flaflozano 24/07/2019
A little taste
Noc pegou um aviso que estava pendurado na maçaneta da porta e pendurou na frente, fechou a porta, trancou a fechadura de metal que parecia um trinco que não podia ser aberto do exterior (uma excelente função de segurança para um grande hotel), e, em seguida, pegou minha mão novamente.
Antes que percebesse onde estava e tudo o que aconteceu, estava parada perto de uma cama grande, com Noc em minha frente.
Olhei para ele.
—Noc...
—Cale a boca, baby. Pisquei surpresa.
Ele pescou algo em sua cintura, e rapidamente jogou algo para uma escrivaninha atrás dele. Ela pousou no topo, mas mesmo antes que isso acontecesse, ele voltou para mim.
—Noc...
Ele acariciou meu queixo e me acalmei.
—Senti sua falta, — ele disse suavemente. Olhei em seus olhos.
Ele sentiu.
Estava escrito ali, bem ali para eu ver.
Com uma grande variedade de outras coisas. Tudo o que eu amava.
—E eu de você, — respondi.
—Chega de sentir saudades, estou realmente muito feliz,
— afirmou.
Ainda olhando profundamente em seus olhos, eu não fiz nada, mas concordei.
Eu estava cansada disso também e estava muito, muito feliz por isso.
—Sim, — ele murmurou como se tivesse falado em voz alta, seu olhar indo para minha boca.
—Noc, —Eu disse o nome dele com um propósito diferente desta vez, indo em sua direção.
—Deveria saber que essa boca era doce, — ele murmurou.
Eu tinha a sensação de que Noc precisava segurar em algum lugar diferente do meu queixo, pois se ele continuasse falando coisas como essas, minhas pernas cederiam.
Ele baixou a cabeça e pude sentir sua respiração acariciando meus lábios.
—Mas, todo tempo que pensei em quão doce seria, nunca em meus sonhos mais loucos chegaria perto da realidade.
Sim.
Ele precisava me segurar em outro lugar ou eu cairia aos seus pés.
—Noc, — eu sussurrei novamente. Ele não me beijou como eu esperava. Queria que fizesse.
Não.
Suas mãos foram para minha bunda, seus dedos cerrados, e eu engasguei quando fui levantada.
Mecanicamente, minhas pernas enrolaram em seus quadris, e em nenhum momento ele entrou na cama de joelhos e me colocou sobre ela.
Ele nos jogou juntos.
Foi então que ele me beijou.
E foi então que aconteceu algo que nunca ocorreu comigo.
Eu tinha habilidades excepcionais em fazer amor. Tinha bastante prática até o ponto que se tornou uma arte. Minhas investidas eram cuidadosas, deliberadas, sem pressa. Um clímax não era alcançado com pressa, mas uma sensação moldada e manipulada, e quando chegasse, era para se deliciar... languidamente.
Noc não fazia amor assim.
Além disso, Noc não fazia como os amantes do meu passado. Eles me permitiam guiar as festividades.
Noc assumiu.
Ele também não foi cuidadoso, deliberado e sem pressa.
Ele beijou profundamente, exigindo tudo em troca, o que era impossível não dar a ele, desejar dar, tornando isso toda a razão da sua existência. Ele fez isso com a boca, a língua, os dentes e as mãos.
Ele tocava em todos os lugares, como se tivesse com fome do toque humano e estava compensando isto em questão de segundos.
Eu não poderia acompanhar. Eu não poderia impedir seu ritmo.
E eu não queria.
O seu gosto, seu toque, tudo o que ele estava fazendo provocava sensações extraordinárias e incontroláveis.
Beleza além da imaginação. Eu precisava de mais.
Ansiava por isso.
Sem aviso, ele tirou sua boca da minha e empurrou-se entre as minhas pernas.
Olhei para ele, ofegante, meu corpo cantando, observando a beleza do seu rosto agora com paixão, enquanto suas mãos desabotoavam a camisa.
Vi isso como uma sugestão para soltar meu cinto.
O metal pesado caiu para os lados, e sem o seu fecho, o vestido se separou, expondo as roupas de baixo que Valentine me deu.
Elas eram a única parte do conjunto que eu gostava sem exceções.
Laço em creme delicado, que era um milagre da sustentação. Cetim brilhante, macio na base e no forro (mas não na frente, que era de rendas) da minha calcinha, bem como as taças do meu sutiã.
Eles eram divinos.
Vendo o rosto de Noc percebi que ele concordava.
—Porra. — Noc rosnou ferozmente, e me calei.
E o que fiz antes sem pressa, eu estava prestes a aprender o significado desse conceito.
E aproveitar cada segundo.
Ele rasgou a camisa jogando-a para o lado, e rapidamente senti seu braço debaixo de mim, puxando para cima no meio das minhas costas.
