A Noite do Confessor.

A Noite do Confessor. Tomáš Halík




Resenhas - A Noite do Confessor.


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Pablo Marcelo 29/01/2022

Confissões densas, eu diria
O livro poderia resumir-se ao seu último capítulo, que, de fato, me enlevou.

Nos demais, há momentos densos, pesados e até prepotentes, do meu ponto de vista.

Mas, no todo, nos convida para uma nova forma de enxergar o mundo - e o divino que habita nele.
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Gustavo 27/12/2021

NOSSA FÉ DEVE PASSAR PELO MISTÉRIO PASCAL
De forma profunda e cativante, o autor, desde seu eremitério, nos presenteia com reflexões que tanto tocam o coração dos indivíduos quanto encara com seriedade e criticidade as contradições de nosso tempo. A noite do confessor nos convida a repensar a fé, permitindo-a passar pelo mistério pascal. Ao contrário do que se imagina, depois da "morte de Deus" não caímos num estágio de secularização irrefreável, mas lidamos com inúmeras divindades, tantas quantos humanos existem. Não carecemos de fé, mas pecamos por seu excesso. Este livro nos ajuda a reencontrar a fé, frágil e aberta aos movimentos da existência, apoiada em Deus e nada mais.
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carolmureb 10/05/2021

Quando este livro foi lançado no Brasil, há uns 5 anos, foi fenômeno. Todo mundo o indicava. Resolvi não lê-lo no momento "da fama", sabia que o leria, no momento certo. Li outro livro do Halík, "Toque as feridas", maravilhoso. Comprei os outros e deixei na estante. Chegou a hora do famoso "A noite do confessor", um convite a uma fé cristã de "segundo fôlego", mais profunda e, por isso, mais integrada, superando a ilusão e a superficialidade da "crença" em "dois mundos". A fé cristã é apresentada como paradoxal, afinal, seu núcleo é a vitória mediante a derrota, uma derrota não imposta, mas assumida. O livro é muito bom: faz pensar e quase joga a gente numa crise, mas como ele mesmo afirma "Estou profundamente convencido de que não devemos ocultar as nossas crises. Não devemos escapar nem esquivarmo-nos delas. E também não devemos deixar que nos assustem. Só depois de termos passado por elas poderemos ser "remodelados" num estado de maior maturidade e sabedoria" p. 20.
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"O amor é a única força que unifica as coisas sem as destruir" p. 57.
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"A tragédia da cultura ocidental moderna foi ter caído vítima da ilusão (largamente partilhada tanto por crentes como por não crentes) de que é facílimo falar acerca de Deus" p. 71.
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"Deus não nos arrebatará a liberdade e a responsabilidade que estão associadas à nossa escolha" p. 77.
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"Se consegues entender (e até "provar"!), podes ter certeza absoluta de que não é Deus" p. 82.
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"A fé consiste na orientação da nossa existência, das nossas atitudes básicas nesta vida, não no que forjamos ao nível superficial da nossa mente, onde residem as nossas noções e as nossas opiniões" p. 93.
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"A fé é o que está implícito naquilo que você faz e nas atitudes que adota!" p. 93.
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"A humildade e a verdade libertam e curam" p. 109.
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