A Pedra da Benção

A Pedra da Benção Barbara Wood




Resenhas - A Pedra da Benção


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Lili Machado 17/05/2012

Há milhões de anos atrás, um meteorito caiu na Terra e fundiu-se numa bela pedra azul...
Milhares de anos depois, uma proto-fêmea chamada Mulher Alta, acha o cristal na planície africana, e forja seu destino – e o destino das próximas gerações.
Dos primórdios de Israel à Roma Imperial, da Inglaterra medieval à Alemanha do século XV, do Caribe no século XVIII ao Velho Oeste do século XIX, o destino da pedra azul e a história do mundo, se fundem.
Cada capítulo, uma era, uma estória cheia de características humanas, sentimentais, físicas e espirituais.
Em A pedra da benção, Barbara Wood, autora de A profetisa e Solo Sagrado, conta os detalhes mais íntimos da vida de seus personagens e cria uma épica história da humanidade, projetando na pedra azul, suas crenças e esperanças.
Possuída por dezenas de mulheres, através dos tempos, a pedra azul oferece um poder único para cada uma de suas guardiãs.
Para a Mulher Alta, foi a diferença para sobreviver; para Laliari e a Tribo da Gazela no Oriente Médio, a pedra representa fertilidade; para a dama romana Amélia, ela representa sua nova fé na Cristandade; para Brigitte, ela representa a paixão e fornece da força para salvar sua fazenda da Martinica, dos piratas.
Algumas dessas mulheres acreditavam que a pedra lhes dava habilidades extra-sensoriais; outras, imaginavam que ela continha a alma de sua crença religiosa – de qualquer forma, responsável pelo sucesso ou fracasso de quem a possuía. .
As estórias se complementam com elos descrevendo como a pedra muda de mãos, ao longo dos séculos, com o desenvolvimento das civilizações, as mudanças do surgimento das religiões organizadas; e a evolução do papel da mulher, na sociedade.
Aprendemos, com Barbara Wood, as origens do vinho e da cerveja; a culpa pelo incêndio de Roma; e que eram as mulheres dos conventos e não os homens dos mosteiros, que pintavam as tão famosas iluminuras.
O interesse maior do livro, sendo a fascinação do leitor em imaginar como esses povos antigos sobreviviam em tais circunstâncias adversas. A riqueza de detalhes com que Barbara Wood retrata a fome que grassava no clã nômade africano, inunda a imaginação do leitor, com a força de um conto de fadas.
Eu, por exemplo, fiquei encantada pelo livro, desde suas primeiras páginas – livro bom é assim. A cada final de capítulo/era/estória-história, eu parava de ler, trocava por outro livro, para economizar a delícia de sua leitura. É um livro mágico.
Portanto, desligue-se de tudo, acomode-se numa poltrona confortável e prepare-se para ser enfeitiçado.
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