Diário da Sibila Rubra

Diário da Sibila Rubra Kizzy Ysatis




Resenhas - Diário da Sibila Rubra


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bizinhavieira 06/02/2011

O Diário Da Sibila Rubra
Exceto por dois ou três capítulos, o livro é o diário de Elaine, uma jovem bruxa sob os cuidados da matriarca das Sibilas Rubras - bruxas de grande poder que, como ocorre desde a Sibila de Delfos, tem o dom premonitório. Nele ela expõe suas dúvidas, seu amor por seu meio-irmão, sua inveja do poder de Dinah, sua admiração pela matriarca, sua visão diante das atitudes dos moradores da ilha que tanto temiam as bruxas, os lobisomens e os vampiros.

Ela mostra em suas memórias as escolhas que teve a sua frente e as consequências do caminho que tomou. A escrita é quase poética, é sonora, musical. E com um final incrivelmente surpreendente. Confesso que nunca imaginei que pudesse terminar como de fato terminou. Apresenta a ilha numa linguagem que, em certas partes, lembra muito o jeito de escrever de Franklin Cascaes, maior folclorista da cultura aqui de Florianópolis. Adorei a forma como ele pegou personagens verídicos, o poeta Álvares de Azevedo por exemplo, e os usou como personagens numa visão, pelo menos, não oficial.

Ao começar a ler o livro, descobri que seria uma história paralela a um livro já publicado por Ysatis - "Clube dos Imortais" - e tive receio que seria necessário ler este pra entender o "Diário da Sibila Rubra", mas posso dizer que não só não me prejudicou a leitura, como ainda me deixou instigada para ler o "Clube". E espero ler ainda mais livros dele.

FRASES
"As palavras: fantasia, fantástico, imaginário, folclore, não eram adotadas pelo povo ilhéu. Sabiam que o além estava presente. Era real. As bruxas existiam e faziam estripulias." p.29

"Contudo, tenho mais orgulho de dizer que morava na ilha dos banidos do que na ilha do déspota, porque a ilha pertencia a nós degredados e não aquele que lavou nossa terra de sangue." p.41

"Palavra é poder. Proferida, ganha força. Escrita, torna-se verdade." p.54

"- Fascina-me. E eu que amo tanto as mitologias, não me recordo dessa história. Curioso, não é?
- O compadre pode durar quão dura uma estrela, mas não é uma enciclopédia." p.97

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Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

Diário da Sibila Rubra não é uma continuação de Clube dos Imortais, mas mantém os mesmos personagens.
É a história de como Elaine tornou-se uma Sibila e todas as consequências de seus atos.
Posso dizer que me surpreendi com Kizzy nesse livro. Eu não esperava nada muito diferente de seu livro de estréia e foi uma agradável surpresa eu ter gostado tanto desse livro. Até me arrependi por ter demorado para lê-lo!
A leitura prende e você acaba sentindo-se em um grande Sabbat de feiticeiras. Trama ágil, envolvente, sedutora…
E nesse livro o vampiro Luar é mais denso…dotado de uma grande carga emocional, mas não menos cruel. Aqui a dualidade dele é muito bem evidenciada.
O final é surpreendente…triste e belo. Adorei!
Recomendo o livro sem pensar duas vezes. E se você fez como eu e começou a ler Kizzy pelo livro Clube dos Imortais, dê uma nova chance e leia Diário de Sibila Rubra, não vai se arrepender em momento algum.
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Priscilla 08/03/2010

Primeira Resenha!! (akelas!)
Então povinho...
Muito loko!! ele cria um suspense bem legal cheio de flash-backs e ai vc se surpreende com o quase-final mas no final vc não entende muita coisa... exceto se vc é a Camila pq ela entendeu... mas é muito legal e valhe a pena ler!!!
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Cris Lasaitis 06/01/2010

Diário da Sibila Rubra
É uma “continuação autocontida” (ou seja, um romance que é uma continuação mas conclui-se como uma obra única) do Clube dos Imortais, primeiro livro do Kizzy. Confesso que foi uma leitura difícil a princípio, fui empurrando até metade do livro até que as coisas começaram a se encaixar e a narrativa fluiu. O Kizzy bebe fartamente nas referências clássicas, na literatura romântica e até no regionalismo, é dono de um estilo clássico com pinceladas de linguagem coloquial e uma narrativa caótica, o que dá um efeito bastante pós-modernista ao seu texto. O Diário da Sibila Rubra é uma história sobre uma dinastia de bruxas – as sibilas rubras – , que resiste desde a antiguidade convivendo com outras quimeras, como os vampiros e lobisomens. O personagem de destaque na obra do Kizzy é o vampiro Luar, que é elegante, airoso, solitário e amoral como os vampiros de Anne Rice (e bem diferente dos vampirinhos melodramáticos que brilham ao sol, como os de Stephenie Meyer), e na imortalidade ele segue aquele a quem ama, e que também foi transformado em vampiro: ninguém menos que o poeta Álvares de Azevedo.
Acho difícil achar escritores que tenham uma sensibilidade tão aguçada pelo “belo”, com cenas e situações tão criativas quanto marcantes. Diálogos excelentes.
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