Apenas Um Garoto

Apenas Um Garoto Bill Konigsberg




Resenhas - Apenas um garoto


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kote 22/11/2020

agagay
hmm o livro é interessante, mas em alguns pontos deixa a desejar. o relacionamento dos dois era muito fofo e tinha tudo pra ser queer platônico mas não rolou
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vasconzitos 28/01/2021

Uma viagem na memória
Como um homossexual aos 30 anos de idade, me senti maravilhosamente conduzido de volta ao colegial. Às velhas e platônicas paixões, os velhos e complicados desafetos, os bons velhos e desajustados amigos com os dramas de sempre. É um livro gostoso de ler, talvez não tenha uma linguagem tão aprofundada ou seja tão descritivo, mas sem dúvida deve-se conhecer.

Interessante por demais a perspectiva do jovem gay que deseja não ser gay por um instante. Não por preconceito contra si mesmo, mas por "exaustão" de uma separação que naturalmente ocorre com os outros meninos heteros no futebol e os olhares (por vezes aflitivos) que recebera desde que se assumira. É uma história sobre o por que chegar a tais termos, e ao mesmo tempo vê-los cair por terra com a chegada de um possível novo amor?

Pode se separar uma parte importante de si mesmo, para se sentir aceito e não tão alienado, mas ainda sentir-se completo?

Fica a questão. Descubra.
Larissa.Airoldi 28/01/2021minha estante
ahhhh, vou amar acompanhar essas resenhas s2




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Julia :) 04/10/2022

Personagem favorito: Mãe do Rafe (não sei se o nome dela foi citado, se foi não reparei ?)

?Podemos conhecer os outros se não conhecemos a nós mesmos??

Essa história me mostrou como todos somos rotulados de certa forma, sempre tem o gordo, o careca, o nerd, o gay...
E como devemos lutar contra isso, mas não escondendo-nos. Porque isso só piora as coisas.
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Raphael 18/05/2020

Meu nome também é Raphael
O título da resenha pode parecer desconexo com o livro, mas o que quero dizer é que entendo como o Rafe se sentia. Não tenho pai e mãe, tenho mãe e avó, e não tive referências masculinas dentro da minha casa. Cresci dentro de uma casa em que as duas eram superprotetoras, e qualquer menção à homossexualidade vinda do mundo de fora era tratada com desdém e perjúrio. Passei o ensino médio e a primeira faculdade escondido, só me abrindo oficialmente aos 22 anos. Porém, durante todo esse tempo eu não precisava abrir minha boca para ninguém que eu era gay, todo mundo simplesmente sabia. O rótulo e as atitudes diferenciadas vieram com o tempo. Até hoje, com 26 anos, eu me perguntava como seria minha vida se eu tivesse me comportado de maneira diferente. Sempre tive dentro de mim a vontade de saber como poderia ser amigo dos héteros, fazer o que eles fazem, praticar os esportes que eles praticam. Como começar de novo.

Eu não esperava ler exatamente a vida como eu imaginava nesse livro. Foi como grandes tapas na cara, página após página. Nem todos os gays tem noções sobre militância e consciência coletiva, às vezes, você sequer se sentir """"normal"""". Digo que sou alguém em construção e esse livro me ajudou em um grande conflito que eu tinha com meu passado na minha mente. Só agradeço ao autor por ter feito essa história, e principalmente ter levado Rafe ao caminho que o livro traça em seu final.
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Fábbio @omeninoquele 17/10/2020

O Rafe me irritou de um jeito que nenhum outro personagem foi capaz!
#OMeninoResenhando

"A culpa é sobre algo que você faz. A vergonha é sobre quem você é."

