Resenhas - O Rei do Inverno

Guilherme 12/03/2023

O Rei que não foi Rei
Sabe quando você lê um livro que você sabe que por mais que passe muito tempo, você vai continuar pensando na história é nos personagens? Isso está muito longe de descrever o que eu sinto agora, e isso eu só sinto quando leio algo do Bernard Cornwell.

Foi assim com As Crônicas Saxônicas e agora está sendo com As Crônicas de Artur.

Apesar do Artur ser o centro em que a história gira, o livro é narrado por Derfel, um antigo guerreiro e companheiro de Artur que agora é um monge.

Derfel, assim como todos os outros personagens importantes desse livro, é um personagem muito carismático. É orgulhoso, é corajoso e, além de tudo, um ótimo guerreiro.

Não é nada comprado com o Uhtred, de as crônicas saxônicas, mas é tão bom quanto e conquista a gente de forma profunda.

Tô ansioso pra continuar essa história, assim como todas as outras do Cornwell.

Ricardo369 10/03/2023

Um Artur "diferente"
Lembro-me de ter "esbarrado" com esse livro, por volta de 2006 em um PDF que encontrei pela internet na época. O Título me chamou a atenção, talvez pelo o fato do inverno ser a "quase" a minha estação do ano favorita. E para a minha surpresa, quando li suas primeiras páginas mal scaneadas, daquele infame PDF, O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell se mostrou um livro fascinante para aqueles que amam as lendas do Rei Artur (Assim como eu). O tempo passou e o PDF se perdeu, assim como esse livro também havia se perdido nas brumas de minha memória.

Anos depois, agora em posse dessa trilogia em livro físico, pude finalmente deleitar-me com a obra. O livro apresenta uma abordagem diferente ao contar a história de Artur como um general e estrategista, (e ao que se acredita, a mais plausível historicamente) ao invés de sua tradicional figura como um rei lendário, justo e sábio. O autor conduz a história de forma magistral, mantendo um paralelo sutil com os contos clássicos de Artur.

O livro é uma obra-prima trazendo uma narrativa envolvente e personagens bem construídos que prendem a atenção do leitor do início ao fim.

O Rei do Inverno é uma leitura obrigatória para quem ama histórias medievais e lendas arturianas, pois apresenta uma nova perspectiva sobre a história de Artur e seus companheiros. É um livro que vai deixar o leitor ansioso para ler a sequência, e imerso na atmosfera mágica e brutal do mundo criado pelo autor.

Andurin, o calvo 07/03/2023

Realista e folclórico
Cornwell consegue contar uma história no ponto certo entre os registros e as lendas. Esse cuidado especial e sua forte descrição das guerras e das batalhas faz com que Senhor do Inverno seja uma experiência única ao misturar o realismo brutal e a magia farsante

Anny F5 27/02/2023

Toda uma jornada
Sei que muitos dirão que é uma leitura cansativa, e concordo, mas vale a pena. É como se o autor conseguisse te teletransportar para lá, meu conselho é tentar ler aos poucos pra não dar ressaca. Passagens memoráveis, de um livro memorável.

Gabas10 24/02/2023

Um clássico do Cornwell
É um livro bom, bem escrito, as lutas são de tirar o fôlego essa é uma das maiores qualidades dos livros do Bernard Cornwell além de ter uma escrita fácil e rápida. Mas nem tudo é perfeito, vários momentos a história fica arrastada e chata e os capítulos são muito longos. No geral eu gostei do livro tem bons personagens e uma boa história, estou curioso para ler a sequência já que dizem que é o melhor livro do Cornwell. Recomendo a leitura.

Michelle.Gandolfi 21/02/2023

O Rei do Inverno: Paz na Grã-Bretanha?
Que livro maravilhoso!!!
Sem palavras com essa primeira experiência ao ler uma obra de Bernard Cornwell.

As batalhas são tão bem detalhadas, que parecia que eu estava no meio da guerra, em conjunto na linha de escudos, sentindo a ansiedade e excitação de todos que por ali permeavam!

Fui capaz de visualizar 100% o físico dos personagens e lugares apresentados, pois o Sr.Cornwell soube minuciá-los MUITO bem.

Incrível a relação de amor e ódio tão agravantes que sentia com determinados personagens!

Muito interessante que o Cornwell, com toda a certeza, deixou todos os seus leitores ansiosos ao dizer algumas vezes, que determinadas atitudes dos personagens, poderiam gerar um rebuliço enorme para a trama.

Realmente é um autor genial, digno de cada estrela dada por todas as pessoas. Tendo isso em vista, não poderia dar menos que 5 estrelas.

Obrigada, Bernard Cornwell.

Sarah Nimer 20/02/2023

Devorei
Cornwell me surpreendeu de uma forma impressionante. Ele recontou a lenda de Artur de um jeito bem diferente do que já tinha visto, muito mais "real" e humano.

O livro é MUITO bem escrito, as cenas de guerras são tão reais que parece que estamos juntos ali vivendo as batalhas.

Alguns personagens a gente odeia desde o primeiro momento, nunca imaginei odiar Lancelot alguma vez na vida (obrigada por isso, Cornwell).

Enfim, ansiosa para ler a continuação da trilogia.

charles.franco.35 19/02/2023

Mil histórias em uma
Foi fascinante acompanhar a narração de Derfel Cadarn da história de Arthur na construção da Bretanha, que venham os próximos livros, muito empolgado.

