Filha das Trevas

Filha das Trevas Kelly Keaton




Resenhas - Deuses e Monstros


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Dudi 29/12/2021

Decepcionada
Eu adoro fantasia, mas nessa categoria, acredito que esse foi um dos piores livros que eu li no ano. Comecei ele em março e fui terminar em dezembro (me obrigando a fechar minha meta de leitura). É uma situação totalmente sem pé nem cabeça a maior parte do tempo, até que no final do livro (bem no final mesmo), a autora faz conexão com um mito que já existe e as coisas começam a fazer sentido (levemente).
A minha impressão é que a autora criou um mundo na cabeça dela, que fazia sentido para ela, mas ela não soube colocar no papel: a gente tem humanos “super treinados”, vampiros, bruxos, vodoo, feiticeiros, deuses, criaturas mitológicas, maldições, entre mil e outras situações que não fazem sentido e praticamente não se conectam. As situações passam de uma para outra, com a impressão de que não tivemos um desfecho de fato. Os personagens passam uma ideia e de repente estão ali agindo de forma totalmente destoante do que a autora construiu até o momento.
Esse é o primeiro livro de uma série, e apesar do desfecho ter sido até interessante, e de pontos soltas que eu gostaria de saber como serão amarradas, eu provavelmente não devo ler a continuação.
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Mila 09/09/2018

A filha das trevas - Deuses e Monstros vol. 1
Terminei esse livro e pensei... ? Como não deduzi a maldição da Ari?... Bom, essa obra retrata a história de uma adolescente órfã chamada Ari, cuja existência de apenas rejeição, por ser diferente, tranformou- a em uma pessoa deslocada, receiosa e solitária. Em busca de suas origens e respostas, encontra uma carta de sua mãe falecida, e descobre que uma maldição permeia as mulheres de sua família, onde, misteriosamente, todas morrem em seu aniversário de 21 anos. Em uma trama cheia de reviravoltas e aventuras, Em companhia de novos amigos, na misteriosa Nova 2, Ari terá de enfrentar provações , e sobretudo, decidir se irá permitir se sua terrível maldição defina sua vida, ou enfrentar o preconceito externo, e principalmente o interno.
E aceitar que ser diferente é algo incrível.
Esse livro abrange um tema bastante debatido atualmente, o Preconceito e como esse ato afeta de maneira severa e profunda a vida das pessoas- alvo.
É um livro de leitura espontânea e cativante, mesmo trazendo um assunto ponderoso. traz personagens peculiares e marcantes. A protagonista, Ari, cuja personalidade forte, e língua afiada, esconde uma alma ferida pelos maos- tratos na infância e adolescência. Mas, apesar de seu passado ter lhe rendido uma baixa auto confiança, Ari é perseverante.

"As coisas que importam para a galera da minha idade já deixaram de ter importância para mim há muito tempo. Ou então nunca tiveram. ? Eu me inclinei numa meia reverência. ? Eis aqui um produto do depauperado e ninguém-dá-a-mínima-mesmo serviço social deste país."?

Estou ansiosa pelo próximo volume dessa saga fantástica.?
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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Filha das Trevas
Resolvi pegar esse livro em função da capa e do nome serem muito parecidos com a Trilogia Feita de Fumaça e Osso, que é uma história que eu adoro. E, sim, há algumas semelhanças, mas as histórias se distanciam bastante depois de uma olhada inicial sobre a trama apresentada.

A primeira coisa que preciso ressaltar é que esse é um livro juvenil com dramas juvenis. Apesar da protagonista ter 17 anos, e ser relativamente adulta, a forma como a história é contada é bem voltada a um público mais novo que gosta de encontrar romance e dramas adolescentes. Em contra ponto, ela tem uma liberdade de dar inveja concebida por seus pais adotivos. Além de eles lhe terem ensinado a lutar e a atirar, permitem que ela saia em uma jornada desacompanhada na busca de pistas sobre sua família e, toda vez que falam com ela, dão força pra ela seguir em frente.

Não sei se é porque o mundo logo a frente e depois da catástrofe está assim tão diferente ou se é aquele velho problema dos livros com adolescentes onde eles tem sempre os pais mais liberais, despreocupados e relapsos do universo, pois desaparecem por dias, ninguém chama a polícia e está tudo bem sair no meio da noite pra combater alguma força oculta ou salvar um amigo de virar vampiro.

“A prova estava bem na minha mão. As palavras da carta da minha mãe, por mais maluco que isso pudesse parecer, haviam sido certeiras.”

A certeza que temos é que Ari é especial de alguma forma e, ao conhecer que há pessoas “diferentes” dentro dos muros de Nova 2, não é difícil prever que ela deve ter algum tipo de ligação com tudo isso. Mas, essas revelações não vem sem peso e acho que ai foi o único ponto que fez com que eu me agarrasse um pouco mais a história.

Há seres que são nossos velhos conhecidos, como os vampiros, mas também há coisas diferentes. Parece que com a catástrofe algo despertou nas pessoas e algumas peculiaridades foram trazidas à tona, além de alguns humanos que apenas abraçaram a estranheza que tinham já em si e resolveram viver isso de forma mais plena.

