Over the rainbow

Over the rainbow Milly Lacombe...




Resenhas - Over the rainbow


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The 11/08/2016

Colorido Necessário
O livro é uma coletânea de adaptação de contos de fadas com abordagem de temática LGBTI. Cada conto é escrito por um autor, e incluem, Cinderela, João e Maria, A Bela e a Fera, Rapunzel e Branca de Neve. Alguns contos tem uns detalhes mais ousados, e todos discutem bem mais do que somente as questões LGBTI. O delinear principal é conhecido pela base dos contos originais, então Cinderela é uma menina lésbica que mora na casa que era do pai e foi dominada pela madrasta má, João e Maria são irmãos loucos em doces, mas nesse caso João é Maria e Maria é João, A Bela e a Fera trata de um rapaz baladeiro que não dá brechas pro amor até conhecer um jardineiro por quem se apaixona, Rapunzel tem a ver com um rapaz cujo pai é dono de um grande conglomerado de mídia e tem medo do escândalo, e Branca de Neve é uma menina transgênero que largada pela madrasta acaba acolhida por travestis.
Todas as histórias são boas, mas as que gostei mais foram a primeira e as duas últimas. Achei a primeira fofa nos detalhes! As duas últimas se destacam pelas questões a mais que abordam, em Rapunzel temos o crescimento pessoal do personagem, o tamanho do preconceito vindo da própria família e o que ela é capaz de fazer, mas é uma história que apresenta um desenvolvimento completo de transformação pessoal e de vida, e que fala de AIDS também, e da aceitação, do amor mesmo com a doença, o que é muito necessário! Já Branca de Neve, é um dos mais complexos, pois fala não só da questão do transgênero que é mais debatida atualmente, como também dos travestis, e da família que a vida nos dá, do acolhimento, da inocência, da amizade, da bondade e da maldade humana, da vida na rua, dentre outros. São textos, que podem ser usados para discussão dos temas, que trazem mais entendimento e aproximação e que podem formar gerações livres de preconceitos, que compreendam o amor em todas as suas formas de apresentação e as pessoas em suas particularidades. Enfim, recomendo a leitura!
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Estefani.Cavalcante 04/08/2016

Um AMORZINHO <3
O livro é uma delícia, divertido e atual. Retrata o mundo LGBTT de uma forma fofa e consciente, traz a reflexão e e te faz entender um pouquinho mais dessas pessoas incríveis que não tem medo do mundo e nem de serem elas mesmas. O livro além de tudo traz o talento incontável desses escritores/atores/youtubers/estrelas. Adorei do começo ao fim a melhor história pra mim foi a da Branca de Neve é de uma delicadeza, que a Lorelay traz essa história sob como o Trans se enxerga e sonha. Livro MARAVILHOSO.
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De Olivato - @olivatobooks 26/07/2016

Gostei, mas esperava mais.
São 5 contos de fadas recontados por cinco representantes da comunidade LGBTT.

📘Mais do que manteiga com mel por Milly Lacombe.
Cinderela é uma jovem lésbica que vive em um quartinho da mansão de sua família, torturada pela madrasta que não a aceita.
Dei 3 de 5 estrelas, achei a história bem envolvente no início, mas o ritmo meio que foi se perdendo no decorrer do conto e alguns acontecimentos pareceram mais forçados.

📘O amargo da intolerância por Renato Plotegher Jr.
João e Maria são homossexuais e moram com o pai, eles sofrem preconceito por parte da madrasta que procura uma bruxa moderna para tentar “curá-los”.
Dei 3 de 5, é um conto bem elaborado e com um tema ótimo, mas parece que ficou faltando alguma coisa ainda, não fiquei totalmente satisfeito com ele.

