Bianca.Tederich 14/02/2023
"Para amar o henry, você precisa amá-lo sem conhecê-lo"
A narrativa do livro as vezes me confundia por conta das trocas de personagens rapidamente, mas nada que atenção e ler mais uma vez não resolvesse. Acho que o final do livro poderia ser melhor sim, mas o livro já nos fazia esperar por um final como o que foi.
Há partes em que mencionam corpos, situações em hospital... enfim, devem ter estômago para ler essa parte.
Achei que foi uma leitura rápida, história nos deixa intrigado e nos desperta interesse ( e muita indignaçãoKKKKK).
Até que recomendo sim.
Henry hayden, o "autor" de um best-seller e outros, leva uma vida baseada em farsas e se baseia cada vez mais em mentiras toda vez que alguém tenta o desmascarar ou até mesmo questioná-lo. E ele é bom nisso.
A narrativa começa com a notícia de que sua amante e editora está grávida de um filho de henry e ele tem que lidar com isso.
Sua infância já começa sendo problemática e daí pra pior. Confusões e mau comportamento no orfanato, maus tratos aos colegas já indiciavam o desenvolver do mau caráter do protagonista. A única que henry realmente "amava" era Martha, sua esposa. A traía, mas ela ainda o amava "cegamente", pois ela sabia de tudo, e o tratava normalmente.
Hayden é um sociopata, conta mentiras sem sequer tremer a cara e planeja assassinatos que ele não irá se arrepender.
A única morte que se arrepende é da Martha, foi morta por engano. Sim, engano.
Esse livro conta com personagens que fazem hayden demonstrar empatia, o que chega a ser hipócrita. Como os personagens Obradin, seu vizinho marinheiro e sua esposa e o detetive Gisbert Fasch, que conviveu junto com o protagonista no orfanato e o perseguia por querer o desmascarar. Acaba sofrendendo um acidente gravíssimo no qual hayden salva sua vida.
Hayden tem a capacidade de sumir do mapa sem querer voltar atrás, pois assim viveu grande parte da sua vida.