Como tatuagem

Como tatuagem Walter Tierno




Resenhas - Como tatuagem


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Let 03/03/2021

Razoável.
Confesso que não foi a meu romance preferido e só continuei pela curiosidade sobre o casal, mas achei que faltou construir melhor a química do casal e o final foi muito corrido.
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ali 06/10/2021

decepcionante.
nacional, com plot incrível, casal enemies to lovers, um pouco de comédia e ainda diversos assuntos para refletir, tinha de tudo para ser um livro magnífico.

o início é um pouco arrastado, o meio é bom e o fim se divide entre essas duas coisas. o casal tem absolutamente nenhuma química e a paixão que cresce na protagonista não é bem desenvolvida, além de romantizar algumas problemáticas. mas, gosto como da para ver que o walter pesquisou sobre pcds e tem propriedade nesse assunto sem discriminação.
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Jô Santos 18/04/2020

Leiam os brasileiros
Um ótimo romance bem escrito e bem desenvolvido. Não perde em nada para os romances americanos, mas ganha em uma ambientação que nos é muito mais conhecida, o Brasil, São Paulo. Os temas tratados no livro são muito interessantes e o uso dos palavrões, da mais veracidade ao personagem que os utiliza, algo que não vemos muito por aí, uma linguagem muito verossímil.
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Deja 14/04/2020

Como Tatuagem
Um mocinho mimado bem babaca que a vida resolve mostrar pra ele o que é a lei do retorno, tirado lhe algo preciso, onde até a pessoa que mostra um pouco de carinho por ele também por pura vaidade tem uma morte precoce... A menina que foi vítima de sua piada debochada alguns anos atrás torna se sua fisioterapeuta, nossa amei de paixão a Lúcia com sua mania de conjugar os verbos, eu pesadelo... Kkkkkk e sua mãe uma figura pena que foi uma perca dolorosa pra Lúcia porque era uma mulher de muita personalidade, deixou sua filha muito fortalecida pra enfrentar os desafios que a vida oferece.
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Paraíso dos Livros 05/10/2018

Resenha | Como tatuagem - Walter Tierno

Dois dramas unidos por uma história de amor e superação.

Atur é um homem rico, egoísta, que sempre teve tudo que o dinheiro poderia lhe proporcionar. Faz parte de uma família desestruturada, é machista e não possuí nenhum respeito pelas mulheres, tratando-as como objeto de seu prazer, de forma descartável. Até que um grave acidente põe um fim a sua vida promíscua, obrigando-o a enxergar o mundo além de seus preconceitos e avaliações.

Já Lúcia, sempre teve que batalhar muito para realizar seus objetivos, ela é fisioterapeuta e vem de família humilde. Portadora de vitiligo desde sua infância, trava diariamente um conflito tanto pessoal quanto profissional para enfrentar o preconceito das pessoas a sua volta. Sua mãe (mamuska), constantemente a estimula a lutar pelo que acredita, não absorvendo a ignorância alheia para dentro de si. Porém há marcas que não foram esquecidas, fazendo Lúcia enfrentar seus medos ocultos todos os dias, agravando a situação após a morte de sua força maior e companheira, sua mãe.

Em narrativa alternada o livro apresenta duas histórias totalmente opostas, porém com uma conexão: o passado. Como cada capítulo é narrado intercalado entre um personagem e outro, mal via a hora de eles se encontrarem. E sabe aquele velho ditado que diz: "Quem bate esquece, mas quem apanha não?" essa é uma excelente frase para representar o enredo de Artur e Lúcia. Durante o colegial Artur humilhou Lúcia por conta de sua doença, hoje, ela é determinada e não se deixa abater quando a tratam mal e quando reencontra Atur ele inicialmente não recorda de "sua colega", mas a jovem nunca o esqueceu, já que sua atitude marcou o começo de uma insegurança que ela tenta esconder.

