Dorothy Tem Que Morrer

Dorothy Tem Que Morrer Danielle Paige




Resenhas - Dorothy Tem Que Morrer


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AndyinhA 06/07/2017

Trecho de resenha do blog MON PETI POISON

Quando vi imagens e blogs falando deste livro no ano passado, eu só pensava ‘EU. PRECISO. E MUITO. DELE. AQUI. NO. BRASIL!!’, mas depois que eu li, fiquei me perguntando porque queria ler e o que eu tinha lido de tão extraordinário assim que me fez deseja-lo, porque nossa, que livro mais meia boca!

A ideia geral foge do lugar comum e isso é a única coisa de legal que a gente tem neste livro, mas viver apenas de boa ideia não sustenta livro, não traz o leitor a vontade de ler e nem nos deixar querendo virar as páginas, ele faz somente uma coisa: que o leitor se interesse por comprar/ler, mas depois disso, ele precisa inovar.

A leitura é arrastada toda vida, páginas de enrolação, parágrafos inteiros sendo repetitivos e monótonos. As informações, elas não evoluem, apenas continuam ali se repetindo. Quando se escreve algo, uma, duas, até mesmo três vezes, o leitor já saca o que o autor quis dizer, não precisa repetir a todo instante, isso passa uma imagem ruim na sua história.

Nem falarei dos personagens, todos sem sal. Não temos evoluções, perspectivas, glamour, interesse amoroso, ou (e irei apelar) empatia. Sabe quando você conhece uma pessoa e esquece dela? Este livro foi isso. Assim que terminei de ler, queria ter voltado no tempo e nem aberto o livro.

Para saber mai, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/07/DorothyPoison.html
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@mylifeasreader 21/05/2017

Dorothy e Oz como você nunca imaginou
“Com toda magia em Oz, com toda a magia que as bruxas tinham me ensinado, havia um truque que eu ainda não dominara: como fazer as pessoas ficarem.”

O Mágico de Oz é um dos contos mais populares do mundo, todas as crianças um dia acabam conhecendo a estória de Dorothy, a garota que foi levada a Oz por um tornado, Amy Gumm também conhecia.

Nossa protagonista é do mesmo lugar de onde Dorothy era, Kansas, e é levada da mesma forma para Oz, embora o mundo encantador do livro não fosse exatamente o que ela imaginava. Amy chega em uma Oz totalmente devastada, onde o medo e o governo cruel dominam.

Logo quando chega lá Amy é recebida por um garoto misterioso que não lhe dá muitas respostas antes de desaparecer. Depois ela encontra Indigo, uma Munchkin emburrada que a principio parece não ter muitas respostas também, mas logo depois que percebe que Amy é do outro lado, explica o que aconteceu com a incrível Oz: "Dorothy aconteceu".

Depois de ir para o Kansas, Dorothy retornou para Oz depois e foi transformada em princesa, mas algo transformou aquela inocente garotinha em uma perversa ditadora. Magia, Dorothy ficou obcecada por magia. Quando começou a governar Oz, todos se tornaram escravos dessa versão mais maléfica da Princesa, como se não bastasse tudo isso, seus amigos Glinda (a Bruxa Boa do Sul), o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão também foram transformados em versões muito mais bizarras e cruéis.


“Para baixo é para cima, para cima é para baixo. Boa é Perversa, Perversa é Boa. Os tempos estão mudando. É nisso que Oz está se transformando.”

Após alguns acontecimentos, Amy foi convocada (ou obrigada né) a se juntar à Ordem Revolucionária dos Malvados, que era um grupo formado por bruxas malvadas (ou boas?) e outros membros que tinham um único objetivo que era o de destruir o reinado de Dorothy, com isso Amy ganhou uma missão muito importante: Dorothy tinha que morrer.

