Chamado selvagem

Chamado selvagem Jack London




Resenhas - Chamado Selvagem


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Bu 12/07/2021

Buck meu querido...
Que história [*****]... Superação, adaptação e amor, e muito mais é exibido nessas poucas páginas, na realidade não necessita de mais, só isso é bastante pra lhe comover, te deixar exitado, triste e mais um turbilhão de sentimentos.

Não recomendo para pessoas que gostam muito de animais e não consegue processar alguns sofrimento exercidos a eles, principalmente no início do livro, é cru, bruto mas muito sensível.

Altamente recomendado e favoritado vissi.
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Helder 24/06/2021

Nunca torci tanto por um catiorineo
E também nunca antes havia escrito a palavra catiorineo kkk

Primeiro livro que leio do Jack London e fiquei empolgado para ler outros. Achei interessante como a jornada de um cachorro pode ser tão interessante se bem contada e, com certeza, o autor o fez de forma primorosa.

Fiquei tenso e curioso para saber o que iria acontecer com o pobre do cão, até quis dar umas porretadas em certos personagens de tanta raiva que passei.

Além disso, fui viajando pelo mapa para acompanhar a trajetória das personagens, o que valeu boas horas de imagens incríveis dos lugares descritos no livro.

Apenas uma crítica leve: encontrei alguns erros na parte final do livro na edição que li. Talvez o revisor teve pressa para entregar e deixou passar. Mas nada que estrague a experiência.

Recomendo fortemente!
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Iza 06/06/2021

Esse foi um livro maravilhoso, as atitudes de alguns personagens foi deplorável, não achei que o Buck aguentaria tanto, alguns momentos foram de partir o coração, mais no final a maioria das coisas que ele fez valeu a pena, eu recomendo.
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Milena Araujo 23/05/2021

Esse foi um livro que eu não quis largar mesmo! Ele é incrivel e emocionante e mostra toda a feiura da raça humana bem como o seu lado mais amigavel da epoca em que o cão era seu melhor amigo. Eu senti de verdade a floresta nesse livro. Amei muito e vou ler varios ainda desse autor.
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Abibliodaminhavida 21/05/2021

«AQUELES CÃES HAVIAM SE TORNADO LOBOS NOVAMENTE»
Olá, queridos leitores, tudo bem? A resenha de hoje é sobre O Chamado Selvagem, livro de Jack London na edição da @editoramelhoramentos . Esse foi o primeiro livro terminado da minha TBR para o projeto #tirandoopó e foi uma aventura incrível. Vem conferir!
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Buck é um cão de 4 anos, tratado como rei nas terras do Juíz Miller, em Santa Clara. Porém, um ajudante de jardineiro o rouba e entrega para outro homem que leva Buck para muito longe de seu reinado nas terras ensolaradas do Juíz.
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É então que a jornada dele começa. Uma jornada dolorosa, sofrida, e selvagem, onde ele passa pela mão de diversos homens, bons e ruins, vive momentos de aventura e desespero, de alegria e de angústia, de amor e de violência, convivendo com diversos cães de diferentes raças e aprendendo as leis do chicote dos homens e dos dentes dos cães.
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Buck começa a ouvir o chamado, um uivo que sai das suas entranhas, vindo de muito longe, lá no passado, que o muda completamente e o adapta para as mais diversas situações. Um chamado selvagem.
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O livro é rápido, leve e fluído. Temos algumas cenas de partir o coração, momentos de desespero onde achamos que tudo irá acabar, mas mesmo assim Buck se mostra forte e resiliente até o final.
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E por falar em final, que final foi esse? Magnífico, inspirador e lindo. Se o seu medo é acabar chorando como em Marley & Eu ou 4 Vidas de um Cachorro, saiba que, se chorar, aqui você irá encontrar lágrimas diferentes. Lágrimas de superação, de alegria, de amor e de liberdade.
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Além da história de Buck, o livro também tem diversas ilustrações, notas, documentos e fotos da época sobre garimpeiros, a febre do ouro, índios, lobos, huskys e também sobre o autor, Jack London.
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Um livro incrível que superou todas as minhas expectativas e ganhou meu coração logo nas primeiras páginas.
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Carolina Del Puppo 19/05/2021

Visceral
"[...] piedade era sinal de fraqueza. Piedade não existe no reino primitivo, era confundida com medo e isso trazia morte. Matar ou ser morto, comer ou ser comido, essa era lei. E a esses mandamentos, trazidos das profundezas perdidas dos tempos, ele obedecia."
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Vivi 17/05/2021

História triste.
Gostei do livro. A parte que mais gostei: quando o cachorro encontra um dono bom depois de tanto sofrimento.
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Stella F.. 04/05/2021