A história vai ser uma mistureba de seres, poderes e habilidades. De simples lendas urbanas à seres mitológicos, tudo combinado em um só universo. As vezes funciona e as vezes não. Gostei de conhecer a história de Ari, mas acho que a atenção dada na relação de amizade e romance dela com os demais desvia o foco da trama central, irritando leitores que assim como eu não curtem o mimimi do amor instantâneo e adolescente tomando o espaço da história.

Ari é corajosa, mas também insegura e birrenta. Sebastian é o típico garoto bonitão, de boa descendência, com segredos e que vai proteger a garota indefesa. Portanto no foco dos personagens principais não temos nenhuma novidade. Quem chama mais a atenção por serem interessantes são os outros jovens e crianças que moram junto com Crank, garota que leva Ari até Nova 2 e também amiga de Sebastian.

Ao fim do livro a protagonista toma uma postura diferente e faz um bom cliffhanger para uma continuação. Se eu tivesse que apostar, diria que o próximo livro talvez seja mais sombrio e também mais maduro, mas ainda não tenho certeza se quero seguir acompanhando essa trama. O mix de coisas é interessante, a revelação é diferente, parece haver uma complexidade na forma como tudo funciona em Nova 2, mas nem sempre os elementos “sobrenaturais e místicos” parecem casar bem entre si, especialmente quando deixam tanto espaço para coisas menores ganharem destaque.

site: http://resenhandosonhos.com/filha-das-trevas-kelly-keaton/
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Jeh Diário dos Livros 03/04/2018

Filha das Trevas
Aristanae Selkirk é uma garota diferente das outras. Primeiro sua mãe havia se suicidado e a deixado sozinha no mundo. Depois tinha seu olhos e cabelos que sempre foram diferentes de tudo que viram. Com olhos azul-esverdeados e cabelos prateados naturais Ari acaba se destacando por onde passa.
Passando por diversas famílias adotivas, a última família foi a que soube acolher ela e lhe dar amor.
Vivendo com seus novos pais, Ari tem uma boa vida, mas ela sente falta de descobrir sobre o seu passado, e fazendo algumas investigações ela começa a entender os motivos de sua mãe ter se matado.
Após algumas descobertas no hospício onde sua mãe ficava, Ari resolve investigar mais sobre seu passado e acaba encontrando um bilhete muito estranho que sua mãe deixou para ela. E é a partir daí que as coisas começam a ficar estranhas.
“Eu não sou louca. Confie em mim. E por favor, meu bebê. Fuja logo.Mamãe.”

Depois de sair do hotel onde se estava se hospedando, Ari é atacada por um cara totalmente esquisito e lutando por sua vida ela acaba o matando, mas o mais estranho é que após a morte do cara, ele desaparece feito fumaça, deixando Ari sem saber se aquilo foi real ou não.

“Eu não conseguia me mexer, não conseguia me recuperar do choque. Do choque de ter sido atacada por um desconhecido. De ter tido que lutar pela minha vida. De ter matado o sujeito…”

Após os acontecimentos, nossa personagem resolve ir a fundo na história e ir ao lugar onde ela jamais imaginou que iria. A nova 2 a cidade devastada e fora dos limites do governo. Após os furacões que devastaram praticamente tudo, a cidade ficou sem ajuda do governo se tornando um caos, então, as nove famílias mais antigas e ricas da cidade resolveram se unir e comprar as terras, transformando tudo novamente em uma cidade, mas após os ataques dos furacões, Nova 2 se tornou uma cidade sombria e várias histórias dizem que existem seres sobrenaturais naquele lugar.
E lá que Ari vai descobri que as histórias realmente podem estar dizendo a verdade e que sua vida corre muito mais risco do que ela imaginava, e se ela não descobrir logo o que houve no passado de sua família e terá que lutar com seres que jamais imaginou existir.

"- O que você quer, na verdade? Riqueza, controle, poder...- Eu quero vingança."

Filha das Trevas foi um livro que sempre tive curiosidade de ler devido a sinopse e por se tratar de histórias de deuses e seres sobrenaturais e posso dizer que a leitura não decepcionou. A história tem um enredo muito bom e prende o leitor do inicio até o fim. Apesar de alguns momentos clichês e cenas muito corridas, o livro em si me agradou bastante e fiquei curiosa com sua próxima sequência.
Ari que é a nossa personagem principal é aquele tipo de personagem durona que se precisar dar um soco ou atirar com uma arma, ela fará isso sem resitar. E foi isso que me fez gostar dela desde o início, pois não é aquele tipo de personagem parada e insegura. Na história temos alguns personagens secundários que acabam se tornando novos amigos da Ari que é o grupo chamado Doué, são pessoas que são diferentes do comum e que acabaram vivendo juntos por serem excluídos da sociedade e lá ela conhece Crank, Dub, Violet, Henri e Sebastian e logo eles acabam se juntando e tentando descobrir os segredos de Ari.
Todos os personagens são importantes na trama e cada um deles tem seu destaque e uma das personagens que mais me chamou atenção assim com a de Ari foi Violet, uma garotinha que possui presas e é bem sombria. E Sebastian também foi o outro personagem que aparece bastante na trama e por toda conexão que ele possui.
O que eu mais gostei do livro foi a autora misturar os seres sobrenaturais junto com os deuses da mitologia e essa mistura ficou muito bacana e deu um toque original na história. Algumas cenas foram bem rápidas e não senti tanto trabalho na história por causa delas, assim como o relacionamento da Ari com os Doué, foi bem rápido a interação que quando você percebeu eles já estavam todos unidos ajudando uns aos outros. O romance foi bem rápido também, mas foi se desenvolvendo ao longo da trama e ainda tem algumas coisas para se desenvolver.