📘Atormentado por Eduardo Bressanim
O jovem Bruno vive isolado do mundo, ele circula por baladas e aplicativos de relacionamento até conhecer um jardineiro que faz com que tudo mude.
Dei 4 de 5, eu adorei muito essa história, foi bem desenvolvida e elaborada, o escritor soube aproveitar o espaço que tinha, só não dei nota 5 porque não me identifiquei muito com o personagem

📘O loirinho do Joá por Maicon Santini
Augusto vive a vida louca que o dinheiro pode comprar, até que seu pai, ao descobrir que ele é gay, o confina em uma clínica.
Dei 4 de 5, o conto é muito mais do que a sinopse faz parecer e eu adorei ser surpreendido, foi incrível ver o escritor criando os eventos que impulsionariam a história.

📘A Ressurreição de Júlia por Lorelay Fox
A beleza da gaúcha incomoda a rancorosa madrasta que sob o pretexto de realizar o sonho da enteada – fazer a cirurgia de mudança de sexo –, a abandona longe de casa, sem dinheiro ou identidade.
Dei 3 de 5, é uma história muito boa e eu fiquei em dúvida na nota que eu daria, mas não me senti conectado com nenhum dos personagens e isso atrapalhou na nota.

📚Over the Rainbow
Dei 3 de 5 estrelas, recomendo para quem quer uma leitura para se recuperar de uma ressaca literária.

site: https://www.instagram.com/p/BINbN1ejmKs/
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Leticia | @bardaliteraria 22/07/2016

Um livro que solta muito amor, aceitação, magia e purpurina na sua vida
Sempre gostei de releituras de contos de fadas, porque como a grande maioria cresci cercada por eles, e mesmo hoje em dia sou apaixonada por alguns que foram parte da minha infância, e fiquei bem curiosa pelo livro, não só por ser uma releitura mas por trazer personagens LGBT pra dentro de histórias que cresci amando.
Over The Rainbow é um livro que tem uma pegada de magia e realidade, são 5 contos com personagens curiosos, realistas e parte do nosso contexto social. Cada conto a seu modo traz o leitor aquele ambiente mágico, e vou falar um pouco dos meus dois favoritos.
>> Cinderela
Catarina é uma adolescente que perdeu o pai quando mais nova e agora vive com a Madrasta – que é uma bruxa e sempre a trata mal, e as duas meias-irmãs: Helena e Graziela, e para piorar tudo Catarina é apaixonada por Helena desde pequena e precisa lidar com esses sentimentos e o ódio da Madrasta que cada dia gasta mais sua herança com coisas fúteis. Esse foi meu segundo conto favorito, a personagem tem certos momentos chatos em que ficava insuportável mas as pessoas próximas dela que davam força e todo o desenrolar do conto foi muito bem feito, teve um personagem do conto que olha, foi meu favorito, ou no caso favorita, eu amei a fada madrinha versão glitter (leiam e irão me entender haha).
>>João e Maria
Criados pelo pai e pela madrasta, João e Maria sempre tiveram uma relação muito boa com o pai, porém a madrasta nunca gostou dos irmãos por achar que seu “comportamento” e “vestimentas inadequadas” fossem falta de pulso firme do pai, e então decidiu contratar uma senhora para exorcizar os irmãos e tirar os “demônios” deles. João e Maria foi meu conto favorito em disparada, primeiro porque Renato nos apresentar um pouco da concepção de vida de uma pessoa não-binária e eu achei isso muito bacana. O conto tem uma vibe mais realista mas sem deixar de lado a magia e até mesmo um pouco de ação.
Eu citei apenas dois dos cincos contos porque realmente foram os que mais gostei, não que os outros sejam ruins, pelo contrário são fascinantes, mas como sempre digo nem tudo são flores, eu realmente gostei de todos os contos de modo geral, uns mais que os outros mas houveram alguns personagens que não rolou aquela empatia e apego, pelo contrário, eram personagens dispensáveis ao meu ver, mas acho que com o toque realista dos contos talvez sua opinião ao ler seja diferente da minha.
O livro apesar de leve é uma boa critica a nossa sociedade preconceituosa, e eu recomendo muito a leitura, com toda certeza você vai gostar e ainda terá uma edição linda e colorida na sua estante, soltando muito amor, aceitação, magia e purpurina na sua vida.

site: http://mylittlegardenofideas.blogspot.com.br/
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Tamara 08/07/2016

