Resenhas - O Rei do Inverno

Matheus.Konrad 02/08/2021

H
Uma história muito interessante sobre o rei arthur, ela começou meio lenta mas o autor trabalhou muito bem e o resultado é uma narrativa com um ritmo ensandecido que te impede de largar o livro.

Gabms 30/07/2021

Excelente
Bernard Cornwell não decepciona. Já vi várias pessoas falando sobre o quão bom esse livro é, e tenho que concordar.

Cornwell traz uma releitura da história do famoso Rei Artur, que curiosamente, nunca foi rei. Como todo livro do autor, ele faz questão de trazer contextualizações históricas, o que eu particularmente acho muito legal. Diferente de outros livros sobre a história de Artur, o autor deixa o misticismo um pouco de lado e adora uma narrativa não tão fantasiosa.

Recomendo este livro a todos que se interessam por ficção histórica ou fantasia medieval.

Paloma 27/07/2021

Gostei! Sou suspeita para falar do assunto, pois adoro história de cavalaria, lenda arturiana, período medieval...
A narrativa do Cornwell é deliciosa de ler: uma sensação de que tem alguém contando uma história pra você (de fato Derfel está kkkk), que você se sente dentro dela. Uma história sobre guerra, crenças, traição, lealdade, virtude, amor... (que até me lembra uma certa série "medieval" que tem dragões kkk).

D.J. Alves 20/07/2021

Levei 24 dias para finalizar a leitura. Nota 3.8 de 5. Relativamente grande 588 páginas na minha versão.

O livro é muito bem trabalhado pelo Bernard Cornwell, e trás uma nova ideia do que pode ter sido o mito arturiano. Muito bem trabalhado. No entanto algumas partes são bem chatas para quem já leu muitos livros de batalhas, e fica cansado dessa narrativa de sangue e morte o tempo todo. Para quem nunca leu vai ser muito interessante essa narrativa. Fora isso muito bom, recomendo. Lerei os outros livros da saga também

Trechos interessantes do livro:

Eu queria acreditar nela. Como queria acreditar que nossas vidas curtas, assoladas por doenças e espreitadas pela morte pudessem ter novas esperanças graças à boa vontade de criaturas sobrenaturais de poder glorioso.

Um homem não era feito de querer, e sim de fazer.

Mais tarde, muito mais tarde, aprendi que a alegria e o medo são exatamente a mesma coisa, uma apenas se transformava na outra pela ação

Eu queria fazer a paz, e raramente a paz vem da vingança

Os impostos, como eu aprenderia, eram a melhor fonte de riqueza para homens que não queriam trabalhar

O destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável.

A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin, e não existe justiça. Você precisa aprender a rir, disse-me ele uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer.

A vontade jovem costuma jorrar, enquanto a dos sábios flui constantemente.

O que você acha que é o serviço de um soldado, Derfel? ? perguntou-me daquele modo íntimo que faz a gente sentir que ele estava mais interessado na gente do que em qualquer outra pessoa do mundo. ? Lutar em batalhas, senhor. Ele balançou a cabeça. ? Lutar batalhas em nome de pessoas que não podem lutar por si mesmas.

Se parecermos fracos nossos inimigos virão como falcões.

Um homem que vai para a batalha, Derfel ? disse Artur cautelosamente ? deve saber que sua causa é a certa.

Artur acredita. Como um homem pode não acreditar em Deus ou nos Deuses? Você acha que Artur acredita que nós nos fizemos? Ou que o mundo simplesmente apareceu por acaso? Artur não é idiota, Derfel Cadarn. Artur acredita, mas mantém em silêncio suas crenças. Desse modo os cristãos acham que ele é um dos seus, ou que pode ser, e os pagãos acreditam o mesmo, de modo que ambos o servem de boa vontade.

Mas o que estava feito não podia ser desfeito.

Querem cultuar um carpinteiro, então por que ele se importa com o que nós cultuamos? Quanto mais Deuses, melhor, é o que eu digo. Por que ofender alguns Deuses para exaltar o seu? Não faz sentido.

Cristo foi nossa última chance ? falou finalmente.? Ele disse para nos amarmos uns aos outros, fazer o bem, dar esmolas aos pobres, comida aos famintos, roupas aos que estão nus. Então os homens O mataram.

Uma das coisas que não suporto nos cristãos é sua admiração pela humildade. Imagine transformar a humildade numa virtude! Humildade! Você consegue imaginar um céu cheio somente de humildes? Que ideia pavorosa! A comida ficaria fria enquanto todo mundo ia passando os pratos uns para os outros. A humildade não é boa, Derfel. A raiva e o egoísmo são as qualidades que fazem o mundo marchar.

Assim que você escreve alguma coisa ela se torna fixa. Vira dogma. As pessoas passam a discutir a respeito, ficam autoritárias, referem-se aos textos, produzem manuscritos, discutem mais e logo estão matando umas às outras. Se você nunca escreve nada, ninguém sabe exatamente o que disse, de modo que sempre pode mudar.

