bem escrito, que podia sentir isso em mim. Um amor que poderia quebrar a mais antiga maldição, e ultrapassar qualquer barreira entre os mundos.

??Se Josef era uma parte de quem eu era, então Käthe me definia, moldava minhas fronteiras, preenchia meus espaços negativos. Ela era o sol para a minha escuridão, a doçura para a minha disposição salgada.??

??Contanto que você tenha um motivo para amar, Thistle dissera. O amor mantinha a roda da vida girando. O amor criava pontes entre mundos. Se não houvesse mais nada que eu tivesse aprendido, aprendera que o amor era maior que as leis antigas.??

Eu AMEI de verdade essa escrita. Eu podia sentir a paixão, a selvageria de emoções que os personagens sentiam. Eu sou leiga quando o assunto é música clássica, mas o que eu mais queria depois desse livro era pegar uma violino ou um piano e poder sentir as notas musicais reverberando a cada célula do meu corpo, só para tentar sentir toda a emoção que o livro transmite com mais certeza. Eu podia ver as notas saindo do livro como magia.

??A música sempre foi a linguagem que compartilhamos, uma linguagem de amor, de riso, de lamentação.??

A leitura foi totalmente fluída, e me vi devorando cada página, experimentando toda essa espiral de emoção selvagem e melancólica. Fazia tempo que não lia um livro que me deixasse com esse sentimento. Esse sentimento inexplicável que a magia pode existir. Você só precisa encontrar, talvez esse livro pode ser o mais perto de magia que você vai chegar.
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Lívia Galvão 26/02/2021

Quanto de amor tem dentro de você?
Apenas amando verdadeiramente podemos viver plenamente nesta terra e é sobre este tipo de amor enraizado no peito que este livro fala. O amor está presente em cada parte da narrativa de Liesl e o rei Elfo, chega um momento em que a história passa a ser o cenário secundário para as formas de amor explícitas no texto. Gostei e recomendo o livro por deixar bem claro o que move o mundo e a fantasia na vida. O amor.
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Carol 15/03/2021

Gostei bastante do livro, mas ainda não tenho certeza se quero realmente começar o próximo.
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TrizDosAnjos 24/07/2021

Uma das melhores fantasias que já li!
É incrível acompanhar a evolução da Liesl, esse processo de libertação, de emancipação dela. Como deixa de ser uma menina esquecida e subestimada, para uma mulher independente e forte, que não se cala. Outro ponto positivo é o enredo, extremamente criativo e surpreendentemente. Muito legal como ele segue um caminho menos óbvio, apesar de ter sim seus clichês. Enfim, não posso deixar de citar também como todos os personagens são muito cativantes e como a escrita da escritora é tão tocante. Não tenho opiniões negativas, esse livro foi completamente perfeito pra mim.
Provavelmente uma das melhores fantasias que já li e forte concorrente a melhor livro do meu ano.
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Isa 30/08/2021

Começou bem, mas terminou mal.
Desde que descobri esse livro quis ler ele, e a primeira metade dele não me decepcionou, ao contrário, amei, não teve enrolação, foi fluído e mal pisquei e já tava na metade e eu amo quando parte do plot já se resolve na metade, porque ai eu sempre fico ansiosa pra saber o que vem a seguir. Mas nesse caso infelizmente não veio muito a seguir. A segunda metade foi uma decepção porque não aconteceu nada, não havia mais objetivo pra protagonista, pra mim o essencial numa história de fantasia é que a protagonista tenha um foco, um objetivo, seja derrotar um vilão, sobreviver a algo, salvar alguém, qualquer coisa, e isso não teve na segunda metade, foi apenas uma narrativa melancólica da Elizabeth se adaptando e sofrendo com as consequências do ocorrido na metade e o romance se desenvolvendo, mas sem nenhum foco, nenhum objetivo, não demorou pra mim ficar entediada, e se a primeira metade eu mal pisquei e já tava no meio, na segunda chegou um momento que eu fiquei conferindo as páginas, doida pra acabar ele.

Não é tudo ruim. A priemira metade é excelente e seu fosse contar só com ela pra dar a nota, seria 4/5 ou até 5/5. Eu amei as referências e inspiração no filme O Labirinto, e em toda mitologia de goblins.
O romance é outro ponto alto, o casal tem muita química, da pra shipar muito, eles são um caso diferente de enemies to lovers, porque eles foram amigos então é tipo friends to enemies to lovers. E eles tem um otimo desenvolvimento.
A Elizabeth tem um bom desenvolvimento também, mas faltou algo nela pra mim fazer realmente gostar dela. O amor dela pela familia e a paixão pela música foram outros pontos altos. Bem como o goblin king dela, que é um amorzinho e impossível não se apaixonar.
E eu amei como musical é o livro, apesar que acho que funcionaria melhor no audiovisual.

O universo em si tem bastante potencial. Se a autora quisesse poderia ter história pra uma trilogia. Mas infelizmente eu senti que ela se perdeu na metade da história e que a segunda metade foi em grande parte encheção de linguiça, como se ela não soubesse o que fazer mais e quisesse preencher as páginas até o final.
Eu ainda tô decidindo se leio ou não o 2.
Vale a pena tentar ler ele e tirar as próprias conclusões, vejo que muita gente o amou então é muito de gosto. Pra mim faltou esse elemento que acho essencial em histórias de fantasia, que é a protagonista ter um objetivo. Mas no mais é um ótimo livro.
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Lirio azul 03/10/2021

My immortal beloved
Um dos livros com a narrativa mais linda que já li em temos recentes, não sei pq ele não eh mais comentando sobre, tendo mistério romance fantasia e música
A Elisabeth eh uma personagem interessante é muito humana e com suas muitas falhas, sua jornada de crescimento eh imensa
Achei que algumas coisas no final não forma bem explicadas mas tem o segundo pra ler ainda então?
O romance eh lindo, e o goblin king um personagem cheio de camadas melancólico e romântico
O final do livro com um trecho das cartas de Mozart, isso sim doeu
O livro eh lindo, realmente
Que narrativa
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Lu @gentequeamalivros 19/08/2023

Lindo e poético
Esse é um livro que honestamente não vou indicar para ninguém, pois para gostar dele você precisa amar escritas poéticas e lúdicas, mas acima de tudo você precisa amar música.


 Esse livro é uma carta de amor as composições musicais, onde o enredo é uma grande melodia e conforme a história vai desenvolvendo uma música vai sendo criada e sinceramente é lindo mas tenho certeza que não vai agradar a quase ninguém pois não é um livro sobre plots ou com um grande desenvolvido.


 Muito pelo contrário o enredo é batido e bobo a diferença está realmente na maneira como a autora escreve, é um livro para quem busca sentir as palavras e não necessariamente a história, acho que isso não vai fazer sentido para algumas pessoas mas é assim que me senti ao finalizar essa leitura.


É um livro que vai falar sobre não se sentir parte de nada, é  sobre ter uma família mas não se enquadrar.

E sobre abrir mãos dos seus sonhos para outro brilhar.

E sobre ter tanto medo de usar sua voz que acaba se escondendo e vivendo nas sombras.


Eu realmente não sei como colocar em palavras meus sentimentos com relação a essa leitura, fico feliz em ter conhecido e dado uma oportunidade  para a história e ao mesmo tempo fico profundamente triste em saber que poucas pessoas vão ter acesso a este livro e principalmente poucos vão realmente sentir sua mensagem pois esse não é um livro com uma  história grandiosa e sim  é um livro com uma melodia que precisa ser ouvida e apreciada.
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