Over the rainbow é um livro de contos, por isso requer uma resenha um pouco diferenciada do que costumo fazer. Em primeiro lugar devo falar das minhas impressões gerais.
Assim que vi esse lançamento sendo apresentado pela editora Planeta imediatamente sabia que precisava ler, porque achei a temática de apresentar releituras de contos de fadas com personagens LGBT muito bacana e interessante e algo até mesmo inovador. Então logo solicitei na parceria e o recebi, apesar de eu ser bastante crítica com livros de contos e ler só de vez em quando, porque poucos me chamam atenção.
O livro é dividido em cinco contos de fadxs, sim, é chamado fadxs porque fadas seria apenas no feminino, e é justamente isso que o livro vem desmistificar e cada conto é escrito por um autor diferente. A leitura é muito rápida e quando vemos o livro já acabou, porém eu esperava de certa maneira mais dos enredos no geral. Boa parte dos contos focou muito em pessoas ricas e isso me incomodou, ou pessoas ricas que começavam amar pessoas pobres. Tudo bem que é uma releitura e nos contos vemos essa riqueza, mas me incomodou de certa maneira. Também fiquei sentindo falta de algo que me impactasse na maioria dos contos, eu gostei, aprendi sobre as temáticas e acho que sim é uma leitura maravilhosa de se fazer mas não teve aquela paixão a primeira vista.
Além disso minha leitura foi em ebook e encontrei poucos erros que não atrapalharam na minha leitura, e fiquei querendo muito saber o que significaria originalmente Over the rainbow e creio que o título poderia ter sido traduzido também.
Agora comentarei um pouquinho sobre o enredo de cada conto, sem spoilers e o que achei sobre aquele conto especificamente e personagens.

"Antes mesmo do infarto que o matou, a madrasta já indicava que o jeito amolecado de Catarina a incomodava. “Rui, você precisa dar um jeito nessa menina”, vivia dizendo para o marido. “Ela nunca penteia o cabelo, veste-se como um moleque, vive suada com essa bola debaixo dos braços. Isso não pode, tá errado.” O pai de Catarina não falava nada, mas ria e piscava para a garota como quem diz “não liga”. E depois, na cabeceira da cama antes de ela pegar no sono, falava baixinho enquanto fazia carinho em seu cabelo: “Você é a menina mais bonita do mundo. Pode andar como quiser, ser o que quiser; sua beleza nunca vai ser ofuscada porque ela está fora, mas também está dentro”. Catarina ria e no dia seguinte se olhava no espelho. Não desgostava do que via. Sabia que era mais bonita do que a média das meninas de sua idade, sabia que seu corpo começava a ganhar formas femininas que na rua chamavam a atenção, sabia que era amada pelo pai e sabia de uma coisa a mais."

O primeiro conto é chamado de "Mais do que manteiga com mel" e é uma releitura da história de Cinderela, escrito por Milly Lacombe. O enredo traz Catarina, uma menina órfã que passou a morar com a madrasta e suas filhas após a morte do pai, e a madrasta a odeia e faz de tudo para desprezar e magoar a garota, principalmente pelo fato de ela ser diferente e não gostar de coisas comuns como salto alto, maquiagem e vestidos. Catarina gosta mesmo de meninas, e contrariando tudo o que é esperado de si se apaixona por alguém que é muito próxima da madrasta e alguém que parece não gostar de meninas, então Catarina acaba sofrendo com a intolerância devido ao que ela é e também sofre por sua paixão não correspondida.
Gostei dessa história, embora o forte teor sexual que ela traz tenha me incomodado, em vários momentos a autora aborda os desejos sexuais e as vezes até os atos que a personagem tem vontade de fazer e achei que em um conto de poucas páginas isso não era necessário. As personagens desse conto que mais me cativaram não foram as principais mas sim Rita e Perdição, as pessoas que se tornam amigas de Catarina e a ajudam nos momentos ruins.

