O Iminente Colapso de Boston

O Iminente Colapso de Boston Vandi Dogado




Resenhas - O Iminente Colapso de Boston


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Rosemary.gon 28/08/2021

Livro rápido demais e bem sem pé nem cabeça.
Eu acho que o autor deve ter dado saída antecipada, ou estar negativo no banco de horas da editora ou algo assim ...
Narrativa rápida demais, conteúdo confuso, uma história que tinha tudo pra fluir #sqn.
Uma decepção! Só li até o fim pra ver até aonde ia... Uma bosta!
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Tissiane.Santos 05/08/2021

A história é boa só é muito confusa. O autor volta muito no tempo pra explicar os fatos e as vezes acaba se perdendo.
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Ni 08/04/2018

Continuação de O Templo de Aiakos
É uma boa história, mas não alcançou o mesmo brilhantismo do livro do mesmo autor cujo título é O Templo de Aiakos. Aliás, difícil entender a troca de editora que o autor fez, sabendo que a história de O Iminente Colapso de Boston, mesmo tendo começo meio e fim, é continuação de O Templo de Aiakos não oferece aos leitores essa informação. O Templo de Aiakos foi publicado por editora americana e outra portuguesa e alcançou um grande número de leitores fora do Brasil, mas ficou desconhecido dos brasileiros. Em contrapartida, O Iminente Colapso de Boston foi publicado por aqui pela Editora Novo Século sob selo Novos Talentos da Literatura Brasileira. Enfim, foi ruim para os leitores estrangeiros e para os brasileiros, mas, sugiro que vale a pena ler os dois livros, mas só se for na sequência.

site: https://busca.saraiva.com.br/busca?q=Vandi+Dogado
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livrosepixels 08/12/2016

Premissa boa, mas enredo atropelado.
Num futuro próximo, a tecnologia foi bastante desenvolvida e a cura para várias doenças, entre elas o câncer, foram descobertas. Porém, mesmo à luz, se criam trevas. Uma nova droga está sendo consumida por milhares de jovens dos Estados Unidos, levando-os a morte em poucas horas após ser ingerida. Com a promessa de aumentar as habilidades cerebrais em segundos, jovens consomem a AK 36, a pílula da inteligência.

A droga é vendida principalmente pela poderosa e misteriosa organização secreta denominada Rátio, que possui membros infiltrados até mesmo nos altos escalões do governo. Após a traição de um desses membros, a fortaleza Templo de Aiakos, na cidade de Boston, foi tomada pelo governo americano para pesquisas um tanto ilegais. Antiga sede dos ratianos, seu líder supremo decide invadir a fortaleza e retomar o poder da organização. Porém, uma invasão a força bruta poderá desencadear uma grandiosa explosão nuclear, que poderá destruir toda a cidade e se tornar a maior tragédia nuclear já vista após as bombas de Hiroshima e Nagasaki.

“Ninguém na Rátio acredita em Deus, mas este quadro tem dois significados muito importantes a todos os ratianos: quem trair a ordem poderá ter o pescoço cortado e poucos perceberão tal feito, do mesmo modo que poucos percebem que o menino do quadro teve a cabeça decepada.”

Com isso, o líder dos ratianos encontra uma solução: usar da ajuda de Patrick Monks para reconquistar a sede. Não será algo fácil de se conseguir, pois o brilhante decifrador de códigos da CIA é um homem de bem e não aceitaria fazer parte de um crime. Mas devido as circunstâncias e após pressão emocional, Patrick não terá escolha e precisará ajudar a Rátio a invadir o Templo de Aiakos, onde no passado também perdera seu irmão.

Confrontando seus princípios, ele precisará escolher entre salvar a vida daqueles que ama e ajudar na invasão ou se opor ao crime e arriscar perder todos a sua volta. Nessa dualidade entre certo e o errado, entre fazer e escolher, Patrick descobrirá o que um homem é capaz de fazer para alcançar o poder, mesmo que isso signifique passar por cima de todos que estão próximos, e entenderá que muitas vezes, os criminosos estão bem próximos a nós.

MINHA OPINIÃO

Eu gosto muito de livros e filmes que falam sobre teorias da conspiração, sociedades secretas e assuntos deste tipo. Quando me deparei com este livro, fiquei muito empolgado com a história, pois a sinopse dava uma descrição bacana e a capa é maravilhosamente linda, com todos esses códigos binários e tudo mais. Entretanto, ao ler a história, acabei me decepcionado um pouco. O que tinha tudo para ser uma trama envolvente e bem trabalhada, acabou com um atropelamento de enredo.

Patrick Monks aparenta ser um homem de coração bom e generoso, e muito inteligente, diga-se de passagem. Não é a toa que trabalha na CIA. Mas o momento que ele passa é angustiante, devido a perda de seu pai. Patrick teme também pela vida de sua esposa, Mary, que está se tratando de um raríssimo câncer, em Nova York. Patrick não tem muita escolha quando se alia à Rátio para invadir o Templo de Aiakos. Ou ele faz isso ou mais pessoas de sua família serão tiradas dele. O que você faria no lugar de Patrick? Essa é a questão que permeia a narrativa. A dualidade entre fazer o que é certo diante das leis ou diante do coração. É um complicado jogo de Xadrez, onde o movimento errado de uma peça pode colocar todo tabuleiro em xeque, ou até mesmo, levar ao xeque-mate.