Gritei de surpresa do ato inesperado, mas meu próximo grito foi muito diferente quando Noc tirou meu sutiã. Em seguida, sua boca estava presa ao meu mamilo, chupando.
Duro. Forte.
Essa deliciosa fricção viajou do meu mamilo para o clitóris, zumbindo lá com tanta intensidade, que não conseguia pensar. Senti minha roupa subir e encostar levemente na minha garganta, mas a extrema sensibilidade da minha pele fez parecer como se tivesse uma mão me acariciando.
Movi-me instintivamente, agarrando em seu cabelo, agarrando-o e arrastando minhas unhas pelas suas costas.
Com o contato, Noc largou meu mamilo, seus lábios subindo rápido pelo meu peito, meu pescoço, ao longo do meu queixo, na minha boca, minhas costas ainda arqueadas ao seu comando, e seus lábios agora nos meus.
Um olhar em seus olhos e meu corpo ficou em brasas.
—Cada polegada sua, caralho, é linda, — ele rosnou. — Vi isso. Sabia? Mas agora é realmente minha.
Essas palavras bateram direto no meu ventre. Ele não permitiu que eu respondesse.
Ele me beijou. Suas mãos percorriam por todo lugar. Ele terminou o beijo, mas apenas para sua boca deslocar para o meu outro mamilo e o sugou, forte, arqueando com fome de qualquer toque dele, me alimentando de cada contato.
Toquei a seda de sua pele sobre a dureza do seu músculo. Consegui colocar minha boca sobre ele. Provei seu pescoço. Seu ombro.
Mas eu não conseguia me concentrar. Controlar meu corpo. Focar no que eu poderia fazer para dar prazer a Noc.
Eu só toquei, mordi, beijei, lambi, puxei, arranhei ─ onde quer que eu pudesse alcançar, onde quer que eu pudesse conseguir.
Tudo que eu tomei, tudo que ele deu, levava-me mais e mais ao abandono, cada vez mais no esquecimento, onde nada existia.
Nada além de Noc e eu.
Um suspiro escapa de meus lábios quando ele reajustou seu corpo para arrancar minha calcinha, mas ele imediatamente retomou sua posição entre minhas pernas. Pegou um dos meus tornozelos e colocou seus lábios nele, arrastando em direção a minha panturrilha, coxa, todo o caminho para o núcleo do meu corpo.
Eu assisti, prendendo a respiração, tremendo, extremamente molhada, meus mamilos como pedras, e pensando que nunca testemunhei nada tão bonito como Noc colocando a boca em mim assim.
Ele beijou-me acima do triângulo de pelos entre minhas pernas e, em seguida, ergueu os olhos para os meus.
—Preciso estar dentro de você, baby.
Obrigado a Deusa Adele.
—Eu acho que posso precisar disto mais, — soltei, sem estar envergonhada por admitir essa necessidade em voz alta.
Seu rosto ficou ainda mais sensual quando ele ficou de joelhos, alcançando algo trás dele.
Fiquei confusa quando ele puxou sua carteira.
Assisti, obcecada, quando ele retirou algo dela e segurou o pacote quadrado entre os dentes.
Foi então que começou a desafivelar seu cinto, desabotoando as calças e empurrando-as para baixo de seus quadris.
Tudo antes foi apressado, desesperado.
Mas parecia que seus movimentos agora estavam levando anos.
Seu pênis saltou livre e meus lábios se separaram.
O comprimento, mais do que a média, embora não tão ridiculamente.
A espessura...
Meu.
De repente, minha boca começou a salivar.
—Noc, — eu sussurrei com urgência.
—Dois segundos, Frannie.
Ele rolou o que abriu em seu eixo espesso. Observando isso, comecei a me contorcer.
—Noc! — Exigi. Ele me cobriu.
Mas ele não entrou em mim.
Continuei me contorcendo, envolvendo uma perna em torno de seu quadril, o braço em volta de sua cintura,mergulhando meus dedos em seus cabelos, o tempo todo olhando em seus olhos.
—Você precisa... — Eu comecei.
Não terminei quando ele segurou um lado do meu rosto com a mão.
Parei de me contorcer quando a outra mão encontrou a minha, seus dedos entrelaçados com os meus, e ele pressionou a palma da minha mão na cama, me prendendo.
—Outra perna em torno de mim, querida, — ele sussurrou.
Fiz o que disse, olhando em seus olhos.
—Guie-me, — ele ordenou em voz baixa. Eu não perguntei o que ele queria dizer. Eu sabia.
Instantaneamente envolvi meu braço em torno de sua cintura para empurrar minha mão entre nós e envolver seu belo eixo.
Senti e ouvi sua respiração sair em uma rajada com meu toque, vi o clarão em seus olhos, e esfreguei a ponta dele em minha entrada, fazendo isso por ele e por mim.
—Porra, você é gostosa, — ele murmurou, seus dentes cerrados.