Posso dizer que no geral Filha das Trevas é uma boa pedida para quem gosta de livros sobrenaturais com um toque de mitologia.

site: http://diarioelivros.blogspot.com.br/2017/12/resenha-filha-das-trevas_19.html
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AndyinhA 20/01/2018

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Confesso que ando sendo ‘trolada’ pelas sinopses dos livros, ou quem escreve a sinopse não leu o livro, e aí, coloca algo mais interessante do que é, ou a pessoa leu o livro, viu que é muita viagem e escreve algo mais legal para fazer as pessoas quererem ler. Estou começando a ficar em dúvida, porque este é o segundo ou terceiro livro seguido que acontece a mesma coisa.

Olha, nem tenho palavras para definir esta viagem que foi este livro, e eu curto livros meio doidos, mas é preciso uma mente muito aberta para processar a ideia que a autora quis passar. E analisando friamente, nem é uma ideia ruim, mas o jeito que a coisa foi conduzida, fugiu completamente dos trilhos.

O livro tem uma pegada meio distopia com seres sobrenaturais, numa versão alternativa onde Nova Orleans foi devastada e esquecida do mapa, grupos dominam a cidade e eles não são exatamente humanos. E a nossa protagonista precisa saber quem ela é de verdade, qual a maldição que aflige sua família e como (e se tem como) reverter isso.

A narrativa é cansativa e enrolada, na ânsia de fugir do óbvio e querer colocar mais mistério ou algo tipo de virada ímpar, o livro se perde em coisas repetidas e no ritmo lento de sua narrativa, a autora demora tanto para contar as coisas que você acaba descobrindo e as coisas parecem perder o time.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/11/FilhaTrevasPoison.html
Dayane.Favaro 23/03/2018minha estante
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LOHS 14/06/2017

Muita ação, descobertas e surpresas a cada capítulo!
Oi, gente! Comeram muito? Eu, com certeza, sim! Cada comida deliciosa que rola nessas festividades natalinas, não? Ganharam muitos livros de Natal? Espero que sim, porque eu tive um sonho realizado: sabem as capas novas de Instrumentos Mortais? Então... muito amor envolvido!

Com esses recados dados, que tal uma resenha de um livro que eu estava muito ansiosa para ler? Filha das Trevas teve uma tradução de título muito inteligente, apesar de não literal. Lá fora, a série Deuses e Monstros já possui quatro volumes, e - como sempre - a Galera Record fez um trabalho maravilhoso na capa! Sério, gente, nossa capa tá muito mais bonita. Só fiquei um pouco em cima do muro com relação ao estilo de letra utilizado para a diagramação dos cabeçalhos: muito infantil, talvez? Não sei. Acredito que poderia ter sido algo na fonte do "Deuses e Monstros" da capa. Não que isso atrapalhe qualquer coisa durante a leitura.

“Para Mary Keaton
Você me tomou a mão para caminharmos pelo bosque
até o lugar onde o véu da minha imaginação foi erguido
para me mostrar todas as maravilhas:
a moradia das fadas, onde elfos dançavam
e gnomos se escondiam dos duendes.
E o véu nunca mais foi baixado.
Queria que estivesse aqui para ver isso.” (Dedicatória)

O livro, apesar de curto, nos leva para uma jornada incrível. Ari, nossa protagonista e narradora, é adotada e procura informações a respeito de seus pais biológicos. O casal que a adotou é dez! e a ensinou a lutar, afinal toda a família trabalha como agentes de fiança e, muitas vezes, contato corporal é necessário. Então, Ari já é uma lutadora incrível com apenas 18 anos. Logo, quando é quase morta por um cara alto e loiro no meio de um estacionamento à noite, a gente sabe que não foi sorte.

“Eu não conseguia me mexer, não conseguia me recuperar do choque. do choque de ter sido atacada por um desconhecido. De ter tido que lutar pela minha vida. De ter matado o sujeito…” Ari, p. 28

Depois de ler uma carta muito bizarra deixada por sua mãe, Ari decide que precisará ir à cidade Nova 2. Esta é a cidade de Nova Orleans modificada e recuperada por um grupo familiar particular. Devido a desastres naturais extremos, furações e tempestades, toda a população norte-americana foi retirada. No entanto, um grupo de nove famílias - conhecido como Novem - comprou o Estado. E várias teorias de conspiração rondam tal fato. A imprensa e o turismo contam histórias sobre monstros, mas muitos não sabem no que acreditar. Apesar de Bruce e Casey Sanders terem feito Ari prometer que ela não iria sozinha, a garota decide que precisa de um tempo para colocar ordem em toda as coisas estranhas que estão acontecendo com ela.

