A teus pés

A teus pés Ana Cristina Cesar




Resenhas - A teus pés


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Gabriela Gonçalves 06/04/2024

Infelizmente, Ana C. não performou tão bem comigo. A autora fez parte da geração mimeógrafo (poesia marginal) e isso é bem perceptível no seu texto fragmentado e que a todo momento atravessa as fronteiras entre prosa, poesia e ensaio, entre o eu lírico e o eu biográfico. Terminei de ler e me senti como o Cacaso: "É muito bonito, mas não se entende [...] o leitor está excluído". E olha que sou uma leitora que gosta dos 'não ditos' de um texto, mas a poesia da Ana C. foi desafiadora, mas não de um jeito bom. Confesso que o texto tem um charme, tem um magnetismo misterioso e uma eroticidade nas entrelinhas que te prende e te faz ficar ali, lendo. Vou deixar essa leitura acalmar... Quem sabe eu não dou uma nova chance pra ela...
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booksdalaus 28/02/2024

A teus pés
Uma das vozes femininas mais marcantes e festejadas da poesia brasileira, Ana Cristina Cesar estreia a coleção ?Poesia de bolso? com o clássico A teus pés. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

A teus pés é o primeiro e único livro de poemas que Ana Cristina Cesar lançou em vida por uma editora, em 1982. Além de material inédito, a obra reunia os três breves volumes que a autora havia publicado entre 1979 e 1980 em edições caseiras: Cenas de abril, Correspondência completa e Luvas de pelica. Desafiando o conceito de ?literatura feminina? e dissolvendo as fronteiras entre prosa, poesia e ensaio, o eu lírico e o eu biográfico, Ana logo chamou a atenção de críticos como Heloisa Buarque de Hollanda e Silviano Santiago. Incluindo uma cronologia da autora, este clássico contemporâneo que integra Poética, a reunião de sua poesia completa, volta agora em forma avulsa às mãos do leitor, como foi idealizado pela autora.
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Poleto 03/01/2024

É muito bonito, mas não se entende […] o leitor está excluído
Em contraponto ao que Cacaso já disse (título) tenho na poética de Ana Cristina Cesar a maior liberdade que já presenciei em um texto de poesia. Bebendo do espírito livre de W.W., é perceptível a vontade da autora em desenvolver um texto que seja tão livre que quase tome conta de sua vida tal como uma biografia, o leitor não precisa estar em pleno entendimento do autor, já morto, durante a leitura. O texto já não compete mais ao significado inscrito pelo poeta, até porque a própria diz que não é automatismo psíquico sua poesia, não tem porque procurar ler tentando entender o que ela quis em exato dizer, sinta e absorva, desenvolve e filtre o que lhe tocou.
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Vitor 31/12/2023

Acaba com você
Feito para ser lido, relido e lido mais uma vez, A teus pés tem todas as características brutais da obra de Ana Cristina Cesar, com destaque para as ponderações universais e o sentimento de vacância no peito.
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joaoggur 18/11/2023

Píncaro do psicodelismo.
?As mulheres e as crianças são as primeiras que desistem de afundar navios.?

Mesmo eu sendo um entusiasta da poesia, sei que qualquer livro é um tiro no escuro. Os poetas são como os cineastas; alguns você gosta, outros você sabe que são bons? mas não gosta, e outros conseguem toca-lo por algum motivo indefinível.

A poesia de Ana Cristina César é confusa. Se minha maturidade literária é digna de explica-lá (explicar poesia? não, não creio ser possível), sinto que a autora faz um apanhado de momentos mundanos, misturando elementos externos com alguns toques ?sem nexo?.

Vai do gosto de cada um. Bom para iniciar na autora.
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Day 21/10/2023

"Eu preciso sair mas volto logo"
Como todo livro de poesia, esse não é unânime. Algumas me impactaram mais que outras, algumas não entendi enquanto outras eu senti, mas no geral é um livro muito interessante. Sinto como se Ana estivesse conversando comigo, principalmente nas páginas onde tem escrito cartas dela. Muitas das cartas são um fluxo de consciência absurdo que me deixaram perdida, mas algumas frases tocam profundo.
Apesar de não entender tudo, gostei da parte que entendi e vou sempre reler minhas poesias preferidas ("Preciso voltar e olhar de novo aqueles dois quartos vazios" e "recuperação da adolescência" é definitivamente algumas delas).
Obs: o poema epílogo é quase mágico, adorei, um ótimo final pra um bom livro, incrível.
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Melina21 11/10/2023