Ela é uma garota inteligente, muito inteligente, e bonita também. O rei Brochvael é tolo se tiver uma amante, além da rainha, mas os homens sempre foram tolos com relação às mulheres.

Um inimigo perdoado é um inimigo contra o qual teremos de lutar repetidamente.

Entendo que é possível olhar nos olhos de alguém ? ouvi-me dizendo ? e de súbito saber que a vida será impossível sem eles. Saber que a voz da pessoa pode fazer seu coração falhar, e que a companhia dessa pessoa é tudo que sua felicidade pode desejar, e que a ausência dela deixará sua alma solitária, desolada e perdida.

Envelhecemos e os jovens nos olham e não conseguem ver que um dia fizemos um reino ressoar de tanto amor.

Alessandra @euamolivrosnovos 18/07/2021

Instagram @euamolivrosnovos
Os britânicos estão em guerra com os saxões. Para manter a Britânia unida, acordos serão selados, batalhas serão travadas, mas a deslealdade ainda caminha silenciosa entre esses guerreiros valorosos.

Derfel, um grande e importante combatente, será o narrador das bravatas de Artur, sem os melindres que essa história carregou por séculos, contando a verdade nua e crua sobre a disputa sangrenta pela vitória.

O que achei?

Um dos melhores livros que li no ano, até agora. Meu primeiro contato com Bernard Cornwell não poderia ter sido mais satisfatório. Da escrita a capacidade criativa, tudo se encaixou perfeitamente nesse enredo de maneira extraordinária.

Uma leitura descritiva e inteligente, que compõe a história de Artur e sua fama de maneira diferente, sem exagerar no misticismo, como outras publicações similares.

Na trama encontramos também muita politicagem e a questão da religião, que tem um peso grande em vários momentos, inclusive pelo lado supersticioso de vários personagens.

Destaque para Nimue que sofre bastante durante o livro e é uma mulher de fibra incrível e, também, para as cenas de batalha, que tornaram essa história épica, já no primeiro volume.

Gostei muito da visão que o autor trouxe para Lancelot e Guinevere, personagens importantes nesse enredo, mas desconstruídos na visão trazida para O rei do inverno.

Por fim, recomendo que todos leiam e apreciem essa história.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos

Ana 17/07/2021

Deveria ter uma opção de 6 estrelas para livros absurdamente sensacionais! Que história! A história do Rei Artur é uma das minhas favoritas então foi impossível não amar esse livro.
Gostei muito da escrita, uma narrativa que me envolveu muito, os momentos descritivos foram perfeitos!

Barboza 15/07/2021

Baita livro!
"Um rei só é tão bom quanto o mais miserável do seu reino"

Senhoras e senhores, que baita livro!

Nunca tinha lido algo de Bernard Cornwell e fiquei impressionado. O autor é muito feliz na ambientação. Ele consegue te jogar para dentro do caos que é a Britânia daquele tempo.

Você anda no campo de batalha e luta ao lado dos homens de Artur. Eu mesmo que não sou dado para grandes descrições, fiquei embriagado durante o livro. Cornwell mescla bem a ação, os diálogos e as descrições.

O livro ainda explora um dos temas universais: a loucura da paixão. Quando você olhar para Artur, vai ver o homem que era mito porque era humano demais. Que coisa bela!

Aline587 15/07/2021

Experiência de leitura inesquecível
Não tinha como não vir aqui fazer uma resenha sobre esse livro, desde que terminei a leitura me pego em vários momentos do dia pensando na história.
O enredo foi me conquistando aos poucos e sem perceber fui sendo tragada pelas páginas até estar completamente submersa num mundo de guerras territoriais, brigas por religião, discussões sobre honra e obviamente, muitos guerreiros em batalhas com suas paredes de escudos.
Eu senti todo o tipo de emoções enquanto lia, é um livro pra rir, sentir raiva, se apaixonar junto com os personagens, sofrer pelas lutas e torcer muito para que as coisas acabem dando certo. Prendi a respiração em muitos momentos, os ambientes e acontecimentos são extremamente bem descritos, sem falar no pano de fundo histórico que deixa tudo mais perfeito ainda.
Falando dos meus personagens preferidos, Derfel definitivamente conquistou meu coração, Nimue é maravilhosa e Artur é muito carismático, porém tem seus defeitos, o que o torna muito humano e próximo de pessoas reais.
Esse com certeza é um livro que vou indicar para todos lerem um dia, entrou para lista de favoritos e estou bem ansiosa pela continuação.

Sarah S.V 13/07/2021

???
Demorou pra ficar bom, mas quando ficou olha...
Obs: eu ainda n acredito q o Merlim tava disfarçado de padre

Leandro.Quilles 12/07/2021

A história de um dia personagens mais icônicos de todos os tempos contada sob a visão de um soldado, personagens lendários descritos de uma forma que eu nunca tinha visto antes e cenas de lutas que te puxam pra dentro da história, isso é só um pouco da experiência de leitura que esse livro nos dá, eu ainda estou tentando digerir tudo que se passou nesse livro, eu mal acabei de ler e já se tornou um dos meus livros favoritos da vida, e são livros como esse que fazem da leitura algo tão mágico, é simplesmente brilhante.

