Vitoria 25/10/2021dráculaApesar do famoso conde drácula ter permeado inúmeros momentos da minha vida, nunca me senti realmente intrigada ao ponto de querer ler sua história.
Felizmente com outubro, vieram as leituras temáticas e a sujestão do clube do livro, de ler esse clássico da literatura gótica.
Sinto por não poder ter tido a oportunidade de lê-lo no físico, acredito que a experiência teria sido realmente fantástica e mais enriquecedora, mas tive um proveito gigantesco mesmo assim.
A história vai ser narrada por uma coletânea de fragmentos de diários, (o que foi um tanto quanto confuso no início) mostrando a perspectiva de todos na história.
Não digo que é uma história assustadora, mas na calada da noite com o vento batendo na janela e seu gato miando por de trás da porta, inegavelmente trará um friozinho na barriga.
Fui criada por uma sociedade que pinta o vampiro como o herói (culpo crepúsculo), então quando me deparei com um verdadeiro vilão, me senti obrigada a tentar justificar suas atitudes assassinas.
Senti falta de não poder ver a visão do conde em todo o enredo e me um tanto quando leiga por não poder pegar todos os ensinamentos que o livro trás, mas coincidentemente estava lendo ao mesmo tempo um NA Dark que fez uma análise realmente incrível.
"Um dos principais temas de Drácula- Disse Deverell, batendo no marcador aberto no quadro. É a sexualidade feminina - Seus olhos foram para ela brevemente antes de continuar.- É escrito em uma época e se refere à uma sociedade onde as mulheres eram totalmente castas, ou eram totalmente casadas, ou prostitutas e, portanto, irrelevantes para a sociedade aos olhos deles. Em uma época como essa, a sexualidade aberta das três vampiras que seduzem Jonathan, ou Lucy que é transformada pela besta, em suma, qualquer expressão sexual feminina, era um tabu." - gothikana
- Será que o aspecto tabu vem da correlação da expressão sexual feminina com o ato de consumir sangue?
Ps: vou pesquisar mais análises do livro?