A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Angelo.Miguel 10/11/2021

Incrível
Adorei a história e a escrita do autor!! É um livro bem tranquilo de ler e bom para começar H.G. Wells.
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naniedias 07/03/2011

A Máquina do Tempo, de H.G. Wells
O Viajante no Tempo é uma figura cuja credibilidade não é lá grandes coisas... Ainda assim, seus amigos ficam impressionados quando ele começa a falar sobre a Quarta Dimensão - o Tempo - que assim como as outras três seriam de aspecto geométrico. E pelas características por ele descrita, seria fácil e possível passear pelo tempo como passeamos por outras dimensões. Assim, naquele primeiro encontro ele apresenta aos amigos um pequeno protótipo de sua máquina, que já encontra-se quase pronta em seu laboratório.
"Parece-me claro - disse o Viajante no Tempo - que qualquer objeto real deve se estender em quatro direções: ele deve ter Altura, Largura, Espessura e... Duração. [...] Não existe diferença entre o Tempo e qualquer das outras três dimensões do Espaço."
Na semana seguinte, alguns convidados comparece a um jantar em sua casa e ficam surpresos pelo atraso do próprio anfitrião. Mas não mais intrigados do que ao vê-lo - chegando mancando, com roupas rasgadas, enfim, uma aparência de mendigo.
E aí que o Viajante no Tempo começa a contar o relato de sua fantástica viagem no tempo, quando ele pôde conhecer o ano de 802.701 - um futuro muito diferente do que ele poderia esperar.
"[...] Toda a temeridade da minha viagem se fez presente no meu espírito. O que poderia aparecer ali quando aquela cortina de névoa desaparecesse? O que teria acontecido aos homens daquele tempo? E se a crueldade tivesse se transformado num culto entre eles? E se naquele intervalo de tempo a nossa raça tivesse perdido sua aparência humana e se transformado em algo inumano, hostil e esmagadoramente poderoso? Talvez eu parecesse a eles um animal selvagem de um mundo remoto [...]"
Nesse futuro ele vê que a humanidade está em um patamar de evolução inesperado...

O que eu achei do livro:
Eu gostei bastante do livro, embora tenha que admitir que não deveria ter lido o que Verne achava de Wells. Devo ressaltar que sou grande fã de Julio Verne e, portanto, sua afirmação de que Wells não era um grande escritor e que sua história era apenas invencionice sem fundamentos mexeu um pouco comigo. Mas, afinal de contas, o que não é uma história de ficção científica do que invencionice... É fato que Verne - assim como tantos outros - baseavam suas invencionices em fatos e tornavam suas histórias não apenas críveis como, muitas vezes, uma profecia do que estava por vir. Mas, ainda que a Máquina do Tempo seja pura invencionice, é um livro divertido.
Wells não se dá ao trabalho de descrever quanto tempo o Viajante no Tempo levou para criar a sua máquina, nem o princípio da máquina. Em momento algum diz como a invenção funciona, que tipo de energia utiliza e nem ao menos dá uma descrição de sua aparência. O foco da narrativa é completamente a história da humanidade que o viajante encontra no futuro.
Eu posso estar muito errado, vendo pelo em ovo, mas vejo que Wells, de forma velada, critica a sociedade da época (e de nossos tempos, pois o que mudou, nesse sentido, não foi para melhor) e sua hierarquia: ricos X pobres.
A sociedade do futuro não é bem descrita, tampouco, principalmente porque o viajante tem dificuldades de comunicação e passa a maior parte do tempo preocupado. Achei esse fato muito realista, já que os seres do futuro, conforme descritos por Wells, não dariam explicações decentes à ninguém.
Não posso negar que senti falta de algumas explicações e que, em alguns momentos, achei o texto um pouco enfadonho. Entretanto, também não posso deixar de falar que achei bastante intrigante a história tal como foi contada e que fiquei maravilhada pelas descrições do futuro imaginado pelo autor. Vale ressaltar também que o protagonista viajou muito anos no futuro - mais de oitocentos mil - e, portanto, o livro mostra uma realidade completamente diferente do que vemos aqui hoje.
A escrita de Wells é muito simples o que, de fato, me surpreendeu bastante. Confesso que esperava algo um pouco mais elaborado, tal Verne ou Doyle. Todavia, a leitura foi agradável!
Enfim, termino essa resenha deixando-os tão confusos quanto eu fiquei. Ao mesmo tempo que tive uma leitura muito deleitável, também não foi tão boa quanto eu gostaria que tivesse sido. Mas, vale ressaltar, valeu muito a pena! Sinto-me uma nerd mais realizada agora que conheço, pessoalmente, a história da famigerada Máquina do Tempo.

