A Ditadura Acabada

A Ditadura Acabada Elio Gaspari




Resenhas - A ditadura acabada


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Olgashion 23/03/2021

Para aqueles que disseram que a ditadura não existiu, aqui a finalização de um apanhado sobre os anos do regime militar e como alguns deles se posicionaram e "investigaram" presos, além da transição (ou transação) para a redemocratização brasileira.
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Edson Camara 08/10/2021

Em 1985 a ditadura estava econômica, militar e politicamente acabada.
No dia 15 de janeiro de 1985, em clima de comemorações semelhantes às das vitórias da Copa do Mundo, Tancredo de Almeida Neves foi eleito presidente da República. Derrotou Maluf por 480 votos contra 180. Depois de cinco generais e duas juntas militares, estava acabada a ditadura e um civil retornaria à Presidência da República. Mas a história revelaria uma reviravolta inesperada e surpreendente ainda antes da posse.

Elio Gaspari conta com detalhes os estertores do último governo militar, o plano para abrir o país, através de uma anistia ampla geral e irrestrita havia dado, mas o presidente Figueiredo não acertou sua estratégia de dar continuidade de poder ao regime e entregou um país destroçado economicamente e se erguendo politicamente.

Por ter convivido com este período criança, adolescente e no início da vida adulta, este livro, ou melhor estes 5 livros, além de me deixarem mais bem informado sobre o tema, serviu para desmistificar vários aspectos sobre as personalidades envolvidas nesta recente história do país

Leitura longa, às vezes estressante, mas vital para conhecer a história.
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GeanPerius 02/03/2017

Esclarecedor.
Neste volume, Gaspari fecha sua série Ditadura nos narrando fatos decisivos que levaram da agonia à morte da ditadura no Brasil. Desde a posse de Figueiredo, passando pelo atentado do Riocentro, Diretas Já até a eleição de Tancredo à presidência. É um testemunho do desfecho da época mais triste de nossa história recente. Ótima leitura.
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David 09/08/2018

Os bastidores da Ditadura no Brasil.
Com a leitura desse livro termino a série dos cinco livros de Elio Gaspari. Leitura interessante para aqueles que querem saber o que foi a ditadura em seus bastidores.
Período sombrio da história do nosso país.
Recomendo para quem quer a volta do regime, pois após a leitura, talvez, possam ter outra visão a respeito.
Muitos propagam de forma errônea que não houve corrupção, não houve "acertos" etc. Mas Elio Gaspari nos mostra através de vasta pesquisa documental, bem como depoimentos que houve sim corrupção, "acertos", e conchavos políticos. A diferença é que ninguém poderia falar nada ou insinuar.
As famosas empreiteiras tão faladas na operação "lava a jato" já faziam parte do processo. As famosas obras faraônicas também, tipo a Transamazônica.
Enfim, um pouco mais de informação não faz mal a ninguém não é?
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João Luiz 15/11/2018

Neste último livro da série, Elio Gaspari esclarece os fatos que levaram o fim da ditadura. As negociações que conduziram Tancredo Neves a vitória nas eleições e seus momentos antes de sua morte. O livro desenvolve mais rápido e mais agradável. Toda a série é espetacular, vale muito a pena!
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Adri Crivelaro 11/04/2021

Último volume sobre a ditadura brasileira
Finalmente li o último livro dessa série fantástica escrita pelo Elio Gaspari. Li os anteriores à época dos lançamentos e sempre me maravilhei com a quantidade de detalhes que têm.
Para quem tem interesse no assunto são livros mais que recomendados e, apesar da enorme quantidade de fatos e personagens, é de fácil leitura e prende a atenção. Recomendo!
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Jéssica Silvestre 28/11/2021

E um bom livro, mas creio que entre todos os volumes desta coleção esse é o que gostei menos. O processo da queda da ditadura e da redemocratização se deu com base na crise financeira que levou a imensa dívida externa e ao descontrole da inflação, combinado com a falta de preparo e interesse de Fiqueredo. Ao encontros desses fatores também vemos uma posição que vai se organizando a medida que a ditadura cria mecanismos para a manutenção do poder nas mãos do partido aliado ao governo.
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Cheiro de Livro 15/06/2016

A Ditadura Acabada
Quando adolescente tinha uma dúvida na cabeça: jornalismo ou história? Dessa dúvida, que me acompanha, surgiu uma linha de leitura e o começo da construção de minha biblioteca particular. Comecei a ler muito sobre a ditadura militar brasileira, passou a ser um assunto que me interessava mais do que tudo, comecei com “Batismo de Sangue” de Frei Betto e segui lendo e comprando livros sobre essa época e seus personagens. Já na faculdade de jornalismo, fazendo meu estágio no Jornal do Brasil, Elio Gaspari lançou os primeiro livros de sua série sobre a ditadura militar, li os quatro livros na semana em que foram lançados, os devorei e os recomendo a todos os amigos desde então. Quando li, no final de 2015, que Gaspari estava prestes a lançar o quinto volume da série fiquei contando os dias para ter os livros na mão, fui dessas que comprou na pré-venda e ficava aguardando o carteiro chegar. “A Ditadura Acabada” valeu toda a espera, o ultimo ato da ditadura militar, a abertura, a anistia e a vitória de Tancredo Neves no colégio eleitoral está tudo lá contado com a ótima prosa que característica de Elio Gaspari.

