O Homem que Foge

O Homem que Foge Natsume Ono




Resenhas - Nigeru Otoko


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Adriana Naves 19/07/2023

Interessante
Olha, a arte desse mangá não curto muito, acho bem ruinzinha kkkkkkkkkk. Já a história é bem diferente do que esperei. Achava que seria sobre o conto de fadas do urso, presente no folclore do lugar onde se passa a história. Mas, é um texto sobre os conflitos da vida adulta e as consequências de escolhermos enfrenta-los ou fugir deles. Tem um tom bem melancólico, e um final interessante para o protagonista.
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Elane.Medeiross 06/01/2022

Nesse cinto de fadas adulto, carregado de melancolia temos uma história muito interessante e com várias interpretações. Gostei muito da abordagem e gostaria de ler mais obras do autor.
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Paulo 13/03/2018

Algumas histórias tem o dom de ecoar em nossos corações. Seja por tratar de um tema impactante, seja por tratar de personagens que nos simpatizamos. Natsume Ono nos presenteia com uma história sobre arrependimentos e fugas, sobre pessoas que vão para a floresta porque é o único lugar que lhes restou.

O roteiro da autora é muito inteligente. Ele nos apresenta uma história em ziguezague, primeiro apresentando o mito da floresta para depois nos apresentar os outros personagens envolvidos na narrativa. O destaque fica pelo pouco uso que ela faz dos diálogos. É um livro com vários trechos marcados apenas por desenhos. Gostar ou não da história vai depender muito do que você, leitor, vai conseguir retirar dos quadros e associar o dito ao não dito. É uma história bem amarradinha e com um final deixado em aberto. A gente sabe o que vai acontecer no final, mas a autora não dá muitos detalhes fazendo com que imaginemos o que pode ter se sucedido em seguida.

Preciso admitir que o traço não é nem um pouco atrativo. A autora usa um estilo bem alternativo como se ela tivesse feito tudo a lápis sem uma arte-finalização. Dá um visual bem rústico ao mangá e em alguns momentos chega a ser esteticamente complicado. Porém, não sei como descrever isso, ela conseguiu me cativar com esse estilo. O visual da floresta é claustrofóbico e assustador, e a gente consegue sentir isso mesmo nesse tipo de traço. Parece até bruxaria; me senti tragado por aquela floresta e seus segredos. A ponte que separa o mundo civilizado do que está oculto no seio da floresta. Ou a cabana isolada onde existe pouco conforto além de uma cama, um criado-mudo e uma série de diários. Agora, o que mais me impressionou foi o urso. Incrível como um ser que não tem uma única fala em toda a narrativa consegue ser o mais expressivo de toda a história. Aquele olhar profundo e penetrante capaz de fazer você revelar todos os seus segredos. A autora desenhou estes momentos em um ângulo que parece que o urso está olhando para fora do mangá. É como se ele estivesse me perguntando o que eu tenho feito de minha vida; quantas vezes eu fugi de uma responsabilidade; quantas vezes eu quis ir a uma floresta e me livrar de tudo.

Os personagens são bem distintos entre si e cada um possui uma fuga propriamente dita. A menina é alguém que está travada entre ser criança e ser adulta. Engraçado como eu achei que fosse um menino até mais ou menos a metade do capítulo 1. Ela se esconde até mesmo de si mesma. Ela deseja buscar o segredo da floresta porque sente que ainda é uma criança. É como se ela não tivesse chegado a um acordo consigo mesmo que precisava mudar para seguir adiante. A gente pode ver que a personagem sabe que é uma adulta desde o começo da história porque se sente deslocada junto às crianças.

No segundo capítulo somos apresentados a um homem que está fugindo de um problema de corrupção política. Ele foge porque não quer ter de assumir a responsabilidade pelos atos que fez. Não sabemos exatamente o que é até mais ou menos o final da história. Mas, o desespero dele é palpável até ele descobrir um urso na floresta. A relação deste homem com o urso é bem diferente porque o animal parece domesticado. A cada olhada do urso para o homem, ele sente que está sendo julgado por ter fugido dos atos que fez. Vamos ver que o homem, assim como a menina do primeiro conto, não consegue entender que precisa parar de fugir e resolver suas questões.

