Esculpir o tempo

Esculpir o tempo Andrei Tarkovski




Resenhas - Esculpir o Tempo


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Wynícius 29/04/2024

"Esculpir o Tempo" é uma obra magistral escrita pelo Andrei Tarkovski. Esta obra é uma profunda reflexão sobre a arte do cinema, permeada pela filosofia e pela poesia. Tarkovski compartilha suas experiências pessoais, insights e abordagens únicas sobre o processo criativo cinematográfico, oferecendo aos leitores uma visão íntima de sua mente criativa e de seu mundo interior.

As autocríticas e análises presentes na obra destacam a profundidade das reflexões de Tarkovski, sua habilidade em articular conceitos complexos de forma acessível e inspiradora, e a riqueza poética de sua escrita. Muitos consideram este livro não apenas uma leitura obrigatória para os amantes do cinema, mas também uma fonte de inspiração para artistas de todas as disciplinas.

Em alguns momentos a leitura pode ser densa e exigir uma leitura atenta, mas vale concordar que a recompensa vale o esforço, pois "Esculpir o Tempo" oferece uma visão única e enriquecedora sobre a arte cinematográfica e a criatividade em geral.

Dada a sua influência duradoura e a admiração geral pela obra, este livro é uma verdadeira joia para qualquer pessoa interessada em cinema, arte e filosofia.
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Nicholas Sana 30/12/2023

O grande?
Tarkovisk é provavelmente o maior diretor da história do cinema?(rebatível, claro) e nisso, ouvir seus pensamentos e suas lógicas é algo que engrandece a alma de qualquer pessoa, o peso de uma religiosidade e sua forma de trabalho é maravilhoso?.vale a leitura sem dúvida
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Arthur B. Senra 30/08/2023

Dar forma ao tempo, processo criativo de transformar tempos em tempo.
Uma mente brilhante, uma percepção incrível da realidade, da humanidade e claro, do cinema!
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kafkaniana 15/03/2023

Tarkovsky
Seu depoimento sobre a arte com foco no cinema, Tarkovsky que se dizia mais poeta do que cineasta, também descreve suas opiniões sobre a arte em geral. Trazendo seu conhecimento filosófico, religioso e audiovisual, essa obra é praticamente o coração do diretor.
?O Espelho? e ?A Infância de Ivan? são os filmes que ele mais adentra em suas meditações e formas de trabalho, porém, seus outros filmes também são discutidos. Os atores, sua equipe, o roteiro, as filmagens, tudo no mundo de seu cinema é escrito por Tarkovsky.
Acredito que qualquer pessoa que faça algum tipo de arte ou que simplesmente é um grande apreciador, deveria ler essa obra. A forma como lidamos com a arte e assistimos cinema, pode ser mudada positivamente após essa leitura.
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Caroline Vital 27/08/2022

É Tarkovski, não tem como não gostar
É um livro bom... Tarkovski foi um gênio. Porém, bem louco, dá para discordar bastante!

As vezes senti como se estivesse se explicando, por não entenderem seus filmes, o que é uma pena. Eles não precisam de explicação, tão didática... Seus filmes são puro sentimento!

O livro às vezes me deu ânsia de tanta prepotência.

Um livro excelente, sobre construção e crítica cinematográfica.
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underlou 02/03/2022

Nos últimos capítulos, Tarkvosky afirma que sempre se considerou mais poeta do que cineasta. Acredito que o autor basicamente quis transmitir isso ao longo do livro - desenvolvido durante anos e só lançado pouco antes de sua morte.

De antemão, aqui não há nenhuma instrução ou truque - longe de ser uma manual - para se fazer cinema. Para os amantes de cinema, no entanto, que procuram por entendimentos acerca da obra primorosa do diretor russo, essa leitura é muito agregadora. Interessante notar que, conforme a doença que culminou na sua morte aparentemente começa a afetá-lo, Tarkvosky passa a fazer uso de um tom mais "crente" na raça humana, por assim dizer, e no sacrifício pelo amor. Nas páginas finais, inclusive, chega a divagar de forma contudente sobre materialismo dentro de um determinado processo sóciohistórico, pautando-se pelo contraste entre a condição material e a elevação espiritual.