Nota: 7
Dificuldade de Leitura: 7

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Mari.Alves 20/08/2020

É interessante ver a visão de evolução da humanidade interligando teorias da evolução das espécies e classes sociais.
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Leléu Ltd. 25/08/2020

Mais do que "apenas" o pai da ficção científica
Uma obra que apaixona, a princípio pela forma, através de sua escrita elegante, fazendo uso do mais perfeito vocabulário, mesmo em sua tradução pare o português. Um verdadeiro clássico.

O conteúdo apaixona logo em seguida, onde rapidamente nos é apresentada não apenas uma obra de ficção científica, mas sobretudo uma projeção futurista da composição da sociedade da época, cujos estamentos são traduzidos como raças descendentes dos humanos.

É nos apresentado um mundo com descrições detalhadas e incrivelmente criativas, mostrando o porquê de esta obra ser considerada a pedra fundamental da ficção científica como até hoje conhecemos.

Uma leitura rápida, prazerosa e necessária a todos, sejam geeks, sejam sociólogos.
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Paulo.Henrique 16/08/2020

Quatro ?
Clássico do Sci-fi, traz no seu interior uma curiosidade tremenda e certas profecias sociais.
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Nerd Geek Feeli 12/06/2015

“A Máquina do Tempo” de H. G. Wells (resenha)
Uma forma narrativa que Wells utilizou em várias de suas futuras criações começou aqui: o uso de um personagem que participa pouco da história, totalmente secundário e sem importância, mas que testemunha tudo e nos narra os fatos.

[...]

Arrisco dizer que, perante todo o discurso socialista presente no livro, a história de um viajante do tempo e sua máquina se tornam meras alegorias, algo secundário. Claramente temos nessas duas raças humanoides do futuro as representações clássicas de Opressor e Oprimido, Classe Dominante e Classe Dominada. O panorama apresentado no livro é a visão de Wells de um possível futuro onde o Capitalismo triunfou e foi levado até as últimas consequências.

[...]

A grande sacada do livro é que ele não mostra uma solução para o conflito entre Morlocks e Elóis, mas faz algo tão importante quanto: expõe e problematiza a situação. A maior parte da obra é dedicada a essa parada do Viajante, no entanto, ele realiza outras viagens através do tempo na parte final.

[...]

“A Máquina do Tempo” se trata, na verdade, de uma novela política que tem como pano de fundo a ficção científica, e não o contrário. Mas é claro que isso não tira em nada seu mérito. Saber mesclar uma questão tão séria e complicada, como a organização social e os problemas políticos de uma sociedade (no caso, a britânica), com uma história criativa e cheia de aventuras e inovações em relação ao conteúdo, não é para qualquer um.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://nerdgeekfeelings.com/2015/05/11/livro-a-maquina-do-tempo-de-h-g-wells-resenha/
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Eliana 21/01/2021

Muito mais que viagem no tempo
Um clássico e pioneiro em viagens no tempo. Ao mesmo mesmo sim, e também... não. Digo, nao é o tipo de futuro (avançado cientificamente) que temos em tantos outros clássicos e clichés. Com a edição comentada consegui entender muito bem o que estava se passando na época e na vida de Wells, e assim compreender suas decisões do futuro descrito no livro.
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gabzsch 13/12/2021