Quantas vezes isso já nos aconteceu? O homem comum tem a tendência a fugir de problemas muito complexos. Ser corajoso não é apanágio de muitos; os verdadeiramente corajosos são aqueles capazes de perceber que é preciso parar de fugir. A fuga é uma espécie de instinto primitivo do homem que sente medo de um predador à espreita. Esse predador não precisa ser algo físico. O medo de ser perseguido pode ser uma fabricação de nossa mente a partir de um problema nosso do cotidiano: uma traição, um amor que pode ou não ser correspondido, maus tratos na escola, um chefe abusivo. Natsume Ono consegue traduzir bem esse sentimento para as páginas do mangá. E torna este um mangá bem curioso de ser lido.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Sarah | @only_a_snowflake 25/01/2021

Promete o complexo e entrega o raso | Mangá talk sem spoilers
Taí um mangá diferentão em muitos sentidos. Se você me perguntar porque decidi comprar esse mangá, foi apenas e exclusivamente pela sinopse. Não conheço o/a mangaká, a arte não me chamou a atenção e nem a capa.

Pois bem, esse é um mangá com pouquíssimo texto. Digo para vocês que o primeiro capítulo eu não entendi, se alguém puder fazer a gentileza de me explicar, eu agradeço.

Do segundo capítulo para a frente, a história toma forma, mas em momento algum da narrativa identifiquei uma história densa ou profunda, como a sinopse promete. Esse foi um mangá que depois que finalizei, tive que parar e recapitular a história pra mim mesma. Só assim conseguiu compreender um pouco da intenção do mangá.

Dei 2 estrelas porque o objetivo da história é bom, porém se perdeu no desenvolvimento. O perigo de deixar uma história tão sutil assim é esse: no fim das contas o leitor não capta a mensagem completamente.
Bruno Oliveira 11/03/2021minha estante
Sério mesmo? Preciso reler esse então. Não me lembro de ter ficado com essa sua impressão. :)


gmorgana 20/07/2023minha estante
O primeiro capítulo é importante pra introduzir o folclore e fazer a moça questionar sua infância, deixando a gente perceber que infância não é questão de idade. Mais pra frente, vc vê que ela foi importante pra que o homem que foge fosse encontrado, já que ela começou a contar que vive um homem na floresta. Eu também não achei a história muito bem desenvolvida. E na parte dos cogumelos eu achava que o homem tinha coletado os venenosos pra matar o pai, mas não aconteceu isso. Enfim, ainda não entendi tudo que aconteceu




RaquelC_Torres 29/09/2020

várias interpretações em um mangá só
o homem que foge é um mangá voltado para o público adulto. os personagens, que não tem nome e mesmo assim possuem objetivos claros, então em momentos da vida em que precisam tomar decisões importantes.
a princípio, o leitor pode pensar que são histórias separadas. mas ao longo da leitura vemos que as mesmas se interligam e que cada escolha dos personagens afeta de alguma maneira a vida deles.
nesta história há várias metáforas que de início o leitor pode não entender, acredito que é uma leitura que permite diversas interpretações. os traços mais grosseiros do mangá são uma peculiaridade crucial que deixa o conjunto da obra mais dramática e sombria.
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Karen 17/06/2021

Reli agora, em 2021. Muito bom. O fim não é o que a gente espera quando começa a ler. Reflexivo. Melancólico.
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Patricia 23/02/2017

Uma obra simples e profunda
Eu tenho uma admiração muito grande pelo trabalho da Natsume Ono. Acho o traço dela maravilhoso. Muito expressivo e marcante.
A maneira como a narrativa foi feita é bem interessante. Cada capítulo você fica mais curioso pra saber quem é o Homem que Foge e os motivos que o levaram fugir.
E as respostas são simples, diretas e reflexivas. Você se vê, e vê seu medos.
O único defeito é ela ser tão curta. Gostaria de ter tido mais tempo nesta floresta.
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Fabricio~Raito 07/03/2017

