Sangue negro

Sangue negro Noémia de Sousa




Resenhas - Sangue Negro


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Ferferferfer 27/11/2022

Dama e poeta moçambicana
Eu sou muito, mas muito suspeita para falar sobre poesia de modo geral. A poesia é território de disputa, fazer brotar uma bela flor disso é para poucos. Como não incluir Noémia de Sousa neste grupo seleto de melhores poetas do MUNDO? Impossível. Só o faz quem não a conhece. Julgo impossível ler uma poesia desse calibre e não entender o processo e a magnitude dessa escrita.
Eu estou mais ainda chocada pela GRATA surpresa de ter adquirido ESTA edição. A Kapulana pegou NS pela mão e deu um SENHOR LIVRO. Isso vai se tornar uma pepita em alguns anos. Tenho que parabenizar toda a equipe e, sobretudo, exaltar a qualidade dos desenhos da ilustradora, Mariana Fujisawa. Competente artista, soube entender toda a capacidade do livro e nos deu ilustrações que condizem com o tom revoltoso e original do livro.
Eu não vou escrever mais motivos para que você leia ESTA edição. Sinto que se eu falar algo a mais, estarei dando um spoiler e tirando toda a sua experiência. Dito isso, LEIA ESTE LIVRO. Se dê este presente, ainda mais se você for um apaixonado por poesia.
Ana Sá 27/11/2022minha estante
Concordo !




@dropsdeleitura 28/12/2018

Leitura necessária
Não tinha, na minha estante, um livro de poesia escrito por uma mulher negra. Me dei conta disso (com tristeza) quando fui selecionar os livros para o desafio do @_leiamulheres. Quando vi esse exemplar na estante da livraria, não pensei duas vezes. Nunca tinha ouvido falar da autora... E só agora, ao finalizar a leitura, me dou conta do absurdo desse desconhecimento.

Noémia de Sousa é a grande dama, a grande mãe, da poesia moçambicana. Seus escritos foram reunidos nesse livro lançado pela @editorakapulana, lançado pela primeira vez no Brasil, terra que ela gostava tanto.

Ler Noémia é passear pela dor dos que sofrem as agruras do colonialismo, do racismo, do sexismo.. da privação de liberdade, seja ela concreta ou simbólica. É um deleite doloroso se deixar levar pela musicalidade de sua poesia, pela mistura cativante de português, ronga, tsonga, inglês.. Pelo gosto de sal, de terra, de suor, de lágrimas. Mas ler Noémia foi principalmente uma experiência de contato com a força, com a resistência, com a esperança.

Kanimambo Noémia! Obrigada!
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Renata (@renatac.arruda) 23/01/2020

No final dos anos 1940, aos 21 anos, Noémia de Sousa escreve um poema que é publicado na imprensa e se torna uma pioneira: a primeira mulher moçambicana a publicar um texto literário no país.

Sua curta carreira de poeta começa em 1948 e é encerrada em 1951, quando é presa e parte para o exílio em Portugal. São anos anteriores à independência de Moçambique, conquistada em 1975, e o envolvimento de Noémia com grupos comunistas que lutam pela revolução faz com que seja perseguida. Ela só visitaria o país de novo 25 anos depois.

É importante saber deste contexto, uma vez que a obra de Noémia tinha a intenção de conscientizar e politizar seus irmãos moçambicanos. Por isso, a autora era avessa à publicação de seus poemas em livro, preferindo que circulassem de mão em mão, que fossem mimeografados e passados adiante. Apenas em 2001, aos 75 anos, ela permite, enfim, que sua produção seja reunida neste Sangue Negro.

Com versos de forte apelo emocional, os poemas de Noémia olham para os excluídos: os trabalhadores explorados, as mulheres obrigadas a se prostituir, a vida nas periferias de Maputo, a mulher negra exotificada pelo olhar do colonizador, o homem negro escravizado. Em uma época em que a produção literária do país, em geral, assimilava a visão do europeu sobre o continente africano, Noémia buscava retratar a África como uma grande Mãe, exaltando a cultura negra e a negritude em si, como forma de resgatar a autoestima e estimular o orgulho do povo moçambicano.