Além de uma mãe suicida, de seus olhos estranhos, sua característica mais anormal é seu cabelo prateado. Não importa o que ela faça, ele sempre permanece do mesmo jeito, comprido, liso e da cor da lua. Talvez por isso o chamado para Nova 2 seja forte. Aquele lugar é conhecido por abrigar os desajustados... talvez ela se encaixe lá; e claro!, conhecer mais a respeito do passado de sua mãe é um bônus maravilhoso.

“Era uma coisa ligada à atmosfera emocional do lugar, o ar de abandono, a ligeira decadência vista por toda a parte, o vigor selvagem das plantas e das árvores, a aparência assombrada que se agarrava aos antigos casarões majestosos e os cantos escuros onde a luz nunca conseguia chegar [...]. Era a liberdade de viver num lugar que não estava nem aí para o que quer que você fosse, porque ele mesmo era diferente também.” Ari, p. 69

Como eu já comentei, o livro é bem curto, portanto, a narração é muito ágil. Algo que eu gostei bastante no livro: é algo diferente. A protagonista é decidida, Ari age. A cada capítulo, temos um novo desenrolar para sua história e acabamos nos envolvendo bastante! A narração não para nunca e sempre temos alguma nova descoberta. Os novos amigos de Ari são muito habilidosos e eu mal posso esperar para ver o que os próximos volumes nos reservam!

“- Você também é doué?
- Eu sou o quê?
- Doué. é o jeito fresco que a Novem arrumou para chamar as aberrações. Os esquisitos. Você sabe… nós.” Dub e Ari, p. 54

A mitologia que encontramos nesse livro é algo bastante inusitado. Completamente diferente de tudo que já li. Como podem deuses gregos e monstros como vampiros, por exemplo, estarem conectados e juntos no mesmo universo? Quem é bom e mau nesse universo? Percy Jackson, por exemplo, nos deu uma versão para esses fatos, e aqui, Kelly Keaton nos apresenta uma releitura super interessante! Ari possui um passado, uma maldição que aterroriza gerações de sua família e está decidida a descobrir o que é. Com certeza, uma jornada que vale a pena acompanhar!

“Mas enxergar o mundo através da máscara me transformava numa pessoa diferente, numa versão confiante de mim mesma. Ela me tornava linda, misteriosa e poderosa, me fazia sentir como se eu pertencesse à noite e à mágica que existia nesse lugar, como em nenhum outro do mundo. E como se elas também pertencessem a mim.” Ari, p. 181

Além dessa nova perspectiva, teremos também uma cultura francesa de Nova Orleans que podemos conhecer da série The Originals (amo Klaus). O carnaval Madri Gras, as máscaras, o vodu, o francês. Temos também Sebastian, Violet, Crank, Dub: crianças diferentes que farão Ari se sentir em casa, como nunca antes. Antes de eu terminar a resenha, falemos de Sebastian e Violet. Eles terão um papel fundamental para o desenrolar da trama e tornam Ari mais forte.

“- Aqui nós podemos conversar em segurança.
- E desde quando homens querem conversar?
- Bem, se é verdade que minha vó quer que você fique em Nova 2 e que há uma deusa querendo o seu pescoço, então nesse caso, sim, eu quero conversar. Comece do princípio.” Sebastian e Ari, p. 195

É isso aí, gente! Tem bastante ação, muitas descobertas e surpresas a cada capítulo! Carol sentiria orgulho de mim: eu apostei no parentesco de um personagem que apareceu lá e acertei. Então, fiquem espertos, ok? Divirtam-se, é uma leitura bem rápida e deliciosa. Vale muito a pena se encantar por esse novo universo que nos foi apresentado pela Kelly Keaton e pela Galera Record. Quando será que o segundo volume sai?

"- O que você quer, na verdade? Riqueza, controle, poder...
- Eu quero vingança." Simon Baptiste e Ari, p. 282


Seção das Quotes

“Os olhos arregalados tinham um ar de surpresa, como se a possibilidade do fracasso jamais tivesse ocorrido a ele.” Ari, p. 27

“Meus pés tocaram a terra firme. Tive um primeiro impulso de cair de joelhos no chão e agradecer a Deus por ter chegado viva, [...].” Ari, p. 39

“Violet amolecia alguma coisa dentro de mim, como se algum tipo estranho de instinto de irmã mais velha ou materno estivesse sendo despertado aos poucos. [...] era simplesmente um vínculo inexplicável, uma necessidade de tomar conta.” Ari, p. 61

“Eu me agarrei como pude, apertando os olhos fechados e me isolando de todo o resto. Mas não sozinha. Felizmente, não sozinha desta vez.” Ari, p. 93

“Eu estava viva. Não apenas existindo, mas realmente viva.” Ari, p. 97

“- E então, você vai querer achar a Alice Cromley?
- Acho que vou recusar essa, obrigada.
- Tem medo? Quem nunca violou um túmulo não sabe o que é vida.” Sebastian e Ari, p. 103

“O que você vai fazer, Ari? Fugir? Vai fazer de conta que é uma garota normal e que não consegue lidar com a esquisitices desse tipo? Ou vai ficar e aguentar o tranco e descobrir o que você é de verdade?” Ari, p. 122

