Cujo

Cujo Stephen King




Resenhas - Cujo


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Milla Cinemaniac 17/09/2023

Cujo era apenas um adorável e inofensivo cachorro... Até não ser mais.

Frank Dodd está morto e a cidade de Castle Rock pode ficar em paz novamente. O serial-killer que aterrorizou o local por anos agora é apenas uma lenda urbana, usada para assustar criancinhas. Exceto para Tad Trenton, para quem Dodd é tudo, menos uma lenda ? ele está convencido de que o espírito do assassino o observa da porta entreaberta do closet, todas as noites.

Enquanto isso, nos limites da cidade, Cujo, um são-bernardo de noventa quilos que pertence à família Camber, se distrai perseguindo um coelho e acaba sendo mordido por um morcego raivoso. Agora, Cujo não será mais ele mesmo. Será violento, brutal e implacável. Será, sem dúvida, uma realidade pior do que qualquer pesadelo de Tad Trenton.
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Johanna.Rodrigues 10/09/2023

Cara, que livro doidooo, eu amei hahaha pq adoro coisas doidas, Stephen King é um gênio, ele consegue fazer um personagem canino, o cara é rei demais.
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Vick S 10/09/2023

VACINE SEU CACHORRO
Esse livro foi livro do autor que não favoritei, não por ser ruim. Mas por abordar um tema pesado na minha opinião. Não gosto de ver um animal sendo maltratado. O livro em si é muito importante, pois, nos mostra a importância de vacinar o seu animal de estimação. Cujo não fez aquilo por mal. Ele estava sendo controlado pela doença. E a cada página você acompanha passo a passo da trajetória do cão e do seu sofrimento.
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Gabriel.Freitas 09/09/2023

Um enredo simples, porém forte e viceral
Não sei como explicar a surpresa com essa obra, foi simplesmente impressionante o que Stephen King trouxe de um conceito tão simples e transformou em algo complexo e alucinante.
Ele desenvolve muito bem os personagens e cria um clima tenso de sobrevivência.
Muito recomendado para quem quer ler um terror bem puxado pro realismo e viceral.

OBS: vacine o seu animal de estimação, principalmente se ele tiver 90kg e um potencial de arrancar um pedaço considerável seu com uma só mordida.
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laura1423 07/09/2023

Cujo
Esse definitivamente me surpreendeu. Por não ter uma nota tão alta e eu ouvir comentários que não era lá grande coisa, não criei expectativas, imagino que por isso me choquei tanto. A história te prende de uma forma que apenas lendo pra saber e sentir. Acabei por devorar o livro mais rápido do que imaginei. Gostei da forma que foi retratado Cujo, um cachorro antes amável que agora se torna uma besta assassina, vemos claramente o sofrimento do cachorro em relação a tudo que ele faz, já que sabe que ele não é realmente aquilo, e sim a doença. O livro é um tanto quanto educativo também, ensina sobre a raiva e como é contraído e como evitar também. Não dou cinco estrelas pelo fato de que não achei que fez sentido a história sobre o assasino, mas de resto um ótimo livro e passatempo. King não decepciona!
Helen Sippel 07/09/2023minha estante
o assassino é um personagem de outro livro: A Zona Morta. Lendo esse talvez faça mais sentido


laura1423 07/09/2023minha estante
ahhh, foi por isso então que fiquei completamente sem entender! adoro o universo do king, vou comprar esse




Flávia Menezes 06/09/2023

? CUJO: UMA ANALOGIA SOBRE A RAIVA QUE HABITA EM NÓS.
?Cujo? é um romance de terror psicológico que foi publicado primeiramente em 1981 pela Viking Press, e é mais uma obra prima do autor estadunidense (e Mestre do Terror) Stephen King.

Este foi o meu 38º livro lido do King, e apesar de ocupar o 12º lugar no ranking dos meus preferidos do mestre, eu confesso que já fazia tempo que eu não me surpreendia tanto (positivamente, é claro!) com um romance dele.

Foram várias as sensações que eu senti durante a leitura que me lembraram sentimentos parecidos que experimentei lendo outros romances do King, que ocupam o topo da minha lista.

Por exemplo, a forma como o King (brilhantemente) descreve os cenários com uma riqueza de detalhes que nos transporta e nos faz sentir como se estivéssemos lá, me recordou o que eu senti quando iniciei a leitura de ?O Iluminado? (meu eterno top 1!) e como cada descrição me transportava para a cena de um jeito tão mágico, a ponto de até conseguir ouvir uma trilha sonora (sinistra) tocar no exato momento em que a família Torrance se aproximava do Hotel Overlook.

Desta mesma forma, ler sobre os dramas pessoais de cada um dos personagens adultos, me fez recordar em como ?Duma Key?(meu top 4, que nem de perto é adorado por leitores fiéis bem mais aprofundados no mestre do que eu) também me despertou tamanha empatia pelos relatos que o protagonista, Edgar Freemantle, nos conta sobre as suas relações, e todas as suas alegrias e frustrações experimentadas em cada uma delas.