Atur nunca imaginou que sua vida pudesse mudar radicalmente e quando descobre que perdeu as duas pernas, tornando-se dependente inicialmente da ajuda de outras pessoas, finalmente a ficha começa a cair como costumava ser arrogante e cheio de defeitos. Quando finalmente reconhece Lúcia, a culpa o domina. Além se sentir incapaz em vários sentidos. Como sua fisioterapeuta, Lúcia consegue ser um exemplo de força, luta e coragem e isso atrai Atur. Juntos, a evolução de ambos acontece naturalmente, aprendendo a cada dia a enfrentar um novo desafio. Com toda essa proximidade é previsível durante a leitura que haverá um envolvimento afetivo entre eles, mas o fato não afeta andamento do enredo.

O único fato que me incomodou durante a leitura foi a quantidade de mortes significativas. Em alguns momentos me perguntei se de fato era necessário e como tais personagens poderiam influenciar positivamente no contexto se tivessem continuado na história. Os temas principais apresentados sobre deficiência física/amputados e vitiligo foram suficientes para mostrar o amadurecimento dos personagens, mas fiquei com a sensação que "a morte" foi o terceiro assunto com maior evidência no enrendo.

Aprecio esse tipo de leitura, onde é possível compreender tão intimamente seus personagens principais. Durante a leitura vários questionamentos importantes são discutidos, com posicionamentos realistas. Acredito que este livro consegue fazer o leitor se colocar no lugar de ambos os personagens, sentindo-os, como se alguém próximo lhe relata-se os infortúnios de sua vida. Foi como estar na mente de alguém e ver a realidade pelo seu olhar. Já fazia algum tempo que não lia tão rapidamente um livro e me sentia tão envolvida por um romance. "Como Tatuagem" me prendeu desde o primeiro momento até suas páginas finais.
Gostei muito! Evolvida e apaixonada por essa leitura. #Recomendo

site: http://paraisodoslivros1.blogspot.com/2018/10/resenha-como-tatuagem-walter-tierno.html
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Karina 01/10/2018

Resenha | Como tatuagem - Walter Tierno

Dois dramas unidos por uma história de amor e superação.

Atur é um homem rico, egoísta, que sempre teve tudo que o dinheiro poderia lhe proporcionar. Faz parte de uma família desestruturada, é machista e não possuí nenhum respeito pelas mulheres, tratando-as como objeto de seu prazer, de forma descartável. Até que um grave acidente põe um fim a sua vida promíscua, obrigando-o a enxergar o mundo além de seus preconceitos e avaliações.

Já Lúcia, sempre teve que batalhar muito para realizar seus objetivos, ela é fisioterapeuta e vem de família humilde. Portadora de vitiligo desde sua infância, trava diariamente um conflito tanto pessoal quanto profissional para enfrentar o preconceito das pessoas a sua volta. Sua mãe (mamuska), constantemente a estimula a lutar pelo que acredita, não absorvendo a ignorância alheia para dentro de si. Porém há marcas que não foram esquecidas, fazendo Lúcia enfrentar seus medos ocultos todos os dias, agravando a situação após a morte de sua força maior e companheira, sua mãe.

Em narrativa alternada o livro apresenta duas histórias totalmente opostas, porém com uma conexão: o passado. Como cada capítulo é narrado intercalado entre um personagem e outro, mal via a hora de eles se encontrarem. E sabe aquele velho ditado que diz: "Quem bate esquece, mas quem apanha não?" essa é uma excelente frase para representar o enredo de Artur e Lúcia. Durante o colegial Artur humilhou Lúcia por conta de sua doença, hoje, ela é determinada e não se deixa abater quando a tratam mal e quando reencontra Atur ele inicialmente não recorda de "sua colega", mas a jovem nunca o esqueceu, já que sua atitude marcou o começo de uma insegurança que ela tenta esconder.

Atur nunca imaginou que sua vida pudesse mudar radicalmente e quando descobre que perdeu as duas pernas, tornando-se dependente inicialmente da ajuda de outras pessoas, finalmente a ficha começa a cair como costumava ser arrogante e cheio de defeitos. Quando finalmente reconhece Lúcia, a culpa o domina. Além se sentir incapaz em vários sentidos. Como sua fisioterapeuta, Lúcia consegue ser um exemplo de força, luta e coragem e isso atrai Atur. Juntos, a evolução de ambos acontece naturalmente, aprendendo a cada dia a enfrentar um novo desafio. Com toda essa proximidade é previsível durante a leitura que haverá um envolvimento afetivo entre eles, mas o fato não afeta andamento do enredo.

