Resenhas - Mentes Roubadas

CooltureNews 10/08/2010

CooltureNews (Por: André)
Mentes Roubadas é um romance policial, escrito por um brasileiro e ambientado no Brasil, ou seja, um livro totalmente tupiniquim, e que não deve nada às histórias estrangeiras. Como esperado de qualquer livro do gênero, Mentes Roubadas trás uma história permeada por diversos elementos como o mistério e investigação.

Possui uma narrativa muito bem amarrada que prende nossa atenção e aguça nossa curiosidade, fazendo assim com que mergulhemos na história e tentemos desvendar a mesma junto com seus protagonistas. Dois detetives pertencentes à Divisão de Pessoas desaparecidas da Polícia de São Paulo. Paulo Westphalen, um detetive experiente que trás para os casos sua intuição e capacidade de fazer associações improváveis adquiridas com anos de experiência e Miguel D’Andrea, um jovem detetive com uma mente bastante analítica e grande conhecedor das atuais tecnologias. A combinação da lógica de Paulo com a lógica de Miguel resultava na maior estatística de casos resolvidos do departamento.

Os detetives estão envolvidos em dois casos aparentemente distintos: o sequestro de doze pessoas nas últimas semanas na cidade de São Paulo, vítimas essas que após algumas horas são libertadas sem terem sofrido nenhum tipo de violência ou roubo, tendo apenas suas cabeças raspadas e não recordarem de nada do sequestro. E também o desaparecimento de um rapaz com quadro de esquizofrenia catatônica da clínica psiquiátrica de alta segurança em que estava internado. Podem estes casos estar interligados?

Em uma trama envolvendo ficção e realidade, encontramos elementos que a torna ainda mais interessante, como grandes corporações multibilionárias brigando por mais poder, ditadura militar brasileira, Comitê Church, FBI, CIA e experimentos secretos como o MK-ULTRA, projeto ilegal e clandestino de experimentos em seres humanos realizados pela CIA com o intuito do controle mental. O livro nos mostra um panorama que de certa forma já pode ser visto na atualidade, principalmente pela mídia tentando a todo custo manipular nossas ações, transformando desejos em necessidades para assim, vender cada vez mais seus produtos.

Um livro de leitura rápida e que nos prende, nos instiga a não querer largá-lo para junto com Paulo e Miguel desvendarmos esse grande mistério que trará consequências não apenas a São Paulo, mas a todo o Brasil.

David Alves 14/08/2020

Um romance policial em São Paulo
É muito prazeroso quando você se vê diamte de uma obra nacional. Ler Mentes Roubadas é uma honra.

A trama conta sobre investigações que os detetives Paulo e Miguel têm que desvendar. Uma dupla impecável que mantém cumplicidade diante de todos os detalhes encontrados. Além de investigarem o desaparecimento repentino de 12 pessoas, eles têm que resolver a trama do desaparecimento de um paciente de uma clínica de segurança máxima. No fim, os dois casos tem muito a ver, pois eles vão descobrir segredos horrendos de grandes empresas e segredos obscuros entrelaçados com a Cia e a Ditadura militar brasileira.

marioliveira 22/11/2009

Mentes Roubadas
Trata-se de um livro de suspense/policial protagonizado por dois detetives da polícia de São Paulo, especializados em casos de pessoas desaparecidas.

A história gira em torno de dois casos que, à princípio, parecem não estar relacionados.

O primeiro caso envolve o seqüestro de doze pessoas, em que as vítimas não foram roubadas, não parecem ter sofrido nenhum tipo de violência e, ainda por cima, estiveram desaparecidas por apenas algumas horas. Após a sua liberação, porém, estas pessoas estavam profundamente desorientadas e tinham os cabelos totalmente raspados.

No segundo caso, os detetives têm que investigar o sumiço de um rapaz esquizofrênico catatônico, que há décadas não fala ou se move, de um clínica psiquiátrica de alto padrão. O paciente é filho de um megaempresário o que já é a primeira pista de que o caso não será simples de resolver.

