A ilha

A ilha Fernando Morais




Resenhas - A Ilha


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João Viktor 15/06/2022

Muito bom conhecer mais sobre a experiência cubana
O Brasil por algum motivo adora demonizar a experiência socialista de Cuba, por isso é muito bom ter um livro que relata a realidade de lá sem ser propaganda.

Seria interessante uma continuação ou atualização depois da crise ferrada que Cuba sofreu por causa do fim da União Soviética.

E pra quem for falar mal de Cuba. Queria ver se fosse o Brasil sofrendo esse monte de bloqueios, embargos e tentativas de invasões que Cuba sofre. A gente ia ter voltado na idade da pedra já.
João Viktor 15/06/2022minha estante
Ps: não demorei tudo isso pra ler, só esqueci de entrar aqui quando terminei o livro kkk


brunoleomont 15/06/2022minha estante
Tem um documentário muito interessante: Cuba e o cameraman, vale a pena




Felipe B. Cruz 16/02/2009

Aos mais jovens, cuidado. O comunismo não é isso tudo que diz Fernando Morais
Livro excessivamente tendencioso. A história é boa, mas para os jovens que ainda não tiveram contato com a biografia básica do comunismo, podem entender que o trabalho de Fernando Morais é uma ode ao comunismo Cubano. Nem tudo são flores em Cuba e este livro não mostra isso. Ponto positivo é a entrevista com Fidel Castro.
Renan.Lutiane 27/05/2018minha estante
Cuidado com comentários como este, isso sim. Um comentário desses só mostra o quanto a pessoa não leu o livro, ou se leu demonstra o alto nível de leitura funcional. Mais sincero do que os prefácios ou mesmo as primeiras palavras do Fernando, impossível. Passou por elas e não entendeu, que relesse. E mais, falar de "biografia básica do comunismo" - que eu nem sei se existe ou só mesmo o termo tá colocado de maneira incorreta - sem ter lido o que é e como se dá e de onde provém...




Gláucia 05/05/2011

A Ilha - Fernando Morais
O livro traz as impressões do jornalista sobre o país e é escrito de forma envolvente. Imaginamos um lugar quase perfeito, quase ideal pelo objetivo igualitário mas acho que hoje em dia as coisas não sejam mais assim por lá.
Ainda não existe um regime de governo ideal, esse só passará a existir quando o egoísmo exacerbado inerente ao ser humano desaparecer. O que melhor ilustra o que estou dizendo é o livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell.
denis.caldas 05/03/2012minha estante
Gláucia, saudações! Bem, não tenho direito algum de falar sobre um livro que ainda não li, mas considerando que foi escrito em 1976, ou seja, no auge da ajuda da União Soviética à Cuba, devem ter sido tempos de ouro mesmo. Eu fui à Cuba em 2008, não como turista convencional, e vi que a realidade é nua e crua...o melhor mesmo é viajar ao lugar para saber sobre um assunto alheio à nossa realidade.




Arsenio Meira 17/09/2012

Bem verdade que o livro datou. Mas vale a pena. Como apologia utópica, porque ao menos, durante um certo tempo, o regime de Fidel rendeu algum tipo de justiça aos mais necessitados. Há um paradoxo(inerente a qualquer ditadura): Fidel e seus acólitos perpetraram, desde os primórdios, vedações ao mais básico conceito do direito humano de ir e vir. Depois, a ditadura ruiu, e desgraçou a vida no país, ao ponto de Cuba ser lugar onde o único sonho das pessoas é a fuga.
Fernanda1943 28/09/2017minha estante
Piadista vc




FelipePaiuca 06/10/2011

É assim, BOM
Para quem é muito fã de livros reportagem com certeza este título é um deleite, porém para quem prefere ficção ele pode se torna um pouco cansativo.
No entanto a visão do autor sobre Cuba e suas impressões são bem vindas. Fernando Morais desmistifica algusn conceitos que nós extrangeiros podemos ter da Ilha.
Com situações curiosas e um olhar diferênciado para o país, ete é um livro que recomendo muito.
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ÃLINHO 07/09/2011

CURIOSO
Gostei muito de ler este livro, talvez se um dia conseguirmos fazer uma mistura fina com as idéias de Fidel e democracia, poderiamos construir um regime mais perto do ideal. Tem muita coisa interessante.
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Nat 21/05/2012

Lançada em 1976, esta reportagem sobre Cuba tornou-se um dos maiores sucessos editoriais brasileiros e se converteu num ícone da esquerda brasileira nos anos 70. O livro é reeditado com caderno de fotos e prefácio em que o jornalista Fernando Morais apresenta suas impressões sobre o país um quarto de século depois da primeira viagem.
A ilha teve trinta edições esgotadas, passou mais de sessenta semanas nas listas de mais vendidos e foi traduzido na Europa, Estados Unidos e América Latina. Polêmico, o livro foi acusado de fazer a apologia da Revolução Cubana e chegou a ser apreendido pela polícia em dois estados. Naquela época o isolamento de Cuba, para os brasileiros, era total. Com o golpe militar de 1964, o Brasil rompera relações com o regime de Fidel Castro, repetindo o que já fizera quase toda a América Latina. Os passaportes brasileiros passaram a ostentar a advertência: "Não é válido para Cuba". Foi nessa atmosfera típica da Guerra Fria que Morais desembarcou em Cuba, onde passou três meses colhendo dados para uma reportagem que se tornaria histórica.

