Samantha @degraudeletras 24/02/2012Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.comFico tão inteiramente absorta ao falar sobre Virginia Woolf ou James Joyce, por serem minha paixonite literária, talvez, assim como a Lia por Oscar Wilde.
A Casa de Carlyle reúne alguns fragmentos de um diário da V. Woolf. Nestes textos encontramos aquela peculiaridade mesquinha e sagaz de viriginia, mostrando seua ímpar capacidade de observar e descrever pessoas.
Mesmo não sendo escritos maduros, considero de essencial leitura aos que se interessam pelas obras da autora, mais como um estudo pessoal, um aprofundamento. Esse título nos mostra uma Virgínia comum, que fala sobre a vida alheia, por trás da imaculada escritora.
Ao mesmo tempo admirei o ambiente – houve algo mais? – e sob alguns aspectos me senti à vontade nele. Por que intelecto e caráter deveriam ser tão estéreis? Era como se os mais altos esforços das pessoas mais civilizadas tivessem produzido um resultado negativo: não se pode honestamente ser coisa alguma. Entretanto, exagero; pois senti, conforme disse; que somente é produzido por mentes e caracteres que, de alguma forma, nos afetam agradavelmente. p.55
Parecia mostrar uma verdadeira vida de casado; o tipo de monotonia que este relacionamento na verdade é; os seres humanos tão reais, dando um pouco de conforto um ao outro, tendo esgotado todos os subterfúgios e estando ambos pesadamente oprimidos. Eles sofrem. p. 74