Mas a genialidade dessa obra está exatamente no cão da raça São Bernardo, chamado Cujo, e que dá nome a esse romance, porque nele King imprime e vai dando forma a uma das nossas emoções primárias: a raiva.

Inicialmente, eu cheguei a pensar que o Cujo era apenas um pano de fundo, ou um personagem que foi adicionado apenas para oferecer o elemento de terror que o romance necessitava. Mas ao final, ligando todos os pontos, eu percebo que é através dele que o autor pode fazer uma analogia de como é que nos parecemos quando a raiva se apodera de nós.

Através de um simpático e dócil cachorro, King vai dando forma a raiva, e vai revelando como essa emoção também está fortemente vinculada com o que está acontecendo no interior das personagens femininas.

Quando a história se inicia, temos um Cujo dócil, e que apesar do seu tamanho todo, não passa de um animal manso e amoroso que anseia por um afago de quem dele se aproxima.

Essa é a parte da história onde nos afeiçoamos a ele, e entendo como sua relação tanto com crianças quanto com adultos acontece de forma tão tranquila, e sem qualquer contrariedade. Porém, toda essa harmonia entre animais e humanos muda a partir do momento em que o Cujo é mordido por um morcego-vampiro, e contrai raiva.

Tanto externamente quanto internamente vamos vendo a transformação em Cujo: seus olhos adquirem um tom avermelhado, sua expressão começa a parecer assustadora, e seus latidos vão se transformando em uivos repletos de fúria assassina.

Esse exterior que vai se metamorfoseando em uma velocidade acelerada, é apenas a expressão do que acontece internamente, quando seu lado amoroso e leal vai dando lugar a essa sensação estranha de não ver mais os humanos como fonte de amor e carinho, mas como alvos para quem a sua sede de matança parece não ter mais fim.

A raiva é uma emoção básica que é compartilhada não apenas por nós humanos, mas também pelos animais. De todas as emoções, a raiva talvez seja a que tenha uma das piores reputações, ao lado apenas do ciúmes. E vistas como emoções negativas, acabam por ser incompreendidas e por isso mesmo, desencorajadas.

Porém, o que pouco se fala é que a raiva é uma emoção protetiva, cujo propósito não é destruir a tudo e a todos, mas sim proteger o que é importante (pessoas, valores, pertences...), e ainda nos impede de cair no conformismo.

O problema da raiva está apenas na sua frequência, pois quanto mais ameaçada uma pessoa se sente, mais intensamente ela irá sentir raiva. Isso acontece quando o ego é fraco, o que faz com que a pessoa se sinta ameaçada com mais regularidade.

Essa fragilidade do ego surge quando ignoramos ou desrespeitamos nossos valores internos, e isso faz com que mais facilmente nos sintamos ofendidos. E para resolver esse problema, precisamos trabalhar melhor os nossos valores internos para fortalecermos esse ego e não nos sentirmos assim tão fragilizados, não havendo mais tanta necessidade de usar a raiva como medida protetiva.

Apresento essas questões, porque é exatamente o que vemos nas duas personagens femininas principais dessa história: Donna Trenton e Charity Camber.

Donna é a expressão da ?raiva problemática?, que surge quando uma pessoa se sente facilmente ofendida. Porém, quando mergulhamos em sua mente, vemos uma mulher que viveu recentemente uma mudança de cidade, e que não encontra muita afinidade com as demais mulheres da vizinhança, nem possui uma atividade diária que a preencha.

Muitas dessas frustrações têm raiz nessa crise existencial e descoberta do processo de envelhecimento. Donna já está na casa dos quarenta anos, e suas mudanças externas começam a afetar a forma como vê a si mesma. Tudo isso somada a solidão e ao período em que marido e filho estão fora de casa, dá lugar ao vazio e ao ócio, fazendo com que ela se sinta dominada por sentimentos de protesto e insegurança (que também são parte da expressão da raiva) e acabe apresentando comportamentos destrutivos e egoístas.

Já Charity é aquela que possui uma expressão de raiva protetiva adequada, que aparece diante de uma ameaça real. E por bem saber gerir a sua expressão de raiva, Charity possui mais clareza de como se desvencilhar dessas situações de ameaça, além de ter mais assertividade na hora de planejar uma forma de mudar sua vida e não mais estar diante de constante intimidação.

Uma verdadeira aula sobre raiva e suas diversas expressões, não é mesmo?

Mas outra aula que eu apreciei nessa leitura, foi a forma como o King traz a linguagem organizacional, através da profissão publicitária de Vic Trenton, nos ensinando com bastante propriedade sobre comunicação assertiva, diagnóstico organizacional e persuasão. Eu confesso que eu amo quando o King incorpora esse lado da visão organizacional, que também podemos ver em ?Sob a Redoma?, onde ele nos fala sobre Liderança Eficaz, Trabalho em Equipe e Planejamento Estratégico de forma maestral!

