A Trégua

A Trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Isa 24/07/2022

Datado
Não entendo como A Trégua é um livro tão favorito de tantas pessoas queridas por mim. Personagem opaco, leitura arrastada, mas vence o carisma ao explicar que a felicidade é quase uma trégua da vida. Não foi a experiência mais memorável do ano, mas ainda assim, foi uma feliz leitura.
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Diego 13/07/2022

A vida
Um livro agradável, que trata de muitas nuances da vida e dos relacionamentos.
Com 50 anos completados há não muito tempo, me identifiquei um pouco com o personagem principal.
Gostei da leitura, mas me indignei um pouco no final.
Juu Melo 20/07/2022minha estante
Já me indicaram muito esse livro, mas sempre me alertam que o final não é tão bom.


Diego 20/07/2022minha estante
Realmente, não é. Não falo mais para não dar spoiler?
Mas eu achei boa a leitura.




Jéssika 10/07/2022

O Deus de que preciso
Preciso de um Deus com quem dialogar, um Deus em quem possa buscar amparo, um Deus que me responda quando eu o interrogo, quando o metralho com minhas dúvidas. Se Deus é a Totalidade, a Grande
Coerência, se Deus é só a energia que mantém vivo o Universo, se é algo tão incomensuravelmente infinito, o que lhe posso importar, eu, um átomo precariamente
encarapitado num insignificante piolho do seu Reino? Não me importa ser um átomo do último piolho do seu Reino; importa-me que Deus esteja ao meu alcance, importa-me apreendè-lo, não com minhas mãos, claro, nem sequer com meu raciocínio. Importa-me apreendê-lo com meu coração.
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Leiliane R. Falcão 10/07/2022

Meu Deus. Meu Deus.
"Há uma espécie de reflexo automático nisso de falar da morte e em seguida olhar o relógio."

"A tregua" é um dos livros mais tristes que já li. Não sei se estava no momento certo de vida pra ler este livro, mas o fato é que esta obra do uruguaio Benedetti me doeu tanto quanto levar uma rasteira.
A história do Sr. Salomé, contada aqui em forma de diário, tem algo de comum e até de ordinário. Um viúvo pai de 3 filhos adultos, machista, homofóbico, nada politizado, que trabalha no emprego mais enfadonho do mundo. Até o dia em que ele se enxerga apaixonado por uma moça também ordinária, Laura Avellaneda. E é aí que, de fato, a tregua se inicia.
Esta foi uma leitura que me conquistou e me cativou do primeiro parágrafo até o último. Mario Benedetti é um dos medalhões da literatura uruguaia, e este livro merece ser lido por todos aqueles que buscam um livro profundo com uma boa dose de tristeza e pessimismo.
Joao 10/07/2022minha estante
Com essa recomendação, eu fiquei bem curioso rsrsrs.




Nivoca 10/07/2022

Pontos positivos: análise do cotidiano sob nova perspectiva (homem hétero uruguaio de meia idade), e escrita fluida que rendeu a fama ao escritor.

Ponto negativo: por ter sido escrito nos anos 50, parte do texto é carregada de machismo e homofobia. É necessário fazer uma leitura anacrônica, considerando o contexto da época.

No geral, é um livro profundo e soturno, e o título só faz sentido no final.
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Monique Rochneski 09/07/2022

Com uma reviravolta de doer a boca do estômago possui personagens ricos naquilo que mais nos torna próximos: a humanidade. Ninguém é perfeito, todas as vidas carregam arrependimentos e poucas pessoas são essencialmente ruins.
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Eddie.Erikson 02/07/2022

Cativante e passa a emoção vivida pelo personagem central. Escrito em forma de diário contando sobre seu cotidiano. Medos, arrependimentos, conquistas e vitórias.
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Nathália 25/06/2022

Buscar a trégua é correr atrás da felicidade!
A trégua é um livro bem curtinho e que sim, vale a pena ler. Benedetti escreve formato de diário e isso nos aproxima do protagonista Martín, um velho de quase 50 anos.
Em alguns momentos refleti sobre como a vida é breve e como é importante aproveitar cada segundo. Por outro lado me revoltei um pouco com Martín pelos discursos preconceituosos com seu filho Jaime e seus comentários machistas. Até que me dei conta de que estamos falando de um senhor, que vive no Uruguai na década de 50, então não se esperaria menos que isso.
A morte e o luto também são temas abordados nesse livro e em algumas páginas muitos questionamentos sobre a existência de Deus. E tudo isso torna a leitura muito fluida.
Sobre a aposentadoria, ficou muito claro pra mim que por mais que ela tivesse sido desejada durante todo o livro por Martin, sua chegada não foi das melhores coisas por inúmeros fatores que não posso contar aqui porque seria spoiler. E partindo dessa última questão fica a reflexão sobre viver o agora intensamente e deixar que o futuro chegue, sem grandes expectativas.
DANILÃO1505 25/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Poliana.Piovezana 21/06/2022

Livro de leitura rápida?
É um livro de poucas páginas e muito conteúdo. De leitura fácil e agradável! Porém, densa, então, pode demorar mais para ler que um livro com o dobro de páginas.
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Você 18/06/2022

A Trégua
"Às vezes me sinto infeliz, só por não saber do que tenho saudade."

A Trégua é um livro bonito que em alguns pontos de sua discussão é muito interessante e em outros entediante e quase nojento.
Quando a história foca na vida do personagem, em suas tristezas e contentações e em sua reflexões sobre a velhice, o trabalho e a humanidade é realmente um livro gostoso, mesmo que meio melancólico, de ser lido.
Contudo, todas as vezes que o personagem fala sobre mulheres (que são bastante) é desconfortável de se ler, é uma visão na maior parte das vezes objetificadora. Além disso há também homofobia no livro, de forma completamente explícita.
Entendo que é necessário relevar a época em que o livro foi escrito e também o próprio personagem que está sendo representado (um homem de cinquenta anos no final dos anos cinquenta) e não desmereço todo o resto que a história faz por isso, mas ainda assim é algo que eu, pessoalmente, não gosto de ler e me deixa desconfortável.
Fora isso, é uma narrativa em que pouco acontece, focando realmente apenas nos sentimentos do personagem principal (o que é amplificado pelo fato do livro inteiro ser apenas entradas de seu diário).
Os personagens não são memoráveis mas também não são ruins ou irritantes e têm sua posição na história bem demarcada.
Bia 19/06/2022minha estante
adorei a resenha falou tudo




Alessandra.Lantimant 17/06/2022

Mário Benedetti, através do diário de Santomé, nos faz refletir sobre trajetórias de vida e como é importante saber aproveitar as ?tréguas? que ela nos oferece.
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Vitoria 09/06/2022

E eis que me peguei nutrindo alguma simpatia por um homem machista, homofóbico, acomodado, pai medíocre de 3 jovens, viúvo que parece ter há muito aposentado a alegria de viver. Martin Salomé vê os dias se arrastando à espera da sonhada aposentadoria, embora reconheça não ter planos para depois desse momento ansiado.

Até que Laura Avellaneda lhe cruza o caminho e desperta reflexões interessantes, todas anotadas no diário. De alguma maneira, a narrativa me remeteu à Insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, com os acontecimentos se desdobrando de forma a deixar evidente a ausência de controle e a irrelevância dos planos traçados.
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