A Intrusa

A Intrusa Júlia Lopes de Almeida




Resenhas - A Intrusa


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Pi£tr0 P StC|air °)°(° 19/02/2019

...Apaixonar-se pela Sublime Essência de uma Nobre Alma Feminina...
Um jovem viúvo contrata uma governanta, com uma excêntrica condição: a de que
não podiam jamais se verem e nem se falarem...
Fruto de um juramento feito a moribunda Esposa em seu leito de morte ( de que jamais amaria nem se casaria com outra mulher) ...

No desenrolar da história há ainda o ciúmes da Sogra
que teima em vigiar e por a rigor o Juramento do Genro à sua falecida filha...

E com o tempo ele começa a perceber todo o esmero refinamento, a Delicadeza e toda a
Essência Benéfica daquela discreta Jovem governanta em seu Lar, mesmo sem ao menos vê-la, mas sentindo-a em cada canto de sua casa como uma Relíquia de mulher colocando ordem, vida e beleza onde não havía! .................... - Alice me fez lembrar um pouco da
Helen Graham do livro: A Inquilina de Wildfell Hall( de Anne Brontë), ambas vestiam negro,
em torno de ambas pairava um ar de mistério, e porém ambas são de uma RARIDADE quase ANGELICAL de Jovens Mulheres! Também achei igualmente ENCANTADORA esta Alice!
...Alguns trechos mais do final do livro:

"Para mim ela não é uma mulher, é uma alma apenas, que me enche a casa de perfumes, de conforto, de doçura, como nunca tive em minha vida. "

" Entretanto, ele contemplava-a pela primeira vez. Era mais bonita do que pensava:
tinha a pele suave, os olhos expressivos, as pestanas longas e o cabelo era escuro e
abundante...
A mão esguia, branca, movia-se sobre o papel num leve tremor nervoso. Argemiro pensava:
"Fui um estúpido; eu deveria ter apressado este instante. Ela é deliciosa!" E aspirava num
deleite o aroma que vinha dela, aquele cheiro de cidrilha, de malva ou flor de fruta e que
constituía já uma das suas necessidades."
comentários(0)comente



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