Importa dizer ainda que nos capítulos inicias há um quê de ideais juvenis que justificariam uma conduta mais ferrenha por parte do diretor frente à arte cinematográfica divergente do seu modo de "esculpir o tempo" - inclusive com repetição exaustiva de algumas soluções técnicas. Entretanto, de forma geral, quem conhece um pouco da profundidade de sua obra, sabe que o diretor era um grande entusiasta do cinema de arte. No seu livro, ele traça paralelos entre este e o cinema comercial, revela segredo de bastidores, declara filmes de que não gosta, argumenta a favor da responsabilidade do artista, e, claro, sempre traz a poesia como recurso primeiro. Na dúvida sobre o que é arte, ao final, ele lamenta:


"[...] Seria talvez uma promessa de comunhão, uma imagem da harmonia social? Seria esta a sua função? Como uma declaração de amor: a consciência da nossa mútua dependência. Uma confissão. Um ato inconsciente que, não obstante, reflete o verdadeiro sentido da vida - amor e sacrifício." (p. 286)
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Cortés 22/09/2020

"O que é a arte? E boa ou má? Vem de Deus ou do Diabo? Da força do homem ou da sua fraqueza? Seria talvez
uma promessa de comunhão, uma imagem da harmonia social? Seria esta a sua função? Como uma declaração de amor: a consciência da nossa mútua dependência. Uma confissão. Um ato inconsciente que, não obstante, reflete o verdadeiro sentido da vida ? amor e sacrifício." - Andrei Tarkovsky
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Felipe Philipp 10/08/2020

Dostoiévski do cinema
Impossível você gostar de cinema e nunca ter ouvido falar de Tarkovsky. Esse diretor é um gênio, e isso é indiscutível, e em sua obra você vai compreender mais da sapiência do Tarkovsky. Ele entende o cinema como uma arte, e você precisa mergulhar na visão dele para compreender como ele vê o cinema (até para deixar o livro mais fluido). Suas críticas ao cinema comercial e a grandes diretores como Eisenstein são bem valorosas do ponto argumentativo, e independentemente da sua visão, você pode tirar ótimas lições daqui. Mas não só lições sobre cinema, até lições de vida, o que é compreender uma arte? o que é o tempo? Eu adorei o jeito que ele me fez questionar sobre a interpretação como um todo dentro do cinema. Eu sou apaixonado pelas suas obras, do mesmo modo que sou apaixonado pelo Kubrick, e esse livro foi muito enriquecedor para minhas experiências cinematográficas, espero de coração que alguma editora resgate essa preciosidade!
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Adriana Scarpin 21/07/2016

Por que dei cinco estrelas para esse livro? Porque Tarkovski é tão arrebatador em sua visão de cinema transposta para a linguagem verbal quanto na concepção visual, você pode não concordar com nada do que ele diz, mas é linda a forma que o faz. Por isso lá no meio do livro eu fiquei tão emputecida, mas tão emputecida, que passei a esbravejar pela casa com um homem morto há 30 anos. O motivo? O total desmerecimento que ele faz do cinema de gênero e comercial em geral, claro, entendo o ponto de vista dele, mas também não vou passar em cima do meu e deixar de achar o Sergio Leone tão gênio quanto o Tarkovski, porque, caraleo, esses cineastas elitistas me fazem vomitar.
Enfim, passei uns dias sem pegar no livro por conta dessa "irritação" e pude me deleitar com a bela visão de sua alma, mesmo sendo tão diferente da minha concepção de vida e cinema.
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Nádia C. 19/02/2016

Mais que um cineasta
Mas do que um livro sobre cinema, Tarkovski nos deixou um livro sobre a vida, quase tão iluminador quantos seus filmes, talvez não tanta pela falta visual marcante das películas. O livro trás um tom muito intimista, não como um mestre falando para seus aprendizes e sim um homem simples rememorando a vida e tentando colocar em palavras o que sabe e o que não sabe dela, um amigo até, que puxa a cadeira e começa a conversar, sem lições definitivas e certas, sem narcisismos. O mais emocionante foi mesmo sabendo de sua condição de saúde (Tarkovski morreu de câncer), ele ainda compartilha sonhos do futuro, um deles seria um filme tomando como base Hamlet. Imaginam?
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Cineasta81 19/05/2011

Um dos melhores livros sobre cinema
Quando li esse livro pela primeira vez eu estudava cinema e morava sozinho em São Paulo. O livro quebrou todo meu conceito sobre o cinema e me fez rever a importância do ofício. Fazer cinema deixou, para mim, de ser a mera produção de conteúdo e entretenimento, e passou a significar muito mais. Cinema passou a ter um valor espiritual.
Sou incapaz de enxergar o cinema da mesma forma depois de ler este livro profundamente inspirado escrito pelo grande mestre do cinema, Tarkovski.
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