Resenhas -

Matheus 07/05/2020

O quê aprendi dos 5 primeiros contos
~Entre a vida e a morte~
Rodriguinho nos apresenta uma visão de que a morte nos causa uma certa maturidade e responsabilidade, no caso do personagem, não importou quando a morte chegaria pois trata o fim da vida como algo que se entende com o tempo. Por esse motivo ele perdura em vida por mais de 75 anos.
~O encontro~
Honório é o personagem o qual a morte faz jus deixar vivo. Esse personagem se apresenta como um estereótipo de político corrupto, uma vez que o fim da vida seria a única forma de escape dos seus crimes. Entretanto, o que para uns seria o pior à ocorrer, morrer, para Honório o pior aconteceu, permaneceu vivo.
~Arranjos e combinações (conto em duas partes)~
Segundo o dicionário, arranjo é um governo, ordem, concerto. A personagem principal pede que um assassino, o Neysão, mate a própria morte. Mostra a primeira vertente, um rico com poder aquisitivo, "demonstra" soberania sobre tudo, inclusive sobre o que vive e morre.

Combinação é uma forma despojada de um arranjo. Ao contrário da parte um, a morte se faz presente em toda a história. Algo cativa a dama fria no simples homem que só queria descansar eternamente em um bom e confortável caixão.
~Kid Jonas~
A trama passa de forma tão cômica a morte de um peixinho dourado, algo cotidiano. Porém, o precioso Kit Jonas possuía um laço de afeto entre sua dona. Realiza de forma tão primária uma reflexão que a dor de uma perda não pode ser medida, mas sim que todos nós sofremos, não há espaço para julgamentos, mesmo se tratando de um só peixe.
~A estrangeira absoluta~
Fala sobre estereótipos de que nada se resolve com a morte mas que se aprende com a vida. O senhor Haman descobriu com o tempo que apesar da estrangeira ser uma ladra, saquear e iludir à todos, não poderiam mata-la.