Uma carta aberta a Ana C
Você,
Mulher que gostava tanto das cartas e as escrevia com o coração na ponta da caneta escorrendo tinta. Você que, apesar de tantos anos ainda reverbera, ainda ecoa como melodia jazz na boca do violão velho daqui de casa. É que às vezes a cidade do Rio se faz tão quieta, tão solitária. Tento, e muito, transcrever pro papel o que sinto quando te leio, inspirada pela falsa facilidade que suas palavras me enganam. Mas será mesmo que enganam? Ou será que no fundo o barato é justamente brincar de entender. Bom, se entendo ou não renderia outra carta e você mais do que ninguém sabe da dor de cabeça que é colocar o que se pensa no papel, um caminho sem volta. Enfim, me pergunto o que você acharia da nova juventude, da rapidez da comunicação e da ausência - quase completa - disto que estou fazendo agora. Irônico, levando em conta a demora que minha carta levaria pra te encontrar (uma eternidade?). É verdade, a questão epistolar se foi a muito tempo e mesmo assim cá estou, no meu diário/caderno terapêutico (aprendi contigo) redigindo palavras a uma remetente que nunca vai lê-las, será que era assim que tu se sentia? Mulher, a verdade é que você me encanta e me angustia, porque a intensidade que existe aí dentro também é minha. É que nós, meia-bruxas, meia-feras, feminino sagrado em corpo de luz, temos uma certa musicalidade na forma de existir. Aí que dó de quem não reconhece, imagina pra quem não te conhece?

Eu preciso sair mas volto logo, beijo!
- Uma de suas interlocutoras
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A Cartomante 31/08/2023

O que dizer sobre Ana C?
Gostei da autora, mas não do livro.

É a primeira obra dela que tenho contato e não me preocupei em estudar sobre sua escrita. Talvez isso tenha me atrapalhado um pouco.

De maneira geral, não consegui compreender a organização do livro e foram poucos os poemas que tive afinidade.

Inicialmente, achei que estava lendo textos cuja "narrativa" era pautada numa burguesia vazia. Classe média alta, viajada e semi-culturalizada (a que não avalia os ambientes que frequenta e só presta atenção no que interessa). Assim, senti um enorme desconforto.

Estava absurdamente ENGANADA.

Se prestar bem atenção, observa-se uma escrita ousada e passional.

"Não nasci para cigana, e também tenho o chamado olho com pecados"

Claramente fazendo uma referência a famigerada Capitu, seus textos mostram alguém que convive diariamente com suas sombras.

Nesse contexto, acho que o objetivo maior deste projeto é justamente se manter incompreendido/inalcançável assim como eram suas cartas escritas e nunca enviadas para as pessoas que amava.

Talvez valha a pena ler de novo e quem sabe, fazer uma análise mais profunda.

Obs: esta resenha também foi publicada em meu perfil literário no Instagram, @acartomante___

Me visite por lá!
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Antônio 13/07/2023

Maravilhosa, marginal, por vezes incompreensível? mas quem precisa da compreensão quando Ana Cristina César nos faz sentir profundamente os seus textos? A Teus Pés fala de amor da forma mais subjetiva possível, mas também fala de temas comuns do cotidiano que, na perspectiva da escritora, nos revelam muito sobre o contato entre as pessoas e a percepção que criamos de nós mesmos. Lindo!
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Camila.Nunes 12/07/2023

Texto extremamente chato e desconexo
Eu nem consigo formular uma resenha a respeito do livro. As histórias não tem conexão, começo, meio ou fim. Talvez seja o que a autora queira passar? Talvez! Mas não entendi absolutamente nada. Pode ser que não seja um texto pra mim. Mas não me prendeu! Só não deixei de ler pois não largo livro pela metade. Não me identifiquei com a narrativa, me parece que a autora vivia uma relação de dependência com álcool, imagino que sa trate de sua própria vida na narrativa, ela introduz algumas partes do texto em inglês, outras em francês. Não sou trilíngue e não tenho paciência pra ficar lendo em três línguas. Péssimo.
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leiturasdaursula 08/07/2023

Fumado
Alguns poemas me tocaram, outros eram muito fumados e alguns curtos demais para se entender alguma coisa
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spoiler visualizar
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prinmahnoor 28/06/2023

Delirante e identificável
Mulheres instáveis emocionalmente são sempre, por algum acaso, de um extremo talento e de uma comicidade que só... sempre me identifico.
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Manu 15/06/2023

A teus pés ? Ana Cristina Cesar
"Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal."

"Fagulhas" me deixou pensativa. Sinto que Ana Cristina Cesar é muito mais para ser sentida so que interpretada...
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Lu 26/05/2023

Muito bom
Foi a minha primeira experiência com a autora.
Muito original e com preciosidades de um cotidiano que salta aos olhos de inevitável identificação
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