Vale mencionar também que a autora possuía uma forte ligação com o Brasil, chegando a escrever um poema para Jorge Amado e outro sobre o carnaval na Bahia, que pôde conferir em primeira mão.

Quem se interessa por literatura negra, autores de origem africana e cultura não hegemônica em geral, precisa conhecer Noémia de Sousa.

@renatac.arruda
https://www.instagram.com/p/B7mba0zDck3/
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pi 09/07/2020

https://drive.google.com/file/d/1gLlQxPNO3_i3h-cYttjph3vuG13rlu-z/view?usp=sharing
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Camilla Protetor 10/08/2020

Sangue
Uma compilação de poesias que passeiam pela vida Noêmia e seus casuais encontros. Uma leitura pra quem tem fôlego. Um misto de história, dor e alento.
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vasilisamorozko 03/11/2020

Se Eu Tivesse O Poder De Divulgar Esse Livro Ao Quatro Cantos Eu Divulgaria
❛❛Podem desterrar-nos,
levar-nos
para longes terras,
vender-nos como mercadoria,
acorrentar-nos
à terra, do sol à lua e da lua ao sol,
mas seremos sempre livres
se nos deixarem a música!❜❜


#8 - Esse livro é tão forte e de uma importância que eu não consigo compreender porque os leitores brasileiros tem um grande descaso com grandes autores como Noémia. E fico meio triste que ela não seja conhecida aqui. Mas fazer o que? Quando a gente ver que as grandes editoras brs não tem nem dez livros de escritores negros no catalogo (falo isso com base ao antes de toda a comoção que tivemos em 2020 por causa do BLM) percebemos que o problema e mais em baixo. E por causa dessa desvalorização grandes obras passam batidas e até esquecidas (Úrsula e a prova disso), por isso eu estou sempre atrás e recomendando o máximo de escritores não brancos para as pessoas que conheço. Sangue negro é o meu ''Qualquer pessoa, digo qualquer alma viva mesmo: A...
Eu: Mas você já leu Sangue Negro da Noémia de Souza?"

Só vou ficar em paz quando metade da população der uma chance pra essa obra maravilhosa.

Ps: Não lembro quem foi que fez o post no Instagram sobre o numero de escritores negro em editoras brasileiras mas não custa nada ficamos de olho a partir de agora e cobrar por mudanças
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Drighi 07/01/2021

Considero Noémia de Sousa uma grande dama da poesia moçambicana, mais que isso, uma dama da poesia africana em língua portuguesa. Uma mulher com uma escrita leve mesmo tratando de assuntos tão pesados como a escravidão, tortura, superioridade branca, senhores, escravos, servos e livres. Utiliza em sua poesia elementos da natureza, chama a lua de irmã, porque por inúmeras vezes ela era a única companhia do povo africano. Seus poemas são clamores constantes em favor da liberdade dos oprimidos que ecoam até aos dias vigentes. Noémia é muito ligada ao Brasil e seu carinho por nossa nação vem estampado em suas escritas. Cita a querida Bahia e também Jorge Amado. Compara o cais da Bahia com o cais africano. Afirma que são os mesmos cais e pede para que Amado nunca se cale. Encerro minha resenha com dois trechos do seu poema dedicado ao escritor brasileiro supracitado:
[...]
Jorge Amado, nosso amigo, nosso irmão
da terra distante do Brasil!
Depois deste grito, não espere mais, não!
Vem acender de novo no nosso coração
A luz apagada da esperança!
[...]