As investigações se aprofundam é os dois casos se tornam cada vez mais ligados um ou outro, revelando, no clímax, uma conspiração que junta duas grandes empresas, a ditadura militar brasileira e o projeto de controle da mente da CIA dos anos 50 e 60, o MK-ULTRA.

Ao longo de toda a história há, como pano de fundo, uma estranha propaganda de televisão, cujo significado ficará aparente no desfecho da trama.

Este é um daqueles livros em que cada detalhe oferecido ao longo da narrativa é importante e terá o seu lugar no final. O livro se passa no presente, mas todos os acontecimentos parecem remeter a eventos no passado dos personagens.

Se você é do tipo que gosta de detetives que fazem e acontecem, matando todos os bandidos em perseguições de carros alucinadas ou algo do gênero, então este livro não é para você.

Os detetives de Mentes Roubadas resolvem o caso usando a cabeça, cada um da sua maneira. O mais jovem, Miguel D’Andrea, tem a mente lógica e sabe usar recursos tecnológicos. Ele encontra, por exemplo, algumas pistas importantes fuçando na Internet. Já o detive mais velho, Paulo Westphalen, é um homem intuitivo, que virou investigador de casos de pessoas desaparecidas em função de sua história pessoal complicada.

No geral, gostei muito da história. A trama é original e, mesmo sendo complexa, o ritmo do livro é rápido.

Cel 22/12/2009

Ótimo! =D
Sequestro. Controle da Mente. CIA. MK-ULTRA. Comitê Church. Ditadura Militar Brasileira.

livro se passa no Brasil na cidade de São Paulo, mas ele está muito bem ligado com os acontecimentos de fora do país, pois até a CIA, central de inteligência americana, está envolvida.
A trama começa com o misterioso sequestro de doze pessoas que aparentemente não sofreram nenhum tipo de violência e nem foram roubadas, alem de terem sido entregues poucas horas depois do seqüestro. Mas, após a sua liberação, elas estavam um pouco desorientadas e tinham os cabelos totalmente raspados. Tudo isso está intrigando bastante os detetives da polícia Paulo Westphalen e seu parceiro Miguel D’Andrea, que vão nos guiar durante toda a história.

Achei um super romance policial, apesar de ser muito diferentes dos que já li como os de Stieg Larsson (Trilogia Millennium) e Jeff Lindsay (Dexter), mas cada um tem o seu estilo, e eu gostei do jeito que Roberto Pellanda me guiou no seu primeiro romance “Mentes Roubadas”, apenas achei que faltou ter explorado mais os lugares, ser mais detalhista.
Mas o enredo é muito bom, fiquei envolvida com o caso do estranho sequestro das doze pessoas e o rapto do jovem que sofre de esquizofrenia catatônica e todo esse envolvimento das pesquisas da CIA e a ditadura militar. Além do mais, é sempre bom ler um bom autor brasileiro.

E o livro ainda tem um site muito legal, vale a pena ver:
http://www.mentesroubadas.com.br/Mentes_Roubadas/Home.html

VEJA A RESENHA COMPLETA NO MEU BLOG:
UMA JANELA SECRETA->

http://umajanelasecreta.blogspot.com/2009/12/mentes-roubadas.html

Maha 26/01/2010

Ótimo Enredo
Achei muito bom o enredo do Mentes Roubadas. A trama é realmente interessante e prende o leitor. E acho que o Roberto Pellanda acabou por criar um universo novo que com certeza pode ser explorado em novos livros. Tomara!

Uma sugestão para os próximos livros do autor é detalhar melhor os ambientes e personagens. A história é realmente interessante, mas por diversas vezes a sensação que me dava é como se os personagens estivessem interagindo como se fosse sobre um grande fundo branco, sem detalhes do ambiente onde estavam.

Recomendo!