“- Você é tépac?
-Eu não sei o que sou.”, p. 155

“- Depois que você experimenta, é como se fosse uma droga. Quente, delicioso, fazendo você querer sempre mais.
-Meio que como chocolate.” Sebastian e Ari, p. 198

“- Eu não me arrependo de nada.” Atena, p. 209

“Criança. Uma criança fingindo ser adulta no seu vestido elegante de baile. Uma criança que não sabia nada a respeito do mundo onde estava imersa. Uma criança comparada às criaturas antigas e ancestrais com quem cruzava nesse mundo.” Ari, p. 214

“Esse pequeno gesto doeu tanto que novas lágrimas brotaram na mesma hora. Violet. A pequena Violet havia me aceitado, e dava ali a sua prova de compaixão, bondade e lealdade.” Ari, p. 257


site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/12/ii-mes-da-fantasia-filha-das-trevas.html
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Vanessa647 25/02/2017

Sou time Monstros
Pronto, declarado isso, vamos à história: sou uma apaixonada incondicional por New Orleans. Ler uma história que se passa lá sempre é um prazer gigantesco. Conseguir, via google street view, visualizar as casas citadas é outro bônus impagável.
Ari, uma garota órfã, sai em busca de sua história. Uma carta deixada por sua mãe suicida, porém, a alerta: fuja! Sua jornada começa assim, sendo atacada por um homem muito estranho, segue o conselho de sua mãe, porém foge justo para onde deveria evitar: a Nova 2, cidade de paranormais e esquisitices que antigamente era conhecida por Nova Orleans.
Entre desajustados beeeeem sexies, como Sebastian, e seres estranhos, Ari vai conhecendo um pouco mais de seu passado.
Vou começar já a leitura em inglês da continuação da série, mas não vejo a hora de ler em português também, gostei muito do trabalho da tradutora.
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Cami 16/01/2017

[Equalize da Leitura] Resenha de Filha das Trevas
Aristanae Selkirk é uma jovem de 17 anos em busca de seus pais biológicos. Com olhos azul-esverdeados e cabelos prateados naturais, Ari passou por diversas famílias até chegar à Bruce e Casey, seus pais adotivos que a amavam muito e que lhe ensinaram técnicas defensivas e uso de armas de fogo.
Depois de encontrar um bilhete de sua mãe biológica que dizia para ela fugir, sem nenhuma explicação, e um homem tentar matá-la e depois evaporar – literalmente -, Ari decidiu que precisava voltar à Nova 2, sua cidade natal, que fora destruída por furacões e pertencia agora à nove famílias antigas cheias de mistérios – a Novem.
Depois de conhecer essas famílias de perto e seus descendentes, Ari soube o porquê ninguém ia até Nova 2: a Novem era formada por um grupo de bruxos, semideuses, metamorfos e vampiros. Assim, a garota descobriu que seus cabelos prateados não eram nada esquisitos perto de todas as criaturas e poderes que haviam na cidade e soube, então, que quem estava atrás dela e também esteve atrás de todas as suas ancestrais (o motivo de sua mãe avisar-lhe para fugir) era ninguém mais que uma deusa: Atena.

"Atena retesou o corpo, os olhos se arregalando por uma fração de segundo. Só um ligeiro tremeluzir da dor e um espasmo no seu braço. Meu maxilar enrijeceu. Ela aumentou a pressão contra meu peito, mas eu estava, de alguma maneira, afastando sua mão de mim.
Baixei os olhos para o ponto onde minha mão envolvia o pulso da deusa, onde a pele branca de Atena estava ficando cinza e endurecida.
Mas o que é isso?"

Filha das Trevas é o primeiro livro da série Deuses e Monstros e nele Ari descobre seu passado, seus poderes e seu maior desejo: a vingança. A história é narrada em primeira pessoa e, apesar de ter gostado bastante do livro, senti que algumas coisas se passaram muito depressa.
Há muitos personagens diferentes e exóticos que deveriam ter sido explorados pela autora – não dá nem pra lembrar o nome de todos. Além disso, senti um excesso de informação em algumas partes, o que pode deixar o leitor confuso, por tratar-se de um livro de fantasia, que mescla seres sobrenaturais com a mitologia grega.
A impressão que tive é que a autora teve pressa em explicar alguns fatos, sendo eles importantes demais para o entendimento de toda a série, sendo que, justamente por tratar-se de vários livros ela poderia ter detalhado muito mais a história e ter deixado alguns personagens aparecer somente mais pra frente.
Apesar disso, gostei da mesclagem de vários seres fantasiosos e a descoberta dos poderes de Ari e o motivo de Atena odiá-la foram os pontos que mais me chamaram a atenção e que espero que sejam bastante explorados nas continuações que, por sinal, estou louca pra ler!

"– Logo ela vai estar de volta – falou Violet. – O que você vai fazer?
Meu olhar fitou de relance o túmulo onde Atena pousara mais cedo.
– Eu não sei.
– Você devia matá-la."

site: http://equalizedaleitura.com.br/2016/12/06/resenha-deuses-e-monstros/
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Angel Sakura 14/01/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Começo o ano com uma leitura agridoce, eu não detestei este livro, a questão é só que eu não o amei também. Tem muita coisa interessante nessa trilogia paranormal, na verdade o excesso foi agradavelmente divertido, já o romance foi sem lugar e atrapalhou a história em mais de um momento. E quando disse excesso eu realmente quis dizer que tem de tudo aqui, indo de deuses até vampiros e quimeras. O que salva o livro de verdade são duas personagens: a Ari (mesmo que eu também queira matá-la haha) e a Violet, elas são tão interessantes que me prenderam na história.

