JezielH 25/10/2023
Não pode nem elogiar.
Na última resenha, "Nietzsche não é tão mal assim" de Ecce Homo, percebi um Nietzsche muito afetado pela solidão e pela saúde, ainda assim emotivo, um pouco triste, mas que disse coisas que me fizeram me questionar sobre mim mesmo, que me fizeram pensar a respeito da minha vida, tinha a imagem de um Nietzsche sozinho em seu quarto escrevendo enquanto tomava seu chá.
Chegando em, O Anticristo, senti uma mudança completa, via um Nietzsche colérico, que gritava em voz alta todas as palavras escritas no papel, como Cristão não me senti ofendido com ele xingar o cristianismo de todas as formas possíveis, mas me questionei sobre quem sou eu como um cristão, será mesmo que o último morreu na cruz e eu estou apenas fingindo? Como posso amar como Nietzsche amou.
Até que ele critica tudo e todos igualmente, cristianismo, mulheres. Alemães, pobres, deficientes, comunistas, etc. Diz que direitos igual e a maior besteira da humanidade e compara o Cristianismo com o comunismo (sim eles poderiam fazer as pazes), mas algo que não me abandonou nessa leitura foi um espírito alegre. O livro me passava um bom humor.