O livro começa onde o anterior, “A Ditadura Encurralada”, termina, ou seja, com a crise entre o presidente Geisel e Silvio Frota. Era a crise entre um presidente que começava a ensaiar uma abertura e a linha dura do regime. Geisel ganhou e começou a estruturar a abertura gradual, no seu plano entrava a escolha de João Figueiredo como próximo presidente, eleições diretas para o legislativo, maioria no colégio eleitoral para a garantia do poder do regime até o final da década de 1980. No final do governo Geisel a crise econômica e o começo do que viria a ser chamado de década perdida já se iniciava, a crise do petróleo, a disparada da dívida externa e a crescente inflação, tudo já se apresentava e estouraria no colo de Figueiredo. Tudo isso é história e eu não tenho a mesma capacidade de Gaspari para transformar tudo isso em algo envolvente.

A parte que mais me interessava era a reação militar a abertura, as cartas bombas, o atentado no Riocentro e, posteriormente, toda a articulação que elegeu indiretamente Tancredo Neves. está tudo lá nas quase 400 páginas do livro. Como o atentado do Riocentro foi uma pecinha na desmoralização do “porão” e contribuiu para o seguimento da abertura gradual. Expõe a rivalidade amigável entre Tancredo e Ulysses Guimarães e como o político mineiro articulou muito e habilmente para ganhar a candidatura e se eleger presidente. A agonia de Tancredo está lá também, sua internação e morte que levaram choque ao país e José Sarney a presidência.

No capitulo final Gaspari faz um apanhado de o que aconteceu com 500 pessoas chave que povoaram seus cinco livros. É interessantíssimo ver os que se mantiveram fieis a seus ideais, os que pularam de lado, os que nunca viraram oposição, os que sobreviveram, os que sucumbiram, os que se tornaram presidentes. Estão todos lá em um texto rápido de suas trajetórias. É também a parte do livro que dá uma certa dor no coração, dor em saber que não nos reconciliamos com o nosso próprio passado, que deixamos tantos crimes impunes, que não condenamos crimes cometidos como política de Estado. Parte do que Gaspari fala sobre a “tigrada” é explicitada também em “Porões da Contravenção” o que mostra que mesmo 30 anos depois que o último presidente militar deixou o governo ainda temos muito o que entender e tentar reconciliar, ainda temos desaparecidos demais.

site: http://cheirodelivro.com/a-ditadura-acabada/
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Eduardo 05/03/2017

Interessante relato final sobre o período de governo militar no Brasil. Porém, para entender a sequência é necessário a leitura dos 4 anteriores livros da mesma lavra de Elio Gaspari. Enfim, a leitura dos 5 volumes é indispensável para quem quer ter uma visão global dos governos militares encerrados com a eleição de Tancredo Neves como primeiro presidente civil pós militarismo no Brasil
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victor 04/02/2018

