Resenhas - FELICIDADE OU MORTE

Vicente Tavares 05/03/2023

De Pai pra Filho, De Igual pra Igual.
Eu amo livros e eu amo minha família, (não necessariamente nessa ordem), então seria mais do que natural que eu misturasse as duas coisas e realmente o fiz em diversas situações. Escrevi um livro para cada um dos meus filhos e estou escrevendo um livro COM meu filho.Esse livro Felicidade ou Morte foi o que disparou um gatilho muito bom aqui em casa. Depois que meu filho do meio leu esse livro, ele decidiu fazer uma série de trocas de emails comigo para falarmos nossas ideias e pensamentos sobre assuntos diversos, e que boas discussões filosóficas que tivemos, sem o viés de certo ou errado, sem querer provar nada a ninguém, "apenas" o admirável exercício de pensar (como pontuou Poirot em A Casa do Penhasco). Então não preciso dizer o quão inspirador esse livro, Felicidade ou Morte, do Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal consegue ser. Ao longo das rápidas 96 páginas eles discutem (no melhor sentido da palavra) sobre a ideia da felicidade, sua busca, sua ausência e sua necessidade e interlaça com diversos outros temas e ideias, sempre de maneira clara e instigante.
Quem sabe em breve não estarei registrando aqui a resenha do De Pai pra Filho, De Igual pra Igual.

Welton.Humberto 25/08/2016

Um livro razoável de dois grandes professores.
A primeira surpresa que tive foi relacionada ao tamanho do livro, são menos de noventa páginas, quando se desconsidera o glossário. A segunda se deu no ato da leitura, boa parte das ideias expostas na obra são, perdão pela chula expressão, um resumão do que é dito por cada um separadamente em outras obras e palestras. Isso tudo em meio a elogios e tapinhas nas costas. O livro traz sim boas reflexões e alguns momentos descontraídos, porém não senti o aprofundamento que eu já considerava um padrão, vindo destes grandes mestres. Minha opinião é que eles não optaram por sair da zona de conforto, mas o livro é sim uma boa leitura para uma tarde descompromissada de domingo.

LeonardoGS89 14/05/2022

Vale a leitura, rapidíssima!
Esse livro é um curto diálogo entre Clovis e Karnal, ambos se posicionam sobre o tema, levantando várias reflexões, é interessante a abordagem do livro, como debate.

Estimula o pensamento sobre o tema, do mesmo modo que tenta deixar um pouco mais claro quanto às possibilidades que causam tanto a felicidade quanto a infelicidade

Leitura leve e fluida.

Évelin Noah 18/03/2021

Este pequeno e delicioso livro nos traz reflexões importantes acerca do que é felicidade. Ele é na verdade uma conversa entre o Clóvis de Barros Filho e o Leandro Karnal, que fora transcrita e transformada em livro. Ambos expõem seus pontos de vista sobre a felicidade a partir de pressupostos vindos da filosofia, literatura, da história e principalmente, do ser humano.

É uma leitura leve, rápida e fluída, que nos faz pensar sobre a felicidade e principalmente, sobre o que é felicidade.

Raul Álison 01/04/2021

Bom livro mas pouco profundo
A obra trata de um diálogo entre Karnal e Clóvis sobre um tema bem complexo: a felicidade.
A obra é muito boa para um lazer, para descansar a mente, para abrir passagem para novas perspectivas. A leitura é bem fluída e rápida, sem complicações pois a linguagem é bem acessível. No fim das contas é um bate papo entre os autores.
Porém em nenhum momento existe um aprofundamento sobre o tema.

Carlos398 06/10/2021

O que uma vida precisa ter para ser feliz?
Esse livro é um curto diálogo entre os professores Clóvis e Karnal acerca dos conceitos acerca da felicidade e sua busca. É uma ótima reflexão, onde é comentado sobre como cada época, cultura e até indivíduo tem sua própria definição de felicidade e como isso influencia na dificuldade de encontrá-la.
Para alguns ela pode significar encontrar o seu papel no mundo, o local onde você se encaixa como uma engrenagem no funcionamento de tudo. Outros como uma projeção do que você precisa ter para ser feliz, onde se é elencado variáveis e a sua presença ou não vai definir o quão feliz é, antes mesmo de que você chegue a viver tais coisas. De certa forma o número de variáveis para ser feliz é proporcional a improbabilidade de alcançá-la.
Que sejamos felizes ou que morremos tentando!

