A morte é um dia que vale a pena viver

A morte é um dia que vale a pena viver Ana Claudia Quintana Arantes
Ana Claudia Quintana Arantes




Resenhas - A morte é um dia que vale a pena viver


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Manuella 02/03/2024

Precisamos falar sobre a morte
Precisamos estar preparados para ir com leveza e para trazer leveza à aqueles que estão esperando a passagem. Um livro que aborda de forma clara e nada suave o assunto: morte. E é assim que precisa ser. Não podemos ter tabus para falar sobre o assunto!
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Tailana2 29/02/2024

A morte é certa
Uma leitura muito boa, com mensagens significativas e tocantes sobre a vida, sobre a nossa morte e como vivê-la.

Não é que a morte seja desejada, mas ela faz parte da vida em que estamos e como vivemos até chegar nela é como vamos enxergar se a jornada valeu à pena ou se nossos arrependimentos são tão intensos que não conseguiremos viver a morte como ela nos pede para ser vivida.

Boa leitura e tenha muitas reflexões
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Gabriella757 29/02/2024

Necessário e sensível
O livro aborda o tema morte, hoje um tabu, de forma leve com boa compreensão capaz até de ressignficar o sentido da vida. Recomendo a leitura.
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Vanessa 29/02/2024

Uma leitura necessária
Este livro traz um tom muito sensível para um assunto tão necessário de ser discutido. Não gosto de livros de auto ajuda mas este merece 5 estrelas, estou ansiosa para ler mais livros da autora.
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Marta.Stefany 28/02/2024

Um tema necessário
Falar da morte assusta mas é a vida como ela é. Simplesmente não tem como escapar. A morte é a única certeza que temos. E porque não ver esse momento de uma forma leve?

Esse livro é uma preciosidade que traz muitos ensinamentos e te ajuda a ver a morte e a vida por outra perspectiva e tomar as rédeas da situação, abrir seu coração, entender seus sentimentos e ações, e estar bem para aceitar a realidade seja como for. Saber ganhar e também saber perder.

Me ajudou também a não me ver como vítima da vida, mas assumir minha responsabilidade, e ser protagonista da minha própria história... eu posso escolher como enfrento cada situação, eu tenho mais clareza para entender meus sentimentos agora, eu não preciso esconder o que eu sinto.

Confesso que estou com muita dificuldade para ler livros de auto ajuda no momento, mas esse foi uma grande surpresa. Recomendo a leitura. Um terapia em forma de livro. Quero guardar esses ensinamentos para sempre.
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Julie.Petri 28/02/2024

?
Li por indicação do meu psiquiatra e, com exceção das partes mais "religiosas", a leitura me fez refletir sobre questões importantes que são muito difíceis para mim. Ainda assim, esperava mais, pois continuo me sentindo extremamente despreparada para lidar com a morte de entes queridos, e achei que o livro seria mais esclarecedor em relação a isso.
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Jurequena 28/02/2024

Abordagem interessante
A forma com que o livro lida com o ato de morrer é importante a todos nós.

Morrer não é fácil, bem como se despedir de quem amamos é algo que dói na alma.

Quando perdemos alguém, precisamos lidar com a dor, a saudade e tentar descobrir quem somos nós com esta ausência.

Em que pese a morte ser a única certeza da vida, nunca queremos falar sobre ela e não nos preparamos para este dia.

Leitura fácil e interessante.
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Diego642 27/02/2024

Uma reflexão sobre a vida
Ainda lembro de quando eu estava na residência médica em clínica médica, quando minha professora (uma excelente geriatra) me mostrou um vídeo e disse: assista a esse vídeo sobre cuidados paliativos, ele mostra uma diferente sobre o fim da vida. O vídeo em questão era o ted da dra Ana Claudia Quintana Arantes sobre os cuidados paliativos. Eu assisti a esse vídeo várias vezes, pois nele continham frases que foram capazes de me emocionar. Na nossa prática médica, nós nos permitimos passar pela vida dos pacientes de forma muito mecânica e fria, pouco nos deixamos conhecê-los de forma mais profunda acerca dos medos, ansiedades, desejos e que gostariam de viver nos últimos momentos. Ter contato com essa forma de cuidar, me tronou outro tipo de médico. Hoje, termino a leitura desse livro que me proporcionou uma maravilhosa reflexão sobre a minha função como médico na vida dos meus pacientes.
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Amanda 27/02/2024