Rafe desde os treze anos se assumiu gay para sua família que o aceita super bem inclusive. Mas cansado de carregar o "estigma" que sua sexualidade parece trazer, ele decide que precisa mudar de colégio e cidade para poder começar de novo e as pessoas o verem antes de verem sua sexualidade.
⠀⠀
Então ele vai estudar num colégio interno só para meninos onde de cara se envolve com os garotos atletas, jogadores de futebol e o entrosamento deles é super de boas, e por um momento Rafe parece que está sendo o que ele desejava, alguém conhecido não por ser o garoto gay, mas apenas um garoto tentando levar a vida do ensino médio normalmente, até que ele se apaixona por seu amigo Ben e as coisas desandam.
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É difícil manter a farsa quando se está apaixonado pelo melhor amigo, e mesmo que as pessoas o tentem alertar sobre esconder sua sexualidade ele ainda insiste naquilo e acaba envolvendo outras pessoas na sua mentirinha, que vai virando cada dia mais uma bola de neve e que quando estourar não vai sobrar muita coisa.
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Preciso dizer que o Rafe me irritou muito durante uma boa parte da história. Acho que é bem insensato querer entrar de novo no armário, quando ele já era bem aceito por todo mundo que gostava dele, mas só ele não notava isso. O livro toca na questão de que não é preciso se assumir pra ninguém, uma vez que as pessoas heterossexuais não precisam disso, mas a atitude de Rafe foi bem errada, visto que se assumir gay ainda hoje é algo complicado e que muita das vezes é visto de forma negativa pela família de uma pessoa LGBT.
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Os pais de Rafe são uns amores e tratam muito bem o filho até demais, esse é mais um sonho pra qualquer pessoa, e parece que Rafe nem se dá muito conta disso. O Ben é um cara super legal e de boas quanto a tudo, e eu acho que se o Rafe tivesse sido mais verdadeiro desde o início, as coisas teriam ido por outro lado. Esses personagens secundários foram os únicos motivos que fizeram o livro valer a pena pra mim.

Apenas um garoto é um livro que conversa muito sobre o autoconhecer, sobre identidade, amizades e amores que é algo super normal nessa fase do Rafe de estar se descobrindo e começando a tornar-se adulto, daí acho que o livro cumpre bem a promessa nesse sentido, mesmo que a atitude do personagem não seja a mais correta, a reflexão fica como exemplo pra todos que passam ou vão passar por isso. Eu ainda consigo recomendar o livro só por conta disso, mas se for ler, já espere passar raiva com o Rafe.

#ApenasUmGaroto #BillKonigsberg #EditoraArqueiro

site: https://www.instagram.com/p/CGa0LJRj8GE/
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uu 18/11/2021

...
Gostei! Apesar só rafe fazer um monte de cagadas eu gostei do livro. Eu quero ser um dia igual o pai dele kkkkk
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laura 17/08/2020

Sobre descobrir quem você é
Mais do que uma história de amor, uma história sobre entender melhor a sua vida.
Rafe não tem dúvidas sobre ser gay e em sua cidade natal também não tem vergonha de admitir quem ele é, desde que teve a conversa com sua mãe ela fez de tudo para fazê-lo se sentir aceito, coisas até demais de acordo com Rafe.
Ele se sente sufocado por tudo isso, por ser sempre definido como o garoto gay por todos na cidade, ele quer uma pausa de ser gay e esse é o motivo dele ir para uma escola interna só para garotos longe para terminar o ensino médio.
Tudo vai bem por algum tempo, Rafe é aceito no grupo de atletas e a vida na escola é ótima. Só que esconder quem você é por muito tempo começa a afetar suas amizades, inclusive a sua relação com a melhor amiga Claire Olivia que não gosta de Rafe escondendo quem ele é.
É através de textos para sua aula de escrita que nós vamos entendendo mais o Rafe, entendendo porque ele nunca gostou de toda a extravagância de seus pais, entendendo toda a pressão que ele vive por não ser só o Rafe, mas sim gay Rafe.
As coisas também vão se complicando quando Rafe vai se apaixonando pelo seu melhor amigo Ben.
O livro é muito interessante, é legal ver todo o dilema de Rafe e os seus pensamentos, ele se apaixonando e se descobrindo novamente.
Eu como fã de um romance senti muita falta, mas eu entendo que o livro é bem mais que isso. É um livro gostoso para pensar sobre rótulos e sobre como escolhamos ser vistos pelo mundo.
Infelizmente não foi algo que me atingiu e me fez me apaixonar pelo livro, mas dependente da pessoa pode ser um livro incrível.
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Leandro | @obibliofilo_ 30/07/2016

Resenha originalmente postada no blog "Palavras ao Vento..."
Eu realmente adoraria iniciar esta resenha aos gritos. Sim, gritando para todo mundo o seguinte: “Leiam este livro!!!” Eu não sei ao certo como organizar meus pensamentos, opiniões e comentários sobre a história de “Apenas um Garoto”, mas preciso fazer isso, inevitavelmente. Eu iniciei a leitura crendo que iria gostar, somente. Porém, tudo foi muito além. Há livros que realmente são escritos com o intuito de promover reflexão e expor uma realidade, até então, “invisível”, e conseguem isso com êxito, sem soarem incoerentes ou desnecessários. O trajeto do protagonista é, na verdade, a busca para a aceitação da sua identidade e também a ânsia em quebrar rótulos que nos estigmatizam dia após dia.