“Era a segunda vez no dia que se deparava com jovens brilhantes e com hábitos incomuns. Partidas de xadrez às cegas exigem elevado grau de raciocínio lógico, além de uma poderosa memória visual. Entretanto, aqueles garotos jogavam com tamanha facilidade e destreza, um fenômeno bizarramente assustador.”

O livro não dá muito detalhes sobre a personalidade dos personagens, não os descreve como deveria ser feito e com isso torna-se complicado criar empatia com eles. Também, a localização temporal não é dada na narrativa, mas devido a descrição de robôs autônomos, descoberta da cura de diversos tipos de câncer e criação de pílulas de aprimoramento cerebral (ou pílula da inteligência), acredita-se que a história se passe um pouco no futuro, algo em torno de 2030, 2040. Li em alguns lugares que a história se passa em 2034, mas a narrativa não confirma isso.

chei a premissa muito interessante, toda essa questão de envolver o desenvolvimento da tecnologia e na criação de uma pílula da inteligência, apesar dos danos colaterais que ela causava. Também considerei muito legal saber que no universo desse livro a cura para o câncer havia sido descoberta. Que bom se isso acontecesse na vida real. Mas faltou um algo a mais na história, faltou amarração, faltou convencimento. E pesquisando sobre o livro, descobri o porque.

“Quem lida com interesses de uma nação, ganha inimigos silenciosos nas trevas do poder.”

O livro é uma continuação de uma outra história que nem mesmo foi publicada aqui no Brasil. O outro livro, o Templo de Aiakos, só teve publicação nos Estados Unidos e em Portugal. Li em um artigo que o autor comenta que não era necessário ler o primeiro para entender o segundo. Mas acredite, é complicado ler um livro que faz tanta referências a outro que não foi publicado aqui. Com isso, acredito que a superficialidade com que os personagens são apresentados se deve ao fato de haver este primeiro livro. É como você ler o segundo livro de qualquer trilogia ou série: a história não fará sentido, os personagens vão parecer superficiais, e você certamente não vai gostar da narrativa.

Dado esse primeiro pequeno problema de continuidade, há outro ponto desfavorável na história: a sequência como os fatos ocorrem. Muitas vezes parecia uma corrida de alta velocidade, pois em questão de duas páginas acontecia tanta coisa que se tornava até forçado acreditar. Por exemplo, há um personagem que aparece se mostrando o bonzinho e que quer ajudar. Mas em duas páginas, ele se torna vilão, comete inúmeros crimes e é preso. Ou Morre. Parece que faltou um pouco de lógica ou coerência na forma como os fatos são apresentados.

“Quando a luz, único antídoto para as trevas, atingiu seus olhos, não o abonou da impetuosa sentença: terrível desengano, abominável dor e cruel acaso.”

Ma o livro não é de todo ruim já que a premissa da história é muito boa, porém faltou, ao meu ver, um desenvolvimento mais cuidadoso, uma atenção mais demorada em construir a trama do livro. Há inúmeras críticas embutidas na história, como por exemplo: a desvalorização do ser humano em relação ao outro e a ganância pelo poder. Mas há coisas na história que desacreditam o proposto. Um dos pontos que eu achei mais sem sentido foi em relação a um personagem que levou um tiro na cabeça, foi dado como morto, supostamente sua alma se encontra com uma outra no céu, e no final, descobre-se que na verdade o personagem se fingiu de morto para poder pedir ajuda (!?!?!?!).

É um livro curtinho, 220 páginas apenas, e poderia ter oferecido uma história surpreendente, mas não conseguiu se sustentar. Há vários outros pontos que eu poderia citar aqui, como as falas super extensas (tem uma fala que tem quase duas páginas de escrita), mas não vou me estender mais. Eu estava bem animado, fazia tempo que não encontrava um livro sobre conspirações e tudo mais, e este seria um típico caso onde eu abandonaria a possibilidade de ler o autor novamente. Porém, neste acontece tenho o desejo de ler o Templo de Aiakos (livro 1), para ver se o meu desânimo com a trama aconteceu realmente devido a falta do primeiro, ou se realmente existe um problema exclusivo nesse livro.

A capa dispensa comentários: é muito bonita, uma das mais intrigantes e chamativas da minha estante. Mas, apesar dos pontos negativos apontados acima, uma coisa eu gostei também na história: inúmeras cabeças vão rolar. Então, logo vou avisando, se você pretende ler o livro e deseja aproveitar ao máximo, procure ler O Templo de Aiakos primeiro e depois venha para este. Tenho certeza que assim a história fará mais sentido e será mais gratificante. Ou se preferir, arrisque-se por contra própria e se aventure pelo Iminente Colapso de Boston.

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