Crônicas Fantásticas 30/12/2020
A cabeça da Medusa
(Esta é uma resenha mais curtinha que faz parte de uma grande publicação dentro do nosso site. O link está no final do texto)
Por Thamirys Gênova
Se voltamos à Antiguidade, reconhecemos na mitologia grega muitas personagens que sofreram as mais diversas violências. No entanto, uma delas entrou para a posteridade como uma espécie de monstro vilanesco e implacável: a Medusa. Sua história é contada por dois dos grandes compiladores de mitos: o poeta romano Ovídio (43 a.C. – 18 d.C.) e o grego Hesíodo (viveu no século VII a.C.).
A história de Medusa é triste. Jovem e bela, ela era uma das sacerdotisas do templo de Atena quando foi cortejada por Poseidon. Mesmo diante de várias recusas, ele insistia em cortejá-la e desafiar a deusa da guerra e da estratégia, que exigia castidade de suas sacerdotisas. Depois de muitas investidas ignoradas, Poseidon decide estuprar Medusa e a fúria de Atena, “curiosamente”, não recai sobre ele, mas, sim, sobre a moça.
A deusa transformou Medusa em um monstro, cujos cabelos viraram serpentes e, em algumas versões, seu rosto tornou-se horrendo a ponto de transformar quem olhasse para ele em pedra. Posteriormente, os poderes de Medusa também passaram a ser desejados por homens como Perseu, que decapitou-a e passou a usar sua cabeça como arma de batalha.
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