Resenhas - Diários de Jack Kerouac

Eddie.blathanna 18/08/2023

Diários de Jack Kerouac
Um livro perfeito pra quem gosta de Kerouac ? Da forma como ele escreve, de sua pessoa, e de todo o movimento e contexto que o caracteriza. Os que não se encaixam nesse detalhe provavelmente vão odiar. Existem trechos lindos... passagens repetitivas. Dias inspirados... noites enfadonhas. De tudo um pouco. Muito bom.

Carolina 06/09/2020

Interessante
Muito interessante para quem curte Kerouac. O autor fala das suas inspirações, do processo de escrita e publicação de seu primeiro romance, Town & City... depois de se tornar um autor publicado, dá para notar um tom mais melancólico nos seus relatos do diário.

Nilson 16/05/2020

Um grande sonhador
Inteligente, sensível, sonhador, poeta e obstinado. Queria marcar sua existência como um grande escritor e com o livro "ON THE ROAD" alcançou seu objetivo. Ansioso, irrequieto, depressivo, mas com uma vontade incrivel de viver intensamente cada dia de sua existência Li on the road e achei otimo. Este livro traz o verdadeiro kerouac atraves de seus diários entre 1947/1954. E revela seus temores, seus sonhos e suas andanças por quase todos os Estados da América (eua). A bebida conjugada com a solidão o levaram a morte aos 50 anos(algumas edições dizem 47), num hospital em St. Petersburg na Flórida.

Tiago 15/04/2015

A mente do jovem Kerouac
Estou arrastando a leitura há meses, mas não marco como abandonado porque sinto que não o abandonei. Li talvez outros cinco ou seis livros enquanto, vezenquando, eu folheava os diários de Kerouac. Sinto que não o terminei porque não estou com a pretensão de lê-lo como um romance ou qualquer coisa fictícia. Há aqui o relato direto da vida de Kerouac, e isto não exige ritmo, mas apenas relatos e relatos. É claro que há várias passagens poéticas, de valor valor narrativo literário, e é essa a grande coisa do diário, além dos acontecimentos dos dias de Kerouac. Várias passagens serviram tanto pra mim. Várias passagens me emocionaram. Por si mesma, a mente de um escritor é algo que naturalmente desconfio que atice a curiosidade de que quem ama literatura.

Victor 10/02/2011

Kerouac e minha destreza debilitada na leitura
leio muito devagar, estou com o mesmo livro nas mãos desde dezembro e não encontro tempo para termina-lo… além do tempo eu enfrento constantes divagações enquanto rolo meus olhos pelas linhas místicas de Kerouac em seus diários, diários belíssimos e tão simples quanto complexos em diferentes momentos que acabam justificando minhas divagações. estas últimas páginas fazem parte de uma seção poeticamente chamada de “Chuva & Rios” onde ele descreve todo o cenário americano desde planícies esmeraldas, árvores frondosas, ventos vespertinos e chuvas felizes a pântanos negros, rios lamacentos, neves infernais e frios dilacerantes que formam um tecido esfarrapado & manchado do que são - ou eram - os Estados Unidos no fim da década de 40 / início da de 50 e é a pedra fundamental de “On the Road”. acompanhado de Neal Cassady e Louanne-só-Louanne, Kerouac se esgueira por inúmeros buracos, rodoviárias, paisagens rachadas e carros envolto numa cortina de poeira e névoa enquanto rabisca seu caderno para nos legar anos depois um documento que não pode ser descrito de outra forma que não um relato extremamente honesto & empregnado de paixão de uma das vozes mais criativas da literatura americana, uma farpa dolorida no pé dos adoradores da forma augusta. a expressão não conhece limites.
alguns erros de datilografia e a tradução comprometem (bastante) a leitura e o entendimento dos expurgos de Kerouac e isso fica claro sempre que há uma facsimile de uma página original. é preciso ler alguns trechos em português pensando em inglês para que a rima e os jogos fonéticos - recursos tão explorados por Kerouac - não sejam perdidos.