Sobre o Exílio

Sobre o Exílio Joseph Brodsky




Resenhas - Sobre o Exílio


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LuisIV 28/03/2024

Ok...
Temos aqui a reunião de dois discursos, da pra ler em 2 horinhas se ficar enrolando. Gostei mais do segundo, tem alguns trechos interessantes, vou deixar alguns aqui.

Vou procurar livros dele depois, aqui foram "cartas"

"Um homem com bom gosto, especialmente literário, é menos suscetível aos encantos e amarras de qualquer versão da demagogia política."

"[...] Devemos entender a observação de Dostoievski de que a beleza salvará o mundo... Talvez seja tarde demais para mundo, mas, para indivíduo, sempre resta uma chance. "

" Um livro constitui um meio de transporte pelo espaço da experiência; na velocidade do passar de uma página."
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Luiz Pereira Júnior 17/05/2023

Uma cicatriz no rosto
Como não poderia deixar de ser, um aviso ao leitor: “Sobre o exílio”, de Joseph Brodsky, é mais uma obra da coleção Antagonista da editora Âyiné, cujas edições são em formato bolso, com belas capas, ótimo conteúdo e preços altos, altíssimos ou estratosféricos.

Dito isso, “Sobre o exílio” é formado por dois discursos: o discurso pela aceitação do Prêmio Nobel de Literatura e o discurso de aceitação do referido prêmio.

É preciso dizer que o livro não tem o mesmo fulgor de “Judeus errantes”, de Joseph Roth, talvez por se tratar de discursos, um gênero comumente mais árido, que, de uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, acaba se tornando (ou passando a impressão de) superficial, feito sob encomenda (o que, no final das contas, acaba sendo isso mesmo).

No entanto, além dos temas óbvios (o exílio e o Prêmio Nobel), o que me cativou foi o amor de Joseph Brodsky pela literatura e, até mesmo, talvez de uma forma um tanto ingênua, a ousadia de afirmar que a Literatura é a redentora da Humanidade.

Pensando melhor, retiro o que escrevi há pouco. E não se trata de recurso estilístico: estou apenas sem vontade de apagar o que escrevi.

Sim, reli alguns trechos de “Sobre o exílio” e percebi o brilho de Brodksy ao relacionar a literatura e o exílio, o escritor exilado e sua condição marginal (mesmo quando se trata de ganhar o Nobel, o autor sempre será considerado um autor judeu, um autor exilado ou um judeu exilado que escreve). Em outras palavras, ser judeu e ser exilado parece a muitos uma marca mais visível do que uma cicatriz estampada no rosto. E é exatamente isso o que Joseph Brodsky nos obriga a ver...
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@andressamreis 26/02/2023

Leitura gostosa de não-ficção
Este livreto reúne 3 ensaios do autor russo ganhador do Nobel de 1987. Uma leitura que representou um frescor na minha mente. Trouxe um novo olhar sobre a linguagem, sobre a relação entre Estado e Cultura!
Senti-me bem!
Um mimo!

"Se a arte ensina alguma coisa (ao artista, em primeiro lugar), é a particularidade da condição humana. Sendo a forma mais literal e mais antiga de iniciativa pessoal, ela desenvolve no homem, conscientemente ou não, um senso de singularidade, de individualidade, de isolamento - assim, o transforma de um animal político a um «Eu» autônomo. Muitas coisas podem ser compartilhadas: uma cama, um pedaço de pão, convicções, uma amante; mas não um poema de Rainer Maria Rilke, por exemplo. Uma obra de arte, principalmente de literatura, e a poesia em específico, fala diretamente com a pessoa, criando uma relação sem nenhum intermediário.

É por essa razão que a arte em geral, principalmente a literatura, e a poesia em específico, não é favorecida pelos arautos do bem comum, mestres da massa, pregadores da necessidade histórica. Pois aí onde a arte fincou pé, onde um poema foi lido, eles descobrem que, no lugar de um consenso e de uma unanimidade previstos, há somente indiferença..."
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Gabe 03/01/2023

Sobre o exílio
Nesse curto ensaio Brodsky fala sobre como fica o papel da literatura em escritores exilados. Nesse curto texto o autor disserta sobre o papel da arte e da literatura e suas formas de transcederem o espaço e tempo se marcarem como pontos importantíssimos da história humana.
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Gezinha 20/11/2022

Que livrinho bom!
O primeiro texto é bom.
Mas o segundo texto é fantástico!
O autor faz algumas correlações interessantes e de total sentido entre o belo, a leitura, a escrita...
Me ganhou nesse texto.
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JanaAna90 12/10/2022