"- Meus filhos são bons meninos. Nunca tiveram notas baixas na escola, apesar de serem meio inconsequentes - os garotos se entreolharam -, mas isso é coisa da idade, logo o juízo e a responsabilidade chegam. Mas sei que nunca faltaram ao respeito com ninguém! Não vejo problema nenhum Maria gostar de outra menina e João de outro menino. Prefiro ter um filho gay a ter um filho ladrão, um filho problemático. João nunca me deu problema. Você é que está me dando problema."

O segundo conto é chamado de O amargo da intolerância, releitura do conto de João e Maria, e foi escrito por Renato Plotegher Jr. Nessa história temos João e Maria, dois adolescentes filhos de um viúvo que casou novamente após a morte da mãe dos seus filhos. João e Maria são adolescentes que estão descobrindo sua orientação sexual e andam as vezes vestidos com roupas masculinas, as vezes femininas e seguem aproveitando sua vida e as descobertas. Porém a madrasta é alguém intolerante e não aceita aquilo que ocorre dentro de sua própria casa, até o dia em que atraindo os dois para uma emboscada, por meio de algo que eles tanto adoravam, alguém tenta fazer com que esses dois mudem e sejam o que a sociedade espera.
Achei esse conto super bacana, até mesmo por essa temática da intolerância religiosa que ele traz e dos preconceitos que são mascarados com justificativas de que as religiões não aceitam. Achei apenas um pouco exagerada a forma como tudo terminou, mas essa sou eu sendo crítica com os contos novamente. Gostei bastante dos personagens principais pois eles apenas viviam suas vidas e jamais incomodavam qualquer pessoa, mas mesmo assim havia essa contrariedade da sociedade em relação a eles por serem o que eram, o que não deve acontecer nunca.

"- Era tudo o que eu mais queria. Mas eu não queria apenas por hoje. Eu quero esse momento dentro de um “pra sempre”, que alinhave uma vida repleta de felicidade."

O terceiro conto é chamado de Atormentado e é uma releitura de A bela e a fera, escrito por Eduardo Bressanim. O enredo deste conto nos apresenta dois rapazes que são gays. O primeiro, Rodrigo, é decidido e sabe muito bem o que é e o que quer e recebe o apoio dos que estão ao seu redor. Já o segundo, Bruno, não assume sua preferência sexual por ser rico e ter uma forte expectativa sobre si e por ter medo do que irão pensar a seu respeito. Até que o mundo desses rapazes tão diferentes se cruza e cada um terá muito para mostrar ao outro sobre aceitação, sofrimento e amor.
Acho que esse se tornou meu segundo conto favorito. Além de ele ter um final super fechadinho sem deixar muito para a imaginação do leitor sobre o que acontece depois, o que adorei, achei também uma história meiga e de aprendizado. Nas poucas páginas conseguimos acompanhar a evolução dos personagens e a lenta aceitação de Bruno do que ele é e de que não deve ligar para a sociedade, além de eles poderem contar com o apoio das pessoas ao seu redor.

"Os homens dominaram os pacientes com choques, mesmo os que não estavam envolvidos na confusão. Ana saiu do lugar atordoada com tamanha crueldade com as pessoas lá internadas e ainda mais por ver Augusto naquela situação."

O quarto conto é chamado de O Loirinho do joá, releitura do conto de rapunzel e escrito por Maicon Santini. É a história de Augusto, único filho de um casal da elite carioca que é gay mas não pode assumir suas preferências para manter a reputação dos pais, então contenta-se em dar muitas festas na mansão dos pais e de ter encontros com garotos aleatórios. Até o dia em que o pai descobre de um dos encontros que Augusto teve e que passa a odiar o filho, ao mesmo tempo que augusto descobre ter uma doença e se vê então perdido.
Esse é outro dos contos que merece aplausos principalmente pela temática do HIV que temos nele, além disso mais uma vez temos as pessoas que são essenciais para apoiar o personagem principal. O final é super bem escrito também mas achei de certa forma uma saída um tanto fácil e felizes para sempre novamente.