É interessante.
A primeira história de viagem temporal envolvendo uma máquina é, no mínimo, interessante. Gosto de como o autor não nos dá a certeza dos fatos ocorridos, fazendo com que o personagem apenas suponha o que se passou no futuro muito distante. Acho que o problema, para mim, foi a falta de interesse com aquele futuro distante. Achei o plot dos dois descendentes muito legais, só que não ao ponto de me fazer ficar envolvido na trama. Porém, o final é fantástico.
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A Garota Nos Livros 31/12/2022

Revolucionário!
Meu primeiro contato com a escrita de Wells e foi incrível, alguém que pensava a frente do seu tempo. Uma história completamente revolucionária para sua época, uma máquina que pudesse viajar no tempo? Parecia um absurdo até mesmo para a ficção, mas Wells criou uma narrativa surpreendente, a história de um viajante no tempo, sua descrição sobre a máquina, como ela funcionava, a humanidade no futuro, tudo foi tão bem desenvolvido que no fim nem parecia algo tão impossível de acontecer.
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Jessica891 08/12/2022

O único defeito desse história é ter poucas páginas
Tive que reler essa história maravilhosa, a qual me fez apaixonar por ficção científica.
Impossível eu não sentir novamente aquela ansiedade e fascínio pelas aventuras do viajante do tempo e suas teorias do que poderia ter acontecido para a humanidade chegar naquele estágio.
Deixo aqui a recomendação dessa obra maravilhosa de H G Wells para quem tem um amor por tudo o que conhecemos e pelo o que há de ser descoberto.
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Aylana Almeida 25/09/2022

Livro INCRÍVEL!
Segunda leitura de Wells e esse autor segue surpreendendo pela genialidade de suas histórias e pelo ritmo envolvendo de sua narrativa. A Máquina do Tempo foi uma leitura fluida, repleta de surpresas e com teorias super interessantes sobre o tema de viagem no tempo. Adorei e recomendo muito!
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Gio 20/10/2021

Alucinógenos
Acho que o autor bebeu algumas doses de pinga antes de escrever esse livro. Muito divertido, mas bastante viajado na maionese? ou no tempo ksks.
É bem curto, mas demorei mais do que o normal para ler, não me prendeu muito, embora a história seja rápida e intrigante.
É um livro antigo e foi muito bom ver o ponto de vista de alguém daquela época, como o HG Wells, sobre o futuro.
É ficção Científica, mas eu achei bemmm fantasia mesmo.
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Michele Duchamp 17/01/2021

Espécie de episódio piloto de "Bill e Ted - Uma Aventura Fantástica"
“Afligira-me pensar quão breve fora o sonho do intelecto humano. Cometera suicídio”.

“A Máquina do Tempo” (“The Time Machine”) , livro de H.G. Wells publicado em 1895, foi pioneiro na abordagem ficcional sobre viagens no tempo. De fato, é por causa desse livro que chamamos o hipotético dispositivo de “máquina do tempo”. Como muitos romances de ficção científica dos primórdios, surgiu primeiro como conto (“Os Argonautas Crônicos”), para depois ser desenvolvido como romance. A minha edição foi a comentada, publicada pela Zahar. O livro físico possui capa dura, a ilustração remetendo à Twilight Zone (série original de 1959), folhas amareladas, que são mais confortáveis de ler na minha opinião, além de excelentes notas esclarecendo várias passagens da história e contextualizando a obra para o leitor atual. Os anexos incluem o conto, introdução sobre a vida e obra de H.G. Wells, linha cronológica da vida do autor e uma versão estendida de um dos capítulos.

Quanto à história em si, imagino o impacto que deve ter causado na época. Mesmo hoje, achei bastante original e o jeito de narrar do autor é muito charmoso e interessante.