A Morte é um dia que vale a pena
"Cada perda existencial, cada morte simbólica, seja de uma relação, de um trabalho, de uma realidade que conhecemos, busca pelo menos três padrões de sentido. O primeiro diz respeito ao perdão, a si mesmo e ao outro. O segundo é saber que o que foi vivido de bom naquela realidade não será esquecido. O terceiro é a certeza de que fizemos a diferença naquele tempo que termina para a nossa história, deixando um legado, uma marca que transformou aquela pessoa ou aquela realidade que agora ficará fora da sua vida."
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Alice 26/02/2024

Interessante
Comecei a ler por que me interessei pelo tema. Gosto muito de estudar sobre o luto e sobre cuidados paliativos. o livro vai muito além disso e acho que foi ali que ele me perdeu...
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Eti 24/02/2024

Necessário
Este livro não faz você pensar na sua morte, ele nos convida a refletir sobre nossa vida hoje, sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida.
A morte é um alto e intransponível muro, você só pode olhar para trás, para a vida que você viveu até ali. O que você vê te traz alegrias ou tristezas?
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Jackie 23/02/2024

Li sem pressa absorvendo cada parte.
Aprendi bastante, especialmente como profissional da saúde.
E revivi algumas dores (por isso também decidi ter paciência na leitura)

Gostei muito!
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Emeli.Canabarro 23/02/2024

Esse livro é um tapa na cara?mas um extremamente necessário
?Minha vida encheu-se de sentido quando descobri que tão importante quanto cuidar do outro é cuidar de si?

?Como eu lido com a dor do outro sem tomá-la para mim??

?Todo o trabalho de cuidar das pessoas na sua integralidade humana só poderia fazer sentido se, em primeiro lugar, eu me dedicasse a cuidar de mim mesma e da minha vida?

?Sempre digo que medicina é fácil. Chega a ser até simples demais perto da complexidade do mundo da psicologia?

?O sofrimento emocional é muito intenso.
Nele, o doente toma consciência de sua mortalidade. Essa consciência o leva à busca de sentido de sua existência?

?Teimosia ou determinação dizem respeito à mesma energia, mas são identificadas somente no fim da história. Se deu errado, era teimosia. Se deu certo, era determinação?

?O verdadeiro herói não é aquele que quer fugir do encontro com sua morte, mas sim aquele que a reconhece como sua maior?

?A empatia tem seu perigo; a compaixão, não. Compaixão vai além da capacidade de se colocar no lugar do outro; ela nos permite compreender o sofrimento do outro sem que sejamos contaminados por ele. A compaixão nos protege desse risco. A empatia pode acabar, mas compaixão nunca tem fim?

?Não tenho medo da morte mas medo de morrer, sim a morte é depois de mim mas quem vai morrer sou eu, o derradeiro ato meu e eu terei de estar presente assim como um presidente dando posse ao sucessor terei que morrer vivendo sabendo que já me vou?

?Não morremos somente no dia da nossa morte. Morremos a cada dia que vivemos, conscientes ou não de estarmos vivos. Mas morremos mais depressa a cada dia que vivemos privados dessa consciência?

?O indizível é a melhor expressão da experiência de vivenciar a morte?

?O morrer devagar significa que haverá mais tempo para pensar na morte, e é isso o que muitos temem e não querem. As pessoas não querem ter mais tempo para pensar na morte?

?O tempo acaba, mas a maioria das pessoas não percebe que, quando olha o relógio repetidas vezes esperando o fim do dia, na verdade estão torcendo para que o tempo passe mais rápido e sua morte se aproxime mais rápido?

?Quando passamos a vida esperando pelo fim do dia, pelo fim de semana, pelas férias, pelo fim do ano, pela aposentadoria, estamos torcendo para que o dia da nossa morte se aproxime mais rápido?

?Quando, na proximidade da morte, poupamos um ser humano da consciência de suas urgências, da importância do tempo de estar vivo antes de morrer, não conseguiremos interromper o processo de morrer. Conseguiremos privá-lo de viver?