O único fato que me incomodou durante a leitura foi a quantidade de mortes significativas. Em alguns momentos me perguntei se de fato era necessário e como tais personagens poderiam influenciar positivamente no contexto se tivessem continuado na história. Os temas principais apresentados sobre deficiência física/amputados e vitiligo foram suficientes para mostrar o amadurecimento dos personagens, mas fiquei com a sensação que "a morte" foi o terceiro assunto com maior evidência no enrendo.

Aprecio esse tipo de leitura, onde é possível compreender tão intimamente seus personagens principais. Durante a leitura vários questionamentos importantes são discutidos, com posicionamentos realistas. Acredito que este livro consegue fazer o leitor se colocar no lugar de ambos os personagens, sentindo-os, como se alguém próximo lhe relata-se os infortúnios de sua vida. Foi como estar na mente de alguém e ver a realidade pelo seu olhar. Já fazia algum tempo que não lia tão rapidamente um livro e me sentia tão envolvida por um romance. "Como Tatuagem" me prendeu desde o primeiro momento até suas páginas finais.
Gostei muito! Envolvida e apaixonada por essa leitura. #Recomendo
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Mariely 20/03/2017

Mais ou menos.
A história é até bonitinha... mas o jeito de contar não é muito fluído... Não aquece o coração.
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Catharina.Mattavel 09/02/2017

Resenha: Como Tatuagem - Walter Tierno
Artur é um homem rico, bonito e com o lema de curtir a vida ao máximo e nada melhor do que curtir a vida com mulheres ao seu lado o tempo, de preferencia, cada dia com uma em sua cama. Um protagonista extremamente egoísta e superficial que provavelmente todos terão ânsia assim como eu ao se deparar com o tal. Artur foi criado de uma forma que o tornou mimado e imediatista, sem ter empatia alguma pelos que os cercam e sem o minimo respeito pelas mulheres ou pela própria família. Quando perde as duas pernas durante um acidente, descobre o pior de sua vida.

Lúcia é uma garota que mora com a mãe, ambas se esforçam para colocar comida dentro de casa e desde que se entende por gente, Lúcia sofre por ser diferente já que nasceu com vitiligo. Ao longo da vida, esconde o que pode com maquiagem mas isso não a poupa de bullying e exclusão da parte dos colegas e de pessoas no geral. Sua mãe é tudo que ela tem e construiu uma menina com personalidade forte e decidida que nos cativa logo de inicio. Lúcia perde a mãe logo no inicio da narrativa e automaticamente terá que se esforçar ainda mais para se manter.

Quando essas duas pessoas completamente diferentes se encontram, o que esperamos é divergência de opiniões e comportamentos, o que realmente acontece no inicio mas como previsto, logo ambos começam a ter uma grande atração pelo outro. A história de fato foi bem construída com personagens diferentes e marcantes (seja por ser bom ou ruim) mas o romance entre os dois não conseguiu me conquistar.

Artur apesar de demonstrar mudança ao longo da história, não consegue tirar a minha impressão de "arrogante" e "desrespeitoso" que obtive dele logo de inicio. Lucia consegue mudar algumas coisas nele, porém, a impressão que passa, é que ele só tem respeito por Lúcia por gostar ou se apaixonar por ela, e não porque a consciência dele mudou, pois em meu ponto de vista, ele continua sendo alguém egoísta que não está nem aí para ninguém fora aqueles que oferecem algo a ele (seja em questão sentimental ou material). Então, Artur não conseguiu me fazer sentir nada além de raiva e dó pela personalidade fraca. Entendo que ele passou por muita coisa após perder sua perna e que não devemos julgar como cada um reage com os acontecimento da vida, porém, o respeito não deve faltar ao próximo independente do que aconteça na sua, e Artur não tem o menor respeito pelos próprios pais.