“— Parece-me plausível o suficiente esta noite — disse o Médico. — Mas vamos esperar até amanhã. Esperar pelo bom senso da luz do dia.”

Como a visão política do escritor era de cunho socialista, algumas das situações refletem esse viés, como a relação degenerada entre os dois ramos evolutivos da humanidade no futuro, que podem ser encarados dessa perspectiva. Mas o autor desenvolve suas próprias concepções, o livro não é um veículo de propaganda desta ou daquela corrente ideológica - os próprios socialistas são criticados durante a história. Antes de tudo, essa é uma obra literária, mesclando aventura com cientificismo, uma espécie de “entretenimento a sério”. A abordagem acerca das consequências de se conseguir uma sociedade próspera é pessimista: esse acontecimento, por si só, não traria a felicidade pura e simplesmente, em oposição à crença meritocrática/ materialista/ individualista, onde com esforço e sucesso profissional, tudo está resolvido. Achei particularmente interessante o autor ter citado os relacionamentos inter-raciais como uma barreira para a desigualdade entre os homens.

“Tal fora o destino da energia em segurança; ela leva à arte e ao erotismo, depois recai em lassidão e decadência”

Mas a explicação darwinista de H.G. Wells é simplista demais para abarcar as contradições psicológicas do ser humano, a meu ver. Embora hoje pareçam implausíveis os imperativos deterministas da força e da necessidade no comportamento da nossa espécie, essa explicação predominava nos meios intelectuais dos cientistas da época vitoriana , onde a “Origem das Espécies” era uma obra recém-publicada, com grande impacto naquela sociedade.

O foco do livro não é a viagem no tempo em si, mas o futuro evolutivo da espécie humana. O centro não são os personagens e a conexão pessoal do leitor com a personalidade do protagonista, como hoje é tão em voga, mas sim discutir algo mais amplo. Há uma parte específica que seria uma pré-figura do estilo de Lovecraft ( como Lovecraft tinha cerca de 5 anos quando H.G. Wells publicou esse livro, ele foi certamente influenciado pela obra do britânico). O final me deixou bem satisfeita, embora estupefata.

“A visão dessas estrelas de repente fez meus problemas parecerem menores, junto com todas as gravidades da vida terrestre”.

Mas atenção: esse não é um livro de ação eletrizante (apelo inteiramente moderno), nem tem os elementos típicos para assombrar o leitor de forma contínua. Gosto do estilo contemporâneo, mas às vezes acho essa obsessão em sempre querer surpreender o leitor como conversar com alguém que fica o tempo todo te cutucando. É um pouco irritante.
Em compensação, é um livro muito rico em discussões e desdobramentos (se você participa de algum clube do livro, ele rende muitos temas para debater). Eu recomendo a obra e, principalmente, o autor.

“E tenho comigo, para me confortar, duas estranhas flores brancas - encarquilhadas agora, amarronzadas, achatadas e quebradiças -, como testemunho de que, mesmo quando a força e o intelecto tiverem nos abandonado, a gratidão e a ternura mútua ainda viverão no coração do ser humano”.
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@PinkLemonade 25/11/2022

Inesperado
Achei um livro “bonzinho”/regular/mediano de início mas depois atentei a data de publicação dele.
Considerando o período em que a ideia foi proposta, creio que devo dar um crédito maior a ideia desenvolvida ao longo do romance já que a premissa foi bastante inovadora e criativa.
Acho que não dar para comparar a algo escrito pelo Azimov ou Clarke mas vale a pena ler como parte de uma viagem “histórica” da criação das obras de ficção científica.
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Eddy Souza 25/03/2020

Um livro que prende o leitor à história, fazendo-o refletir sobre a sociedade e o desenvolvimento humano. Os Elóis e os Marlocks encontrados, no futuro, pelo Viajante do Tempo são uma verdadeira crítica à sociedade. Além disso, é um livro que atende as expectivas do leitor e o leva a um mundo distante e difersnte.
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