Diário das Coincidências

Diário das Coincidências João Anzanello Carrascoza




Resenhas -


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Carolina165 09/03/2019

Muito bom!
Este livro reúne crônicas com uma temática muito interessante e curiosa, da qual gosto muito: coincidências. Apesar de terem uma certa interligação as crônicas podem ser lidas separadamente, não precisam ser lidas na ordem. Algumas trazem um clima nostálgico muito gostoso. Recomendo.

Gostei muito do trecho abaixo, da crônica "Círculo", foi por causa desse trecho que comprei o livro (me interessei quando vi esse trecho na TV, achei demais).

"Alguém lhe disse, anos atrás, vivemos num círculo, não se pode ajudar quem nos ajudou. Jovem, não compreendeu de imediato a sentença, mas depois, refletindo sobre ela, constatou que, numa roda, uma pessoa sempre nos antecede e nos estende a mão, estando, pois, atrás de nós; outra estará à nossa frente, e para ela é que ergueremos a mão, pedindo auxílio.
Talvez por isso, ele pensou, exista tanta gente a se queixar de ingratidão: haviam sido amparos para outros e deles exigiam contrapartida, quando, em harmonia com aquela lógica, qualquer ação recíproca era impossível. A não ser que a roda da fortuna começasse a girar ao contrário. Mas a roda nunca se engana, a roda vai adiante [...]
Em resumo, seria este o mecanismo: eu te dou o óbolo e você não se preocupa em me devolver; alguém, adiante, fará o mesmo por mim; a este, lhe fará um outro; e, assim, a corrente segue a girar [...]" Pág. 21

Todos os textos são curtos, rápidos de ler e muito interessantes. Gostei muito.
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-Lá- 04/08/2020

Lindo!
Maravilhoso, poético, sensível... como tudo do autor que já pude ler...
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Lara 31/01/2021

tive que ler o livro para a escola...no início foi uma leitura cansativa, não entendia a maioria das coisas mas com o tempo as palavras foram se encaixando e ensinando varias lições, recomendo para que precisa ler certas palavras ??
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Marcelha.Leone 21/07/2020

Em algumas momentos me fez recordar algumas situações pessoais, o que foi legal. Mas em outros senti o conteúdo meio que jogado.
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Valtean1 10/04/2021

Poético
O livro é bom, poético e com boas crônicas. Não é o melhor do autor, mas é lindo e vale a pena.
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gvazzz 07/04/2023

Leitura bem gostosinha e fluida.

?Quase sempre dois pontos se encontram, gerando uma coincidência, depois de percorrerem, cada um à sua maneira, itinerários em linha reta, em forma de espiral, ou fazendo um percurso sinuoso ? não há um vetor padrão, o comando para que se cruzem, entre os milhares de chances improváveis, é regido por regras que ignoramos.?
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ViagensdePapel 17/06/2017

Eu acredito que ler esse livro não tenha sido uma coincidência. Carrascoza também não acharia, mas transcreveria como conto, desses que são quase impossíveis de se acreditar que sejam parte de um diário muito real e verossímil.

Trinta e seis histórias sobre as mais diversas coincidências possíveis. A maioria do próprio autor, João Anzanello Carrascoza. Isso me fez sugerir no início da leitura que fosse uma autobiografia. Mas seu nome praticamente não é citado, mesmo quando a coincidência tem a ver com seu homônimo!

Os capítulos são curtos e bem escritos. As lembranças são revividas com uma intensidade difícil de explicar. Mas ao ler, dá até pra sentir o cheiro da maresia salgada narrada em uma das histórias. Será uma coincidência?

Tem uma história que eu achei particularmente linda e, para deixar com gostinho de QUERO MAIS, vou contá-la aqui: um casal desejava muito um segundo filho, porém não era mais possível para a esposa gerá-lo. Decidiram pela adoção e na tarde em que se inscreveram em diversos varas de família para entrar na lista, seu marido lhe enviou flores e um bilhete dizendo que havia, naquele dia, em algum lugar, uma menina nascendo para eles, só precisavam encontrá-la.

Três anos se passaram e quando foram convidados para conhecer um bebê em uma instituição se depararam com uma garotinha brincando no pátio. Se encantaram e mudaram os planos para acolhê-la. Quando viram os documentos da criança, perceberam que ela nasceu no exato dia do bilhete escrito pelo marido!

É sério... coincidências são poderosas. Coincidências dão um ar de magia para nossa realidade. Ao chegar no fim de cada episódio narrado é possível ficar boquiaberto com todas as pontas da história, até as que não se apresentaram de forma concreta, se amarrando como se fossem um filme hollywoodiano.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/06/15/resenha-diario-das-coincidencias-de-jose-anzanello-carrascoza/
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Andreia.Kohut 30/01/2022

Usando palavras que envolvem e emocionam, o autor conta coincidências que aconteceram com ele ou a ele foram contadas. Retalhos da vida que constroem quem se é.
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@pricabral_br 19/09/2020

Tem certas coisas que eu não sei dizer...
Há momentos na vida que acontecem algumas coincidências que a gente não sabe como explicar. Esse livro fala sobre histórias muito inusitadas que envolvem coincidências extraordinárias. Alguns capítulos são melhores que outros, mas é uma leitura bem agradável.
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@freitas.fff 18/07/2021

Coincidências e confidências de João
Mundos inteiros de encontros, afetos e epifanias em doses homeopáticas nesta "biografia poética" do autor.