O livro é pequeno, poucas páginas porém não menos importante e interessante como os calhamaços.
Aqui o autor aborda sobre o exílio e exilados, com um discurso curso e carregado de simbologias nos faz refletir sobre o tema.
O autor faz paralelos com o tema a arte, a estética, a filosofia de uma forma que nos prende do início ao fim. Nos faz pensar sobre a situação dos exilados por um outro ângulo, daquele que viveu e sabe toda a dor e a alegria e tem consciência do seu lugar de fala.
Apesar de ter reservas com livros curtos, esse me surpreendeu e agradou bastante.
Arrisquei a leitura e não me arrependi. Que venha mais livros assim.
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Carol Alvim 13/09/2022

O livro fala de um tema muito específico que é o
o exílio que sofreram poetas e romancistas, ele inclusive. Ele tem uma visão muito clara do exílio, e como isso influência a obra dos escritores. Aborda também, a importância das obras literárias na formação dos indivíduos.
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Márcia 13/08/2022

Sobre o Exílio - Joseph Brodsky
Joseph Brodsky é um poeta russo nascido em 1940, aos 18 anos ele já escrevia poesia. Brodsky sempre foi um crítico ao governo russo e em 1964 ele foi sentenciado a trabalhos forçados, acusado de parasitismo social. Mas, ele não cumpriu a pena completamente.
Em 1977 ele foi expulso da Rússia e se muda para o Estados Unidos.
O livro é dividido em 3 ensaios: o primeiro ensaio chamado : A Condição Chamado Exílio, o autor discorre a condição do exilado, mas , principalmente, da condição do escritor exilado.
O Escritor exilado ao chegar no país que ele adotou, que geralmente, é um lugar com bastante liberdade de expressão, vai usufruir melhor das benesses da democracia que as próprias que nasceram no local. Por outro lado, o autor diz que o escritor exilado não consegue desempenhar um papel relevante na sociedade que ele escolheu, muitas vezes , pela dificuldade do idioma, não ocupando um lugar de destaque como ele teria em seu país de origem.
Ele conclui dizendo que isso é muito ruim para um escritor, pois um escritor não consegue tolerar a falta de significância, sentir-se não relevante. Já que se ele escreve, ele considera que tem algo de relevante para falar.
O segundo texto: Um farsa incomum . Esse foi o discurso de Brodsky frente a academia Sueca em razão a conquista do Prêmio Nobel. Ele ganhou o Nobel em 1987.
Esse texto tenta responder a uma pergunta que fazemos aos leitores : Por que ler?
Nesse texto trata a proximidade que o leitor tem com o escritor ao ler um texto dele, a intimidade que o leitor tem com o escritor ao ler a obra dele.
Dois leitores podem estar lendo a mesma obra ao mesmo tempo e cada um vai ter uma visão diferente sobre o texto. Baseado na vivencia, experiência, costumes de cada um.
O último texto é um discurso que que Brodsky profere em um almoço da academia sueca, em que ele afirma que a literatura torna os seres humanos melhores, pois permite que compreendamos a nossa natureza.



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Bruna.Bandeira 17/07/2022

Muito bom!
Apesar do tema aparentemente específico sobre, qual seja, o escritor exilado, o texto traz uma reflexão a própria natureza humana em geral. Muito interessante. Vale muito a leitura!
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Kérolin 01/03/2022

Melhor coletânea de ensaios que já li. Não conseguia parar de marcar e grifar os trechos. Assim que terminei, imediatamente corri relê-lo
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Vilamarc 06/09/2021

Discursos
Esse livrinho denso traz 3 discursos de Joseph Brodsky, russo, ganhador do Nobel de literatura, em exílio no ano de 1987.
Faz uma defesa apaixonada da literatura.

"Para alguém que leu muito Dickens, atirar em seu próximo em nome de uma ideia é mais problemático do que para quem não o leu. (...) Uma pessoa culta e educada é perfeitamente capaz de, após ler um tratado político, atirar em seu igual e até experimentar no atoum arroubo de convicção " (p. 57).
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Jécyka 03/09/2021

Os menores frascos, contém os melhores perfumes. Essa é a definição desse livro pra mim.
Amei muito. Tanto que li de uma vez só. Cheio de relevância e compartilhamento de experiências. Bom demais.
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Beatriz2935 29/08/2021

Necessário
A literatura não serve para salvar o mundo o mundo, mas é um .
Nessas 72 páginas Brodsky diz mais do que muitos livros de 400 páginas não dizem. Não que eu ache que todos os livros devem acrescentar algo a nossa alma (longe disso), mas é avassalador quando um consegue e devemos valorizar o quanto a literatura tem esse poder.
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Priscila 08/08/2021

O que o exílio pode fazer com uma pessoa?
?Eu que escrevo estas linhas deixarei de existir; assim como vocês também deixarão. Mas a linguagem com a qual são escritas e na qual vocês as leem seguirá, não somente porque a linguagem é mais duradoura que o homem, mas também porque mais do que é capaz de mutação.?

Livro tão pequeno quanto essencial. Faz a gente valorizar a literatura e pensar o quão ineficientes e ruins são os políticos.

Vale a pena a leitura, com determinada urgência.
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