Quando Lucia passa a ficar com Artur, não foi algo que gostei e sinceramente, torci muito para que o final fosse ambos separados, pois Lucia é uma personagem cativante que merece o melhor do mundo, mas não vou contar aqui o que acontece no final, leiam e saberão.

A maior parte do tempo foi uma leitura bem irritante para mim já que os capítulos são alternado entre Artur e Lúcia, então quando era Artur narrando, eu só passava nervosos e rezava para uma pessoa como essa não existir na vida real (infelizmente sabemos que existe bem mais do que gostaríamos), quando chegava no capitulo de Lucia, era compensado por ser uma pessoa que pensa no bem de si própria e dos outros que a cercam. Mas como dizem, os opostos se atraem.

Enfim, é um livro que vai sim te fazer passar nervoso e raiva porém, se o livro te faz ter sentimentos, é algo válido. Foi muito interessante ver duas personagens distintas e ver como existe na vida real pessoa com pensamentos e comportamentos nada parecidos e como mesmo assim, um pode completar o outro.


site: http://realityofbooks.blogspot.com.br/2016/12/resenha-como-tatuagem-walter-tierno.html
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SaraFranAa 09/02/2017

Resenha - Como Tatuagem de Walter Tierno.
Como Tatuagem tem um enredo simples e de fácil compreensão. A história se passa em São Paulo e percebemos muitos pontos familiares, mas antes de tudo o livro passa uma lição de vida.

Lúcia é fisioterapeuta é portadora de vitiligo, sofre preconceito diariamente pela ignorância das pessoas. Trava diariamente uma batalha tanto pessoal quanto profissional. As pessoas não entendem que vitiligo não é contagioso e por essa ignorância Lúcia perde seu emprego. Mesmo sendo incentivada por Mamuska, assim ela se referia a sua mãe, a sair para o mundo e voar, Lúcia sentia medo, afinal somente ela sabia o quanto o preconceito pode machucar.

Artur é um cara rico, lindo e completamente horrível, seu modo de vida e de enxergar as coisas são completamente distorcidos e cheios de preconceitos. Após passar uma noite com uma garota a qual mais uma vez ele trata como lixo ele se envolve em um grave acidente de carro e é quando Lúcia entra em sua vida (novamente?).

Lúcia e Artur irão se encontrar por consequência desse acidente. Contratada para prestar serviços de fisioterapia a ele, Lúcia irá sentir na pele a língua afiada de Artur. Mesmo recebendo um tratamento horrível por parte dele ainda assim Lúcia permanece disposta a ajudá-lo em sua recuperação. E com essa proximidade muitos preconceitos serão revelados e superados.

O mais incrível nesse livro é a forma simples com que o autor escreve e nos envolve na história. Diferente de muitos livros atualmente, Walter Tierno vai direto ao ponto da questão, mostrando assim que somos nós quem escolhemos viver ou não com preconceito.

A história é intercalada entre Lúcia e Artur então conseguimos realmente entrar na pele dos personagens e sentir suas inseguranças e receios. O amadurecimento de Lúcia e Artur é gradual e vamos acompanhando cada passo deles. Indico fortemente essa leitura, além de romance temos uma excelente lição de superação.


site: http://www.perolasliterarias.com.br/2017/02/resenha-como-tatuagem-de-walter-tierno.html
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Camila 23/01/2017

O que dizer de Como Tatuagem?
É um livro que preza acima de tudo pela simplicidade. Tanto em sua escrita, quanto no desenrolar de sua história. Basicamente, são duas pessoas com pensamentos completamente opostos que, por uma ironia da vida, se encontram e se sentem atraídos um pelo o outro. O enredo é clichê? Sim, é. Mas não é aquele clichê que te faz bufar e revirar os olhos de tédio, pelo contrário; é aquele viciante que faz querer ler sem parar.