Rafe é assumidamente gay (Yaaas) desde os treze anos de idade. Nunca sofreu preconceito ou algum tipo de pressão dos seus familiares, parentes e amigos. Seus pais, inclusive, demonstram total apoio e afeto no dia a dia. Porém, o que ele não suporta mais é ser apenas reconhecido como o-garoto-assumidamente-gay. Então, devido a isso, decide estudar na Natick (uma escola onde só garotos estudam) e omitir sua orientação sexual, sendo assim, uma “nova pessoa”.

O que Rafe não imaginava é que, a partir do momento em que assumisse, de certo modo, uma nova personalidade, mudanças também aconteceriam e consequências viriam. Ele entra para o time de futebol, faz novas amizades e o pior de tudo: apaixona-se por um amigo heterossexual.

"[...] Eu gostava de ser parte do time de futebol, mas preciso admitir que preferia mil coisas a essa parte, quando falávamos de mulheres como se fossem apenas objetos. Tentei imaginar como seria se ser homossexual fosse a regra e todos fôssemos gays. Será que também trataríamos homens como objetos?"
Pág.: 122

Creio que o principal intuito deste livro é promover uma reflexão sobre determinados comportamentos sociais que, a meu ver, soam muito mais como um câncer na sociedade. Não sei se você é heterossexual, gay, lésbica, bissexual, transgênero etc. E tampouco me importa. Agora imagine você (caso não seja) sendo gay e só ser reconhecido como gay. Exemplo: “Fulaninho que é amigo de sicrano e é gay blá blá blá...” É chato! Eu falo com propriedade porque vivo tal realidade e a critica não é porque acho frustrante ser homossexual; na verdade, a melhor coisa que me ocorreu foi ter nascido gay. Eu me reconheço como tal e percebo que faz parte da minha identidade, mas tal característica não deve ser A Determinante da minha figura como sujeito social, entende?

Rafe é um protagonista incrível. O autor construiu um personagem que pode, fácil e automaticamente, ser confundido com qualquer pessoa do seu, do meu, do nosso dia a dia. Incrível, né? Pois bem, é assim que ele se apresenta ao leitor e é possível viver toda a montanha-russa de emoções que o acomete com as mudanças que buscou para si. É notável como o fato de só ser reconhecido como gay e bem menos como o Rafe, incomoda-o. Por vezes é sufocante e ele demonstra isso. Ele não é perfeito e nem pretende ser, só quer que as pessoas o vejam como realmente é, o verdadeiro Rafe. Creio que muitas pessoas da comunidade LGBT buscam o mesmo, e isso me inclui também. É como se o seu eu fosse anulado e substituído por sua característica sexual (se é que posso chamar assim), tornando-a determinante em tudo.

O romance é um dos aspectos mais interessantes da história. Não é o foco, mas é o que determina o rumo de muitas coisas. Não vou revelar a pessoa por quem o protagonista se encanta e se apaixona (confesso que vivi o mesmo juntamente com o Rafe) porque seria cruel da minha parte, mas a forma como a interação entre eles acontece é muito sincera, palpável e nem tão clichê assim. Em muitos momentos, peguei-me preocupado e indagando sobre qual seria o rumo daquele envolvimento e se realmente daria certo ou não. De antemão, mesmo considerando muito bonitinha toda a parte amorosa da história, adianto-lhe que não se iluda e espere algo mais “pés no chão”.