Eu amo releituras de contos populares e quando eu vi o título na livraria eu só pensei no quanto eu precisava ler. Lembro de assistir O Mágico de Oz quando era criança, e achar o filme bem bizarro (quem conhece as histórias sobre o filme sabe o que quero dizer), mas nada tão assustador quanto a Oz que Danielle Paige criou. Eu que adoro a parte mais sombria das coisas fiquei bastante satisfeita, o Leão e o laboratório do Espantalho realmente me deram calafrios. Amy é uma personagem que não te cativa muito no começo, mas depois que a trama se desenvolve você passa a torcer muito por ela.
Esse é o primeiro livro de uma série que está sendo lançada aos poucos aqui no Brasil, e por isso o final fica bem aberto. Achei a narrativa meio entediante em alguns momentos, mas para mim não alterou o resultado final.

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Arca Literária 26/02/2017

resenha disponivel a partir do dia 01/03 no link http://www.arcaliteraria.com.br/dorothy-tem-que-morrer-danielle-paige/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/dorothy-tem-que-morrer-danielle-paige/
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Vanessa França 07/02/2017

https://geeklivroseresenhas.blogspot.com.br/2017/02/dorothy-tem-que-morrer-de-danielle.html
Vou ser honesta eu estava super animada para ler Dorothy Tem que Morrer, até porque sou uma grande fã do filme de 1939. Mas alguma coisa na idéia da história simplesmente não me convenceu.




Dorothy Tem que Morrer começou bastante forte. Os primeiros capítulos prendem a atenção, e tudo que eu queria fazer era ler este livro. Então a escrita começou a me incomodar. Eu perdi a vontade de terminar este livro, e eu tinha acabado de ler um capítulo de cada vez, em seguida, deixei o livro de lado para ver Netlix. E eu acho que o maior problema foi a escrita. Para mim, ela simplesmente não funcionou durante todo o processo. Alguns finais de capítulos pareciam estranhos, e a forma como as coisas eram escritas era rígida. Houve momentos em que a escrita não me incomodou, mas ainda assim, a questão estava lá. Isso afetou como eu li a história, e isso afetou a execução geral da história.




Como é evidenciado pelo título, Dorothy Tem que Morrer é uma grande reviravolta no original "O Mágico de Oz", Dorothy é má, e assim é sua comitiva: o Espantalho, o Homem de Lata, e o Leão. Só porque alguém é mau ou bom não significa que eles realmente são, Dorothy suga toda a magia de Oz para si, e Oz está caindo aos pedaços. Aqui, a estrada amarela do tijolo não o ajudará. Mas quando a moradora do Kansas Amy Gumm (chamada Amy Esmola pelas garotas da escola) vê seu trailer ser varrido durante um tornado e pousar em Oz, ela descobre que ela é a única que pode matar Dorothy e retormar Oz. No entanto, não é tão simples, e outras coisas acontecem dentro da mesma história.

Como tudo não é como parece em Oz e eu não quero dar spoilers, a história é contada a partir do ponto de vista de Amy Gumm, a primeira a chegar a Oz desde Dorothy, e sua suposta salvação. Ela conhece várias pessoas durante sua jornada em Oz, como aqueles na Ordem Revolucionária. Dorothy é como um ditador maluco (mas bem vestida e coberta de maquiagem, é claro), o Leão não é mais covarde, o Espantalho virou um cientista maluco, e o Homem de Lata tem um coração ... mas não um coração bom. Foi legal conhecer todos esses personagens, mas eu gostaria de ver mais deles, realmente conhecê-los.

Apesar de tudo, ainda há algo que eu gostei sobre Dorothy Precisa Morrer, e eu não me vejo cheia de antipatia pelo livro. (Embora eu esteja um pouco decepcionada, eu esperava que fosse épico.) Mais de uma vez eu queria apenas continuar lendo, ou se eu tivesse que colocá-lo de lado e eu só queria pegá-lo de volta. Eu queria ver como essa história de bola estranha iria ser jogada fora, especialmente desde como nenhuma das minhas previsões se tornou realidade. Eu tinha idéias de como isso poderia acabar, mas ao mesmo tempo não. E sério, esse fim? Fui, "Espere, o quê?" Eu não sei o que aconteceu, é uma espécie de clichê (esta é uma série, caso você não saiba, embora eu acho que poderia ter sido em apenas um livro).