É leve e despretensioso, apesar de tratar de temas como a limitação física (é certo usar esse termo?) e o preconceito que o portador de vitiligo sofre. Em alguns momentos lembrou-me de Feliz Ano Velho do Marcelo Rubens Paiva, por conta da maneira como o Artur encarou o acidente; e em outros, Como Eu Era Antes de Você.

Durante toda a leitura tive uma sensação familiar a qual atribuo ao fato de se passar em São Paulo, aos palavrões que proporcionaram muitas risadas, e também aos personagens que são bastante reais. É quase como se você pudesse apontar uma pessoa na sua vida com a mesma personalidade que os retratados. Gosto quando isso acontece porque faz a gente se identificar e ter empatia com eles, mesmo com os mais desagradáveis. Com exceção do senhor Alexandre.

Outro ponto a ser elogiado foi o fato de que o autor em nenhum momento “força a barra”; e quando digo isso me refiro principalmente ao desenvolvimento da relação amorosa, bem como às pequenas mudanças pelas quais Artur passa por conta de sua nova realidade e do convívio com Lúcia. Acho que ambas as coisas acontecem de modo muito natural.

Enfim, acho que é uma leitura agradabilíssima para quem gosta de livros de romance, new adult e derivados. E apesar de ter uma base que não fuja muito do que já vimos nesses gêneros, e, portanto, passível de ser comparado a outros, em nenhum momento parece com uma imitação. E digo mais, não fica devendo em nada a muito new adult estrangeiro que tem por aí.
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nayara-nec 08/01/2017

Como tatuagem
Walter Tierno
Nesse livro temos dois personagens principais Artur e Lúcia.
E o que dizer do Arthur, típico filhinho de papai, rico (por causa do pai), superficial ao extremo, vive analisando e debochando das pessoas, ou seja, é muito egoísta. Como é um cara bonito tira proveito das mulheres, isso se ele achar que vale a pena, não tem o menor respeito pelo sexo feminino; mulher pra ele é uma boa “foda” se achar que a parceira de cama no momento foi boa o suficiente, ele “concede” outra chance pra ela!
Essa vida boa é interrompida quando por pura impudência no transito, ele sofre um grave acidente. Depois de muita insistência por parte dos seus pais, Artur resolve aceitar fazer fisioterapia. Para isso sua mãe contrata a fisioterapeuta Lúcia.
E a Lúcia, o que posso falar, bom... Desde pequena ela sofre com preconceito por ter vitiligo; Mas enfrenta os desafios que a vida lhe dá com o apoio da mãe, ou “mamuska”, como carinhosamente chama sua mãe. Lúcia é o oposto de Artur, é uma pessoa doce, mas é decidida e sabe muito bem avaliar o mudo ao seu redor. Assim como Artur, Lúcia sofre, mas é com a perda de sua mãe, com isso fica sozinha e suas certezas ficam abaladas.
Por serem pessoas completamente diferentes, é óbvio que essa relação não vai ser nada fácil, até por causa de acontecimentos do passado, que voltam para confrontar a realidade.
Obviamente por ser um livro de romance, os protagonistas vão se relacionar mais intimamente. Só que esse relacionamento acaba gerando incertezas com relação à condição dos dois. Começando por agentes externos e depois os medos aparecem neles.
Mas uma coisa é certa, esse relacionamento transforma a vida deles, em vários sentidos.
PS: uma coisa que é muito engraçada nesse livro é a mania de Lúcia transformar palavras em verbos, um exemplo disso é:
“[...] Facilitaria se existisse um verbo para pesadelo. [...] Eu pesadelo, tu pesadelas, ela pesadela, nós pesadelamos. Foi isso o que fiz, pesadelei a noite toda.”
E tem outra coisa muito legal, a linguagem do Artur, desbocado que só, ele retrata a realidade de muita gente, fala mesmo e xinga!
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dayse 29/11/2016