Barbara 03/05/2020

Mediano
Leitura rápida, mas esperava mais do conteúdo.
Foi mais bem um bate papo entre os autores, citando diversos nomes famosos que já abordaram o tema "felicidade".

Wagner 01/08/2016

A VAIDADE DIZ EU...

(...) O primeiro pecado de Lúcifer acontece justamente quando ele, em nome da vaidade, diz "eu" em detrimento do "nós " da criação. Hoje a primeira felicidade que julgamos plena é quando dizemos "nós " e não "eu" (...)

Barros Filho, Clovis de. Felicidade ou morte.São Paulo: Papirus, 2016. Pp71

Marcia 21/07/2021

Minhas impressoes sobre o livro.
Olá amigos!!Terminei a leitura do livro Felicidade ou morte de Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal. Livro filosófico de excelente qualidade e atinge seu objetivo que é nos fazer pensar, entender a vida e suas atribulações. Aos leitores que gostam de filosofia, esse é um ótimo livro.
" ...o que define a felicidade e a que esta pautada sua busca?..."
Estamos realmente buscando o que nos faz feliz? Clóvis diz: "Você é o gestor da sua própria historia"
Karnal nos coloca: " Toda escolha implica perda, e esta é maior do que a opção. Porque, ao optar por alguma coisa, deixamos de lado milhares de outras coisas. Cada escolha é única..."
E aí, como fica?
Eu demorei mais tempo nessa leitura pois é um livro para ler um trecho, refletir, entender e praticar.Nós podemos buscar ser feliz e sermos realmente.
Bora conhecer esse excelente livro?
Alimentar a mente com assuntos e temas relevantes, que nos agregam e nos fazem melhorarmos a cada dia.
Recomendo a leitura!

Mayura 23/02/2023

Muito o que pensar
Gosteu do livro por ser um bate papo mais descompromissado entre dois professores que aparentemente são amigos o diálogo se torna bem leve. Quando lemos superficialmente o livro parece bem superficial mas tem como tirar "leite de pedra". Muitas referências enriquecem o conteúdo e várias vezes precisei parar para pesquisa-las e pensei "uau agora fez sentido".
É um livro que estimula a reflexão e traz uma observação sobre sua própria existência e a maneira de encará-la.

~Muito menor do que aparenta, esse foi o único "demérito" que identifiquei.

Nathan Oak 17/01/2021

Felizes... Mesmo que morrendo
Nós criamos a cultura ou a cultura nos cria? Talvez seja uma retroalimentação. Ser feliz é coisa da vida ou coisa para se suportar viver? Máscaras de felicidade só legitimam o vazio de dentro

milton_rocha 16/12/2023

Discussão necessária e deliciosa
Minha breve resenha será completamente viesada, visto que gosto muito dos autores que fizeram este texto possível.

A discussão trazida por Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal é incrível porque resgata uma ideia abandonada pela sociedade, a de que a felicidade deve ser buscada e atingida não por bens materiais, mas pela existência hic et nunc (aqui e agora), sem a busca incessante por um pós vida que ninguém sabe se, de fato, acontecerá.

Entender quais vertentes religiosas, políticas e econômicas influenciam a nossa opinião sobre a felicidade e como devemos levar nossa vida para que consigamos sentir, de fato, que vale a pena, é essencial para uma vida feliz. Esse livro traz um pouco disso e mais, excelente!

Diego 21/04/2020

Resenha csobre o Livro Felicidade ou morte – Clóvis de barros filho e Leandro Karnal.