Há um monte de mistério em torno de Dorothy Tem que Morrer (pelo menos é assim que me parece), e isso é apenas por causa de seu conceito. Para mim, algo estava apenas faltando (e novamente, a escrita.Algumas coisas pareciam repetidas, e houve uma ligeira falta de pesquisa, eu acho.Por exemplo, corvos e abutres não são a mesma coisa. E nem ciclones e tornados), sinceramente não vou ler os demais.
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Ana Laura Fonseca 13/01/2017

Livro ótimo, menos o final
Eu amei o livro, tanto que o li em dois dias, porém não há final. Eu realmente espero que há um segundo livro, se não ficarei decepcionada.
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Ivy (De repente, no último livro) 08/10/2016

Oz de um jeito que nunca poderíamos imaginar...
Se a precuela No place like Oz já tinha me encantado, posso dizer que Dorothy tem que morrer certamente será meu favorito desse mês, pois fazia tempo que uma fantasia não me deixava tão absolutamente fascinada. Oz nunca mais será a mesma para os leitores de Danielle Paige, pois o universo escuro e corrompido da terra de Oz certamente conseguiu deixar marcas na minha imaginação.

Primeiramente tenho que ressaltar algo que considero imprescindível, que é ler a precuela para entender exatamente certas partes da história, pois é na precuela que a autora nos conta como Dorothy deixou de ser a doce heroína que conhecemos para tornar-se uma vilã psicótica. O fato de haver lido a precuela, me permitiu entender detalhes da história que, do contrário, teria me deixado confusa. Por outro lado, não considero necessário ler o clássico original antes de ler essa saga. Apesar de estar baseada em O Mágico de Oz e realmente apresentar fatos ocorridos no livro original, a autora sempre nos dá uma explicação bastante sucinta e completa sobre os fatos ocorridos, portanto, na minha opinião, a leitura do clássico original não se torna imprescindível para entender a saga, até porque, Danielle Paige acaba tomando seu próprio caminho, nos apresentando uma Oz com personagens, fascinantes e intrigantes.

Amy Gumm é uma garota do Kansas que cresceu escutando a famosa história de O Mágico de Oz. Abandonada pelo pai, Amy vive em um trailer com sua mãe, uma mulher alcoólica, melancólica e egoísta. Tudo o que Amy gostaria era poder desaparecer, e começar uma nova vida, longe dos seus colegas de escola que a atormentam, longe de sua mãe problemática e longe de toda a tristeza que é sua vida. Quando um tornado chega à sua cidade, Amy está sozinha no trailer, sem ter aonde se esconder, tendo como única companhia a mascote de sua mãe, uma ratinha. Quando o trailer de Amy é arrastado pelo tornado, ela está certa de que chegou ao fim de sua solitária vida. Porém, quando o tornado termina e Amy percebe que ainda está viva, ela tem certeza de que só pode tratar-se de um milagre. E a surpresa se faz maior quando Amy se dá conta de que ela não está mais no Kansas, mas em um lugar de diferente, com uma estrada de famosos tijolinhos amarelos e criaturas mágicas que ela sequer poderia imaginar que fossem realmente reais. Amy foi tragada para o mundo de Oz, da mesma maneira que Dorothy anteriormente. Mas quem trouve Amy à Oz? E porque Amy foi enviada à Oz?

Desde o primeiro momento, Amy se dá conta de uma coisa. Oz não é mais o mesmo lugar que imaginava através das histórias infantis. Oz é triste, sombria e sem esperança e a razão de tudo isso é apenas uma: a nova princesa de Oz, a mimada e perversa Dorothy.