Ademar Jr 19/04/2010

Mentes Roubadas
Mentes Roubadas (2009) é um romance policial brasileiro, escrito pelo médico radiologista, que nasceu em Porto Alegre-RS, Roberto Campos Pellanda. Mas eu diria que é bem mais que isso, e de fato é. Primeiramente é a estréia do Roberto na literatura, mas, além disso, é um livro ficcional escrito e embasado por conhecimento da área médica, o que torna crível os fatos e aspectos fisiopatológicos narrados. E ainda aborda temas polêmicos e políticos num mistério muito bem construído.

Leia minha resenha completa em: http://wp.me/pCGut-eu

Psychobooks 14/06/2010

O livro possui sim investigações e coisas do gênero, mas de romance eu não vi nada, pra mim, o livro é estilo Laranja Mecânica do Anthony Burgess, que aliás, já foi resenhado por aqui. (Clique aqui para ver a resenha)
Mas enfim, Mentes roubadas nos traz uma intrigante história em que 12 pessoas são sequestradas e liberadas logo depois, sem terem sido roubadas, e o mais intrigante, todas tiveram os cabelos raspados e não se lembram de nada.
Paralelamente, um rapaz, que sofre de uma grave esquizofrenia catatonia e residente de uma luxuosa clínica psiquiátrica de alta segurança é sequestrado.

Gostou? Quer ler mais? Acesse:

http://psychobooks.blogspot.com/2010/06/mentes-roubadas-roberto-campos-pellanda.html#more

Dominique 07/09/2010

Doze sequestros em menos de três meses na grande São Paulo, aparentemente nenhum contato direto entre as vítimas, apenas uma coisa as ligavam, todos foram encontrados com as cabeças raspadas e sem memória dos momentos em que foram sequestrados. Os detetives Paulo Westphalen e Miguel D’Andrea buscam desvendar o que lhes aconteceu durante esse tempo e deter o grupo criminoso de sequestrar mais pessoas.

Um rapaz que sofre de um caso grave de esquizofrenia catatônica é sequestrado da clínica que estava internado há mais de anos, ele não fala e nem anda.

Ambos os casos estão interligados através de uma teia conspiração empresarial médica, que busca há décadas dominar o controle de mentes alheias. Para complementar, a CIA está envolvida no projeto.

Mais um livro nacional lido esse ano e a cada dia eu me impressiono mais e mais com a escrita brasileira. Até a pouco tempo atrás, eu somente lia literatura estrangeira e sempre deixava de lado os nacionais. Mais esse ano, eu estou me superando e adorando cada experiência.

Mentes Roubadas é um suspense policial muito bem escrito, mas que não chega a emocionar o leitor. É sim, uma trama totalmente voltada para o lado do raciocíonio, onde cada pecinha da história é fundamental para montarmos o quebra-cabeça.

Paulo Westphalen e Miguel D’Andrea são personagens inteligentes e unidos pelo mesmo objetivo que é exercer um bom trabalho. É interessante como o raciocínio de ambos casam-se sempre, como se fizessem parte de uma mente só, enquanto, um tem uma ideia, o outro abstraí.

Como sempre eu estou errada em relação ao culpado pelos crimes e dessa vez não foi diferente. Quando eu vi pela primeira vez um personagem poderoso lá entrar na história, eu disse, ele é culpado e está tentando confundir os detetives. Que nada! Eu estava muito errada e foi muito legal acompanhar o desenrolar dos fatos.

Enfim, é uma boa leitura e recomendo para todos aqueles que gostam de um suspense policial, onde a medicina também é explorada.