Como falar desse livro?
Maravilhoso,sensível, revoltante, angustiante, lindo, etc...etc..
Uma lição de vida e superação. E um amor lindo que foi crescendo com o tempo.
Não vai esperando encontrar aquele romance que deixa a gente suspirando a cada capitulo não.
Mais nem por isso perde sua essência e seu encanto.
Uma escrita rápida que vc não consegue desgrudar por nada.quando vê chegou ao fim e quer ler tudo outra vez.
PERFEITO!!!
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Ana Luiza 03/11/2016

Fofo e intenso!
A HISTÓRIA
Artur é um cara de sorte, mesmo que não reconheça. De família muito rica, ele consegue manter os pais o máximo possível fora de sua vida, enquanto aproveita o apartamento que ganhou deles para se encontrar com o mais variado tipo de mulheres. Além da faculdade, Artur se dedica apenas ao taekwondo e a levar moças para cama e se livrar delas o mais rápido possível logo em seguida. Ele é machista, mimado e arrogante, acha que o mundo gira a sua volta. Artur trata todos apenas com descaso e não se importa com ninguém além de si mesmo. Na verdade, Artur não liga nem mesmo para a sua própria segurança, tanto que um dia sofre um grave acidente de carro, que estava em alta velocidade.

Lúcia aprendeu cedo que a vida não é fácil e que mordomia é para poucos. Ela perdeu o pai na infância e desde pequena sofre com o preconceito por causa do vitiligo. Para muitas pessoas desinformadas e rudes, a Lúcia não é uma fisioterapeuta competente, uma amiga gentil e uma filha dedicada, e sim uma garota com manchas por todo o rosto e corpo. Mas, a garota consegue sempre superar os olhares maldosos e palavras afiadas - seja disfarçando suas manchas com maquiagem, ou deixando sua mãe consolá-la. Apesar de que Mamuska, como Lúcia chama sua mãe, uma mulher forte, sem papas na língua e mente aberta, jamais deixa a filha ficar lamuriando suas dores e sim a ajuda a se aceitar e a responder os mal educados.

Contudo, a vida de Artur e Lúcia mudam completamente e acabam por se cruzar. Ele perde suas pernas no acidente de carro e ela perde a mãe para um ataque cardíaco. Os dois precisam aprender a reencontrar novamente não só o rumo de suas vidas, mas também a si mesmos. Para Artur, não só aceitação é necessária, como adaptação. Entretanto, na sua nova realidade tão complicada, com sua família caindo aos pedaços e seu coração cheio de dor e raiva, como Artur pode não querer viver na cama com as suas lembranças de tempos melhores? Já Lúcia precisa aprender a ser independente. Contudo, mais do que viver e se sustentar sozinha, será que a garota conseguirá manter sua mente intacta, seus sentimentos em ordem e sua força para encarar as dificuldades do dia a dia sem a mãe?

Tentando ajudar o filho, a mãe de Artur contrata Lúcia como fisioterapeuta particular do rapaz. O início é bastante complicado: Artur despreza a insistência dos pais em tentar forçar sua recuperação e se comporta quase que como uma criança birrenta. Entretanto, Lúcia, que precisa daquele emprego para tirar o luto da sua cabeça, não vai deixar Artur intimidá-la, ainda mais ao perceber que eles se conheceram muitos e muitos anos antes e que, desde aquela época, Artur já era um babaca egoísta. Sem se lembrar de que já a conhecera, Artur provoca e irrita Lúcia, mas secretamente fica impressionado por ela não se deixar afetar. Logo surge certa cumplicidade entre eles e algo mais. Contudo, mesmo atraídos um pelo outro, são muitas confusões e dificuldades entre eles. Cada um tem seus próprios problemas para superar, mas quem disse que a paixão se importa com qualquer coisa quando decide surgir?

[...]

CONCLUSÕES FINAIS
Com momentos divertido e tristes, com uma história de amor, mas também de aceitação, Como Tatuagem é uma obra deliciosa e fofa. A história tem lá seus clichês, mas traz uma trama instigante e inspiradora, que nos faz refletir sobre autoaceitação, superação, preconceito e muito mais. Como Tatuagem é fofo, gostoso e rápido de ler, além de bastante lírico e sensível. Para quem quer saber mais sobre deficiência física e vitiligo, aqui está um livro que consegue abordar o assunto sem tabus e ainda proporciona uma boa leitura. Fãs de romance contemporâneos com mensagens críticas vão gostar da obra, com certeza.