Quando os caminhos de Amy se cruzam com os caminhos da Revolucionária Ordem dos Malvados, Amy não encontra outra opção a não ser unir-se às bruxas, ser treinada por elas para aprender a lutar e usar a magia, e cumprir com a missão que lhe foi dada pela Ordem: Dorothy, a cruel e arrogante princesa de Oz, tem que morrer.

Amy Gumm foi um personagem que me fascinou. Amy é muito humana, ela se sente perdida e não sabe em quem confiar em uma terra desconhecida, porém, ela é valente e em nenhum momento se vitimiza ou retrocede como personagem. Amy se questiona bastante, ela tem uma missão muito importante e embora tenha se preparado para isso, todo o tempo ela se pergunta se será realmente capaz de levar à cabo essa missão. Isso permite que a personagem seja mais crível, ao ter dúvidas e muitas vezes equivocar-se, Amy se torna mais próxima do leitor e fica mais fácil simpatizar com a personagem.

Além de Amy teremos muitos outros personagens que, desde o início oferecem uma informação nova e acrescentam algo à trama. Entre os personagens dessa primeira parte se destacam a Revolucionária Ordem dos Malvados e seus membros, magos e bruxas assumidamente malvados que estão em guerra contra Dorothy e seus amigos. Cabe dizer mais uma vez que, aqui, Dorothy e seus amigos tampoco são o lado bom. O Homem de Lata, o Espantalho e o Leão, assim como Dorothy, adquiriram uma personalidade bastante sinistra.

Durante diversos momentos é fácil dar-se conta de que nesse novo mundo de Oz não existe mais o bem e o mal, todos estão mesclados, alternando entre bem e mal à todo o instante, entre o correto e o incorreto à se fazer. Os vilões e os bonzinhos são passado agora em Oz.

A ambientação de Oz me deixou alucinada. A autora sabe como envolver o leitor na história e nos oferece descrições convincentes e interessantes sem em nenhum momento tornar-se repetitiva ou cansativa.

A narrativa em primeira pessoa, sob o ponto de vista da própria Amy Gumm é mais um ponto que permite ao leitor sentir-se próximo dessa protagonista tão peculiar.

Embora seja a primeira parte da saga e, portanto, introdutória, em nenhum momento a história se torna pausada. A ação e as constantes reviravoltas presentes na trama conseguem manter o leitor pegado às suas páginas.

Resumindo, Dorothy tem que morrer é um princípio de saga absolutamente fascinante e original, que nos remete à um mundo de Oz completamente distinto do clássico original, com personagens já conhecidos, porém, totalmente reformulados com um toque muito mais macabro do que se poderia imaginar em um primeiro momento e com uma trama envolvente que conseguiu deixar-me com as expectativas bem altas, à espera de sua continuação.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2016/10/review-104-dorothy-tem-que-morrer.html
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Jaci Mattos 30/06/2016

Ótimo argumento, desenvolvimento fraco.
Recebi o livro, como cortesia, da Editora Rocco e fiquei tão feliz com a surpresa, que resolvi ler o livro imediatamente.

Não sabia, exatamente, o enredo do mesmo, descobrindo, ao iniciar a leitura, se tratar de uma história cujo cenário principal é o universo de OZ. O que eu conhecia do O Mágico de Oz vinha do filme de 1978, estrelado por Diana Ross (com participação de Michael Jackson), do qual tinha vaga lembrança. Com o intuito de me situar melhor no livro de Danielle Paige, relembrar os personagens e seus papéis na trama, resolvi reassistir ao filme, e dessa vez, escolhi a versão original de 1938. Foi uma ótima ideia, e aconselho àqueles que não conhecem a história original ou não se lembram, fazerem o mesmo, para entender melhor os cenários e personagens de Oz.

