A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Manuela.Daltio 25/01/2022

Esperava mais...
O livro é muito interessante, bem escrito e rico em detalhes, mas achei que faltou uma pitada de sal! A sinopse me entregou uma ideia de mundo apocalíptico com muito caos e na verdade não era nada disso (tem sim uma raça que se alimenta dos remanescentes dos humanos, mas no meu ponto de vista foi bem romantizado fazendo com que ficasse meio meh). O jeito que os morlocks foram retratados me deixou bem desapontada, cheguei até a acreditar por um momento que eles poderiam ser criaturas inofensivas... não me passou o sentimento que eu esperava sentir lendo (medo, desespero, etc). Os últimos capítulos MINÚSCULOS que não tem nada a ver com a história principal sobre a sua primeira viagem foi mais emocionante que o restante. Gostei, mas se fosse sobre algum outro assunto que não me atrai tenho certeza que já teria quitado ou dado uma nota menor.

Talvez eu tenha criado muito expectativa? Sim, tenho consciência disso, mas essa foi a minha experiência de leitura. Lembrando que o livro é bom, eu gostei, massss fiquei um pouco desapontada com os pontos que citei em cima.
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Italo Amorim 20/01/2022

O "Fabianismo", Wells e a escrita: tudo é mais do que parece
Para entender "A Máquina do Tempo" eu acho que, no mínimo, é válido saber que George Wells (ou H. G. Wells) fazia parte da Sociedade Fabiana, que posteriormente encabeçou o movimento sociopolítico conhecido como "Fabianismo" (ou "Socialismo Fabiano"). Apesar das inúmeras críticas ao movimento no seu pós-declínio por parte dos marxistas* (como o próprio Trotski, que enxergava no movimento uma espécie de maquiagem para o capitalismo), o "Fabianismo" teve crescentes dentro do Reino Unido graças aos intelectuais que lideravam as suas fases.

Além disso, vale todo o contexto de algumas dessas questões:

1) O "Fabianismo" tinha em seus ideais "afastar" (entre muitas aspas) o Socialismo do que estava sendo proposto pelo Marxismo. Ao invés de "revolucionar", o "Fabianismo" tinha como principal proposta "evoluir" a classe operária para que essa passasse a ser dona dos meios de produção. Daí a crítica dos marxistas, como Trotski, ao movimento;

2) O declínio do "Fabianismo", em meados da década de 30, ocorreu paralelamente a uma Alemanha que via internamente o aumento de movimentos pró-reindustrialização e pró-armamento. Ver potencias como a Alemanha vivendo internamente uma crescente de movimentos como esse e não estar do lado da revolução acabava sendo conflituoso para quem se dizia defender a classe operária. Além disso, tinha a questão de ex-membros da Sociedade Fabiana entrarem em grupos de extrema-direita após saírem do movimento, o que fortalecia a ideia de que talvez os ideais do movimento não casavam com suas ações. Apesar disso, o "Fabianismo" teve relativa força na Ásia, especialmente na Índia pós-independência;

3) A Sociedade Fabiana foi fundada em meados de 1884, poucos anos antes da publicação de "A Máquina do Tempo" (1895), então ainda era um movimento muito novo tanto para Wells quanto para toda a classe operária britânica ? que pouco entendia sobre o movimento, é bom dizer; suas bases teóricas apresentadas por folhetos só vieram "as claras" de fato sobre controle de Bernard Shaw, uma figura muito mais "socialista" do que "fabiana". Tanto era nova à época que os ideais socialistas de Wells, por exemplo, só vieram a florescer de uma maneira mais clara quando o mesmo visitou a Rússia em meados de 1920, no meio da Revolução Russa (1917-1923).

Dito tudo isso, acho que finalmente posso falar sobre o livro. "A Máquina do Tempo" propõe no seu enredo uma sociedade alternativa que traz bem o que Trotski entendia sobre o "Fabianismo", ainda que de um modo não tão evidente. Com uma sociedade com ideais capitalistas, o livro brinca com a ideia de evoluir (e daí o porquê da introdução ao longa com o "Fabianismo") para que se houvesse harmonia entre todas as castas.

No entanto, o próprio livro demonstra como essa "ideia" (entre aspas porque no salto temporal em questão é algo já em execução) acaba sendo "quebrada" por seguir existindo pessoas dentro dessa sociedade que intrinsecamente irão preferir estar em situação de dominância sobre outras. E isso extrapola do social até o moral, com todo um jogo político ao decorrer do livro.