[...]
As estrelas também são iguais
às que se acendem nas noites baianas
de mistério e macumba...
(Que importa, afinal, que as gentes sejam moçambicanas ou brasileiras, brancas ou negras?)
Jorge Amado, vem!
Aqui, nesta povoação africana
o povo é o mesmo também
é irmão do povo marinheiro da Baía,
companheiro de Jorge Amado,
amigo do povo, da justiça e da liberdade!
[...]
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Adriana Scarpin 20/11/2021

Hoje vou começar um curso na USP sobre a grandiosa Noemia de Sousa, poeta que revolucionou a poesia moçambicana nos anos 40 e 50 do século XX e que nunca mais publicou poemas para além da sua compilação deles nos anos 2000 chamada Sangue Negro. Esse livro chegou ao Brasil em 2016 pela Editora Kapulana e nada mais justo do que revisita-lo nesse dia da consciência negra, é um libelo a favor da potência africana, tem tanto poema fodastico que foi difícil escolher o que postar aqui.
O que mais me surpreendeu foi a relação de admiração que Noemia tinha com o Brasil, pela sua cultura, por suas pessoas, inclusive durante anos posteriores ela escreveu para um jornal brasileiro. Sendo combativa como era, certamente se entristeceria pelo tipo de lugar que se tornou hoje.
Mas sigamos em frente e ler a poesia de Noemia é um bom lugar para começar.
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Afegc 16/03/2022

Sangue Negro
Noemia é a escritora que lutou contra a dominação portuguesa através da arte literária. Sua condição de mulher não foi um impeditivo para que ela pudesse escrever a fim de contribuir com o seu povo. Noemia de Sousa é um exemplo de garra, luta e persistência no objetivo de viver dias melhores.
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Bruna 26/09/2022

Incrível
Uma leitura pesada ao mesmo o tempo que dá forças. A habilidade da poeta de emocionar o leitor é única.
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Coisas de Mineira 13/03/2023

A conhecida mãe dos poetas, Noemia de Sousa, transformou suas dores, lutas, vivências em poesia e lutou por um reconhecimento através da poesia, em seu livro Sangue Negro.

Na resenha de hoje, sobre Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, gostaria de apresentar para vocês um livro que marcou não só a mim, mas muitas pessoas ao longo desses anos. Fico muito contente em ver, editoras como a Kapulana, dando espaço para as Literaturas Africanas se expandirem e ficarem cada vez mais conhecidas na sociedade.

Inclusive, um ponto que me chamou bastante atenção é que na capa tem “vozes da África”, onde a editora dá lugar para ilustradores, professores/pesquisadores e mais que estudam sobre África e querem da voz a essas literaturas. Por isso, fico muito feliz em ver obras assim. Espero poder falar e ver mais pessoas falando sobre essas literaturas em blogs, Skoob, tiktok e em várias mídias sociais, pois, elas transmitem um grande conhecimento e muitas emoções em sua composição.

46 POEMAS REUNIDOS EM SANGUE NEGRO QUE TOCAM A ALMA

O livro está no meu top três das literaturas que eu mais gostei de ter tido o contato. Uma escrita de mão cheia, um verdadeiro fenômeno para a literatura africana de língua portuguesa. Conhecida como a mãe dos poetas moçambicanos, Noemia de Souza, nos apresenta poemas de forma lírica e cheia de suas vivências, experiências com a poesia moçambicana.

Sangue Negro, da Noémia de Souza, nos leva a um mundo onde a colonização foi cruel com aqueles que ali habitavam. Espero que vocês estejam preparados para se depararem com uma escrita tão singela, tão significante e tão cheia de conhecimentos.

“Nossa voz ergueu-se consciente e bárbara
sobre o branco e egoísmo dos homens
sobre a indiferença assassina de todos”

RESENHA DO LIVRO SANGUE NEGRO, DE NOÉMIA DE SOUSA

Sendo a única publicação da autora, a obra Sangue Negro apresenta 46 poemas que carregam consigo suas particularidades. Os mesmos foram escritos no período de 1948 e 1951. Durante a leitura das poesias, você pode notar que ao fim de cada poema, tem a data em que o mesmo foi escrito, o que pode ajudar o leitor a se situar do tempo em que a autora estava vivendo e o que acontecia naquele ano em seu estado/país.