O início do livro é bem interessante. Você começa a conhecer a vida da personagem principal – uma garota pobre e incompreendida chamada Emy, que assim como Dorothy é original do Kansas, EUA – e as circunstâncias que a levaram aos acontecimentos narrados ali. Eu fiquei bem empolgada, nesse início, e achei o argumento bem escolhido, uma sacada genial de Paige.

Porém, no decorrer da leitura, comecei a me decepcionar com o desenvolvimento da trama. A mesma se tornou arrastada e entediante, da mesma maneira que os personagens, longe de serem empolgantes, eram desinteressantes e até maçantes.

Senti falta de paixão. Achei que a narrativa apenas arranhou a superfície dos personagens, sem mostrá-los por inteiro. Mesmo sendo ideia da autora envolve-los em uma áurea de mistério, desejei poder sentir a essência de cada um. O sentimento que justificasse os atos e sacrifícios que estavam dispostos a cometer.

Demorei a concluir o livro. A minha natural avidez pela leitura foi substituída por um desinteresse crescente. Fiquei dois dias sem abri-lo, mas me forcei a terminá-lo – até porque gostaria de fazer a resenha sobre ele.

Apenas nos últimos capítulos, a leitura ficou mais atraente. Comecei a torcer pela personagem, que até então só tinha me inspirado indiferença, e desejar que a mesma fosse bem sucedida na sua jornada. Achei, também, que a personalidade e o caráter de Emy, ficaram mais evidentes, tornando-a mais cativante. Nesse ponto, não consegui largar o livro, até chegar à última página.

Infelizmente, descobri tardiamente, que o desejado final ficou em suspenso. Não houve um epílogo, como eu esperava. Ou seja, toda a monotonia da narrativa, durante a maior parte do livro, não justificou a sua conclusão. Na verdade se mostrou desnecessária, eu diria que serviu apenas para "encher linguiça" e render mais três ou quatro livros. Acho que essa estratégia, pelo menos para mim, não foi bem sucedida, pois não sinto vontade de ler os demais volumes.

O argumento seria bem mais aproveitado e, tenho certeza, que a leitura ficaria muito mais atraente, se a autora mantivesse a trama em um livro apenas, concentrando as partes realmente boas, desse livro e dos que virão.
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Luisa.Luca 26/06/2016

Adorei
Tudo bem, esse livro foi basicamente uma introduçção já que o que ele promete começa a acontecer no final do livro, mas mesmo assim é muito bom
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Monique Cristine 20/06/2016

Não importa o que aconteça, Dorothy tem que morrer
Eu estou completamente sem estruturas para conversar sobre esse livro! Vou dormir pra tentar processar tudo e amanhã escrevo com mais calma!

Me acompanhe no instagram @blogelaescreveu para saber mais novidades literárias
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Lids 10/05/2016

[Resenha] Dorothy Tem Que Morrer
Pensa em alguém fã de Mágico de Oz… Eu sou o dobro disso!

A premissa do livro é tão fascinante quanto as milhares outras histórias que já existem nesse universo, incluindo Wicked, de Greogory McGuire. Esse livro logo me chamou a atenção por ser descrito por tantos leitores como “uma distopia no universo de Mágio de Oz.”

O livro narra a história de Amy, uma menina que é mandada para Oz por meio de um tornado, com sua companheira roedora, Estrela, apenas para descobrir que Oz não é nada do que leu nos livros. Dorothy é uma governante tirana e tem como aliados o Espantalho, um cientista maquiavélico, Homem de Lata, o capitão da guarda, e Leão, o mestre da guerra. Após retornar ao mundo real, Dorothy não gostou mais tanto assim da realidade do Kansas e retornou a Oz, onde governa até hoje um governo autoritário e repressor, que proibiu o uso de magia pelas pessoas comuns.

Porém esse governo deixou várias pessoas insatisfeitas, e essas bruxas insatisfeitas montaram um grupo de resistência, chamado a Ordem Revolucionária das Bruxas Más. Esse grupo organizado vai atrás de Amy, acreditando que, assim como Dorothy, ela pode mudar o que Oz se tornou e transformar o mundo deles de volta ao que era antes.