Um conto de fadas para adultos
"Um conto de fadas para adultos": esta chamada na capa faz todo o sentido ao concluir a leitura da delicada obra de Natsume Ono. O traço me lembrou Comics mais indies, suave porém expressivo. A autora utiliza de poucas falas em balões mas seus desenhos contêm uma gama de expressividade e interpretações, incluindo as imagens que ilustram cada capítulo (atentem-se à elas). Melancólico e genuíno, o conto de fadas de Natsume revela as implicâncias em ser adulto, se assumir adulto frente às adversidades e dificuldades da vida.
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Haag 14/03/2017

Bom dia nessa terça-feira finalmente fria, hoje vou trazer a review de uma obra bem diferente, mas realmente bem diferente do que o nosso mercado de mangás está acostumado e que me fez pensar muito nesse tal “mercado brasileiro de mangás”. Corro o risco de fazer um post mais de critica aos consumidores do que de analise da obra, mas vamos ver no que dá.

Nigeru Otoko, obra escrita por Natsume Ono entre 2010 e 2011, finalizando com 5 capítulos compilados num volume único. No Brasil, a obra havia sido anunciada pela JBC no começo de 2016, mas apenas agora em janeiro foi lançada com o nome de O Homem Que Foge.

A sinopse oficial da JBC é: “Conta-se que em uma certa floresta vive um urso o qual apenas crianças conseguem vê-lo. Dizem ainda que a pessoa que encontrar a fera, passar um dia inteiro em sua companhia e cativar a sua confiança terá um desejo atendido por ela. Desiludida e cansada dos problemas que chegam com a vida adulta, uma jovem decide se embrenhar na floresta e tirar o mistério a limpo. Uma vez sozinha entre as árvores, ela terá um encontro que mudará o modo como enxerga a vida. Mais do que isso, descobrirá se a lenda é real ou não.“

Porém esse é clássico exemplo da sinopse que não tem relação nenhuma com a obra. O que está ai é apenas as primeiras páginas do mangá e não mostra o que realmente a história vai abordar.

Nigeru Otoko fala sobre nossos medos e as coisas que precisamos enfrentar em nossas vidas, porém diferentemente do que a sinopse nos leva a crer, a protagonista não é a jovem que entra na floresta.

O desenrolar da trama é bem incomum para um mangá, admito isso. São poucos diálogos, temos sequências de páginas sem nenhuma palavra ser dita, porém diferente de Blame!, aqui não vemos grandes cenas de ação e batalhas fortes, por isso ele requer uma analise mais profunda do que estamos vendo, pois os detalhes não são tão visíveis quanto em meio um luta de vida ou morte.

A lição que Nigeru é forte para nossas vidas, eu diria até que bem mais forte do que em Nijigahara Holograph. Enquanto vemos na obra de Asano um debate mais direto e que incomoda sobre as pessoas, nós não nos identificamos tanto assim com os personagens e suas emoções doentias. Por mais que a gente até consiga compreender os sentimentos deles, não são sentimentos que tenhamos tão facilmente.

Já aqui, o que vemos é algo que realmente acontece com todo mundo. Quem aqui nunca quis fugir de algo ou de alguma decisão? Quem aqui não tem ou teve o seu “cantinho secreto”? Eu tenho e acredito que todos aqui tem. É impossível não se identificar com o personagem e sua fuga do mundo, ainda mais quando finalmente descobrimos o motivo da fuga. Quem não teria pensado em fugir também?

A arte é diferente, na verdade muito diferente. Isso torna ela ruim? Longe disso, eu amei a arte de Nigeru, não é aquele “padrão” que vemos nos mangás e em determinados momentos eu até achei ela muito bonita (como na imagem anterior). E para falar mais da arte, eu preciso falar dos consumidores.

O fato pra mim é que Nigeru Otoko é uma baita obra, mas que infelizmente foi lançada pela JBC no Brasil.

Ah, fui sensacionalista demais agora nessa frase, mas vou explicar ela. O problema não é exatamente a JBC, e sim o fato de ter sido lançada por uma editora de mangás e consequentemente ser “publicada no mercado de mangás”.

Li diversas criticas a obra por conta de sua arte e história, mas após ler eu não vi o motivo de tanta reclamação. Porém foi ai que me dei conta de algo extremamente importante.