O livro se passa num futuro não tão distante onde algumas cidades foram destruídas por furacões de forma quase que irremediável, o governo americano realoca os sobreviventes e abandona a cidade destruída, e então um grupo de famílias tradicionais se juntam para comprar a cidade e o governo concorda. Agora Nova Orleans se torna Nova 2 e é uma terra neutra sem o domínio de nenhum país e com suas próprias leis. Os boatos dizem que lá é habitado por algo além de humanos, pessoas com poderes bizarros, monstros e coisas do gênero. Juro que na minha cabeça eu estava imaginando Silent Hill, porque se é pra ser dark minha mente vai longe, mas Nova 2 é de boas. Então vamos pra resenha.

“Eu não sou louca. Confie em mim. E por favor, meu bebê. Fuja logo.
Mamãe.”

gif tumblrAri é uma órfã, ela foi abandonada por sua mãe e esse é o fato que marca quem ela é. Ela quer entender porque foi abandonada e com isso descobrir quem ela é, eu entendo esse desejo. Mesmo com sua nova família ela sente que falta algo e imagino que deve ser muito ruim não saber da sua própria história. Além disso, ela tem alguns detalhes que a tornam diferente das outras pessoas, ela tem maravilhosos cabelos prateados que combinam com seus lindos olhos azul-esverdeados, ela já tentou se livrar de seus cabelos que só causam problemas mas não conseguiu, eles sempre crescem automaticamente e retornam tão bonitos quanto antes (#inveja). A verdade é que a protagonista é linda e isso é um enorme problema pra ela com outros homens, por isso ela tenta se esconder o máximo possível e assim ela sobreviveu por tanto tempo. Então, ela está em busca de informações sobre seu passado e encontra o hospício onde sua mãe se suicidou. É, já sabemos que a história não é muito feliz e a pior parte é que na verdade pode piorar ainda mais. E piora.

“- Eu me lembro de algumas coisas.- Como poderia esquecer? Ter sido retirada junto com centenas de milhares de pessoas quando dois furacões seguidos de categoria 4 destruíram Nova Orleans e toda metade sul do estado. Ninguém estava esperando pelo que aconteceu. E ninguém voltou mais lá. Mesmo hoje, treze anos depois, nenhuma pessoa em sã consciência se atreve a cruzar o limite da Borda.”

gif tumblrAri descobre que sua mãe a abandonou para protegê-la e que tê-la procurado pode ter sido um erro, um erro fatal. Mas apesar dos avisos ela sente que tem que ir até o final disso e embarca numa viagem para Nova 2, a cidade das aberrações. Ela acaba encontrando ajuda num grupo de adolescentes bizarros que moram numa casa sendo o apoio uns dos outros. Ari descobre que as coisas em Nova 2 são completamente diferentes do resto do mundo e o comum é o paranormal/estranho/bizarro neste local. Ela descobre que existe muito do mundo além do que ela pensava existir. Poderes, maldições, seres sobrenaturais, tudo isso era muito real ali. A parte ruim é que quanto mais ela descobre sobre sua história e de sua família, mais perigos vai atraindo para si e seus novos amigos. Entre tentativas de assassinatos e um romance surgido em um segundo com o Sebastian, vemos Ari aos trancos e barrancos seguindo em frente e colocando não só ela como alvo, mas seus novos amigos também. Nada como fazer novos amigos e atrair um perigo mortal pra eles.

“É assim que a Alice deve ter se sentido quando caiu na Toca do Coelho.”

Continue lendo a resenha no Blog http://euinsisto.com.br/filha-das-trevas-1-kelly-keaton/

site: http://euinsisto.com.br/filha-das-trevas-1-kelly-keaton/
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Brina.nm 05/01/2017

Resenha pelo blog Gordinha Assumida
Filha das trevas, é o primeiro volume da serie Deuses e Monstros, sendo que a mesma já tem 4 volumes publicados lá fora e agora está sendo lançado pelo selo Galera Record, com uma capa maravilhosa. Assim que vi sobre este lançamento confesso que fiquei eufórica para lê-lo, afinal vocês sabem que eu sou toda louca em fantasias mais puxadas pra realidade né, então quando iniciei a leitura não pude ficar mais contente com o que encontrei naquelas páginas, e mais desesperada para que a editora continuasse a série.

Mas antes que eu coloque TODAS as minhas opiniões aqui vamos entender um pouco mais da história. .

Ari é uma garota de 17anos órfã, mas que tem pais adotivos incríveis. Com o apoio deles ela parte para tentar entender um pouco mais sobre seu passado, como era a sua mãe e porque foi abandonada, o que ela não imaginava é que ao chegar no hospício que a mesma passou os últimos dias, iria receber a notícia que ela se suicidou, e que iria sair de lá com uma caixinha que mudaria sua vida.