A narrativa é ótima, mas o roteiro deixa um pouco a desejar. O final e a conclusão são muito bem desenvolvidos, porém o processo até chegar ao final do livro é de difícil de ler e monótono. O treinamento da Amy com a resistência e com Nox é legal, mas a relação entre eles parece um pouco forçada, apesar de eu ADORAR ele *-*-* Acho que foi um pouco longe demais rs.

A representação dos personagens clássicos como algo oposto ao que conhecemos nos livros e filmes foi ótima! Só não gostei muito do comentário que foi feito à aparência física da Dorothy, meio desnecessário, mas os outros personagens foram maravilhosos e o porquê deles estarem malvados e do lado da Dorothy é super original e criativo *-*-*-*-*-*

A Amy tem um pouco de adolescente chata, mas tudo bem, a gente perdoa, porque ela é destruidora mesmo e tem uma história de vida maravilhosa e complexa. O final me surpreendeu, acho que foi a melhor coisa do livro e valeu a pena ter lido só pra chegar nessa parte.

Recomendo a todos que gostam do universo de O Mágico de Oz, e quer ver uma releitura original e atual da história. Tem vários contos também escritos pela mesma autora, Danielle Page, que falam mais da história da Dorothy e dos demais personagens. Quem gosta de uma boa distopia e revolução, também é bom conferir!

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2016/05/10/resenha-dorothy-tem-que-morrer/
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Ana Luiza 10/05/2016

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - www.mademoisellelovesbooks.com
Amy Gumm gostaria de estar em qualquer outro lugar, menos na cidadezinha do Kansas onde mora. Crescer em um trailer com sua mãe depressiva e viciada em remédios não tornou Amy a garota mais popular da escola e sim uma pária de cabelos de rosa, sem amigos ou qualquer perspectiva promissora. Amy se mete em uma briga na escola e é mandada para casa. Quando a garota acha que seu dia começou a melhorar ao ver que a mãe finalmente se levantou do sofá, ela percebe que a progenitora só o fez para correr para um bar e abandoná-la sozinha em meio a vinda de um tornado.

Na companhia apenas do hamster de sua mãe, Star, e frustrada, Amy só queria deixar sua vida miserável para trás. Mas sem qualquer dinheiro, fugir é algo impossível para ela. E é então que o Universo (ou alguém) atende o desejo de Amy, mas não da maneira que ela esperava. O trailer da garota é sugado para dentro de um tornado e, de algum modo, ela acaba indo parar na mágica Oz. Claro, Amy conhecia os livros, os filmes, a música e tudo mais. Mas nem mesmo a estrada de tijolos amarelos é como Amy esperava.

Acontece que a bela e mágica Oz está completamente devastada. O que aconteceu? Dorothy. A outra menina do Kansas de alguma forma conseguiu voltar a esse mundo, apenas para escravizar aqueles que antes tinha libertado. A doce garota da fazenda tornou-se a Princesa Dorothy, uma monarca cruel e mimada, além de uma bruxa. Seus fiéis amigos também não são os mesmos. O Leão Covarde é agora uma besta que se alimenta do medo, o Homem de Lata é uma verdadeira máquina de mutilação e o Espantalho um cientista maluco. Todos os que deveriam ser bons, inclusive Glinda, a Bruxa Boa do Sul, se transformaram em versões perversas de si mesmos.

“’Você diz Perversa como se fosse uma coisa boa’, eu disse.