A leitura foi… interessante. É complicado escolher palavras que digam mais da leitura de um tipo de livro que eu (quase) tenho certeza de que só vou ler uma vez na vida. Como o primeiro livro do mês, esse também consegue captar o tom do que está retratando. O autor realmente quer que o leitor conheça a realidade do que ele está conhecendo enquanto escreve. Mas uma coisa esclarecedora sobre esse livro é o que diz no prefácio (mesmo que eu não faça idéia se outros livros-reportagem surjam de maneira diferente). É o seguinte: “A Ilha, de Fernando Morais, é uma reportagem no exato sentido da palavra. Ela só admitiria um qualificativo, o de reportagem escolhida, já que o autor não foi imperativamente incumbido por nenhum jornal ou revista de ir a Cuba. Escolheu, como jornalista, seu tema, quis conhecer pessoalmente o país e foi visitá-lo. A partir daí temos a reportagem, o franco relato de alguém que observa o país em construção, o país que lançou sua própria pedra fundamental em janeiro de 1959 e que desde então se elabora penosamente.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2011/05/ilha-um-reporter-brasileiro-no-pais-de.html
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Che 20/06/2017

O livro de Fernando Morais é algo mais ou menos na linha de um relato de viagem, só que obviamente com muito mais detalhes, inclusive técnicos e estatísticos, sobre os diferentes aspectos da ilha (cotidiano, saúde, educação, esportes, etc). Morais visitou não apenas Havana e ficou em solo cubano um mês inteiro, em 1975, exatamente quarenta anos antes deste humilde escriba passar seis dias no país. Ou seja, já tem logo de cara esse fator de interesse: narra como Cuba era num momento ainda longe da Guerra Fria terminar e bem mais fechado a turistas do que atualmente.

Morais descreve tudo num tom de 'diário de viagem', de escrita saborosa e acessível, sem dúvidas ciente da curiosidade que o brasileiro médio devia ter sobre tudo quanto é aspecto da ilha na época (meados dos anos setenta, com a ditadura militar tupiniquim começando a afrouxar), mas evidentemente sem se furtar de algum rigor jornalístico e dos dados necessários sobre investimentos em reforma agrária, medicina, etc. Claro que ele nem tenta esconder a admiração que tem pela revolução cubana, mas até que fez isso com mais discrição do que eu esperava, o que vai fazer desse livro um meio razoável pra convencer aqueles coxinhas lights que ainda tem salvação acerca das vitórias da revolução Cubana, sem cair em propagandismo óbvio.

Melhor ainda, terminadas as 100 páginas da edição original, nessas edições posteriores tipo a que eu comprei há outras 100 com material extra, incluindo uma entrevista de 1977 com o próprio Fidel (na qual ele elogia, com várias ressalvas, o então presidente estadunidense Jimmy Carter), um texto baseado em diálogo de Fidel sobre a decisão e a estratégia de Cuba de entrar na guerra civil angolana e, por fim, um ótimo, tenso e detalhado relato de um dos médicos da guerrilha de Sierra Maestra acerca de como foram as batalhas as montanhas, desde o momento em que ele ingressou na guerrilha até a vitória com a entrada de 'el comandante' em La Habana, depois do abominável Fulgêncio Batista arregar e nunca mais voltar pra Cuba.

Pra quem não conhece Cuba, é uma ótima visão de como o país era em 75 - há edições mais recentes, que eu não li, com um capítulo extra narrando outra visita de Morais, já no 'período especial' pós queda da URSS. E pra quem, como eu, for ler este livro já depois de ter conhecido Havana, é interessante para comparar as eventuais diferenças acerca de como a ilha era antes e agora (pra minha surpresa, não mudou tanta coisa assim), além de relembrar sensações parecidas com as que o próprio Morais teve, como a emoção do desembarque no aeroporto José Martí e os cidadãos cubanos perguntando algumas coisas sobre 'artistas globais' brasileiros que ficaram famosos por lá.
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Taci 27/05/2018