Conhecimento a cada página
Terminei hoje a leitura dos 5 livros da Coleção sobre a Ditadura Militar Brasileira do escritor e jornalista Elio Gaspari, e vou fazer uma breve análise sobre as reflexões, os ensinamentos e as histórias que conheci ao ler os livros:
Primeiro fiquei perplexo ao perceber o quanto o ensino da História do Brasil está defasado no Ensino Público de nossas escolas, da qual eu mesmo fiz parte.
Quando estamos na escola só nos é ensinado que a Ditadura foi uma época ruim, em que as pessoas viviam com medo, eram torturadas, presas e exiladas, mortas, algumas com os corpos nunca encontrados; e havia censura na imprensa.
Só isso, nada mais. Eram os chamados “Anos de Chumbo” dos quais nem os nomes dos presidentes da época eu aprendi na escola.
Essa cultura do desconhecimento de sua própria história é algo que tem que ser mudado em nosso país se quisermos algo melhor do Brasil no futuro.
Mas enfim, a Ditadura Brasileira começou com um golpe em que nem um único tiro foi disparado, os generais golpistas nem acreditavam que daria certo, o sucesso deveu-se mais a falta de ação dos militares leais ao governo de João Goulart do que a ação dos golpistas.
O maior motivo do Golpe foi a “ameaça vermelha”, a ameaça de que o Presidente João Goulart transformasse o Brasil em um país comunista, sob a órbita da União Soviética. Tal ameaça nunca se comprovou verdadeira.
Mas o Golpe teve o apoio de diversos setores da sociedade, entre eles a Igreja Católica, que realizou a Marcha com Deus pela Família.
Os regimes militares de direita eram apoiados pelos EUA em toda a América Latina, que queriam manter a região sobre a sua esfera de influência durante a Guerra Fria. No Brasil não foi diferente.
No seu inicio a Ditadura tentou ser branda, se escondendo sob ares de legalidade. Foi apenas em 1968, no governo Costa e Silva, que ela começou a mostrar suas garras mais afiadas com a edição do AI 5, que retirou direitos e liberdades fundamentais do cidadão, negando-se inclusive o habeas corpus em casos de crimes contra a segurança nacional. (o direito da população de escolher o presidente por meio do voto direto já havia sido retirado por meio do AI 2, em 1965).
Aqui temos que refletir.
Nessa época existiam diversas organizações terroristas de esquerda, que planejavam atentados, sequestros e roubos visando derrubar o regime e instalar uma ditadura comunista em seu lugar.
Essas organizações não queriam a redemocratização do Brasil, mas sim trocar uma ditadura de direita por uma de esquerda. Não tinham o apoio da população e nem mesmo do proletariado que tanto diziam defender, eram formadas em sua maioria por jovens estudantes de classe média. (organizações de esquerda que pediam o fim do regime e realmente defendiam a democracia sem cometer nenhum ato de terrorismo só começaram a surgir nos anos 70, depois que as organizações terroristas já estavam todas extintas).
Ambos os lados cometeram atrocidades, mas a Ditadura, com a máquina repressiva do Estado, cometeu muito mais: torturas, sequestros, assassinatos.
Era a época do Milagre Econômico do governo Médici, quando a economia brasileira cresceu como nunca antes. O cidadão comum, que nada tinha a ver com organizações de esquerda, podia viver uma vida quase normal: não sofria das torturas e perseguições e tinha um maior poder de compra graças ao Milagre.
Que preço pagava por isso? Não podia votar para presidente, não tinha liberdade de reunião, não tinha liberdade de expressão e sofria com a Censura.
Esse é um preço bom a se pagar? Sua liberdade em troca de uma economia melhor? Pouco se importando com seus compatriotas ou mesmo familiares que sofriam os piores horrores do regime apenas por discordar dele?
Cheguei a uma conclusão: a Ditadura Militar só acabou, e os movimentos populares pelo seu fim só começaram, quando o Milagre acabou e a economia despencou no governo Figueiredo, só se restaurando com o Plano Real no governo Itamar Franco.
A Ditadura nos deu o Milagre Econômico e também a Ruína Econômica.
Eu os convido a olhar nossa situação atual, em que passamos por uma crise econômica, e pensar: realmente vale a pena perdermos nossas liberdades, nossos direitos, por melhora econômica?
Quando a Ditadura acabou, ninguém foi punido, nenhum torturador foi preso, muitos seguiram suas carreiras no Exército até se aposentarem, outros se envolveram com tráfico de drogas, jogo do bicho ou extração de minerais em Serra Pelada.
Poderia falar sobre muitas outras coisas sobre os livros, mas encerro este texto com uma fala do delegado David dos Santos Araujó, torturador do DOI de São Paulo, em uma entrevista para um jornalista durante o governo Dilma: “Hoje nossos adversários são excelências e nós não somos nada”.
Espero em Deus que continuem nada sendo.
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Adilson Simonis 24/01/2019

A Ditadura Acabada, tem alguns bons momentos. Elio Gaspari (Intrínseca, 2016, 447 páginas) é sem duvida um grande escritor. Mas quem leu os 4 livros anteriores da série, irá como eu achar que esperávamos mais. Parece que o assunto cansou ao autor, e nós leitores, percebemos. Mas, sem nenhuma dúvida, a coleção dos 5 livros é antológica, para dizer o mínimo.
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Ronnie2112 15/04/2020

A ditadura Acabada - Elio Gaspari
Elio Gaspari de forma didática nos dá uma aula de história (recente) da política do nosso País.
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RALPH 07/03/2021

O fim do mais tenebroso momento da historia politica brasileira
Alivio. Acredito que esse foi o sentimento de todas as pessoas quer foram coagidas nesse período obscurantista da politica nacional. Espero que nunca se repita em nossa jovem democracia outro momento semelhante. Que continuemos vigilantes e que o Bolsonaro seja extirpado do governo em 2022.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

Elio Gaspari, foi bom estar com você...
Finalmente encerrei a série sobre a ditadura brasileira do jornalista Elio Gaspari interrompido há anos. Havia encerrado a leitura dos quatro primeiros volumes (A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Derrotada e A Ditadura Encurralada). O último volume demorou anos para sair e recebeu Grande Prêmio da Crítica de Literatura da APCA e mostra o período de 1978 a 1985, o final do governo Geisel, a posse de Figueiredo, a eleição de Tancredo Neves, a abertura política e o fim do AI-5 com manifestações pela anistia e pelas eleições diretas.
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