Dentro daquela pequena caixa há uma carta pra ela, de quando sua mãe ainda era viva. Ela aconselha Ari a nunca entrar em Nova 2, pois corre perigo naquele lugar, e acima de tudo pede desculpas pela maldição que atinge as mulheres de sua família quando completam 21 anos.

Quando esta deixando o hotel percebe que esta sendo seguida, um homem tenta mata-la e para seu espanto, armas de fogo não fazem nem cócegas nele. Ela só consegue exterminá-lo com a própria espada que ele carrega, e misteriosamente o homem some no ar feito fumaça após cair morto em sua frente, a deixando apavorada e determinada a ir para Nova 2 pra descobrir o porque de estar sendo seguida, quem foi seu pai e principalmente: que papo é esse de maldição e porque ela é tão ‘diferente’ de todos.

Com a ajuda de Crank, uma garotinha de 13 anos que trabalha no caminhão dos correios, ela entra na cidade e consegue abrigo em sua casa, um lar misterioso repleto dos jovens mais desajustados daquela cidade, e que podem trazer as respostas que ela sempre buscou. Com os contatos de Sebastian, o garoto mais velho daquele lugar ela parte em uma jornada para entender mais dos mistérios que a cercam, e as respostas podem mostrar um mundo inimaginável, onde vampiros, bruxos, magia vodu e deuses antigos podem ser realidade, e que mais entrelaçados em sua vida do que ela imaginava.

Deuses e monstros é um livro único, uma fantasia que realmente te surpreende a cada pagina, fugindo dos padrões do gênero que lemos cada dia mais por aí. A jornada de Ari não é muito cheia de detalhes ou muito extensa, a autora soube dosar bem os elementos que precisava colocar na historia, deixando o leitor bem curioso com tanto a mistérios, que todo mundo parece saber a resposta menos a protagonista e você (e em alguns momentos menos você, ja que Ari esconde algumas coisas que descobre também) e como é a narradora, acaba escondendo do leitor.

Durante toda essa jornada eu me via extasiada com tantos elementos mágicos em um livro, sem que ele ficasse chato demais ou confuso, pois as vezes pode acontecer de o autor se perder na historia quando é colocado muitos elementos fantásticos como vampiros, deuses, vodu, bruxos, trolls…. Mas aqui tudo é tão certinho, tudo é tão bem encaixado e custuradinho na trama, que você acredita realmente que aquelas coisas existem, principalmente por ser em um local conhecido (antiga Nova Orleans) e pelos pais de Ari viverem em uma realidade normal, como eu, você e o coleguinha ali do lado.

Os personagens secundários aqui chamam muita atenção, principalmente Sebastian, que é de uma linhagem de vampiros bem antiga, e diferente dos mesmos, tanto por suas atitudes quanto pelas suas origens mestiças, o que da um ar de fodão nesse personagem. Os órfãos do casebre que acolhem Ari também são encantadores, cada um tem sua historia, cada um tem um motivo para estar lá e para não querer Ari naquela casa, mas ainda assim a lealdade deles é inquebrável, se arriscando mais do que preciso quando ela esta em perigo.

Mas a historia do livro da uma guinada incrível depois do meio da história mais ou menos, quando alguns segredos são revelados e você começa a entender o que é Ari e porque ela é tão importante, porque ao mesmo tempo que querem ela como aliada temem o seu poder (que nem está completo ainda por causa de sua idade). Uma nova personagem é introduzida e você fica com os pelos do corpo arrepiados, admirando a complexidade da historia criada pela autora e ao mesmo tempo a leveza da sua escrita, que não te deixa cansado em momento algum e muito menos lotada de informações para processar.

Enfim, Filha das trevas é o primeiro livro de uma serie que promete deixar o leitor desesperado pelas continuações. Com uma história que revela o essencial, o leitor fica preso nas páginas e só espera o melhor dos próximos volumes, que pelo jeito terão ainda mais mistérios sendo revelados e mais tretas cabulosas. Depois de lê-lo você com certeza vai colocar Kelly Keaton como suas autoras queridinhas, e Ari na lista de personagens fodonas que você torce pra que consiga ter um final feliz (e que lute muito para que isso aconteça, porque quanto mais difícil melhor é o resultado).

site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2016/12/filha-das-trevas-deuses-e-monstros-1.html
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Moonlight Books 25/12/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net


Bom demais!


Há muita ação e mistérios e não posso falar muito sobre os acontecimentos sem soltar spoilers. No entanto, posso falar das questões que surgem a cada página. Quem era a mãe de Ari e do que fugia? Qual o motivo de todas as mulheres da família dela morrerem de maneira violenta? Quem é o pai da protagonista? O que sua estranha aparência significa? Quem são ou o que são os membros de cada família de Nova 2? Qual o interesse deles em Ari? Como assim o maior mestre Vodu da cidade ficou morrendo de medo dela?

E essas são apenas algumas das perguntas que vamos encontrar nesta história que mescla universo sobrenatural, mitos gregos e romance young adult. O sobrenatural com os mitos foi costurado de uma forma coerente e vibrante, eu simplesmente adorei. Foi algo diferente e com uma abordagem que nos leva a sentir na pele os dilemas de deuses e seus monstros, justificando perfeitamente o nome da série. Keaton não deixou nada ao acaso por aqui e foi ótimo ver como cada pecinha de seu quebra cabeças foi se encaixado direitinho.

