The Female of the Species

The Female of the Species Mindy McGinnis




Resenhas - The Female of the Species


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Lune 26/04/2022

surpreendente
Eu tinha visto esse livro como uma recomendação no Tiktok e fiquei curiosa sobre, porém eu não sabia exatamente qual era o plot.

Gostei bastante desse livro porque muitas vezes eu não sabia o que esperar e sempre acabava supreendida.

Assim que comecei a leitura, não consegui parar por nada de tão envolvida que eu fiquei com a história.

tw: assassinato, tortura, assédio, estupro
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Adnan 19/09/2017

Um soco no estômago. Leitura difícil, mas que proporciona diversas reflexões.
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Fernanda 09/09/2017

Que livro merda! (Sem spoiler)
Desculpem-me pelo palavreado, mas não consigo expressar minha raiva de outro modo.
Eu esperava encontrar um romance dark nesse livro. Apenas encontrei personagens mal construidos, um enredo chato e ridículo e uma escrita enfadonha. E isso porque nem vou me aprofundar no romance forçado e completamente sem química entre Jack e Alex. Foi o casal mais broxante que eu já li.
Enfim, o livro tem um final horroroso. Não é um romance, mas um ode ao feminismo. E um péssimo ode ao feminismo, porque passa uma mensagem completamente desesperançada de que se você for mulher, sempre será machucada por tudo e todos durante toda a sua vida.
Não gostei. Pela leitura nós temos a ideia de que todos os homens são monstros e que grande parte das mulheres fecham os olhos para as crueldades que são cometidas. E fora as inúmeras piadas sobre estupro... Isso foi além de desrespeitoso. E eu nunca conheci alguém que tenha feito piada sobre isso. Posso ter dado sorte, mas não acredito que todas as pessoas sejam monstros.
Enfim, não recomendo. Não recomendo as feministas; não recomendo as não-feministas; não recomendo a nenhuma mulher ou ser humano.

P.s.: "A distância entre nós" (Thrity Umrigar) é um livro lindo e delicado sobre a força feminina. E com certeza mais enriquecedor que essa porcaria que eu acabei de ler.
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Isa 02/06/2017

Este livro é honesto e de quebrar o coração, lidando com temas difíceis como a cultura do estupro e slut-shaming de maneira única e brutal. Recomendo demais.

site: https://www.goodreads.com/review/show/1796555410
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Maria Fernanda 08/03/2017

FUI COM MUITA SEDE AO POTE
Ah... Essa foi difícil. De longe, a resenha mais difícil que eu já escrevi até hoje. Primeiro porque terminei a leitura com uma gritaria na minha cabeça, meus pensamentos se atropelando para ver qual conseguiria tomar uma forma discernível mais rapidamente. Segundo porque precisei de alguns dias debatendo comigo mesma a inteligência e a burrice de The Female of The Species para poder chegar a um veredicto.

Então... Por onde eu começo?

Mindy McGinnis produziu uma obra cuja melhor palavra para adjetivá-la só pode ser "agridoce". É um livro tão extremamente incômodo quanto pertinente. Isso porque a autora aborda assuntos problemáticos, como cultura do estupro, machismo, misoginia, caráter e moralidade, mas com a aparência de subtexto. McGinnis não chega a realmente bater de frente e escancarar o que poderia ter sido uma intensa dissertação, preferindo, ao invés, adotar um tom que provoca e desafia o leitor a inferir qual é a sua real mensagem.

Podem chamar de sutil, eu chamo de débil.

Débil, pois, ao tentar estabelecer nas entrelinhas um confronto entre concepções e comportamentos condicionados e a forma como verdadeiramente nos sentimos, na minha opinião, a autora acabou inocentemente fazendo um desserviço. Por quê? Ora, entrelinhas só existem para quem sabe lê-las, e para isso é necessário ter bagagem contextual. Quando classifiquei anteriormente The Female of The Species como um livro incômodo, estava me referindo à postura de Jack e Peekay. Esses personagens internalizaram o machismo tão profundamente que a convicção com que expõem suas interpretações de mundo podem vir a parecer perfeitamente plausíveis para aqueles leitores que, infelizmente, partilham da mesma ótica. E, nesse caso, eu pergunto: o subtexto ainda se aplica? A questão ainda está posta se o questionado não tem consciência dela?