Veja mais: http://livrosfilmesemusicas.blogspot.com/2010/08/mentes-roubadas.html

Vanessa Meiser 06/07/2010

INCRÍVEL !
Estou cada vez mais impressionada com os nossos autores nacionais, só tenho lido livros óooootimos e este, MENTES ROUBADAS do meu conterrâneo (gaúcho) ROBERTO CAMPOS PELLANA, não é diferente dos outros.
Gente, de verdade, o livro é incrível.
É recheado de suspense da melhor qualidade que, prende o leitor do início ao fim. Impossível não ficar curioso para saber quem ou o que está por trás de todos estes sequestros relâmpagos e lavagens cerebrais, nem os próprios detetives ficam de fora deste jogo de manipulação. Quem consegue imaginar o motivo que leva uma pessoa a sequestrar um jovem que sofre de esquizofrenia? E o que pode significar uma propaganda televisiva onde um elefante dança?
É quando Paulo Westphalen e Miguel D’Andrea (os detetives) encontram um pequeno dispositivo ( que até então não sabem o que é) dentro de uma Van que as investigações começam a criar um rumo .
Eu definitivamente não consigo escrever uma resenha sem "quase" entregar o conteúdo do livro de tão impolgada que fico com a história.
Bom, como já deu para sentir, é um livro extremamente marcante e impressionante.
Leitura obrigatória.
E uma salva de palmas para mais um autor NACIONAL!!!!

Tielle | @raposaleitora 14/09/2010

Resenha Livromaníaca
O livro narra a investigação que os detetives Paulo Westphalen e Miguel D'Andrea sobre doze pessoas sequestradas na cidade São Paulo e também o caso de um rapaz que sofre de uma forma grave de esquizofrenia catatônica (ele não consegue mover-se ou comunicar-se) desaparecido da clínca psiquiatrica que ele estava internado. Os dois casos estão intimamente ligados.

O caso envolve a CIA e o FBI, a Ditadura Militar Brasileira, um projeto de controle da mente chamado MK-ULTRA e também sequestro, assassinato, suborno e uma terrivel rivalidade entre dois homens com muito poder nos negócios. Ahhh e claro, um comercial com um elefante roxo que diz: "Cereal Delicrunch, você tem que experimentar! Experimente..."

O desenrolar do caso acontece em apenas oito dias, ou seja, os agentes são realmente muito competentes. Mas o autor não narra a história pessoal deles, apenas sua rotina profissional mesmo, com exceção de Paulo que nos apresenta sua família no ínicio do livro...me apaixonei pelo filho dele Antonio, uma graça!! Muito nerd ele estava calculando os horários do comercial (o do elefante) e deduzindo que os horários pertenciam à sequência de Fibonacci!! Que gracinha \o/...

Citações:

"Ficou fascinado com o elefante roxo...como ele poderia ser tão feliz?
Surpreendeu-se ao perceber que ele próprio estava se sentindo bem." página 8

Nota: 4/5

Eu indico a todos que gostarem de livros com temas policiais e com muito mistério...

Iris Figueiredo 13/11/2010

Originalmente publicada em: www.literalmentefalando.com.br
Doze pessoas são sequestradas por algumas horas na cidade de São Paulo. Nada é levado e elas somem por pouco tempo. As únicas características marcantes são que eles não se lembram de nada e tiveram suas cabeças raspadas.
Um rapaz que sofre de esquizofrenia catacônica desaparece de uma clínica psiquiatra de máxima segurança.
Os dois casos estão intimamente ligados e os detetives Paulo Westphalen e Miguel D’Andrea vão desvendar um crime que envolve duas grandes organizações multinacionais, manipulação da mídia, FBI e CIA.
O livro tem uma narrativa que flui bem e uma história que te deixa bastante intrigado enquanto vai virando as páginas. O caso é resolvido em um curto período de tempo e é cheio de peças que parecem não fazer nenhum sentido.
O maior mérito do autor, sem dúvidas, é ter criado uma história policial misturando várias coisas que parecem ser completamente desconexas - entra até Ditadura Militar no meio - de forma que façam sentido no final.
A única coisa que não gostei foi que tudo é resolvido muito rápido. Faltam poucas páginas para o livro acabar e ainda não resolveram o crime. Um personagem conta tudo de uma vez. Eu realmente fiquei decepcionada com isso, porque de fato a história é boa, os resultados do crime são esperados, mas ainda assim, poderia ter sido desenvolvido em mais tempo.
Alguns pontos me deram a impressão de terem ficado vagos e o final dá a entender que pode haver uma continuação - o que eu adoraria. Pois há muito mais história que poderia ser explorada e mostra uma história ainda maior.