Bruno 11/07/2021

Um dos melhores do ano!?????
5?+?? Bernard Cornwell escreveu uma história magistralmente bem (e isso é só o primeiro livro da trilogia).

Sinceramente, faz tempos que um livro me fazia emergir tão profundamente assim na história. Eu não me via sentado na minha cadeira ou deitado em minha cama, não mesmo. Eu me via ao lado de Derfel enquanto ele lutava para se tornar um cavaleiro e mais tarde um Lord! Eu estava ao lado dele quando o mesmo conheceu Artur. Eu estava ao lado dele, de Galahad e de Sangramor na batalha contra o Rei Gorfyddyd e derramei sangue e suor naquele campo sangrento! Eu estava lá quando Derfel reencontrou Merlin e estremeci diante das entradas triunfantes do maior Druida e do mais sábio de todos fazendo até reis se ajoelharem. Eu estava lá quando Derfel desceu Hywelbane e cortou Tanaburs ao meio e ouvi quando o Rei Gundleus gritou enquanto Nimue pronunciava as exatas palavras:

-Ele é meu! ... - Você é meu, todo meu!

E diante dessas palavras minha alma comemorou a morte de homem que ousou estuprar e bater naquela mulher amada pelos Deuses e por Bell.

Eu estava lá quando ninguém além de Artur desejava a paz, mesmo tendo sido ele o causador da discórdia em momentos de loucura. E vamos dizer o seguinte? Que personagem absurdo!! Artur é um homem sem igual! OMG.

O Rei do Inverno foi uma das melhores coisas que li nos últimos tempos. Isso é um fato. Estou demasiado ansioso para O Inimigo de Deus.?????????

Sara.Rodrigues231 05/07/2021

Confesso que demorei para engrenar na leitura, por ser meu primeiro livro do autor estava me adaptando ainda.
Na metade dele acabei dando uma pausa, e depois de um tempo terminei.
Depois da metade pode se dizer que a história fica mais emocionante, no começo o autor apresenta mais os personagens e os reinos e seus conflitos, ja depois ele começa a desenrolar mesmo sobre a história de Arthur.
Sentia me como se estivesse em game of thrones, a escrita é muito boa e detalhada, eu amei os personagens, principalmente a morgana, mesmo ela nao tendo tanta participação nesse primeiro volume(espero que tenha mais nos outros). É muito interessante ver um mundo pós cristo, e os reinos em formação. Estou ansiosa para ler o segundo e ver onde essa história vai terminar

Tefis 02/07/2021

O livro é uma obra prima, através da narrativa dos relacionamentos entres os personagens o autor faz com que o leitor se sinta inserido, como se estivesse ouvindo a história ser contada pra você.
Quem gosta de Arthur, Merlin e toda a grã Bretanha que envolve esse personagem ficaram satisfeitos com esse livro.

Mari 29/06/2021

O destino é inexorável
Doze anos após ler pela primeira vez O Rei do inverno resolvi voltar a esse mundo arturiano, e essa releitura não decepcionou pois continuo achando o livro incrível! Bernard Cornwell sabe como contar uma história repleta de ação, sangue e reviravoltas sem esquecer o elemento humano que faz girar tudo ao seu redor.

Paulo.Cesar 28/06/2021

Excepcional
Em uma Inglaterra do século V e VI, rodeada por disputas políticas e religiosas, temos essa obra de ficção fantástica que é uma das coisas mais bem escritas do gênero que eu já li.

Cornwell já é famoso pelas clássicas descrições de campos de batalha em seus livros, mas, na minha opinião, não é nesse ponto onde esse livro mais brilha, e sim nos personagens memoráveis e suas motivações.

Não consigo explicar o quão vidrado esse livros me deixou em momentos épicos de diálogos bem escritos e de aparições de personagens em momentos críticos.

Artur é um homem invejável, de caráter íntegro e reputação respeitável, cujo único erro, embora grave, foi romper um casamento político arranjado para se entregar no encanto da paixão e se casar as escondidas com a intrigante Guinivere.

Fato esse que gerou a terrível guerra interna dos reinos britânicos que deveriam se concentrar na luta contra a invasão saxã.

Artur, protetor majoritário do Rei Mordred e governante temporário do trono britânico, se vê em uma guerra que ele causou apenas por amar a quem não devia.

Mas deixo aqui registrado que, apesar de amar a integridade de Artur, não existe personagem que cause mais estardalhaço do que Merlin. Em alguns momentos tinha a breve impressão de que tal respeito do povo pagão pelo druída se equivalia ao respeito do maiar Gandalf em O senhor dos anéis.

Obs: Derfel e Nimue são incríveis também.