For Whom the Bell Tolls

For Whom the Bell Tolls Ernest Hemingway




Resenhas - For Whom the Bell Tolls


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Marcos606 29/05/2023

Se passa perto de Segóvia, na Espanha, em 1937 e conta a história do professor americano Robert Jordan, que se juntou ao exército legalista antifascista. Jordan foi enviado para fazer contato com um bando de guerrilheiros e explodir uma ponte para promover uma ofensiva legalista. A ação se passa durante as 72 horas de Jordan no acampamento guerrilheiro. Durante esse período, ele se apaixona por María, que foi estuprada por soldados fascistas, e faz amizade com o astuto mas covarde líder guerrilheiro Pablo e sua corajosa esposa, Pilar.
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Rafaela 03/12/2022

"One would obey orders and one would live or die and in the end it would be however it would be. It was easier to live under a regime than to fight it." (P. 383)

"We can do nothing for yourself but perhaps you can do something for another." (P. 485)
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Nivia.Oliveira 12/11/2022

Ler “Por quem os sinos dobram” é como estar diante de Guernica de Picasso. O sentimento é consternação.

O Grupo Metálica fez o favor de resumir o livro com a música homônima: “Homens matariam por uma colina, porquê? Não saberiam dizer...” E eu diria que seria o capítulo 26 cujo questionamento é: acreditamos num ideal ou... na vida?
O momento desse livro é da Guerra Civil Espanhola (1936-1939 - nacionalistas x fascistas), inclusive Hemingway estava lá, mas a reflexão vale para qualquer tempo. Destruir ou criar pontes entre países? Há heróis ou só vítimas?

John Donne já tinha transformado o absurdo da guerra entre irmãos num poema (oração) de mesmo nome no século XVII, e imagino que o autor tenha mantido o Middle English na versão em inglês que eu li para referenciá-lo.

Coincidência o não, Bee Gees também aproveitou o título e eu liguei o som para ouvir essa música que eu adoro para reler a cena romântica de Robert Jordan (estadunidense) e Maria (espanhola): “Eu te seguirei a qualquer lugar”.




site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br
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Lara 09/01/2022

?Uma vida em três dias?
Meu primeiro livro de Hemingway tinha que ser For Whom the Bells Toll. A escolha era favorecida pelo meu fraco por romances de guerra e, mais especificamente, pela luta contra o fascismo.

A primeira metade do livro é calma e descritiva. Quanto mais nos aproximamos do momento de ação, mas conturbada fica a escrita - hermética, distraída, esquizofrênica. É a busca para retratar a insanidade da guerra; não há romanticismo ou idealismo. Os dois lados são cruéis, e passagens que os fascistas protagonizam humanizam essas pessoas, por mais que sejam nossos inimigos no enredo.

O romance - o que dizer sobre ele? Não sei se amo ou odeio. É fato que Hemingway tem uma tara por mulheres submissas e fracas (the true damsel in distress), mas Maria parece mais profunda que só isso. É uma personagem feita para estar no meio, na área cinza - mas seus contrastes de pureza e sofrimento não são muito sensíveis. Não gosto da ideia de retratar uma mulher como ?santa?, ?pura?, mas para a ?pessoa certa? ela se desabrocha, sem ser uma puritana. Maria sofreu duramente, e sua fixação por Jordan me parece mais dependência do que amor. Prefiro vê-la livre.

No geral, não sei se perdi algo mas Jordan não conseguiu me cativar muito. Outros guerrilheiros me pareceram muito mais honestos - Anselmo, com sua coragem; Pilar, com sua força; até Pablo, com sua psicopatia. Jordan era uma carcaça pela qual todos projetavam seus anseios.

O livro é cativante ao final, mesmo com um começo lento. Tem poder de emocionar por mostrar a dor da guerra. E consegue brilhantemente inflingir esta mesma dor em nós, sofrendo pela Espanha e pelos seus habitantes.
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GabrielTh 14/10/2020

Sofrido, mas vale.
O autor leva o leitor a viver o sentimento do Robert. Intenso, pesado e triste.
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Karine Reibrich 17/07/2020

Que romance é esse! A maior história de guerra do século XX, talvez.

Há muita força nessa história. Os personagens - depois da leitura, nunca se esquece da poderosa Pilar; ela domina todas as cenas. Eu a achei a emoção instrumental central do livro.

A redação é única, requintada e compassiva. Os cenários na floresta de pinheiros, a comida, o vinho; todos levam você para lá. O diálogo cria rigidez por toda parte, como uma corda esticada até o limite. Durante todo o tempo, senti que estava sentindo esses personagens interagindo. Há uma ternura e uma brutalidade, todas tecidas juntas, representando-nos essa visão microscópica da Guerra Civil Espanhola.

O que é notável é que este cobre apenas três dias na vida das pessoas nesse drama. O tempo se torna uma experiência ampliada dos muitos detalhes da vida nesse pequeno período de tempo.
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Katharina 30/12/2017

For Whom the Bell Tolls é um romance cujo tema central é a Guerra Civil Espanhola. Embora não retrate pormenorizadamente os horrores dessa guerra, o livro busca abordar a força, a coragem, a obstinação dos que a ela resistiram, mesmo diante da perspectiva inconteste da derrota iminente. No meio de uma batalha que matava muitos inocentes e destruía famílias inteiras em questões de uma noite numa Espanha caótica e dividida, os que se opuseram ao regime totalitário de Francisco Franco lutaram e pagaram com a própria vida na luta pelos ideais de liberdade e democracia.
For Whom the Bell Tolls, Ernest Hemingway, Arrow, 2004

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