Sobre o Exílio

Sobre o Exílio Joseph Brodsky




Resenhas - Sobre o Exílio


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Jécyka 03/09/2021

Os menores frascos, contém os melhores perfumes. Essa é a definição desse livro pra mim.
Amei muito. Tanto que li de uma vez só. Cheio de relevância e compartilhamento de experiências. Bom demais.
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Carol Alvim 13/09/2022

O livro fala de um tema muito específico que é o
o exílio que sofreram poetas e romancistas, ele inclusive. Ele tem uma visão muito clara do exílio, e como isso influência a obra dos escritores. Aborda também, a importância das obras literárias na formação dos indivíduos.
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Rebeca.Verino 13/04/2021

Quem ama literatura TEM QUE LER esse livro
Um pequeno livro (em tamanho nessa edição da Âyiné e em quantidade de páginas, 72 no total) que tem um poder de elevar a importância da literatura a um outro patamar. O escritor defende a atividade da leitura com tanta paixão que você tem vontade de ler mais e mais livros! Ele não dispensa críticas a tentativa de interferência do Estado na literatura e em como é perigoso para uma nação ter um população que não lê. Uma crítica bastante atual ao tempo em que vivemos! Vale muito a leitura!!!
Thamiris.Treigher 14/04/2021minha estante
Já quero ler!!!




JanaAna90 12/10/2022

O livro é pequeno, poucas páginas porém não menos importante e interessante como os calhamaços.
Aqui o autor aborda sobre o exílio e exilados, com um discurso curso e carregado de simbologias nos faz refletir sobre o tema.
O autor faz paralelos com o tema a arte, a estética, a filosofia de uma forma que nos prende do início ao fim. Nos faz pensar sobre a situação dos exilados por um outro ângulo, daquele que viveu e sabe toda a dor e a alegria e tem consciência do seu lugar de fala.
Apesar de ter reservas com livros curtos, esse me surpreendeu e agradou bastante.
Arrisquei a leitura e não me arrependi. Que venha mais livros assim.
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borocochxo 31/03/2021

Uma surpresa extremamente agradável!
Uma leitura demasiadamente reflexiva sobre vários temas que adentram a literatura. Foi especialmente prazeroso ler o segundo texto, onde fiz diversas marcações. Então, cheguei a pensar que talvez só fizesse jus a leitura se marcasse todo o livro ou se nada marcasse, mostrando assim, a importância de tudo o que ali foi escrito.
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Kérolin 01/03/2022

Melhor coletânea de ensaios que já li. Não conseguia parar de marcar e grifar os trechos. Assim que terminei, imediatamente corri relê-lo
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Cássia 18/04/2021

Nada do que eu diga sobre esse livro faz juz à profundidade e à magistralidade dessa obra. Sem dúvidas um dos livros mais profundos e complexos da minha história como leitora. Livraço em todos os sentidos!
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Letícia 03/07/2021

Seguindo recomendações da @livrosdapaloma, esse livro furou fila na minha lista de leituras. Sobre o Exílio apresenta três discursos do poeta e ensaísta russo Joseph Brodsky escritos entre 1987, quando o autor recebeu o Nobel de Literatura, e 1988.

“Sobre o Exílio”, que dá título ao livro, aborda o desenraizamento e a inadequação que acometem aqueles obrigados a deixar sua terra natal. Brodsky trata o exílio como uma condição metafísica, marcada pela melancolia, que condena o exilado a manter os olhos no passado, refém da retrospecção acionada pelo recorrente estranhamento ao novo habitat. Frente à barreira do idioma e às sensações de orfandade e não pertencimento, o exilado busca refúgio no familiar, o que explica a retração ao passado, para não ter que “lidar com as realidades do presente e as incertezas do futuro”.

Embora Brodsky escreva sobre migrações internacionais, ou seja, entre países, muito do que ele fala também se aplica ao microcosmo das migrações internas, de uma cidade ou de um estado para outro. No fundo, o texto reverbera em todos que, buscando melhores condições de vida, precisam se reinventar em um novo espaço, distante das suas raízes familiares, linguísticas e culturais.

Já “Uma Face Incomum” fala sobre nossa relação com a arte, em geral, e a literatura, em particular. Para o autor, a literatura é a mais democrática das artes, já que possibilita um papel ativo a todos: um livro é uma conversa íntima entre escritor e leitor, não um monólogo. Por outro lado, a experiência de leitura fala com cada um de uma forma única, singularizando nossa existência e nos diferenciando da multidão.