Um tiro que possivelmente vai terminar saindo pela culatra.

Para piorar, eu não consegui me conectar com o enredo, nem com os narradores. Os três primeiros capítulos, onde temos o contato inicial com cada um dos protagonistas - Alex, Peekay e Jack -, são tão fantásticos e prendem tanto a atenção que eu fiquei vidrada. Mas, passadas algumas dezenas de páginas, aquela euforia já tinha arrefecido... Talvez Peekay tenha me cativado um pouquinho, mas só. Jack é um babaca que avalia garotas pelo tamanho de suas roupas. E o que falar de Alex, o elemento crucial da trama? O compromisso de McGinnis com o desenvolvimento da inquietante ética controversa da garota perde força quando ela se envolve no que talvez seja o instalove mais estúpido da história dos YA, um romancezinho totalmente imbecil e inoportuno. Afinal, por que a protagonista precisa ter um interesse amoroso?

Ironicamente, a única que ativou meu senso de preocupação leitor-personagem com efeito foi Branley, a típica antagonista, porém, a personagem mais interessante - pelo menos para mim-, mas que vemos apenas a partir da perspectiva dos narradores. O que, particularmente, achei um desperdício. Branley merecia seu próprio pov, bem como maior densidade psicológica. Até porque ela é um perfeito retrato do que essa sociedade patriarcal em que vivemos faz com nossas garotas.

No fim, The Female of The Species poderia ter sido um manifesto extraordinário, porém, a autora perdeu o fio da meada ao decidir deitar sua história na fôrma padrão de fazer YA, que cada vez mais não me desce. Todavia, apesar dos pesares, eu não me arrependo de ter lido esse livro, tampouco me atrevo a tachá-lo de ruim. Muito pelo contrário, acho que foi uma leitura assustadoramente significativa. Só não posso dizer que gostei.

site: http://instagram.com/_bookhunter
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 02/02/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
The Female of the Species foi um livro que me chamou atenção desde seu lançamento internacional. Posso dizer que esse livro trouxe uma quebra de estereótipos e um outro ponto de vista.

Geralmente em livros que têm personagens que sofreram algum tipo de abuso, vemos somente o lado dessa pessoa. Aqui, Mindy mostra como o abuso afeta as pessoas próximas àquela que foi abusada e a sociedade que vive. A história é contada por três personagens diferentes: Alex, Jack e Peekay.

"Vou continuar fazendo isso mesmo que ela não esteja aqui para se defender.
Porque existem outros como ele ainda. Hoje à noite eles usaram palavras que eles conhecem, palavras que não incomodam mais as pessoas. Eles disseram vadia. Eles disseram a outra garota que colocariam seus pintos em sua boca. Ninguém protestou porque esta é a nossa língua agora. Mas então eu usei minhas palavras, enfiadas em frases que cortaram fundo, e as pessoas prestaram atenção; as pessoas se sobressaltaram. As pessoas não sabiam o que pensar.
Minha língua é chocante.*"

Alex é uma protagonista diferente e estranha. Sim, isso mesmo. Ela é uma anti-heroína, mas ainda assim você não deixa de se simpatizar com ela. Muitos podem achá-la um tanto psicopata ou sociopata, mas o estupro e assassinato da sua irmã e o assassino sair impune mexe ainda bastante com ela. E sua mãe ser negligente também não colabora muito. Sua vida foi marcada com violência e injustiça, então ela crê que cabe a ela fazer a justiça. Mas não pense que ela acha que está certa: Alex sabe que o que faz é errado, mas não sabe como e pra quem pedir ajuda.