De cão humanizado a cão selvagem
Nesse livro o personagem principal é um cão, Buck, que vive na casa de uma família grande em Santa Clara, em um vale ensolarado.
"Buck não era um cachorro de casa nem um dos que ficavam no canil. Era o senhor de tudo. Ele podia mergulhar no tanque de água ou sair para caçar com os filhos do juiz. Escoltava Mollie e Alice, as filhas do juiz, pelos longos passeios ao pôr do sol ou pelas caminhadas matinais sem destino certo".
Todos gostavam muito dele, e ele possui tarefas já predeterminadas, como sair com os filhos do casal para acompanhá-los nas brincadeiras, e ficar com seu patrão deitado perto da lareira. Vivia calmamente até que um acontecimento mudou todo o rumo de sua calma vida.
Foi descoberto ouro nas geleiras do \Norte e todos os exploradores queriam cães para ajudá-los no desbravamento do local, na ajuda com o transporte. E um jardineiro da casa, viciado, em loteria, fazia de tudo para ter dinheiro e resolve vender Buck para obter esse dinheiro tão sonhado.
Ele foi maltratado, enjaulado, sofreu muito sem entender o que queriam dele e foi se tornando um cão raivoso que ele mesmo não reconhecia.. Viajou de trem até ser entregue ao seu destino. E não foi fácil porque lá ele apanhava de porrete, a cada vez que se rebelava. Era um tipo de aprendizado.
"Percebera sem nenhuma dúvida que não teria a menor chance contra um homem que tivesse um porrete nas mãos. Essa foi a lição que aprendera para o resto da sua vida. Aquele porrete lhe trouxera uma revelação. Foi sua entrada no reino primitivo e o primeiro contato com suas leis- apenas com parte delas".
Seus primeiros donos foram Perrault e François. Seguia as regras, mas não desenvolveu nenhuma afeição pela dupla. E Buck começou a entender que estava indo para uma região muito fria. Viu a neve pela primeira vez.
Buck foi atrelado a um trenó e todos os cães andavam quilômetros para chegar a determinado local de entrega e com pequenas paradas para descanso. O interessante era a relação de Buck com outros cães, alguns mais dóceis, outros competitivos, alguns na liderança, outros sendo subjugados, e ensinados, repreendidos pelos outros cães, que levavam o trabalho a sério. E Buck resolveu que seria tão selvagem quanto o meio que o cercava. E isso o tornou meio sensitivo, como estivesse recebendo um chamado de seus antepassados, como se tivesse retornando à sua origem, como se "várias gerações de antepassados domésticos despregaram-se dele".
E seu maior inimigo era Spitz, um cão líder, e Buck passou a querer essa liderança e depois de várias brigas e desentendimentos com ele, conseguiu após uma briga fatal.
Buck até liderou uma revolta, que o fez, depois de algum tempo assumir a tão esperada liderança. Mas agora os donos mudaram. Foram entregues a um mestiço escocês e passaram a fazer entrega de cartas, sendo um serviço mais repetitivo, todo dia igual e Buck não gostava muito. Mas trabalharam muito e ficaram desgastados para o serviço de correio, então foram vendido a dois sujeitos vindos dos Estados Unidos: Hal e Charles. Eram inexperientes, não entendiam nada de cães, trenós e trilhas no gelo. Não comiam, eram excessivamente usados com muita carga dos novos donos e seu pelo enfraqueceu. Então surgiu para salvá-lo aquele que seria seu grande amigo: John Thornton.
"Mas só depois que conheceu John Thornton foram despertados nele amor fervoroso e ardente, adoração e loucura".
Sua nova aventura era explorar a área onde havia o ouro, outros já haviam estado lá e morrido, mas John queria correr o risco e levar Buck com ele, era tudo ou nada.
Mas, Buck continuava a receber o chamado da floresta, um chamado que não sabia de onde vinha, nem onde o levaria.
"Nem imaginava respostas; o chamado ia dominando-o - o chamado selvagem. No entanto, em todas as ocasiões em que o grito da terra virgem e o vulto das árvores pareciam querer conquistá-lo, o amor por John Thornton trazia-o de volta para a beira do fogo".
Lutaram com índios e Buck os venceu. Mas na sua ausência seu dono sofreu uma tragédia e a partir disso, com essa sensação de vazio, Buck retornou à floresta, pois nada mais o prendia, e junto aos seus viveu como seus antepassados, junto à natureza, completamente selvagem, não mais domesticado.
"E só então o chamado chegou a Buck de forma inconfundível. Ele juntou-se aos outros, sentou-se e uivou".
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z..... 10/04/2021

Edição Rideel (Coleção Aventuras Grandiosas)
Adaptação em resumo. Deixa a desejar. com a história parecendo menos visceral. diferentemente do texto integral. Gosto do romance, mas não curti essa edição.
Em linhas gerais, Jack London fez o caminho inverso ao de "Caninos Brancos", com um pacato cão da cidade entrando em processo de selvageria no meio natural. Acho mais legal "Buck" do que "Caninos".