Em Felicidade ou morte, os autores Leandro Karnal e Clóvis de Barros, chamam a atenção primeiramente para questão do que se define felicidade e a que está pautada a sua busca. Dividido em cincos capítulos, um diálogo é uma obra, é um retrato de um encontro feliz entre duas personalidades. Um diálogo construtivo. História e filosofia se entrelaçam, e expõem circunstâncias para o que se define ou que seja uma vida feliz.
O livro é mais descritivo e analítico, usando principalmente colocações históricas quando abordado pelo professor Leandro Karnal, ele sempre sendo preciso em exemplos condicionais a vida humana, demostrando que a busca pela a felicidade é algo ainda não bem definido dentro de uma sociedade imatura e frustrada. O livro é de leitura direta, precisa e de fácil compreensão. O filósofo Clóvis de Barros Filho é precisamente sedutor em saber eminentemente usar suas metáforas que jamais fugiriam da realidade de uma sociedade ativamente sádica.
Rico em exemplos e citações, inicialmente, o livro é útil e incentivador para se questionar o que é felicidade para mim, sim, para mim, partindo principalmente de uma construção social do que precisamos para sermos felizes. Clóvis de Barros diz que - “Havendo busca, é porque ela ainda não está; permanecendo a busca, é porque ela continua não estando; consagrando-se a busca, é porque, talvez, ela não apareça nunca”. Para o professor Karnal, uma sociedade que não abstrai essa questão de definição de felicidade ou idealização do que seja, seriam socialmente perfeitas e integradas, isso porque não haveria discurso de felicidade. Dentro dessa mesma abordagem o escritor é mais uma vez preciso em citar um exemplo de que não existe salmão depressivo, existencialista, capitalista, radical, socialista e nem abstrato. “Esse mesmo salmão nasce no rio gelado do estado americano do Oregon, migra para o oceano, vive lá alguns anos, depois volta ao mesmo rio onde nasceu, se reproduz, serve de alimento para ursos e morre”.
A definição conclusiva e condensada da conversa entre os dois autores, é que ao definir “busca pela felicidade” assume-se a imposição-definida de que não se a tem. O livro nos ajuda a projetar experiências do que é estar feliz. Existe sim, uma exposição longe do capitalismo e socialismo, mas algo que une as duas vias, nos predefinindo o que precisamos para sermos felizes ou vivermos em eterna felicidade. A busca pela felicidade, é, e sempre será indomável ao que se revela quando eu a vejo como vaga, vazia e em vão. Ou você é feliz ou morre tentando.

J Bruno 27/02/2017

Felicidade ou Morte
O sucesso conquistado por Leandro Karnal e Clóvis de Barros Filho é um fenômeno no mínimo interessante. Best sellers, eles conseguiram transpor as paredes da torre de marfim e atingir um público além dos universitários das respectivas áreas que lecionam, história e filosofia.

O fenômeno é curioso porque em um país de poucos leitores e parco interesse pela dita alta cultura, eles se tornaram verdadeiros gurus, de quem se espera um posicionamento ou uma resposta para as inúmeras crises pelas quais o país passa.

Não é um disparate dizer que o sucesso dentre o público não universitário de humanas se deve ao trânsito fácil pela linguagem simples, ainda que não coloquial, que torna reflexões complexas acessíveis a todos os públicos, mas também ao notável domínio da retórica e da comunicação nas redes sociais.

Em "Felicidade ou Morte", livro constituído na forma de um diálogo entre os dois intelectuais sobre o tema proposto, ambos tecem reflexões acerca da ideia de felicidade, da resignação como forma de driblar a angústia existencial, da construção social e histórica do que se tem como padrões de vida bem sucedida e da inevitabilidade da dor, que torna a própria noção de felicidade efêmera.

Sem precisar recorrer a academicismos, os autores transitam pela história e pela filosofia em busca ora de respostas, ora de algum eco para aquilo que defendem. A escrita flui fácil e, em alguns pontos, o texto chega a parecer uma transcrição de um diálogo tal como ele se deu, sem cortes e sem qual outro tipo de edição.

Tal noção vem justamente do fato de que tanto o Barros Filho quanto o Karnal se fizeram conhecidos do grande público antes pelos vídeos e só depois pela escrita, o que ajuda explicar o fenômeno que citei no início desta rápida resenha.

A manutenção do mesmo tipo de linguagem presente nos vídeos, inclusive com passagens já contadas ou citadas em outras oportunidades, criam uma espécie de aproximação (por meio da auto-referência), que conta muito no processo de trazer os seguidos das redes para o consumo da obra escrita.

Em um tempo em que ainda há certo repúdio pelo conhecimento e pela complexidade da leitura de um mundo pautado pela velocidade e pelo imediatismo, vejo com bons olhos o hipe e popularização do pensamento e do ato filosófico.

Fernanda.Ribeiro 12/07/2017

Primeiro livro primeiro contato
Este foi meu primeiro livro estritamente de conteúdo filosófico. Incrivelmente foi meu despertar para questões tão importantes e que antes viviam adormecidas em mim.