Peter.Molina 14/02/2023

Grande Arthur
O primeiro livro da trilogia das Crônicas de Arthur foi impactante. Apesar do começo pra mim ter sido um pouco confuso devido aos vários personagens e em alguns momentos isso também acontece nas descrições das lutas políticas, com o tempo a história ganha corpo e tem plots inacreditáveis. Destaque aqui para a feiticeira Nimue que rouba a cena e merece o protagonismo por tudo que passou, para Merlin que sempre é inesperado e para o banho de sangue final. Para quem gosta de histórias com lendas medievais, druidas e ação é um prato cheio.

Aline 12/02/2023

Que livro...
Demorei pra me situar e entender o que estava rolando aqui... Mas gente, que livro legal... Arthur aparece não como um rei, mas como um guerreiro... Uma narrativa sensacional.

Nicolle.Capellari 12/02/2023

O rei do inverno é uma narrativa sobre a Idade das Trevas, em que a lenda e a imaginação devem compensar a carência de registros históricos.

Amal0 11/02/2023

O Destino é Inexorável nessa série também.
O que mais me fez broxar com esse livro é perceber que o Cornwell usou a mesma frase de efeito nas Crônicas Saxônicas, o destino é Inexorável.
E não só isso, ele fala da parede de escudos aqui também.

Tô pegando a fórmula de escrita dele, em primeira pessoa sempre.
Alguém aqui conhece um livro do Cornwell em terceira pessoa?

Bem, é claro que o livro é bem escrito mas uma boa leitura não é só isso.

Marcu 10/02/2023

Esquece qualquer outra versão
Primeiro contato com o autor, surpreso com a fluidez e as descrições de batalhas e outras formas de violência que refletem bem a Idade das Trevas. E esse é o ponto forte desse romance histórico.

Isso é feito sem parecer só mais uma versão dark/gore de uma história já há muito conhecida. Funciona mais como uma maior aproximação daquele momento histórico, o que torna ainda mais interessante os eventos narrados, com seus conflitos religiosos e politicos. Uma boa oportunidade de aprender um pouco da história desses povos com personagens que cativam e batalhas que prendem a atenção.

Como bem observado em notas do autor, não há muitos registros históricos sobre a história real de Arthur, o que resulta em uma grande liberdade criativa e o autor faz um bom uso disso, com esse respeito ao período histórico de pano de fundo

Fátima 05/02/2023

A história de Derfel
O começo é um pouco confuso por causa dos vários nomes e nomes bem diferentes de pronunciar, mas logo fiquei interessada pelo costume do povo da Britânia que não seguia o catolicismo e tinha seus rituais para seus deuses. Essa parte é tão bem fixada na personalidade e vida dos personagens que sai despercebido depois que acaba a leitura.
Falando dos personagens, os homens são honrosos como Arthur ou Derfel, mas horríveis também. As mulheres estão tentando sobreviver nesse mundo completamente masculino, e fazem o que podemos pra se manter viva como Nimue ou Morgana, mas Guinevere foi difícil de gostar e para falar a verdade continue sem entende a fixação do Arthur por ela. (Coisas do amor talvez)
As partes políticas e guerras ficou intrigada na histórias e desenvolvimento, não algo superficial como pano, mas algo que tecia a histórias do personagens. Os impulsionado a escolher seus caminhos e isso deixou a narrativa muito envolvente, a forma que o Derfel nos conta tudo que viveu é realmente passada na história, uma vibe de alguém mais velho contando as aventuras que viveu a tempos atrás.

Não me apeguei a nenhum personagem, mas por motivos de ter gostado da escrita do Bernard pretendo continuar a leitura da trilogia.

Liuti 03/02/2023

Opinião do Livro: O rei do Inverno as crônicas de Artur
Cuspidas para afastar o mal, talismãs, sangue e muita sujeira são algumas das características dos Bretões da Britânia. Conhecemos a história do Reino de Dumnonia Governado por Uther Pendragon em 480 Depois de Cristo, cujo o mesmo espera o nascimento do filho em um inverno terrível, aquele que seria o seu herdeiro: Mordred, mas não é dele que irei falar e sim daquele que narra todo esse mundo e as batalhas muito bem escritas: Derfel Cardan, o saxão que vive em um vilarejo na montanha não muito longe do reino de Dumnonia, o garoto que me fez ir até o final desse livro, é crível ver o crescimento de um jovem menino medroso que veria se tornar um dos homens mais importantes de toda a história que acompanhamos, mas infelizmente, tirando o querido Derfel, poucos personagens me prenderam para continuar a história, e eses são: Nimue a druida, Artur o homem mais sensível e ambicioso, Galahad o bom cristão e por último o temível Merlin, esses são do núcleo que me fez gostar tanto da história, são personagens pontuais mas que roubam todas as cenas que aparecem. Sobre a narrativa do livro, confesso que demorei um bocado para terminar, várias vezes me senti cansado pelo contexto histórico que o autor quis trazer com nomes e cidades difíceis de ler e pronunciar, me fazendo volta e ao glossário na primeira página, e isso que fez quebrar o ritmo pra mim, além de que só fui conduzido pelo fato do narrador ser um ótimo personagem, acompanhar seus embates físicos, morais e éticos vale a pena. Existem pontos legais a citar, como o crescimento do cristianismo e sua rivalidade com a religião pagã que faz parte de quase todos as pessoas de Britânia, vemos ali como os cristãos iram aos poucos dominar historicamente todo o continente europeu, o que torna legal ver o paralelo de homens que cultuam Deuses e Deusas e homens que rezam por um Único. Encerro dizendo que as aventuras de Derfel e sua observação perante a todo aquele mundo medieval é agradável mas se torna maçante em alguns momentos, talvez pelo fato de ter tantos personagens, reinos e costumes eu acabei por me perder um pouco, mas como fiquei curioso pelo que vira a seguir, prosseguirei futuramente para os próximos livros.