Resenhas - O Homem Que Você Vai Ver

bru 29/07/2022

surpresa positiva
eu fiquei muito viciada e acabei a leitura em dois dias, não dava absolutamente nada por esse livro, principalmente pela capa dele (que no fim, não chega a representar nem 5% da verdadeira narrativa do livro, ainda bem!) me apeguei bastante ao nick, e a jornada dele ao longo do livro, um personagem imperfeito que tem milhões de falhas, mas ainda assim conseguiu me cativar pelo seu jeito genuíno que não se perdeu. me apaixonei por rob e por sua mente louca, senti compaixão pela lucy e compreendi a berlinda, no fundo os personagens desse livro foram feitos para serem espelhos do que nossa sociedade nos trás todos os dias: pessoas reais e problemáticas. o final me deixou muito surpresa, nunca imaginei essa reviravolta.

ps: admito que senti uma certa vibração gay entre nick e rob no início, foi mais forte do que eu

Naay 20/04/2022

Leitura arrastada... ideia boa, escrita lenta
Livro pequeno que demorei mais de um mês para concluir. A história até que é boa, mas a escrita é mt lenta, o que deixa o leitor cansado. Só nas últimas 30 páginas, mais ou menos, que começa uma reviravolta que a gente nem imaginava.. antes disso, só enrolação.

Bia 14/03/2019

verdadeiro e real
Já fazia um tempo que eu não lia um livro tão cru e verdadeiro.
Nesse livro é contata a vida do Nick, um homem com seus trinta e poucos anos que após a morte de seu melhor amigo da infância sua vida vira totalmente de cabeça para baixo.

A história de Nick pode ser como a sua, a do seu vizinho ou a de um conhecido porque a vida e rotina dele não é nada surpreendente e esse foi um dos motivos de eu ter me apegado ao Nick. O livro dar uma sensação de que ao longo de sua leitura viramos alguém muito próximo do protagonista, porque ele nos conta tudo o que passa pela sua cabeça e só nós conhecemos ele realmente pois ele é um homem muito fechado e não conta nem para a própria esposa o que sente, e a única pessoa que ele confiava seus segredos e conflitos era com o Rob, o ex-melhor amigo.

Mas é no final do livro que entendemos que a morte de Rob não foi o único motivo de todas as coisas ruins que aconteceram com sua vida.

Esse livro me surpreendeu muito positivamente.

Renata 20/04/2015

A diferença entre ter uma boa ideia e saber executar
Acredito que este livro é um daqueles casos em que a ideia central é muito boa, mas a execução da coisa fica aquém das expectativas.
O interessante é que houve momentos que tive a impressão de que o livro tinha achado seu caminho e iria se firmar em determinado ponto, mas isso não acontecia.
Então a história se desenrola sob a perspectiva de Nicholas Framingham, de sua reação diante da morte daquele que considerava seu melhor amigo, Rob Castor.
Rob morrera após assassinar sua namorada em circunstâncias que Nicholas descreveria à princípio a partir dos dados do julgamento a propósito do caso. A questão é que Rob seria a representação de tudo o que Nicholas desejara ser, e a morte do amigo teoricamente se transformaria em um dispositivo que vira sua vida de cabeça para baixo. Eu digo teoricamente por que no fundo não há razão suficiente para isso, de modo que Nicholas é construído ao longo do livro de modo a parecer uma criaturinha repulsiva e nada mais. Tudo que poderia se tornar instigante no livro, a questão da escrita, o assassinato passional, a violência, o incesto, tudo é abordado sob uma perspectiva meio cretina e sem graça.

San... 04/01/2012

Uma história interessante, mas contada de forma um tanto morna.
O narrador e personagem central, no desenrolar da trama, sofre o que eu chamaria de uma verdadeira metamorfose: atrás do sujeito que se apresentou nas primeiras páginas do livro, um tanto insípido e introvertido, esconde-se alguém totalmente diferente. O personagem é montado no inicio e, ao final do livro, foi desconstruido e reedificado em bases opostas. Embora tenha apreciado a obra, o autor, infelizmente, foi incapaz de dar-lhe o necessário brilho.