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2016/11/resenha-como-tatuagem-walter-tierno.html
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Dani 01/11/2016

Resenha para o blog Livros &Café
Artur é um jovem rico, mimado e muito egocêntrico; que tem praticamente tudo na vida. Campeão de Taekwondo, a única coisa que importa para ele é ganhar uma competição que está para acontecer. Artur é daqueles que usa as mulheres apenas em busca de prazer e as descarta logo em seguida. Mas tudo muda na sua vida quando sofre um acidente de carro. Ao acordar no hospital, descobre que no momento do acidente, suas pernas foram esmagadas e por isso, os médicos tiveram que amputá-las. A partir daí, para Artur nada fará com que ele seja completo novamente. Ainda mais por não poder competir mais.

Agora Artur precisará passar por sessões de fisioterapias, mas como fazer isso se ele não respeita nenhum dos profissionais que o visitou? Sempre sendo desagradável, grosseiro e sarcástico com todos? Tudo começa a mudar a partir do dia em que conhece Lúcia, sua nova fisioterapeuta.

Lúcia é uma fisioterapeuta que trabalhava numa clínica onde já teve contato com muitas pessoas que já passaram pela mesma situação que Artur está vivendo. Mas sua vida não é nada fácil. Ela muitas vezes já foi vítima de preconceitos dentro da clínica, por conta de uma doença de pele chamada vitiligo. Desde criança ela sofre com olhares e com o preconceito de pessoas que não entendem a doença.

A história é narrada intercalando entre os dois personagens, o que tornou a leitura muito boa. De início somos apresentados a vida dos dois. Para mim, o que mais me agradou no livro foram as partes narradas pela Lúcia. A narrativa pela parte do Artur foi boa, mas a quantidade de palavrões, gírias, palavras de baixo calão, me incomodaram bastante. Compreendo que o autor quis que os leitores se sentissem próximos dos protagonistas, mas esse detalhe no livro não me agradou.


Lúcia é uma pessoa de personalidade bem firme, muito gentil e também doce; o que balanceou muito com a personalidade do Artur, e também contribuiu para que ele mudasse. Artur é extremamente machista, e muitas vezes eu quis socar a cara dele até ele aprender a respeitas as pessoas. Walter acertou em cheio em mostrar isso no livro, de como existem muitos homens desse tipo no mundo, e que mesmo essas pessoas têm como mudar (eu acho).

O romance entre o casal não foi dos mais emocionantes que li, mas existe. São duas pessoas que já sofreram na vida, que perderam praticamente tudo, mas que de certa forma, conseguem encontrar no outro uma forma se seguir em frente e ser feliz. Lúcia é a responsável pela mudança em Artur; sempre motivando o rapaz a seguir em frente, a enfrentar seus medos, fazendo com que ele supere os traumas do acidente.

Não conhecia muito da obra antes de solicitá-la, fui conhecer mais sobre Walter Tierno quando comecei a ler o livro. Toda a história do livro é ambientada em São Paulo, o que achei incrível, ainda mais quando era mencionado algum lugar da capital que eu conheço ou por onde já passei. A diagramação está perfeita como sempre, as letras de cada capítulos são diferentes e a capa também foi algo que gostei bastante.

Como Tatuagem foi uma agradável surpresa. Confesso que não esperava muito da obra, mas fiquei feliz por estar errada. O livro vale a pena ser lido. É uma história de amor, superação e evolução.
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Caverna 27/10/2016

Artur tem 24 anos e é campeão de taekwondo. Rico, mimado e egocêntrico, quer tudo do seu jeito e usa as mulheres como objeto. O apartamento dado pelo pai serve como um abatedouro. A cada dia ele leva uma mulher diferente pra se divertir e depois dar um pé na bunda delas. É um machista completo que desrespeita não somente as mulheres, como todos ao seu redor.