"Sempre julgou infeliz quem busca voltar com ex-namorados, e esse era o único paralelo que conseguia fazer com o abandono. Procurar de volta alguém que não quis você era escavar com as mãos um jardim de espinhos, esperando encontrar alguma flor que valesse a pena o sofrimento. Mas seria tudo em vão."

Por fim o último conto, chamado A Ressurreição de Júlia, uma releitura de Branca de neve, escrito por Lorelay Fox traz Júlia, que queria apenas poder fazer uma cirurgia de mudança de sexo, mas é rejeitada pela madrasta má e abandonada em uma cidade desconhecida, ela fica vivendo na rua por muito tempo, até o dia em que recebe a indicação para ir até a casa de sete mulheres, que logo Júlia descobre que trabalhavam com prostituição. Sendo muito bem acolhida e protegida, Júlia passa a ajudá-las nas tarefas de casa e finalmente se vê em meio a uma família de verdade, mas alguém ainda pretende frustrar seus planos e destruí-la, apenas pelo que ela é.
Está aí meu conto favorito de todo o livro. Em primeiro lugar adorei ele pela temática social que aborda, a temática da pobreza, da fome, do desespero dos moradores de rua, além de trazer a vida de um transexual e também de passar esse sentimento tão intenso de família que Júlia encontra na casa em que é acolhida. Nesse conto não consegui destacar um personagem favorito, pois excetuando os vilões cada um que construiu a história tem seu modo especial de ajudar Júlia e todos me cativaram, além de o final da história ter sido bastante surpreendente.

"O que resta aos moradores de rua, prostitutas, travestis e homossexuais é se juntar, criando algum vínculo de companheirismo e, principalmente, aceitação. Formar entre amigos sua nova família e tentar, como num quebra-cabeça de peças incertas, construir uma imagem que console, acalente e apazigue as cicatrizes dolorosas do antigo círculo desfeito era um dos principais objetivos das sete."


Bom, leitores, está aí um pouquinho de cada conto, espero que gostem e que leiam esse livro, recomendo ele para todos que já conhecem ou que desejam conhecer a temática LGBT, além de ser um livro maravilhoso na desmistificação de preconceitos e que nos apresenta uma série de temas importantes e atuais.


site: Resenha original em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/06/resenha-over-rainbow.html
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Jadson 26/06/2016

O livro Over the rainbow: um livro sobre contos de fadxs, dos autores (e são vários) Milly Lacombe, Renato Plotegher, Eduardo Bressanim, Maricon Santini e Lorelay Fox, tem um único objetivo, como conta no próprio subtítulo do livro: apresentar alguns contos de fadas mais tradicionais de uma forma bastante atualizada, dando voz ao público LGBTT. Não tem muito que falar das histórias presentes do livro. O que posso adiantar é que o leitor conhecerá a Cinderela, o João e a Maria, A Bela e a Fera, Rapunzel e a Branca de neve de uma forma bem peculiar, bastante contemporânea.

Pontos Positivos:
1 - Uma ideia original, com certeza, instiga o leitor a observar, refletir e aceitar as diferenças dos outro(s). Esse é o diferencial do livro. Apesar de parecer algo simples de fazer, escrever algo e trazer um boa reflexão para quem está lendo não é algo tão simples assim;
[...]

Pontos Negativos:
1 - Não superou minhas expectativas. Esperava mais do livro e confesso que não foi tudo isso, infelizmente.
2 - Algumas histórias ficaram meio perdidas, acho. Entendi as referências aos contos, mas achei as versões fracas, algumas bem fracas, em especial para A bela e a fera, que foi tudo muito corrido, e a João e Maria que ficou, ao meu ver, com um final bem "ZZzzz".
[...]

"Deus aceita seus filhos como eles são. As escolhas que nós fazemos cabe a Deus julgar na hora de irmos embora."

Para ler a resenha completa:

site: https://porredelivros.blogspot.com.br/2016/06/resenha-over-the-rainbow.html
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mr_reedies 22/06/2016

OK
Não é dessa vez que a literatura nacional vai se destacar por conta de um livro com temática LGBTT. O que é uma pena.

