Jaíne 11/12/2019
Decepção plena!
Quem não conhece os Warren, não é mesmo? Graças a franquia dos filmes de “Invocação do Mal”, todo mundo conhece o casal e se a gente pega um livro escrito por eles, com o título de “Invocadores do Mal”, o mínimo que a gente espera é um terror a altura, certo?
Pena que não é isso que o livro entrega. O máximo que essa leitura me deu além da decepção plena, foi uma antipatia quase automática pela senhora Lorraine e lhes explico o porquê:
Eu esperava diversos “estudos de caso”, envolvendo fantasmas, demônios e afins. E o livro tem isso mesmo, MAS, parece que o foco principal ali é esfregar na cara do leitor a cada capítulo que a Lorraine é melhor que o resto do mundo, pois ela é clarividente, AWN!
A cada duas páginas, você é obrigado a ler a seguinte frase “os dons de clarividência de Lorraine foram comprovados pela UCLA” e na minha opinião, nem sempre isso parecia escrito de forma “amigável”, muitas vezes parecia que isso era escrito de forma a se mostrar superior ao resto da humanidade. Sério, que puxa saquismo é esse do Ed com a Lorraine? Credo!
Minha antipatia começou daí. E só aumentou quando eu tinha a impressão que alguns casos estavam parecendo forçados demais, só para a leitura ficar mais chamativa, sabe? Outras vezes, o narrador, nesse caso, Ed Lorraine, entrava em detalhes tão desnecessários para a trama e se prendia tanto a eles, que a leitura ficava exaustiva.
O único capítulo que eu realmente gostei, foi o estudo de caso, n° 06 – Assombrada pelo mal, que é narrado em sua maior parte, através das cartas que uma mulher enviou aos Warren, contando da sua experiência com o tinhoso. Talvez eu tenha gostado justamente por estar sendo transcrita cartas reais (eu acho, vai saber).
Outra coisa legalzinha são os conselhos dados ao longo do livro, em relação a se proteger do mal, etc. Fora isso, nada mais é interessante.
No capítulo final, eu mal prestava atenção no que lia, de tantas menções a universidades, livros, pessoas, etc.
Não é uma leitura que eu recomendaria, há muitos terrores bem mais assustadores por aí, e que o narrador não esfrega na sua cara a cada dois minutos, que a mulher dele é clarividente e por isso tem moral de falar de fantasmas e afins, e você mero mortal, NÃO.
Enfim, esse foi o meu ponto de vista sobre esse livro, e o seu?