Jung Angel 01/07/2012

Minha Opinião sobre: 'Mentes Roubadas'
A história se passa no Brasil na cidade de São Paulo, mas ele está muito bem ligado com os acontecimentos de fora do país, pois até a CIA, central de inteligência americana, está envolvida.

A trama começa com o misterioso sequestro de doze pessoas que aparentemente não sofreram nenhum tipo de violência e nem foram roubadas, alem de terem sido entregues poucas horas depois do seqüestro. Mas, após a sua liberação, elas estavam um pouco desorientadas e tinham os cabelos totalmente raspados. Tudo isso está intrigando bastante os detetives da polícia Paulo Westphalen e seu parceiro Miguel D’Andrea, que vão nos guiar durante toda a história.
Sequestro. Controle da Mente. CIA. MK-ULTRA. Comitê Church. Ditadura Militar Brasileira.

“Ao chegarem ao sala do chefe viram que ele estava sentado em sua cadeira com um aspecto de exaustão...
...o que era um sinal, para os que conheciamo homem muito bem, de que ele estava muito cansado ou mesmo irritado”(Pag124)

P.S: Gostei do jeito que Roberto Pellanda me guiou no seu primeiro romance “Mentes Roubadas”, apenas achei que faltou ter explorado mais os lugares, ser mais detalhista.

Mas o enredo é muito bom, fiquei envolvida com o caso do estranho sequestro das doze pessoas e o rapto do jovem que sofre de esquizofrenia catatônica e todo esse envolvimento das pesquisas da CIA e a ditadura militar. Além do mais, é sempre bom ler um bom autor brasileiro.

Se você é do tipo que gosta de detetives que fazem e acontecem, matando todos os bandidos em perseguições de carros alucinadas ou algo do gênero, então este livro não é para você. Os detetives de Mentes Roubadas resolvem o caso usando a cabeça, cada um da sua maneira. O mais jovem, Miguel D’Andrea, tem a mente lógica e sabe usar recursos tecnológicos. , Paulo Westphalen, é um homem intuitivo, que virou investigador de casos de pessoas desaparecidas em função de sua história pessoal complicada.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/

@leitoraincomum 22/02/2012

Resenha postada originalmente no blog
http://leitoraincomum.blogspot.com/2012/02/resenha-mentes-roubadas.html
Proibida a reprodução parcial ou total.

Confesso que quando a Editora Porto de Idéias me mandou o livro eu não tive uma imensa vontade de lê-lo mas, sabia que em algum momento eu daria uma chance para ele.
Há muito tempo eu não leio um livro de ficção policial e de mistério e durante a leitura de Mentes Roubadas eu me peguei me questionando o porque eu 'fugia' tanto desse tipo de literatura nos últimos tempos.
A trama se passa no estado São Paulo tendo como cenário cidades como a capital, Cotia e Campinas, mas isso não faz com que os principais fatos ocorram somente aqui e temos passagens também no exterior e na Amazônia, além de órgãos como FBI e CIA dos EUA, aparecerem em determinado momento.
Logo na primeira página já nos deparamos com o mistério do caso dos 12 sequestros misteriosos em que as vítimas, aparentemente sem nenhuma ligação e escolhidas aleatoriamente, são liberadas algumas horas depois e sem nenhum dano aparente e com todos seus pertences, só um pouco desorientadas e sem se lembrar de nada. E é aí que conhecemos os detetives Paulo e Miguel, que mesmo se empenhando o máximo, não conseguem nenhuma pista dos crimes e nem testemunhas o que acaba tornando o caso praticamente sem solução.

Ele acreditava que as vítimas tinham sido lesadas de alguma forma que eles ainda não haviam sido capazes de compreender. (Página 48)

Em um dia em que o caso parece já totalmente perdido e sem métodos de solução, eles recebem outro caso para resolver: o desaparecimento do filho de importante empresário de forma estranha em que o responsável também agiu sem deixar nenhum rastro.
Com o passar do tempo, eles percebem que de alguma maneira os casos estão interligados através de evidências pequenas que são encontradas. Porém nada será fácil de ser desvendado, já que pessoas importantes e influentes, estão evidentemente envolvidas em todos esses desaparecimentos.
Dentro de uma narrativa tensa e envolvente, o autor consegue prender o leitor e fazer com que ele passe a raciocinar diante de cada pista para a resolução do caso.