Temos aqui 2 contos ruins, 2 contos bons e 1 excelente, o da Branca de Neve, aquele que encerra o livro e o fecha com chave de ouro!, o que me leva a lamentar que as demais histórias também não tenham sido escritas pela Lorelay Fox, que, a meu ver, foi a única, entre os escritores, que mostrou segurança e talento de verdade com a escrita e respeito com a intenção do livro.

O conto da Cinderela e da Rapunzel (e esse remete muito pouco à história original) são os únicos que ainda podem fazer alguma diferença, se desprezada a perfeição do conto da Branca de Neve. O da Cinderela é bem escrito, enquanto que o da Rapunzel faz um belo trabalho informativo.

O conto do João e Maria e da Bela e a Fera são descartáveis e esquecíveis, o que também achei uma pena.

Sendo assim, minha ordem de preferência fica:

1° Branca de Neve
(abismo)
2° Cinderela
3° Rapunzel
4° Bela e a Fera
5° João e Maria
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Lara 12/06/2016

Nada de extraordinário.
O livro é uma coletânea de cinco contos, escritos por autores diferentes, que tentaram readaptar as histórias de contos de fadas clássicos à realidade LGBTT e à ambientação brasileira, concentrados na cidade de São Paulo.

O primeiro conto, Cinderela, é o segundo melhor, tem um desenvolvimento narrativo interessante e um ótimo ritmo. Achei que o fato da autora optar por detalhar as situações sexuais limitou um pouco o público do livro como um todo, já que o torna inapropriado para bibliotecas de escolas ou de objeto de estudo em projetos de iniciação de jovens à leitura. De resto, a história é bem interessante e a adaptação do conto original ficou muito bem feita.
O segundo conto, João e Maria, apesar de ter uma narrativa mais pobre, é mais apropriado para todos os públicos. Achei a história um pouco forçada, e o final meio nada a ver, mas também é um conto ok.
O terceiro conto é, de longe, o pior. A adaptação de a Bela e a Fera ficou péssima, a história corrida e sem sentido e todos os problemas apresentados na narrativa ficaram meio que flutuando numa nuvem de falta de coesão.
O quarto, Rapunzel, não é lá muito melhor que seu predecessor, mas consegue subir um pouco o nível literário da coisa. É um conto legal, apesar de não ter nada de extraórdinário ou que marque o leitor.
O último, Branca de Neve, é o melhor (e maior) conto. Aborda temas sociais, não usa o sexo como muleta de popularidade e tem uma história bem construída dentro da proposta, que faz sentido lógico e cronológico.

De forma geral, vale a pena a leitura, até por ser uma proposta extremamente nova, mas sinto que a execução foi pobre e que o livro acabou se tornando uma oportunidade mal aproveitada.
Rodrigo 14/06/2016minha estante
Concordo totalmente!!! Tem um conto ali que dá até vergonha ler, vergonha alheia diga-se de passagem!!!


Pablo 17/06/2016minha estante
O que me deixou um pouco chateado foi exatamente a sexualização de certa personagem. Ok, não é nem um absurdo sentir-se sexualmente atraído por uma pessoa mas o modo como ela deixa explícito me incomodou. Minha sobrinha de 13 anos queria ler o livro e agora não sei se irei permitir. =\


Tamara 20/06/2016minha estante
Acabei de começar mas também estou me incomodando um pouco com a quantidade que fala de sexo num dos contos.


Marília 27/06/2016minha estante
Concordo contigo! Perderam uma oportunidade muito boa de desconstruir certos preconceitos e acabaram reforçando alguns estereótipos, como aquele de que LGBTTs são promíscuos. Por sorte tinha o conto da Lorelay Fox, lindamente escrito e fugindo do apelativo.


Levi 24/07/2017minha estante
Concordo com TUDO!!! Foi uma decepção atrás da outra. Mas o final, salvou lindamente o livro. Tia Lorelay não decepciona!


.bzgsbsjs 15/02/2020minha estante
Nossa eu concordo totalmente com você,fiquei super empolgada com a proposta, mas me decepcionei




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