?Para estar ao lado de alguém que está morrendo, precisamos saber como ajudar a pessoa a viver até o dia em que a morte dela chegará?

?Muita gente não está viva de fato, mesmo com o corpo funcionando bem. É uma coisa terrível. Pessoas que enterraram suas dimensões emocional, familiar, social e espiritual. Gente que não sabe se relacionar, que tem dificuldade de viver bem, sem culpas nem medos. Gente que prefere não acreditar para não correr o risco de se decepcionar, seja em relação ao outro, seja em relação a Deus. Gente que não confia, não entrega, não permite, não perdoa, não abençoa. Gente viva que vive de um jeito morto. Temos mortos andando livres nas academias de ginástica, nos bares, nos almoços de família de comercial de margarina, desperdiçando domingos por meses a fio. Gente que reclama de tudo e de todos. Gente que perpetua a própria dor se entorpecendo com drogas, álcool ou antidepressivos, tentando se proteger da tristeza de não se saber capaz de sentir alegria?

?Onde a morte está, de verdade, a vida se manifesta?

?Quando falamos do estado de felicidade, muitas pessoas pensam que é apenas de alegria e prazer que se trata. Mas o estado pleno de felicidade é muitas vezes depois de um momento muito difícil da nossa vida e que foi superado?

?Uma pessoa com baixa autoestima acredita que todos a acham péssima. Os outros estão simplesmente vivendo a própria vida, mas ela imagina que só se ocupam de pensar que ela não é importante. A baixa autoestima é um jeito torto de ser egocêntrico. Não somos tão especiais a ponto de todos pensarem que somos bons o suficiente. O mundo não está girando em torno do nosso umbigo, ou apesar dele?

?Trabalhar com algo que faça sentido no seu tempo de vida, e não só no tempo de trabalhar?

?Muitas vezes repetimos o mesmo padrão para validar uma ideia que, acreditamos, vai funcionar. Então, voltamos ao fundo do poço, porque pode ser ali o lugar mais conhecido e seguro de viver?

?O processo já aconteceu. Vingança e mágoa não curam. Nada do que acontecer mudará a nossa experiência. A escolha do que fazer com essa experiência é o grande poder. Esse é o nosso verdadeiro controle?

?O uso indevido de medicação antidepressiva ou calmantes no período de luto pode levar o enlutado a uma anestesia emocional de repercussões devastadoras. Evitam o sentimento de dor, mas também a capacidade de sentir alegria. Tristeza não é depressão.?
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Rafael.Gomes 23/02/2024

A morte é uma ponte para a vida
Trechos:

Não há fracasso diante das doenças terminais: é preciso ter respeito pela grandeza do ser humano que enfrenta sua morte.

Muita gente diz ter medo da morte. E me espanto quando vejo como vivem: bebem além da conta, fumam além da conta, trabalham além da conta, reclamam além da conta, sofrem além da conta. E vivem de um jeito insuficiente. Gosto de provocar dizendo que são pessoas corajosas. Têm medo da morte e se apressam loucamente em encontrá-la.

Vida é o que fazemos dentro desse tempo; é a nossa experiência. Quando passamos a vida esperando pelo fim do dia, pelo fim de semana, pelas férias, pelo fim do ano, pela aposentadoria, estamos torcendo para que o dia da nossa morte se aproxime mais rápido.

O que mata é a doença, e não a verdade sobre a doença. Claro que haverá um momento de tristeza ao saber-se doente, gravemente doente. Mas essa tristeza é a única ponte até a vida que pode ser vivida verdadeiramente, sem ilusões ou falsas promessas de cura. O que mata a esperança não é saber-se mortal, mas sim perceber-se abandonado.

A Morte é um ato sagrado.

A disponibilidade de aceitar e tentar desvendar o entendimento do outro representa o grande desafio de cuidar da espiritualidade. Por isso digo que, para cuidar de alguém que está morrendo, é preciso libertar-se do nosso conhecimento, dos nossos preconceitos.

Não há um caminho que todos devam percorrer, pois cada pessoa que surge diante de nós é um novo modelo de vida, um novo universo.

(?) saber perder é a arte de quem conseguiu viver plenamente o que ganhou um dia.
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