Diante do evento, contudo, ele nunca mais fora o mesmo. Tinha ataques de ansiedade, sonhos esquisitos e flagrou-se fazendo ou pensando coisas estranhas, tais como pintar sua casa de roxo. (Página 49)

Mentes Roubadas traz várias reflexões importantes sobre como as mídias e o marketing, além das condutas médicas invasivas que podem prejudicar a vontade das pessoas em troca de poder e dinheiro. Por eu ter me envolvido tanto com a estória, me empolguei bastante e li em poucas horas de um mesmo dia.
A narrativa em terceira pessoa nos transmite de forma clara as situações expostas, não permitindo que o leitor se perca durante a leitura nos termos abordados. É um livro com um gancho para continuação, porém acredito que o autor não tem essa intenção. Eu adoraria saber mais sobre o assunto, fica a dica para o Roberto rsrs.

- Meios eletrônicos não são seguros detetive. (Página 75)

A diagramação é simples, com letras grandes, mas tem alguns erros a partir da página 150 como palavras repetidas ou faltando que não prejudicam a leitura e pode ser melhorado em futuras edições.
Livro recomendado para todos que gostam do gênero ou pretendem conhecê-lo, além disso, temos a oportunidade de prestigiar a literatura nacional.

Fernanda 09/02/2013

Mentes Roubadas - Roberto Pellanda
Olá!

Hoje trago a vocês a resenha do livro Mentes Roubadas do escritor Roberto Pellanda. Este livro eu comprei da Editora Porto de Ideias por 20 reais..então quem tiver interesse corre lá.

Resenha.

Mentes roubadas é um livro policial (o primeiro do gênero que leio). O livro é bem intrigante porque trata assuntos delicados, pois envolve pessoas da alta sociedade e muito conhecidas no mundo dos negócios.

No decorrer da história os investigadores Paulo e Miguel, descobrem que por trás dos sequestros a mais coisa do que um simples rapto onde as pessoas desaparecem e reaparecem antes que alguém sinta a sua falta.

Eu, não sei se o livro tem uma continuação, mas espero que tenha, porque ficou muitas questões sem resposta. Questões que julgo importante para total entendimento do livro..., mas vendo por outro lado, as series de investigações policiais sempre acabam assim.

Espero que gostem!

Beijkas!

Blog: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/

Tay 14/03/2015

Mentes Roubadas
CARAMBA! Esse livro é muito bom.. Bom demorei para iniciar a leitura, mas quando comecei ela fluiu perfeitamente.. O livro é fácil de entender, abrange muitos assuntos. Tem poucos erros de edição, mas que não prejudicam a leitura. (palavras repetidas)
Eu não me lembro de ter lido livros com o gênero policial, e me apaixonei. Estava com um pé atras pois não consigo encontrar livros nacionais com autores de qualidade, consigo contar nos dedos os que eu gosto e Roberto Campos agora está entre eles. A capa do livro é simples, porem tem a ver com o livro.
O livro se passa na minha cidade Cotia e em Campinas, uma dupla de detetives tem um caso totalmente estranho para desvendar, e conforme a história vai se decorrendo esse caso fica mais complicado.
O livro tem um conteúdo maravilhoso, não foca só em dois locais, em alguns "capítulos" ele se passa na Amazônia, mas calma, tudo está ligado, a cada página uma nova surpresa.
Voltando... Em um dia quando um dos casos está praticamente perdido, eles recebem um novo caso; O desaparecimento do filho de um empresario mais do que importante, no decorrer da história eles descobrem que os casos estão ligados, de alguma maneira.
A história envolve CIA, FBI, marketing tudo faz ela ficar mais interessante.
A trama é envolvente e é isso que prende o leitor, o fato de você querer desvendar o caso, de ter que pensar como um detetive, e de certa forma se sentir um.
Recomendo o livro para todos.