—Você também, — eu ofegava, recuperando o fôlego enquanto eu acariciava a ponta dele sobre o meu clitóris e depois levava-o para baixo.
No momento em que ele estava lá, seus quadris desceram.
Tirei minha mão, agarrando sua cintura novamente.
Mas ele não invadiu. Nem uma polegada e havia muito mais do que isso.
—Querido, — sussurrei.
—Olhe para mim.
—Estou, meu querido.
—Não pare de olhar para mim.
—Não vou, — prometi.
Lentamente, seus olhos prendendo os meus todo o tempo, Noc me preencheu.
Deuses, a beleza de Noc. Era muito. E agora muito mais.
Esforcei muito para não fechar os olhos e arquear meu pescoço, concentrar na sensação dele me enchendo, conectando comigo.
Nos tornando um.
Em vez disso, vi a beleza quando ele sentiu ao estar enterrado dentro de mim e eu esperava que tivesse dado o mesmo, e muito mais.
Seu polegar varreu meus lábios e os dedos me apertaram.
—Vou me mexer agora, baby.
Balancei a cabeça.
—Não pare de olhar para mim, — ele ordenou.
—Eu não vou, — prometi.
Ele movimentou para fora, em seguida, dentro. Mordi o lábio e olhei em seus olhos.
Sua boca no interior da minha perna foi a visão mais bonita que eu vi.
Até agora.
Ele moveu-se novamente, fora... dentro.
—Noc, — sussurrei.
—Mais rápido? — Perguntou.
—Por favor.
Ele me deu o que eu desejava. E de novo. E de novo.
Mais rápido. Mais rápido. Mais. E mais.
Mais fundo. Mais duro. Seu olhar segurando o meu. Sua respiração acelerada como a minha. Seu corpo enterrando, o meu vibrando. Sua mão apertando a minha. A outra presa no meu cabelo enrolando contra o meu couro cabeludo. Minhas pernas circulando seus quadris mais apertado, os saltos dos meus sapatos espetando em suas coxas.
De repente, seu nariz tocou o meu e seu tom de voz era baixo e feroz quando grunhiu
—Porra, porra, você é bonita pra caralho.
—Você é também. — Engasguei.
Fora e dentro. Fora e dentro. Olhos fechados. Dedos agarrando. Pernas feridas. Fora e dentro.
—Cada polegada sua, — ele resmungou. Meus dedos o apertavam.
Algo mais o apertou, várias vezes, e minhas pernas seguravam mais forte.
Seu profundo gemido soou contra os meus lábios e irradiava em todos os lugares.
Bom demais.
Eu estava no meu fim.
—Querido, estou...
—Aguente firme, baby, olhe nos meus olhos.
Todo o meu corpo tencionou com as sensações esmagadoras, assisti um músculo dançar no seu rosto em reação a sensação disto também, e seus olhos se alargaram mais.
Eu não podia fazer o que ele pediu.
— Noc! —Exclamei com urgência.
—Comigo, querida. Goze comigo.
Desejando dar o que ele queria, puxei respirações profundas, arqueando contra ele, meus quadris subindo para satisfazer seus impulsos, pressionando e arranhando suas
costas com minhas unhas, tudo na tentativa de dar, ter... e esperar.
—Querido, — implorei.
—Olhe em meus olhos.
—Querido, — implorei.
—Não deixe meus olhos, Frannie. Eu estava chegando lá.
—Eu preciso, — implorei.
—Solte, — ele resmungou.
E só então eu perdi o olhar de Noc porque eu me quebrei
toda.
A explosão foi uma mudança de vida. Desfazendo tudo o
que eu era em explosão após explosão de puro prazer, não deixando nada, menos o que eu era com Noc. O eu que era ligada a Noc. O eu que estava com os dedos entrelaçados nos dele, seu corpo ainda empurrando o meu, me arrebatando contra a cama, os ruídos poderosos de seu orgasmo simultâneo inflamando ao longo de cada pedaço meu.
Descobri que estava choramingando em seu pescoço em meu clímax, ofegava enquanto continuava segurando nele exatamente como antes, apenas retirando minhas unhas de sua carne para amenizar onde elas estavam presas em suas costas.
Eu estava saindo do meu resplendor, mas Noc ainda estava empurrando e grunhindo, música para os meus
ouvidos, quando um puxão no meu cabelo me disse que eu precisava baixar minha cabeça.
Mal consegui alcançar o travesseiro antes da boca de Noc estar na minha.
Só quando ele começou a beber de mim, que me penetrou pela última vez, e deixou de se mover.
Continuei segurando-o apertado.
Ele quebrou o beijo, e enterrou o rosto no meu pescoço. E o abracei mais forte.
Olhei para o teto, sentindo o calor de Noc, seu peso, cheirando o perfume da sua pele, ainda com seu pênis enterrado em mim, permitindo sentir sua respiração e ele a minha .