De um modo geral, a obra carrega tantas questões profundas que tocam a alma do leitor. Gosto de como os poemas são estruturados, e da divisão deles que facilitam ainda mais no entendimento e no que a autora apresenta nas obras e em como todos aqueles anos de tortura vivendo a colonização mexeu com as pessoas que tiveram de enfrentar dia após dia. Além de apresentar a força de uma mulher africana, passando por todo o período colonial.

O livro é dividido em Prefácio, Nossa voz, Biografia, Munhuana, Livro de João, Sangue Negro, Dispersos. Vou tentar desenvolver algumas partes para ficar mais fácil o entendimento de como a obra da Noémia de Souza é abordada.

Sem mais delongas, gostaria de reforçar que os poemas na obra de Noémia de Souza reforçam e retratam o cotidiano de uma mulher preta, mas guerreira que viveu durante o período colonial.

“Nós somos aqueles que só na revoltam encontram refúgio
Que se deixam possuir, ébrios, pelo feitiço dos tambores, nos batuques nocturnos da vingança.”

POEMAS NOEMADOS NOSSA VOZ

Na primeira parte dos poemas, nos deparamos com o subtítulo “Nossa Voz” que fala realmente sobre essa luta que os colonizados tiveram, sobre resistência. Nesse capítulo, o poema que mais me tocou foi “Súplica”, me dói como a autora vai construindo o poema suplicando e pedindo que tirem tudo deles, mas que deixem a música. Pois, não importa o que aconteça, não importa para onde eles terão de ir, se estiverem com a música, ainda assim, eles viveriam.

Gosto muito desse, porque a autora brinca com as palavras e o leitor precisa ficar muito atento a forma e as referências que ele coloca no poema, não apenas no Súplica, mas em todos. Todavia, sua cabeça “explode” quando você entende a referência do tabuleiro de xadrez mencionada pela autora no poema.

Não só quando o poema foi discutido em sala, mas até mesmo durante a leitura, fiquei pensando em como a música naquele período colonial significou para as pessoas, e como pôde fazer com que eles passassem por muitos momentos. Agora, saindo um pouco do livro, mas a música sempre foi usada como um símbolo de resistência em várias épocas. Inclusive, posso trazer uma playlist com músicas de cantores africanos, caso queiram.

Enfim, de um modo geral, essa parte inicial do livro reforça muita o combate dos povos africanos. Ponto muito importante que ela sempre menciona um “nós” em sua obra, não há um individualismo como em muitas obras. Além dela reforçar uma identidade de quem eles são, isso você pode encontrar no poema “Passe”.

Sério, eu fico impressionado e encantado em como a Noémia foi uma escritora esplêndida e que merecia muito reconhecimento por sua obra que tanto transmite conhecimento.

“Tirem-nos tudo,
mas deixem-nos a música!”

POEMAS NOEMADOS BIOGRAFIA

Logo em seguida, seus poemas já tomam um ar diferente e seguem, de fato, o título, uma vez que eles começam a se referir a assuntos sobre a própria Noémia. O que é bom, pois, a partir daí, você já começa a ter um “contato” entre leitor e autor, com a escritora dos poemas.

Diferente da parte anterior, sinto que essa já carrega uma individualidade a partir do seu modo de ver o mundo, não só na infância, mas com o passar dos anos e como ela amadureceu. Apesar de ela mencionar sobre o seu povo, acredito que há, sim, uma forma de individualismo e falar de si próprio, afinal, essa parte se chama biografia.