Neste livro João entrega a si mesmo nas mãos do leitor. Através de seus micro contos, que possuem em comum apenas as coincidências fantásticas que ao autor viveu, sentiu, guardou e hoje nos dá.

É um presente. Por meio das pequenas, porém marcantes, narrativas, aprendemos um pouco sobre como seus livros foram criados, de onde surgiram alguns starts e suas personagens, e que dores movem a caneta de João com tanta delicadeza e respeito as coisas verdadeiras da vida, de se viver.

Narrando a si mesmo como "ele", o autor nos abraça mais uma vez, agora com os seus próprios braços. Tudo sempre lindamente escrito, com o olhar de João para as miudezas grandiosas da vida que só a sua prosa poética e metafórica lhes garantem o devido valor, transformando-as em formas mais fiéis de se enxergar a realidade.
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Edilmara.Nunes 03/11/2016

Coincidências
Primeira leitura do escritor João Anzanello Carrascoza e gostei demais. Ler a obra dele despertou-me a curiosidade em querer ler outras obras.
E o livro é uma coincidência com o leitor, entrelinhas da leitura haverá uma história que fará recordar da própria história do leitor e outras, sentirá aquele momento descrito pelo autor.
As palavras de Carrascoza elas dão sentidos, por elas o leitor sente a dor, a alegria, a saudade, a paixão e surpresas sempre. E pós leitura restará saudades e recordações do que foi lido.
O livro Diário das Coincidências reúnem crônicas de histórias reais vivenciadas pelo autor, que tem características de autobiografia. Ele relata memórias de fatos que aconteceram e as coincidências que elas trazem com a troca de experiências com outras pessoas.
Por isso, não tem como o leitor não sentir dentro do livro e tornando-se parte do diário das coincidências porque lembrará de suas próprias experiências de vida.
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Marta Skoober 04/09/2019

"O escritor paulista João Anzanello Carrascoza vem de uma família ligada aos livros e à fabulação. Sua mãe, que foi professora do ensino fundamental, 'sempre teve um livro na mão'. O pai, um comerciante de cereais, contava histórias para os filhos antes de dormir. Não foi à toa que ele se tornou, logo cedo, um 'rato de biblioteca'. 'Até meus 30 anos, praticamente, comprei poucos livros. Fui um leitor de biblioteca, por isso
sou muito grato por elas existirem'."
"Esse começo de Um escritor na biblioteca, com João Anzanello Carrascozza, publicado no jornal Cândido (http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=259&tit=Um-Escritor-na-Biblioteca--Joao-Anzanello-Carrascoza) foi o suficiente para eu quase parar tudo para ler "O diário das coincidências", livrinho que estava aqui nas prateleiras desde 2016 quando publicado. Lembro de ter comprado para presentear minha "fisio" e acabando por trazer um exemplar também para mim.
Na época o autor era modinha em todas as redes, já falei que tenho preconceito com esse tipo de coisa. Mas resolvi arriscar depois de ver uma entrevista do autor em algum programa de TV. Ou seja fui pega de novo por conta de uma entrevista.

O livro é pequeno, cerca de 120 páginas, com crônicas onde o protagonista é em sua grande maioria o próprio escritor, ou seja haverá sempre um pouco do universo "livresco": menções a feiras, noites e tardes de autógrafos, leitores, um livro que se perde, um livro que se encontra... Deveria ter tudo para me encantar. Para que uma coincidência aconteça é preciso uma confluência de fatores, então me pergunto: cheguei atrasada e o trem já passou ou deveria ter esperado a próxima linha? Acredito muito mais que cheguei antes da hora e peguei o trem errado. Esperar o momento certo ou saber reconhecê-lo faz toda diferença em tudo na vida, inclusive com os livros.

Bem, e já que amamos bibliotecas esse "Diário" vai procurar uma que lhe abrigue, lá certamente encontrará um leitor apaixonado que não perca o bonde.
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Bruno.Dellatorre 25/10/2019

Uma boa reunião de crônicas e textos
Considero essa a minha última experiência com o autor. Já li 5 livros dele e acho que já li o suficiente. Não digo de maneira nenhuma que as obras são ruins, mas acho que já vi tudo que ele tinha a dizer nessa e noutras obras. "Diário das coincidências" é uma boa coletânea, mas que começa a se alongar perto do fim com repetições, repetindo e variando as mesmas metáforas já ditas antes. E outra: NÃO LEIA ESSE LIVRO ANTES DE CADERNO DE UM AUSENTE, POIS ELE CONTA O FIM DO LIVRO. Leia "Caderno de um ausente" primeiro, que aliás, é maravilhoso.
O autor é ótimo, e considero minha experiência de leitura com ele concluída.
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Chris Silveira 09/11/2020

O melhor de Carrascoza até agora
Li Dos 7 aos 40, Aquela água toda e O Diário das Coincidências. Não sei se é a afinidade com a escrita do autor, por ser o terceiro livro lido seu consecutivamente,
mas gostei muito das histórias contadas nessa narrativa, supostamente verídicas, em que o autor conta as coincidências da vida de modo muito poético.
Deixo aqui apenas uma frase (uma das que mais gostei) a título de exemplo:

"a singularidade de uma pessoa ? e todas a têm, até a mais simples ? é a sua história. Atrai-nos não exatamente a sua beleza ou inteligência, mas o texto que ela é e não somos".
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