"A Máquina do Tempo" acaba sendo uma ideia que permeia por mais quatro livros escritos pelo G. H. Wells no século XIX, entrando no século XX com a obra "Os Primeiros Homens na Lua" e apresentando uma "variante" (de novo entre muitas aspas) do que propôs outrora, tendo vilões mais fortificados (os "Selenistas") e castas não tão bem divididas. Digamos que foi o estágio mais "sci-fi" de Wells nessas seis primeiras obras (ainda que nas adaptações para o cinema o enfoque seja muito mais na ficção-científica).

"A Máquina do Tempo" não é das melhores obras quando observamos o desenvolvimento dos seus personagens e o seu "worldbuilding", mas ainda assim tem um papel importante na sua execução e "põe em prática" um plano que permeia por ao menos mais quatro livros do escritor. Como obra de apresentação (tanto do Wells quanto do Fabianismo na ficção), imagino que funcione bem. Tenho minhas críticas, e digo isso sobre a obra e sobre o movimento sociopolítico, mas não passo fechar meus olhos para o que há de bom.
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Eliasibe 16/01/2022

Gostei muito da abordagem trazida pelo autor sobre viagem no tempo, abordando conceitos da matemática e da física de forma bem fácil de entender.

A narrativa é fluida. O autor traz uma perspectiva bem filosófica e social sobre o avanço da raça humana e aristocracia. Que nos leva a meditar sobre a importância dos desafios e dificuldades que a sociedade enfrenta. A verdadeira evolução não está em sanar as dificuldades criando uma sociedade "perfeita" e sim em buscar a cada dia nova forma de nos desafiar e entender que a graça da vida está aí.

O livro trata também sobre a exploração da classe trabalhadora que na história acaba se tornando o grande perigo dos "evoluídos".

Um livro bom, com aventura e discussões sobre a evolução humana. Pretendo reler outro dia.

Enfim, recomendo a leitura.
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Laura 11/01/2022

Clássico da ficção científica
A primeira ficção a abordar o conceito de viagem no tempo!!!

Esse fato acima foi o que me atraiu a ler esse livro, me despertando a curiosidade para saber a visão posta por H. G. Wells sobre viagem no tempo, sobre o passado ou futuro. Encontrei uma ficção científica + distopia, mas também algumas questões ideológicas, talvez da época e do autor, e apenas uma visão de viagem, ou seja, o futuro.

Citei quatro coisas que encontrei no livro, e as duas primeiras me agradaram muito, já as duas últimas me desanimaram um pouco na leitura. As questões ideológicas são bastante literais, digamos que analogias muito fracas, esperei um pouco mais de profundidade. Já a visão de viagem única, o futuro, gostei em partes, mas senti muita falta de um relato sobre o passado, porém entendo que é muito provável que alguns, se não fossem maioria, prefiram idealizar o futuro.

Apesar de ser um livro curtinho e ter acontecimentos muito interessantes, a metade da leitura achei bem lenta, que não me prendeu tanto.

No mais, deixo aqui a última frase do livro, umas das coisas que mais gostei:
"Mesmo depois que a inteligência e a força tiverem desaparecido, a gratidão e uma ternura mútua ainda perduravam no coração dos seres humanos."
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Boku_thiago 11/01/2022

Bom para o mês de janeiro sksks
Corrigido

Eu pensava que a história ia ser bem chatinha mas, foi bem legal, superou as minhas expectativas HAHAHAAH.
O autor só enrola um pouco para o que ele quer dizer mas, não é nada que incomoda muito. Pra mim, o começo da história foi um pouquinho lento.
As coisas de que eu mais gostei foram os Morlocks e os Elois. Queria muito que tivesse uma série, ou filme desse livro, que seja um pouco mais recente.
A única coisa boba que eu achei foi o fato do autor ter uma máquina do tempo em mãos e de não utilizá-la muito na história. Uma coisa grandiosa virou um grande nada nessa narrativa.
Ah, tem também o final da história, no qual o viajante do tempo some...depois de querer retornar para o ano de 802.701, a fim de tirar fotos e mostrar para o mundo tudo que ele viveu e viu com seus olhos de um cientistas quase que maluco.
Achei necessário esse final porque se não ia ser muito clichê ele voltar do futuro e mostrar as evidências e tudo mais...
De resto, é um livro leve e legal, recomendo.
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Erika Santos 11/01/2022