Macapá, dias da pandemia...
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Steph.Mostav 22/03/2021

A jornada de Buck
[TW: maus tratos contra animais]

Jack London é um autor exímio quando se trata de explorar a fundo a influência da natureza sobre os seres que vivem entre ela. Na narrativa do cão Buck, acompanhamos a transição gradual do cachorro domesticado até o animal selvagem em meio aos seus na floresta. E em nenhuma dessas etapas ele usou da saída fácil de contrastar o lar doméstico como uma prisão e a natureza como uma liberdade idealizada. Na verdade, Buck vivia de maneira muito confortável entre seus antigos donos e passa por muito sofrimento quando é roubado desse lar. Com os trabalhos forçados e exaustivos a que é submetido, assim como os castigos que recebe, Buck se adapta a essa nova realidade de dor e exploração, mudando seu comportamento antes honrado e protetor. Entre outros cães passando pelas mesmas condições, também aprende com eles a lutar por si mesmo e subjugar seus inimigos antes que eles o derrotem. Nesse ambiente de clima muito mais hostil e entre feras preparadas para devorar os mais fracos, London nos descreve como aos poucos Buck assimila os instintos selvagens de seus ancestrais e deles retira incentivo para continuar forte em um mundo no limite da sobrevivência. As cenas em que esse lado primitivo desperta em Buck são algumas das mais bem escritas no livro e London conduz o cão muito bem durante essa transformação que faz dele mais forte, não através da banalização da violência, mas pelo contato com o mundo de instintos.

"Há um êxtase que marca o apogeu da vida, um ponto além do qual a vida não pode mais se erguer. E a vida é tão paradoxal que este êxtase chega quando a sentimos em sua maior plenitude, e ao mesmo tempo ele se torna em um esquecimento total de que estamos vivendo. Este êxtase, este esquecimento da existência, derrama-se com frequência sobre o artista, que é capturado e arrastado para fora de si mesmo em um lençol de chamas; recai sobre o soldado, enlouquecido pela guerra em uma batalha acirrada, que não dá nem pede quartel."
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Jay 26/01/2021

A natureza em sua mais pura forma
Primeiro eu queria dizer que cheguei aqui enganada pelo trailer do filme com o Harrison Ford. Achei que essa era a mais uma história de amizade entre um cão e um humano. Não é, e aqui eu confesso que subestimei London. A crueza do sofrimento imposto ao Buck e a todos os outros cães nessa narrativa me chocou. Me chocou porque os cães desta história passam boa parte dela sendo apresentados de uma forma que não estamos acostumados a ver: a de meras ferramentas de trabalho, a de animais que são vistos apenas como meios para um fim, meios para o lucro, sem a menor consideração pelos seus sentimentos ou aflições. Não estamos acostumados a ver cães nesse papel.

Dói, tudo dói nesse livro. Toda a transformação do Buck, em todos os estágios da sua vida, é dolorosa. Mas, arrisco dizer, Buck sequer é o personagem principal desta obra. Penso nele mais como o veículo no qual a verdadeira protagonista transita: a natureza. Através do Buck e sua relação com o tráfico, os donos, o trabalho puxando trenós, em tudo conseguimos ver o trabalho implacável da natureza na manifestação dos instintos e na sobrevivência, e London é BRILHANTE em toda o o seu trabalho nessa representação.
Katia Rodrigues 28/01/2021minha estante
Parabéns pela excelente resenha! Fiquei com vontade de reler esse livro maravilhoso ?




amanda 15/01/2021

escrita: 4
personagens: 4.5
andamento: 5
premissa: 4.5
final: 4.5

"subitamente, [Buck] viu-se arrancado do coração da vida civilizada e atirado no reino primitivo. aqui não existia nem paz, nem intervalos, nem um instante sequer de segurança. só a necessidade de estar constantemente em alerta"
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Matheus 04/12/2020

London é muito bom retratando a força da natureza e a luta pela sobrevivência em lugares inóspitos. É o que ele faz aqui, nos levando para os Canadá e Alasca na pele do Buck, que era um cachorro doméstico. No processo de adaptação do Buck ao novo ambiente (a natureza selvagem e homens cruéis), Buck descobre e deixa vir à tona um lado dele que ele não conhecia.
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