?Cujo? é um livro que o mestre escreveu durante o apogeu do seu período de abuso de drogas e álcool, e ele nem sequer se lembrava de muita coisa do que foi escrito, conforme seu relato em seu livro autobiográfico ?Sobre a Escrita?. Porém, tenho que dizer que esse é um dos romances mais brilhantes do King, e com um final tão emocionante, que nos deixa pensado por longos e longos dias sobre como essa história nos impacta com tamanha intensidade.
NayLyra 06/09/2023minha estante
Excelente nota !
Esse livro vale a fama que tem.
Está presente no meu top 10. ?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Nay, não tem como não dar nota máxima pra esse, não é? Que obra prima do Rei! ?
Obs.: meu #12 ???


NayLyra 06/09/2023minha estante
Ele cumpre bem o seu papel e merece destaque ! ??


Fabio 06/09/2023minha estante
Resenha maravilhosa, para um livro maravilhoso!?
Adorei a profundidade com que mergulhou no livro, e a analogias entre o cão, o homem/mulher e a "raiva". Espetacular!!!!???
Parabéns, querida por mais esse texto fabuloso, impregnado de conhecimento técnico e de e da visão aguçada sobre a escrita do mestre!!!
Parabéns!!!!???
Sou seu fã!?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Muito obrigada, Fábio querido! Vindo de um resenhista como você é um grande elogio!
Esse livro me surpreendeu demais e a narrativa foi muito gostosa! Mas confesso que quando terminei, o Cujo ficou tão marcado que essa raiva ganhou um grande destaque pra mim!
Obrigada pela paciência e generosidade de sempre ler essas minhas longas resenhas. Sua opinião é muito importante.
Obs.1: eu que sou sua fã ?
Obs2: sempre que eu leio sua frase ?sou seu fã?, me vem essa música: Dennis & Bruno Martini feat Vitin - Sou Teu Fã ???


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Merece mesmo muito destaque, Nay! ?
E que venham os próximos porque ainda tenho muito King pra ler! ?


Núbia Cortinhas 06/09/2023minha estante
Para tudooo!! Que resenha linda e apaixonada!! E como se não bastasse deu uma aula sobre a raiva!! Aplaudindo de pé!! ?? ?? ?? ?? Obs: mais um pra lista!! ?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Aaaah, Núbia! Aquela das resenhas mais doces que eu já vi por aqui! ?
Muito obrigada pelas palavras, minha querida! E você que está nesse universo do King, vai amar esse! E eu vou ficar coladinha esperando pra ver suas impressões e sua resenha! ?


Nilo10 08/09/2023minha estante
Duma Key e Cujo são bons demais! Os personagens e as tramas são excelentes. O final de cujo é pesado demais e me surpreendeu. Muito boa a resenha.


Flávia Menezes 08/09/2023minha estante
Muito obrigada, Nilo! ??
Concordo sobre Duma e Cujo. Tramas marcantes, e ambas com finais bem tristes, mas que fecharam com visão de esperança. Eu confesso que não dava muito pra Cujo não. Mas foi até bom porque foi uma grata surpresa!




Isa 01/09/2023

Me decepcionei :(, achei que o plot teria mais aprofundamento na questão do cachorro com raiva, pensei que a história seria mais emocionante e com amis suspense mas não foi bem assim.
Apesar disso foi interessante de ler.
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Manuella 23/08/2023

Estou, como fico em todos os finais de livros do King. Em choque, de ressaca, me perguntado porque as coisas aconteceram dessa forma (como se realmente fossem fatos reais e a vida tivesse brincado com a gente). Cujo era um bom garoto! Um
Bom garoto! ?
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Dália 22/08/2023

Sofri muito para terminar esse livro. O Stephen King sabe muito bem como criar cenários, contextualizar eventos e dar personalidades aos seus personagens, mas nesse ele descreve a vida de todo mundo, de todos mesmo o que acaba sendo maçante e atrasa a história, já que os eventos relacionados ao terros só vão acontecer apartir da metade do livro, se ele fosse 100 páginas menor talvez me agradasse mais. Apesar da crítica, o meio pro final foi muito bom e os desencontros tornam o suspense mais intenso.
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andrezinhofagg 13/08/2023

Assustador
Lembro que li no ensino médio, em 2019. o cujo (cachorro ?vilão?) não dá medo em si, são os personagens da história, os seres humanos que causaram todo o caos no livro. a leitura me lembrou os livros do joe hill, como foi criada a atmosfera de terror a partir do contexto e da lore enorme (? #$%!& stephen king, pra que tanto detalhe? mentira, eu adorei). e que final horrendo, pqp. história tristíssima e perturbadora com muito terror psicológico (amo).

minha experiência lendo foi traumatizante porque na época meu cachorro morreu do nada, em um dia ele tava bem e passou mal e no outro dia ele acordou morto? enfim, gostei do livro mas não quero chegar perto dele nunca mais ?
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Valentin 13/08/2023

Bom demais
A genialidade da escrita do King segue firme nesse terror que é um clássico. A trama é tão real que parece que você está lendo uma matéria de jornal.

Achei angustiante a parte que Cujo começa os trabalhos, e com um final diferente de explosões que o King está acostumado a fazer.
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