Brodsky defende que a arte não é o subproduto da evolução humana, mas antes o objetivo da espécie, sendo mais duradoura e transformadora do que qualquer forma de organização social. A arte e a literatura não devem, portanto, ser restritas às elites de uma nação, sob a pena de ela pagar por isso com a própria história.

Ao mesmo tempo em que traz reflexões extremamente importantes, Brodsky possui o dom de pôr em palavras sentimentos difíceis de expressar. É uma leitura necessária e acolhedora.

site: https://www.instagram.com/pulsaoliteraria/
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Bruna.Bandeira 17/07/2022

Muito bom!
Apesar do tema aparentemente específico sobre, qual seja, o escritor exilado, o texto traz uma reflexão a própria natureza humana em geral. Muito interessante. Vale muito a leitura!
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Marcus.Santana 24/12/2020

Discursos de um poeta.
O livro é pequeno de tamanho, mas enorme em relação às reflexões que o autor nos propõe.
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Luiz Pereira Júnior 17/05/2023

Uma cicatriz no rosto
Como não poderia deixar de ser, um aviso ao leitor: “Sobre o exílio”, de Joseph Brodsky, é mais uma obra da coleção Antagonista da editora Âyiné, cujas edições são em formato bolso, com belas capas, ótimo conteúdo e preços altos, altíssimos ou estratosféricos.

Dito isso, “Sobre o exílio” é formado por dois discursos: o discurso pela aceitação do Prêmio Nobel de Literatura e o discurso de aceitação do referido prêmio.

É preciso dizer que o livro não tem o mesmo fulgor de “Judeus errantes”, de Joseph Roth, talvez por se tratar de discursos, um gênero comumente mais árido, que, de uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, acaba se tornando (ou passando a impressão de) superficial, feito sob encomenda (o que, no final das contas, acaba sendo isso mesmo).

No entanto, além dos temas óbvios (o exílio e o Prêmio Nobel), o que me cativou foi o amor de Joseph Brodsky pela literatura e, até mesmo, talvez de uma forma um tanto ingênua, a ousadia de afirmar que a Literatura é a redentora da Humanidade.

Pensando melhor, retiro o que escrevi há pouco. E não se trata de recurso estilístico: estou apenas sem vontade de apagar o que escrevi.

Sim, reli alguns trechos de “Sobre o exílio” e percebi o brilho de Brodksy ao relacionar a literatura e o exílio, o escritor exilado e sua condição marginal (mesmo quando se trata de ganhar o Nobel, o autor sempre será considerado um autor judeu, um autor exilado ou um judeu exilado que escreve). Em outras palavras, ser judeu e ser exilado parece a muitos uma marca mais visível do que uma cicatriz estampada no rosto. E é exatamente isso o que Joseph Brodsky nos obriga a ver...
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nataliagomestwd 18/06/2021

Sobre a leitura
Pelo título você acha que vai falar sobre o exílio, a vida do exilado e coisas do tipo, e em partes é isso mesmo, mas tem muito mais, principalmente sobre a leitura e o poder da leitura nas nossas vidas e a suas consequências em uma sociedade que lê e naquelas que são privadas da leitura, seja por falta de estímulo ou por censura. É um livro pequeno, mas enorme no seu conteúdo, o autor, Joseph Brodsky, prêmio Nobel em 1987 foi exilado da Rússia e passou a viver em Nova York, e nesse livro nós temos um compilado de dois discursos que ele fez. Se você gosta de ler eu tenho certeza que vai gostar desse livro.
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LuisIV 28/03/2024

Ok...
Temos aqui a reunião de dois discursos, da pra ler em 2 horinhas se ficar enrolando. Gostei mais do segundo, tem alguns trechos interessantes, vou deixar alguns aqui.

Vou procurar livros dele depois, aqui foram "cartas"

"Um homem com bom gosto, especialmente literário, é menos suscetível aos encantos e amarras de qualquer versão da demagogia política."

"[...] Devemos entender a observação de Dostoievski de que a beleza salvará o mundo... Talvez seja tarde demais para mundo, mas, para indivíduo, sempre resta uma chance. "

" Um livro constitui um meio de transporte pelo espaço da experiência; na velocidade do passar de uma página."
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Beatriz2935 29/08/2021

Necessário
A literatura não serve para salvar o mundo o mundo, mas é um .
Nessas 72 páginas Brodsky diz mais do que muitos livros de 400 páginas não dizem. Não que eu ache que todos os livros devem acrescentar algo a nossa alma (longe disso), mas é avassalador quando um consegue e devemos valorizar o quanto a literatura tem esse poder.
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