Ótimo para entender Cuba!
O livro foi lançado em 1976 e relata as impressões do jornalista Fernando Morais ao desembarcar em Cuba. Escrito em tom de reportagem, a obra nos traz um relato de diversos aspectos do país socialista: saúde, educação, moradia, reforma agrária, entre outros, tudo pontuado com números e dados estatísticos. Merece destaque a parte final do livro, um relato de um revolucionário cubano que atuou como médico em Sierra Maestra, ao lado de Fidel Castro. Apesar de o autor deixar transparecer, de forma discreta, a sua admiração pelo regime, também não se furta a fazer poucos comentários sobre a ineficiência do socialismo em alguns aspectos. Ao final da minha leitura, tive a impressão que foi um relato honesto, corroborado por impressões q eu mesma tive ao visitar o país recentemente. Cuba é uma ilha de contradições, com pouca liberdade e economia fragilizada. Esse é o preço que os cubanos pagaram e ainda pagam por ter acesso garantido à saúde, educação e moradia (mesmo que de forma precária). Assim, termino com uma pergunta que um cubano me fez: "Quién de nosotros está en mejor situación?"
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/07/2018

O livro versa sobre Cuba, e tornou-se um dos maiores sucessos editoriais brasileiros, convertendo-se num ícone da esquerda brasileira nos anos 70. Foi ampliado e reeditado em 2001, incluindo um caderno de fotos e um prefácio, em que Morais apresenta suas impressões sobre a ilha um quarto de século depois da primeira viagem. O livro aborda a Cuba pós-revolução sob diversos aspectos: cotidiano; cultura e relações com o Mundo; racionamento de comida e outros bens; urbanização; educação; saúde; imprensa; mulher; eleições e justiça; reforma agrária e economia; e a onipresença da revolução.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8535901302
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Tiagofas 12/06/2020

Vai pra Cuba!!!
Dispensa comentários, livro fascinante. Impossível não se sentir em Cuba. Fernando Morais sempre muito sensível e com escrita fácil demais.
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Mônica 13/08/2020

O autor fez do país um mar de rosas...
Neste livro, o jornalista Fernando Morais irá relatar em forma de reportagem a ilha Cuba sobre tudo educação, saúde, alimentação, moradia, trabalho entre outros. Com uma linguagem simples de fácil entendimento, com pequenas críticas e grandes elogios ao governo, também com uma entrevista no final do livro.

Na verdade, eu já havia lido esse livro, mas esses dias assisti um documentário Netflix chamado Cuba e o Cameraman onde um cameraman americano filma as condições de famílias durante alguns anos em Cuba e vemos como o governo ruiu de a partir de alguns anos desse sistema de governo de Cuba. E no livro o autor mostrou um país tão lindo sem favelas, pessoas que ganhava salários legais, educação excepcional, saúde também, um país sem drogas e violência (mostrou ao leitor que era um lugar ideal de se morar). Por outro lado, assistindo o documentário você verá a realidade deste país, que mesmo assim a população idolatra o governo.
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OgaiT 24/09/2020

A Ilha do paraíso
Logo no prefácio, somos apresentados a uma sociedade muito próxima àquela descrita por Thomas More em Utopia: "Os cubanos que nasceram nos últimos quarenta anos não sabem o que é fome, desemprego, analfabetismo, preço de consulta médica ou de internamento hospitalar." (p.43). Essas afirmações de Fernando são totalmente contrárias às ideias que foram cultivadas no Brasil sobre a Cuba.
Nessa edição temos a visão de um iniciante no jornalismo dos anos 70 e de um veterano que volta ao país 25 anos mais tarde. Dessa forma, o autor consegue mostrar como um quarto de século consegue modificar muita coisa numa Cuba que era vista como um país em declínio, por ter suas relações com EUA cortadas.
Além disso, Fernando divide o livro por blocos que muito interessantes, como reforma agrária e economia, saúde, A nova escola, etc. Descobrimos nesses capítulos, por exemplo, que certos alimentos tem uma cota para cada família cubana, que os remédios não são vendidos sem uma consulta médica (até mesmo as aspirinas), que o Governo constrói as casas para sua população com mão de obra voluntária e com projetos dos universitários e o mais importante que a prostituição foi dizimada.
Contudo, apesar de o livro ressaltar as maravilhas da Cuba, temos a seguinte declaração de um taxista que não está satisfeito com esse regime: "Comunismo é bom para essa juventude que está aí nas ruas. Quem passou a vida inteira vivendo por sua própria conta não se acostuma." (p. 137). Ademais, sobre a imprensa, o jornalista deixa claro que a únicas revistas e jornais são favoráveis ao sistema comunista.
Por isso, cheguei a conclusão de que essa Cuba retratada no livro é o país dos meus sonhos, literalmente a Ilha do paraíso.
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Marcela Mosqueti 22/12/2020

Muito interessante, principalmente para quem quer conhecer um pouco mais sobre como se organiza a sociedade cubana pós-revolução.
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Thomas.Cezar 18/01/2022

Um livro mais que sensacional
Um relato emocionante sobre cuba após a revolução. Adorei muito ler essa incrível obra me ensinou ter uma visão diferente de como o socialismo pode sim dar certo.
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