"É assim que eu mato alguém. E não me sinto mal por isso.*"

Jack foi um personagem que gostei bastante também porque ele mostrou um lado mais sensível dos homens, principalmente na fase da adolescência. Geralmente, nos YAs da vida, vemos somente a mocinha sofrendo pelo carinha, com suas inseguranças e dúvidas. Bom, aqui esse papel é designado a Jack e achei isso bem importante. Não é só porque é homem que o cara não pode sofrer por amor, ser inseguro quanto à sua parceira.

"Estou apaixonado por essa garota.
E isso é o que eu estou me segurando agora, neste momento."

Peekay**, de nome de batismo Claire, é aquela personagem que logo na primeira aparição você quer que seja sua amiga. Como seu apelido diz, ela é filha de pastor, mas nem por isso deixa de curtir a adolescência. Ela passa por algumas barras pesadas durante a história, mas é na sua amizade inusitada com Alex que ela encontra apoio e coragem para superar.

O livro trata de muitos assuntos que infelizmente ainda estão presentes na sociedade e muitos insistem em fechar os olhos. The Female of the Species trata de uma forma direta e sem muito rodeio cultura do estupro, assédio sexual, pedofilia, slut shaming, entre outros. Em determinada cena, eu senti como se fosse comigo e doeu bastante. E o pior de tudo é que isso acontece corriqueiramente na sociedade como se fosse algo normal.

"[...] garotos serão garotos, nossa frase favorita para desculpar tantas coisas, enquanto a única coisa que nós temos para o gênero oposto é mulheres, dito com desdém e indicando com um rolar de olhos.*"

O livro também fala sobre maltrato de animais - Alex e Peekay trabalham num abrigo. É de cortar o coração algumas cenas sobre os abandonos dos animais. Então, se você é daqueles que não consegue ver um animal ser maltratado, vai sofrer horrores aqui. Infelizmente é outra realidade que se fecham os olhos.

Achei que o título do livro combinou com a história, principalmente com Alex, justamente por conta da natureza das fêmeas de qualquer espécies: algumas matam, mas todas têm um instinto de proteção e defesa maior que os machos.

"- Você vê em todos os animais - a fêmea das espécies é mais mortal que o macho.
- Exceto em humanos."

O final, apesar de não ter sido muito do meu agrado, foi o único final que a história poderia ter, isso eu tenho de admitir. E eu estou de bem com isso; não poderia ter um final diferente.

The Female of the Species tem lançamento nacional previsto para junho deste ano, pela Plataforma21.


* Traduções feitas por mim
** Pronúncia de PK, expressão em inglês que significa preachers' kid == filh@ de pastores)

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/02/resenha-135-the-female-of-the-species.html
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Camilla 28/10/2016

Uma excelente representação da mulher
É impossível falar de um livro tão psicológico quanto esse sem falar dos personagens e da mensagem por trás deles, entrando na onda de animalização da autora. The Female of the Species é um contemporâneo com três pontos de vista, sendo eles
1) Alex: a predadora, a magnífica revolucionária mal compreendida que se isola dos demais devido aos traumas da vida e seus pensamentos obscuros, até que aparece:
2) Peekay: a presa, vulnerável porém extremamente bem adaptada à sociedade e aos golpes do cotidiano
3) Jack: o pária, aquele que é tão fraco e comum que segue a correnteza independente de qual for o contexto. Pessoalmente, um dos personagens que eu mais odiei na minha vida.
Também quero destacar a Branley como personagem, porque ela é a clássica ovelha vestida de leão, uma garota mimada, insegura e indecisa, esteriótipo da beleza americana.
Saindo dos personagens, entrando no feminismo, acho que o maior impacto desse livro em mim foi porque eu NUNCA li um livro em que a única heroína é a mulher. Eu me senti, não só bem representada, mas completa, por uma história em que eu posso odiar o personagem masculino por ele ser um incapaz.
Quanto à avaliação, pra mim o livro não foi perfeito por uns detalhes (que são spoilers) de escrita e conteúdo mais no final do livro, que não tirou o mérito da autora de ter escrito um livro muito essencial pro mercado YA.
Layla 28/10/2016minha estante
+ q d + mermo essa mims




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