Eu comentei ontem no Twitter logo após ler a obra que se ela tivesse sido publicada por uma editora como a Nemo, a Companhia das Letras ou pela Novo Século através de seus selos para quadrinhos, com toda a certeza O Homem Que Foge seria exaltado como uma das melhores HQ’s do ano. Seria colocada em listas fantásticas ao lado de obras como Maus, O Divino e Pilulas Azuis.

Mas não, ele foi lançado no nosso chato mercado de mangás. Um mercado onde os consumidores são mimados e irritantes. Consumidores que acham que são os maiores especialistas do mundo, que acham que “One Piece é a melhor obra do mundo” ou que nutrem pré-conceitos bestas e enchem a internet de frases como “é shoujo, mas bom” ou “prefiro shonen de verdade“, vocês já devem ter lido alguma vez essas frases ditas por alguém anônimo (ou usando nome de personagem) em algum blog ou grupo de Facebook, então sabem do que estou falando.

O problema dos nossos consumidores é que eles não estão abertos para mais nada, mangás são o auge e nada é superior a isso. Eles se fecham numa redoma e acabou o resto do mundo dos quadrinho. Pior, para alguns, mangá não é quadrinho. Mangá é mangá e quadrinho é quadrinho. Cansei de ser criticado por meus posts fora dos mangás. “Quem quer saber desse tal Sandman, fala do novo volume de Nanatsu“.

Por isso que Nigeru foi tão criticado por nossos “especialistas”, é puramente o fato de que a obra sai da redoma de vidro deles. A arte não segue o “padrão Obata” ou qualquer outro “estilo superior nipônico de arte”.

Tenho um amigo que tem um forte preconceito com os mangás (muito pelos consumidores) mas que pegou Nigeru e achou fantástico. Devorou a obra, olhou pra mim e disse “Poxa, tem mangás assim?“. Qualquer pessoa com experiência em HQ’s vai pegar Nigeru e ver ele como o bom quadrinho que ele é, e mesmo não gostando da obra, com certeza saberá criar uma critica melhor do que o simples “isso não é mangá” ou “isso é um lixo“.

Bom, na minha opinião (se é que alguém leva ela a sério) é O Homem Que Foge é uma baita obra para quem gosta de ler ótimas Histórias em Quadrinhos, pois é isso que mangás são, apenas HQ’s e algumas delas falam sobre o mundo e nossas vidas.

Nota: 4,6 / 5

Repito, se tivesse vindo por qualquer editora de fora do mercado de mangás, Nigeru Otoko não teria nem metade das criticas que recebeu dos consumidores.

site: https://itadakimasuanimes.wordpress.com/2017/03/14/review-71-o-homem-que-foge/
Sales Ferreira 14/03/2017minha estante
É uma triste realidade essa do mercado de mangás ser tão "fechado". É algo bem difícil incutir na cabeça de alguns, que existe apenas uma diferença estrutural entre os mangás e as hqs. Muitos acabam perdendo a chance de conhecer obras maravilhosas. Ainda não li Nigeru Otoko, mas estou muito ansioso.


Haag 14/03/2017minha estante
Cara, eu desconfio que você vai curtir demais. A arte realmente causa uma estranheza, mas é como eu disse, quem está acostumado com HQ's fora do nicho dos mangás, nem vai sentir tanto e vai aproveitar a obra como tem que ser. A história é surpreendente e bem reflexiva.


Sales Ferreira 14/03/2017minha estante
Com certeza é algo que, assim que o dinheiro resolver dar as caras, eu vou comprar. Tento deixar minha coleção bem diversificada. Acho que essa obra é uma boa pedida para isso. Valeu pela opinião tão bem apresentada, cara.




MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
#ohomemquefoge #nigeruotoko de #natsumeono conta a história de um homem que resolveu fugir de seus problemas se refugiando na floresta. A floresta em questão, carrega consigo a lenda de que nela reside um urso que somente crianças podem ver. Dizem, que ao encontrá-lo e passando um dia inteiro em sua companhia, essa pessoa terá um desejo atendido. Mangá volume único, redondinho e muito bem acabado que trata de questões relacionadas a arrependimento, fuga, reflexão e retorno. As ilustrações não me agradaram muito, mas atende bem ao contexto da história. O mangaka soube criar a tensão e suspense na medida para prender sua atenção do início ao fim. Minha nota é 9/10 e eu recomendo a leitura.

site: https://www.instagram.com/p/BROzqXUhhdY/?taken-by=miojogeek
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darthzinho_ 21/12/2023

Basta um cogumelo venenoso.
Bem, comecei sem saber nada da história, esperava uma fábula pelo início, porém caminhou para algo diferente, sobre dramas da vida adulta e da carga emocional que podemos ou não suportar.
A questão sobre o urso me decepcionou, mas nada que atrapalhe muito. Indico muito a leitura.
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abacaxeira 19/07/2023

Alguns cuotes
"Quando a gente cresce fica mais ganancioso, paramos de enxergar o urso"
- "Parece que 'ser criança fechar'não é desvantagem"
- "Basta um cogumelo venenoso... Para estragar todo o resto"
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Deh666 21/01/2023

Uma história sobre fugir, sobre o tempo que temos pra parar de fugir das nossas responsabilidades e dos nossos desejos
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José Alexandre 23/03/2017

Uma ''quase fábula''
Não sei se foi eu que não entendi o mangá,ou se realmente ele não é isso tudo,o primeiro capítulo é interessantíssimo,me prendeu e me deixou ansioso pelo que viria a acontecer,e o fechamento deste capítulo é sensacional,mas o resto do mangá ao meu ver,deixou a desejar,tipo parece que a história não sai do lugar,não tem mais nada que te empolgue,a maioria das páginas são sem falas e a arte do mangá é bem ruinzinha,sei que foi a intenção da autora criar essa ambientação de acordo com a história contada,mas não me agradou,o final do mangá me deixou com uma interrogação imensa na cabeça,um final totalmente sem pé nem cabeça.
Nani 27/04/2017minha estante
Pensei o mesmos sobre o comeco da historia




Camila Lobo 19/05/2017

Mangás #4: O Homem Que Foge: Nigeru Otoko (Por Livros Incríveis)
Olá, minna-san! *japonês feelings*
Deixando a brincadeirinha de lado, hoje trago para vocês o que foi o primeiro lançamento da Editora JBC em 2017.
O Homem Que Foge - Nigeru Otoko em japonês - é quase um conto de fadas sombrio, com reflexões sobre escolhas, consequências e medos.

Adquiri o mangá logo no início do ano, porque a capa misteriosa e sinopse instigante, mas só fiz a leitura no início de maio.
Em volume único e dividido em cinco capítulos, o primeiro é o mais interessante, mas que conta rapidamente o mito que corre na cidade, em que há um urso no meio da floresta que só as crianças podem ver. Esse urso também se transforma em um homem e caso a criança consiga passar um dia com o animal sem sentir medo, pode fazer um pedido.
Ou seja, basicamente a história do primeiro capítulo é a central, e os quatro restantes são para desconstruir e desenvolver a história, sobre o que levou a tais acontecimentos, o que há por trás dessa lenda e afins. Ou seja, são flashbacks.

Ao contrário do que diz a sinopse, considerei os traços do autor um tanto rebeldes, ainda que não de forma ruim. Seus desenhos são rabiscados, algumas vezes sendo até difícil de compreender os quadros. Isso torna a história mais densa e sombria, o que caiu bem com a narrativa.
Outra coisa que chama a atenção, de forma positiva e negativa, para mim, é que O Homem Que Foge quase não possui diálogos. Muitos dos quadros são apenas as ilustrações, com a maioria auto explicativa e creio que incrivelmente, a pouca quantidade de falas deixa o mangá melhor ambientado em sua mensagem.

Por fim, apesar da história e traços ligeiramente confusos, O Homem que Foge vale a leitura, principalmente para quem deseja escapar da área de conforto, que foi o meu caso. Normalmente, quando a questão é quadrinhos japoneses, normalmente leio o gênero shoujo, que é destinado a garotas, ou romances em geral, e esse não contém nada disso.
A obra possui um preço okay, R$18,90, e possui orelhas, folhas e capas grossas e envernizadas. E está sempre em promoção em lugares como a Saraiva.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/05/mangas-4-o-homem-que-foge-nigeru-otoko.html
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