Message In a Bottle

Message In a Bottle Nicholas Sparks




Resenhas - Message In a Bottle


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forbrekker 08/04/2023

Comentário.
Antes de tudo, devo dizer logo: li esse livro por causa de um trabalho do curso. Mas apesar disso, fui eu quem escolheu. Então sim, meio que foi um processo de leitura "natural", a única diferença é que eu fui obrigada a terminar o livro quando percebi que não gostei. E não darei spoilers aqui. Dito isso, a resenha:

Message in a bottle é um livro sobre amor, segundas chances e como existe a probabilidade de se apaixonar novamente mesmo depois de ter amado alguém de maneira intensa. O problema não está na ideia, é uma premissa boa. Uma garrafa misteriosa com uma carta sentimental de amante chega na praia, e a protagonista quer descobrir quem que enviou aquelas cartas. Beleza, parece um mistério interessante, romântico e digno de almas gêmeas. O problema está completamente na execução do negócio. É uma história extremamente mal executada e além dos meus problemas pessoais com ela (falarei abaixo), também é uma história fraca. O livro promete um romance profundo que a gente vai refletir sobre e chorar horrores - e não entrega. Aí no meio da leitura, o leitor decide ler como aqueles romances coloridos e clichês, mas também não entrega. Não entrega o entretenimento necessário pra ser um romance clichê e não entrega a profundidade necessária pra ser esse livro que vai mudar vidas. Entendem meu ponto.

Tocando na parte da escrita, é ruim. Repete muitas palavras e as frases ficam cansativas quando facilmente podia se alternar, e não é algo que tá lá por decisão criativa ou algo do tipo, as frases que são pobremente elaboradas mesmo. Nunca pensei que ia chegar o dia que eu ia vir aqui reclamar da escrita de alguém, pois acho que é algo muito pessoal, muito íntimo. Mas não deu. Simplesmente desgostoso demais, dívida de jogo.

A história é muito mal dividida, coisas que a gente quer saber mais e entender são pouco faladas, mas tem sei lá quantos capítulos dos dois indo pra cima e pra baixo fazendo totalmente nada, que eu entendo que foi pra construir o relacionamento deles e dar peso emocional. Mas aí é que jaz o primeiro problema. Em minha leitura, eu percebi que isso tava acontecendo. Quando um escritor quer construir alguma dinâmica entre personagens, pra ser realmente boa, o leitor não pode perceber que aquelas cenas tem esse propósito, de fazer ele ter empatia por aquele par de alguma maneira (seja romântico, amizade, etc), tem de ser natural. Algo orgânico. O que aqui, não foi em momento algum. Senti que várias vezes se tinha detalhes totalmente desnecessários, cenas que podiam facilmente ser cortadas. E o segundo maior problema, o casal principal. Eles tem a construção de uma poça de lama.

Eu sou pessoalmente contra casais que não tem um desenvolvimento lento, simplesmente eu como pessoa não consigo engolir. E entendo que isso é um problema pessoal MEU. Mas falando de maneira impessoal, continua ruim. O casal não tem o mínimo de coesão, alguns dos conflitos são até muito válidos mas executados de maneira pobre, os que deviam ser aprofundados acabaram sendo apressados e conflitos idiotas duravam tempo demais. Um povo de 30 anos nas costas agindo como se tivesse quinze - e entendo que pessoas imaturas existem, o problema é que o livro agia como se eles tivessem na razão deles e acabava sendo maçante de se ler. Horrível. Indo além, eles não tem aquele elemento de gerar empatia no leitor, por várias razões, mas por principalmente os personagens serem insuportáveis. Agora que toquei no assunto, vamos puxar o terceiro parágrafo.

Temos basicamente quatro personagens, o que não é exatamente algo negativo, o problema é que todos eles são totalmente desinteressantes e em momento algum você consegue simpatizar com aquelas pessoas, até que no comecinho eu individualmente tive empatia pela Theresa antes de ela se mostrar ser o nosso Joe de You em 1997. Eu juro gente, eu me acabei de rir. Essa mulher é louca. E o que mais me pegou foi que ela só tinha uma máquina de fax, um telefone, e uma vontade de stalkear alguém. E mais ainda, age como se tivesse na razão dela. Simplesmente uma desquerida. Não tenho muito a comentar além disso. Sobre o Garret, outro insuportável. O personagem tenta ter certa profundidade, há um certo flerte dele com um conflito interessante e digno de desenvolvimento, mas a escrita falhou tristemente. E o jeito que esse cara agia em relação ao romance não fazia sentido com o próprio personagem que nos é apresentado, incoeso, incoerente, e afins. Também não tenho muito a comentar dele pois todas as cenas eu simplesmente queria pular da janela do meu quarto. Insuportável. Dez vezes insuportável.

Dito isso, vou dar créditos onde merecem, em lugar algum. 1,5 pois me recuso a dar menos nota pra esse livro que Princesa de Papel.
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Mi 09/01/2011

belíssimo, porém tristíssimo!
Acho que, até agora este é o livro mais belo que li de Nicholas, mas, certamente, é também o mais triste. Ele conta a história de Teresa, uma jornalista que, durante um passeio na praia, encontra uma belíssima carta de amor em uma garrafa que a conduzirá em uma jornada que mudará para sempre o curso de sua vida. Uma história de amor tão bela que soa até antiquada nos dias de hoje, em que as constantes exigências do cotidiano nos impedem de saborear cada momento e apreciar a beleza dos momentos simples que compõem a vida a dois. Enfim , recomendo, mas prepare uma caixa de lenços, especialmente se for assistir ao filme.
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