Foi uma ótima leitura, tirou a má impressão que tive do autor ao ler Homem invisível, que por sinal eu não gostei. Mais a máquina do tempo é outra realidade e maravilhosa.
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nico 08/01/2022

A Máquina do Tempo
O livro estava lá pelo começo e voltou a ficar bom pelo fim. Achei a narrativa meio corrida, a maior parte das coisas eu não entendi muito bem.
Não tenho nada para falar sobre o livro, só sei que achei ele bem mediano. Só li ele em um dia por ser bem curtinho. Enfim, recomendo ele para leitores mais acostumados com sci-fi ou distopia.
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giiobuen 06/01/2022

A Máquina do Tempo - H.G. Wells (5/5)
"A força é o resultado da necessidade, a segurança gera fraqueza."
"Não há inteligência onde não há mudanças ou necessidade de mudanças."

Esse é definitivamente um dos livros mais leves que eu já li. A leitura flui bastante, e a cada página que passa você fica mais engajado com a história.
Diversas vezes o autor descreve com precisão certos comportamentos da natureza humana que também abordam questões sociais que conhecemos atualmente (apesar da obra ter sido escrita no século XIX). Certamente uma obra atemporal e muito divertida!
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Soul Nutri 06/01/2022

A 4a dimensão é facinante!
Este livro só me confirmou algo que já estava me incomodando, mas nunca vi ninguém falar. Hoje em dia há muitos autores desperdiçando palavras. Livros de 500, 600, 1000 páginas, com descrições detalhadas de um tapete qualquer que não influencia na história, situações desnecessárias para prolongar algumas passagens, tediosas descrições de qualquer cotidiano... Aqui é rápido, objetivo, facinante e sem desperdício de palavras e de tempo.

Não é por acaso uma das referências na ficção científica. Apesar de ser um livro escrito no séc. 19, há vários apontamentos que ainda cabem nos dias de hoje, como a desigualdade social, sustentabilidade, política econômica, sociedade, física... Tudo dentro de uma história muito bem elaborada. Não há como não ficar curioso em saber como será o ano 30 trilhões. Altamente recomendável.
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dudaao 03/01/2022

muito interessante
foi um livro extremamente rápido de ler, com uma narrativa bem clara e simples. recomendo a leitura para quem quer sair do comum e imaginar muuuito. fico feliz de ter escolhido esse livro para ler.
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Daniel.Paulo 31/12/2021

Uma estória triste, complexa e até um pouco revoltante.
"Não existe inteligencia onde não existe mudança, ou a necessidade de mudança"

Demorei para terminar porém amei a estoria, mas acredito que todas as boas estorias sao lidas com essa demora boa, como um bom prato a ser saboreado, o livro fala como o proprio nome sugere, sobre uma maquina do tempo, e sobre seu navegante, aborda um futuro pós-apocalíptico e a evolução tanto do planeta terra como dos proprios seres humanos, o livro é tão interessante que é um pouco dificil colocar em palavras, mas se tem uma coisa que eu não gostei no personagem principal é o fato de ser um tanto insensível com os seres humanos da terra do futuro.
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Naturebs 31/12/2021

Um bom livro para começar a ler ficção científica
Finalmente um livro de ficção científica que me prendeu!!! Super recomendo para quem está começando a ler ficção científica assim como eu. É um livro bem gostoso de ler, a leitura é rápida e a forma que o H. G. Wells descreve o lugar, o clima, as outras criaturas etc é maravilhosa! Tem partes que ele descreve o ambiente que soa quase como uma poesia de tão bom.
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Athenalife 29/12/2021

O que achei
Esse livro foi uma surpresa algo que encontrei pelo acaso e me senti totalmente presa e apaixonada pela história pela fantasia de imaginar um futuro em que tudo isso possa acontecer em que alguém verdadeiramente sumiu e visitou tempos e tempos além e viu nada além de terras diferentes e finais incríveis ou talvez até mesmo o passado que poderia ser criado e visitado pelo próprio algo que não saberemos porque será uma incógnita expressiva do que verdadeiramente acontece depois mas que te faz desejar que acontecesse de verdade e que pudesse ver as teorias por si próprio
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