Gata em Telhado de Zinco Quente | A Descida de Orfeu | A Noite do Iguana

Gata em Telhado de Zinco Quente | A Descida de Orfeu | A Noite do Iguana Tennessee Williams




Resenhas - Gata em Telhado de Zinco Quente | A Descida de Orfeu | A Noite do Iguana


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Fran 02/01/2021

Só pela peça Gata em telhado de zinco quente, já vale o livro inteiro. Que maravilha de texto. Tenesse Williams é incrível!! Amo as adaptações dos textos dele para o cinema.
Mas qual não foi a minha surpresa por amar tanto quanto o "Gata..." A peça Noite da iguana. Sensacional!
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bobbie 13/09/2020

Teatro com muito subtexto.
Já li muitos textos de teatro em meus anos de estudante/formado em Letras e posso dizer que Tennessee Williams é o dramaturgo que mais escreve teatro como se estivesse escrevendo um romance. Williams se preocupa com detalhes de iluminação e cenário, descreve cada movimento e reação de seus personagens. Suas rubricas são as mais detalhadas que já tive o prazer de ler, a tal ponto de me fazer perguntar: como um ator consegue passar para o público tal sensação ou sentimento, tal como está descrito aqui? Este volume possui três peças de Williams, a mais famosa Gata em telhado de zinco quente. Nela, o que temos é o retrato da hipocrisia e das mazelas de que todas as famílias padecem, mas que nem todas se permite expor. O filho preferido, embora não seja o modelo a ser seguido, pode ou não esconder um segredo; o irmão preterido se ressente por ser deixado em segundo plano. A descida de Orfeu é uma grande tragédia, daquelas em que o herói padece para salvar a mocinha, mesmo correndo o risco de sucumbir junto com ela. O jogo imagético nesta peça é lindo, como quando o personagem Val conta para Lady sobre a existência do pequeno pássaro sem pés, que passa a vida a voar sem ter como pousar, apenas fazendo isso quando morre. A noite do iguana, última peça aqui, para mim fala sobre o sentido último da busca por significado: significado da vida, da fé, dos rumos que podemos ou devemos tomar, e como podemos nos colocar diante do Outro (com "o" maiúsculo mesmo), mesmo quando é óbvio que todos temos os nossos fantasmas.
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