Tudo muda quando o bonzão sofre um acidente de carro. Ele estava dirigindo sem cinto, voou pela janela, e o carro capotou sobre suas pernas. Perda total. Ele acorda no hospital com dois cotos onde deviam estar suas pernas, que tiveram de ser amputadas. Artur é tomado por um processo longo de negação. Como ele poderia continuar praticando luta daquele jeito? Tudo estava acabado, e ele não dava ouvidos à ninguém. Todos os seus defeitos se agravaram. Ele era sarcástico, grosseiro e completamente desagradável com todos os profissionais que os pais contratavam para cuidar de sua recuperação. Não queria fisioterapeuta, não queria usar prótese, ele estava inteiramente perdido e usava a arrogância como uma arma. Só que ela não iria funcionar com Lúcia.

Lúcia é uma fisioterapeuta que trabalhava numa clínica de casos semelhantes ao de Artur, até que foi despedida, indiretamente, pelo seu vitiligo. A doença tomou conta de sua pele da cabeça aos pés quando criança, e sua vida nunca mais foi a mesma. Todos os dias ela tinha que passar maquiagem no rosto como um ritual, cobrindo as manchas, por mais que sua Mamuska (como chamava a mãe) de gênio forte a aconselhasse do contrário. Mas ela ainda não estava pronta. Até que conheceu (ou reencontrou) Artur.

Você deve estar pensando “Peraí, eu já vi essa premissa em algum lugar”.

Mesma receita de Como eu era antes de você, não é?

Só que a discrepância do resultado é explícita.

Walter Tierno é um escritor nacional, e fico feliz por ver como nossos autores estão ganhando espaço no mercado editorial. A história se passa em São Paulo, e vários dos bairros são citados. Até Santos aparece lá ♥ A edição ficou muito caprichada. A fonte da letra muda de acordo com o narrador/capítulo, e essa capa, gente! Simplesmente maravilhosa.

Admito que uma parte de mim se interessou por Como Tatuagem justamente pela semelhança com a obra da Jojo Moyes. É meu livro favorito de romance de todos os tempos, e eu deveria imaginar que nenhum outro chegaria aos pés.

A história é narrada por Artur e Lúcia em capítulos intercalados. Primeiramente somos apresentados aos personagens e à vida que costumavam ter. A boca suja do Artur me incomodou bastante. Em cada parágrafo havia uma enxurrada de palavrões e palavras chulas, baixas, acompanhadas de gírias. Uma linguagem que vemos na boca dos jovens por aí, só que não combina com uma obra. O autor quis aproximar ao máximo o leitor da realidade, mas é como diz uma imagem que vi esses dias: “A gente busca nos livros as histórias que não podemos viver”, e a ideia é essa. Esse foi um dos fatores pelo qual não criei conexão com o livro. A escrita do autor é boa, mas honestamente, o linguajar inadequado e algumas divagações desnecessárias pecaram.

Lúcia é doce, gentil, mas firme, o que permitiu que ela colocasse Artur no seu devido lugar. O livro aborda muitos assuntos pertinentes envolvendo preconceito e os direitos das mulheres na sociedade. Usar a roupa que desejam, ser dona do próprio corpo, ser respeitada quando diz não. Como eu já disse, Artur é machista e pode chegar a dar nojo no leitor, mas faz parte do seu amadurecimento. Dele e de muitos homens por aí que ainda têm o mesmo pensamento que ele, não é? E o mais legal é que em nenhum momento as mulheres do livro abaixam a cabeça frente à um insulto desses. Elas rebatem e enfrentam.

O romance do casal também não chegou a me convencer e emocionar, mas num geral, segue a mesma linha de Como eu era antes de você. A família do Artur é escrota, o pai o considera um meio-homem, a irmã mal se importa, e a mãe vive chorando. É um ambiente negativo, apesar da riqueza, que o conduz cada vez mais à um futuro sem esperanças. Lúcia consegue motivá-lo, tanto desafiando-o, como apenas o escutando desabafar. É um livro que fala de tragédia, superação e evolução.


site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2016/10/como-tatuagem.html
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