Sequestradores de Almas

Sequestradores de Almas Silvia Malamud




Resenhas - Sequestradores De Almas


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Jessica M. 16/12/2022

Sequestradores de almas descreve as características de narcisistas ao narrar histórias reais que pessoas que conseguiram se libertar desse tipo de relação tóxica.

Há vários relatos de diversos tipos de relacionamentos, filho e filha com mãe narcisista, filha com pai narcisista e o foco principal do livro são relacionamentos amorosos tóxicos.
À medida que a leitura avança, você aprende a identificar padrões de comportamento e atuação das pessoas com esse transtorno de personalidade.

Achei também interessante que é explicado porque algumas mulheres (homens também) acabam atraindo parceiros assim. Na maioria das vezes são problemas de criação, quando você ainda formava impressões sobre tudo, que avançam até a fase adulta, e, que se você não passa por um período de reflexão e autoconhecimento acaba por repetir inconscientemente esse padrão de relacionamento em todas as esferas de sua vida.
“Para tanto, é importante verificar e reprocessar frestas de carência emocional e de insegurança sobre o seu próprio valor, passaporte de que o tal sequestrador (narcisista) fez uso para que seu ataque fosse bem-sucedido. ”

Eu esperava que falasse um pouco mais sobre a criação com pai narcisista, mas encontrei pouco conteúdo. Também achei que poderia ser mais enxuto e menos repetitivo. Algumas histórias poderiam ter sido resumidas.

“Nunca sabia qual seria a próxima crítica, a próxima reclamação, a próxima ordem, e muito menos por qual motivo. Tinha chegado a um ponto em que estava com medo de falar, de expressar qualquer opinião ou sentimento que fosse, porque tudo era usado no momento ou depois como prova ou desculpa para mais uma bronca.”

“Como resultado das brigas, especialmente quando não tinha mais nenhum argumento lógico a seu lado, ainda me punia com algo que chamo hoje de “gelo emocional”. Simplesmente parava de falar comigo por dias, às vezes por semanas, ignorando-me como se eu não existisse.”

É uma boa leitura. Nota 3,8 de 5.
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