Temas como o real significado de tolerância e preconceito são comentados, criticados e até debatidos durante todo o livro, eu diria; em alguns momentos, de forma indireta, em outros, de forma bem crua, não tendo como intuito velar nada. O que mais me surpreendeu foi a forma inteligente e sincera como o autor abordou tudo o que pretendia mesmo se tratando de um enredo juvenil. A história em si é muito honesta. Eu amo romances gays cheios de clichês e que me deixam todo encantado ao concluir a leitura, mas creio que precisamos de histórias mais palpáveis sobre o universo LGBT de modo geral. A realidade é bem difícil, dura mesmo. Eu tive uma boa aceitação por parte dos meus familiares e amigos assim como o Rafe (acredito que a identificação principal tenha surgido disso), mas nem toda pessoa que pertence a tal grupo social tem ou teve a mesma realidade.

Cada personagem possui um papel relevante na construção da história; alguns mais que outros, confesso. É interessante perceber que até os secundários têm destaque no enredo e não passam a sensação de estarem perdidos. Todo o amor e carinho do mundo pelo Toby e Albie (só quem for ler ou leu vai me entender). A narrativa é outra característica favorável: dinâmica, simples e instigante. Interromper a leitura é bem difícil, se é que me compreende.

Há uma crítica muito pertinente na história sobre o termo “opção sexual”. Eu tive a sensação de que o autor, a todo o momento, buscava esclarecer que o correto é “sexualidade” mesmo. Não sei, pode até ser ilusão da minha cabeça, mas tive essa impressão. E fico feliz! Sim, é preciso que as pessoas entendam de uma vez por todas que ninguém escolhe ser heterossexual, gay, lésbica etc. Não. Simplesmente são. Creio que se sexualidade fosse tópico de escolha, muitas pessoas não iriam querer pertencer a um grupo que, além de marginalizado, sofre violência a cada instante.

Eu sei que eu poderia falar muito mais sobre “Apenas Um Garoto”, mas spoilers viriam como bônus. Então não, não vou me prolongar mais. Eu só espero, do fundo meu coraçãozinho, que você busque fazer a leitura deste livro e desconstrua muita coisa da sua cabeça, de verdade. Que a história lhe proporcione tudo o que descrevi anteriormente e muito mais. E acima de tudo, que tenha um novo olhar sobre o diferente, sobre ser diferente, sobre ser você mesmo sem rotulações, discriminações. O Rafe tem muito a mostrar e ainda lhe fará refletir, sem dúvida.

site: http://leandro-de-lira.blogspot.com/
Stutz 27/08/2022minha estante
ESTOU LENDO




Lores 08/05/2021

É um livro que faz a gente refletir sobre nós mesmos, mas de forma leve. Mas confesso que queria um final diferente. Me julgue por ser uma romântica incurável:(
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Sumiu0 05/03/2022

Primeiro lido do ano
eu amei a escrita do autor, amei os personagens apesar de achar algumas escolhas dos personagens meio burras, chorei com o fim mas entendi o lado do Ben, quero ler o segundo livro. Me identifico com o Rafe em parte, rótulos são bem frustrantes.
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Neylane Naually 07/06/2020

leitura super válida para o Pride Month
Rafe é um garoto assumidamente gay na sua cidade, e isso não é um problema, pelo contrário, ele é bem aceito e sempre lhe dão lugar de fala em assuntos que dizem respeito à agenda lgbtq+, o que acontece é que ele não quer mais ser visto como o garoto gay da escola, ou da cidade, ele não aguenta mais esse rótulo e decide ir para um internato só para garotos onde ninguém saberia sobre sua sexualidade e ele poderia enfim ser apenas um garoto (ahah olha só o trocadilho). Acontece que a sexualidade dele não é um acessório, ele não pode esconder quem é, e acaba descobrindo isso de um jeito muito doloroso, o que envolve muita mágoa, lágrimas e corações partidos.

Essa uma leitura super válida nesse Pride Month, tenho certeza que ele pode ajudar muita gente que sente que a própria sexualidade limita suas outras características, diminui suas outras faces. Ninguém pode ser rotulado, todos somos mais do que nossa sexualidade, existem vários nós dentro de cada um, e cada "nós" desse constroem a pessoa que somos, são essenciais. Quero deixar claro que este não é meu lugar de fala, apenas estou descrevendo o que senti através da leitura.

É uma leitura bem rápida, uma escrita fluída e ótimos personagens. O livro tem uma continuação chamada Honestly Ben que eu também já li e gostei bastante, mas ainda não tem em português.

site: https://www.instagram.com/p/CBIzGrlD_N6/
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