(...) ‘Para baixo é para cima, para cima é para baixo. Boa é Perversa, Perversa é Boa. Os tempos estão mudando. É nisso o que Oz está se transformando.’” Pág. 132

É nessa Oz distorcida que Amy ganha uma missão. Recrutrada pela Revolutionary Order of the Wicked (Revolucionária Ordem dos Malvados), a garota é treinada para combater o reinado do mal de Dorothy. O Leão deve perder sua coragem, o Homem de Lata seu coração e o Espantalho seu cérebro e, assim, Dorothy deve morrer. Mas tal tarefa é quase que impossível. Especialmente porque Amy não deve confiar em ninguém, nem em seus supostos aliados. Amy pode ser ensinada a lutar e até mesmo a usar magia, mas será que a Ordem conseguirá fazer dela uma assassina? Ou a velha e medrosa Amy do Kansas irá vencer sobre essa nova Amy, uma guerreira? Sem saber se está do lado certo da batalha, Amy tem que descobrir sua força e sua verdadeira lealdade e natureza. Mas Boa ou Malvada, Amy sabe que há uma única verdade na qual ela deve confiar: Dorothy precisa morrer.

Dorothy Must Die é o primeiro volume da série de mesmo nome. Esse é o primeiro livro em inglês que leio e não tive muitas dificuldades com a língua. Encontrei uma ou outra palavra desconhecida, mas Dorothy Must Die traz linguajar bem atual (especialmente porque a protagonista e narradora é uma adolescente), como as das séries e filmes que costumo ver, portanto não senti maiores dificuldades, apesar de que ler em outra língua é mais cansativo e a leitura demorou mais do que esperava.

A narrativa da autora é bem agradável e fluente, exceto por algumas frases bem longas em que acabei ficando perdida. A trama, os cenários e os personagens secundários são, definitivamente, o ponto mais forte do livro. Trazer sua própria versão de um clássico é arriscado, mas Paige conseguiu dar um ar novo a história de Dorothy, sem desconstruí-la, mas também trazendo coisas novas e muito surpreendentes. A autora virou Oz de cabeça para baixo e com muita maestria conseguiu criar um universo quase que novo e insano, mas viciante. Ninguém jamais conseguiria, a primeira vista, pensar na doce garota do Kansas como uma rainha malvada, mas Paige conseguiu criar uma vilã convincente, uma Dorothy assustadora, que desperta os piores sentimentos dos leitores, assim como seus amigos igualmente ruins. Os outros personagens secundários ou provocam muito amor ou muito ódio, mas nada é o que parece em Oz, e os personagens questionáveis são simplesmente deliciosos.

A trama de Dorothy Must Die é simplesmente genial, inovadora e cativante e a autora a conduz com maestria. O único ponto fraco de Dorothy Must Die, infelizmente, é a protagonista. Amy é muito insegura e clichê, afinal, quantas vezes já não lemos sobre meninas excluídas com vidas infelizes e pais ausentes, que acabam parando em outro mundo, um lugar mágico, onde ganham um propósito? Felizmente, vemos a personagem ganhar mais força e coragem durante o desenrolar da história, mas a carente Amy do início é a mesma carente Amy do resto do livro, que em meio a uma missão de vida ou morte fica se perguntando se tal garoto gosta dela de verdade. Amy é carregada de certa futilidade e me irritou em grande parte da obra, entretanto, para minha alegria, no finalzinho vemos sinais de mudanças, do nascimento de uma verdadeira guerreira, o que me deixou ainda mais ansiosa para o próximo volume. O final de Dorothy Must Die é de tirar o fôlego e deixa o leitor cheio de perguntas, por isso mal posso esperar para ver onde essa história vai dar e se a autora finalmente deu um jeito na Amy.

Delicioso, envolvente, inovador e muito surpreendente, Dorothy Must Die foi uma excelente leitura, apesar de demorada e cansativa. Amei essa Oz sombria que a autora criou, assim como sua trama viciante e elétrica, recheada de muita ação e emoção, assim como uma pitadas de humor. Para quem curte releituras de clássicos, mas que trazem algo novo, recomendo muito a obra. Fiquei muito feliz que a obra finalmente veio para o Brasil!

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/02/resenha-dorothy-must-die-danielle-paige.html
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