Relatos da infância doem o coração, inclusive, acredito que seja interessante mencionar o “poema da infância distante”, pois, a autora começa narrando sobre o dia do seu nascimento e como parecia ser um dia de sol, um dia radiante, mas em algum momento seus olhos choram de revolta e o sol já não é mais o mesmo como nos anos de sua infância, entretanto, ela encerra o poema com a esperança de que um dia o sol iluminará novamente a vida, assim como iluminou na sua infância.

Entre muitas questões a serem pontuadas, uma que eu gosto bastante é em como ela gosta de brincar com as palavras, assim como a Conceição Lima. São palavras muito minimalista, que, por muitas das vezes acabam passando despercebidas pelo leitor, mas quando você observa com cuidado, é surreal ver que ela pensou em cada palavra.

“Sempre que eu recordo a casa à beira-mar da infância,
surgem-me teus olhos meigos de xipeia ferida,
aguados de humildade,
constante como um remorso”

MUNHUANA 1951

Mais adiante, temos alguns poemas selecionados que fazem menção a vários aspectos, mas eu gostaria de mencionar o Poema “Lição”, que apresenta lições sobre a colonização e um dos seus fortes que era colonizar as pessoas. Dessa forma, a construção do poema se da nessa missão divina, até um preto chamar um branco de irmão e ter que se deparar com aquela reação.

Os poemas, às vezes, são bem pesados, acredito que possam despertar gatilhos em muitas pessoas, mas eles são intensos também. O livro carrega consigo também o peso da Noémia ter sido a primeira mulher naquela época a publicar um livro, então, imagina quantos outros poemas não foram proibidos ou perdido, já que ele fala tanto sobre luta e resistência.

POEMAS LIVRO DE JOÃO

Por fim, gostaria de ressaltar que a obra da Noémia é muito boa. Suas obras deixam aquele aperto no coração. Assim como a Conceição Lima, em A Dolorosa Raiz Micondó, a escrita da Noémia é muito minimalista e cheia de referências de assuntos que você precisa entender a época em que o poema foi escrito, para, então, compreender aquele poema. Assim como as demais que já foram mencionadas, nessa obra, a esperança também está bem presente em muitos poemas

Não diferente das outras literaturas africanas, eu recomendo um bom dicionário ao lado do livro, porque muitas palavras que não estão no nosso cotidiano podem aparecer. Apesar de alguns poemas não ter a necessidade, a maioria necessita de um para facilitar a leitura.

“Por isso eu CREIO que um dia
o sol voltará a brilhar, calmo, sobre o Indico.
Gaivotas pairarão, brancas, doidas de azul
e os pescadores voltarão cantando,
navegando sobre a tarde ténue.”

SOBRE A AUTORA NOÉMIA DE SOUZA

Como já dito anteriormente, a mãe dos poetas moçambicanos, Noémia de Souza, nasceu no ano de 1926, em Moçambique, um dos países de língua portuguesa do continente Africano. A autora faleceu aos 76 anos de idade, em 2002, mas deixou um legado importantíssimo para a literatura moçambicana. No prefácio do livro temos algumas informações sobre a autora, o que nos ajuda bastante a entender como ela era, tanto que em um determinada momento fala que ela é mestiça, tanto por parte de pai, quanto por parte de sua mãe, isso, dito pela professora Carmen Lucia Tindó Secco. Lançou apenas um livro e nele consta 46 poemas, Sangue Negro é um misto de sentimentos que o leitor pode ter.

Por: Dalyson Oliveira
Site: www.coisasdemineira.com/2023/03/sangue-negro-noemia-sousa-resenha-do-livro/
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Clariar 26/03/2023

Sem dúvidas foi o livro de poemas mais impactante que eu já li!!
Fiquei receosa de que a escrita fosse cansativa, mas as palavras fluem com facilidade apesar da dor e da luta que habita em cada verso.
Lindo, forte, tocante!
Leitura primorosa, uma obra de resistência, exaltação, empatia e sofrimento.
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