Filhas das Trevas é um livro delicioso. Esta série que conta com quatro volumes começou bem e promete grandes emoções. A maior parte das perguntas foi respondidas neste volume e novos desafios surgiram, assim você vai terminar a leitura com a curiosidade sanada e com altas expectativas pelo que a protagonista ainda enfrentará. Recomendo.


site: Leia o restante da resenha em 1/resenha-filha-das-trevas.html
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Dani 01/12/2016

Livros & Café
Filha das Trevas é o primeiro volume da série Deuses e Monstros, da autora Kelly Keaton e publicado pela Galera Record.

No livro o leitor conhecerá Aria, uma adolescente descrita como donos de lindos de olhos azul-esverdeados e cabelos prateados. Logo nas primeiras páginas do livro lemos que Ari tem um objetivo traçado: descobrir sua origem, sua história e saber mais sobre a mãe. Ari cresceu em lares adotivos e não sabe quase nada sobre a mãe e nem sobre quem seja seu pai.

Nessa busca, ela acaba descobrindo que sua mãe está morta, e que deixou para ela uma carta escrita antes de morrer. Essa carta a deixa muito intrigada, já que nela sua mãe pedia para que Ari fugisse. Ela sabe que precisa descobrir o que essa mensagem significa e o porquê de sua mãe ter pedido que ela fugisse. A partir desse momento, Ari se vê em meios a vários mistérios envolvendo sua história e uma jornada em busca de respostas cheias de aventuras e perigos.

A obra é narrada em primeira pessoa sob o ponto de vista de Ari, o que torna a leitura mais interessante e fluida. É uma narrativa bem envolvente e leve, repleta de personagens interessantes que tornam a leitura ainda melhor. É certo dizer que ao chegar na última página, o leitor estará tão envolvido na história que seria muito bom se já tivesse o segundo volume em mãos para poder dar continuidade à leitura.

Filha das Trevas é uma ótima mistura de ação, fantasia e mistérios. O que faz do livro uma ótima dica para quem adora esses gêneros literários.




site: www.livrosecafe.com
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Karini.Couto 23/11/2016

Filha das Trevas é o primeiro volume da série Deuses e Monstros de Kelly Keaton e este é seu primeiro livro juvenil e que livro! Me surpreendi bastante, não somente com a escrita da autora, mas com a forma como ela conduziu sua história me deixando totalmente absorta e interessada! Este livro foi uma grata surpresa, depois de várias decepções do gênero.

Ari é uma jovem de dezessete anos que quando era pequena foi deixada em um orfanato tendo passado por várias famílias até parar com uma que parece ser boa o bastante; ao lado de Bruce e Casey agentes de fiança; Ari aprendeu muito incluindo como se defender contra qualquer um que venha a querer lhe prejudicar.

Ari tem uma beleza peculiar que chama atenção por seus olhos azuis esverdeados e cabelo prateado e essa atenção nem sempre foi agradável, além disso, sempre que tenta cortar ou pintar seus cabelos, eles acabam exatamente como se não tivessem sido mexidos. (bizarro!).

"Desde o momento em que me dei conta - por volta dos sete anos mais ou menos - que o meu cabelo era capaz de atrair o tipo errado de atenção da parte de alguns homens e garotos adotivos que passaram pela minha vida, comecei a fazer de tudo para me livrar dele. Tingir. Raspar. Cheguei até a roubar ácido clorídrico do laboratório de química da escola no sétimo ano para encher uma pia e mergulhar meu cabelo nela. Os fios foram corroídos até não sobrar nada, mas, poucos dias depois, lá estava o cabelo de volta com o mesmo cumprimento, a mesma cor, tudo. Igual ao que sempre fora."

Mesmo tendo essa vida mais estável com bons pais adotivos, Ari sente a necessidade de saber sobre o seu passado e entender por qual motivo sua mãe verdadeira a abandonou e inclusive fantasiou diversas vezes a respeito disso. Com apoio de seus pais adotivos, Ari vai em busca de respostas, mas as que encontram não são nem perto do que imaginou. Sua mãe se suicidou meses após tê-la abandonado, parece que tinha esquizofrenia, tendo alucinações com uma coisa específica - cobras! Que é algo que Ari também tem pavor. Decepcionada, Ari ao ir embora acaba recebendo uma pequena caixa com uma carta de sua mãe endereçada a ela e o conteúdo é ainda mais intrigante, mandando-a fugir! E pedindo desculpas! Isso leva Ari a mais perguntas e ela se envolve em uma busca que pode ser muito perigosa e ir contra o ato de "fugir" conforme sugeria na carta!

"Eu não sou louca. Confie em mim. E por favor, meu bebê. Fuja logo.
Mamãe."

Ari resolve ir para Cidade do Crescente em Nova Orleans que após os furacões ficou devastada sendo reerguida por nove famílias tradicionais e misteriosas que tornaram o lugar seguro para aqueles que ali queriam viver, mas que também é palco de muitas insinuações e lendas peculiares.

"- Eu me lembro de algumas coisas. - Como poderia esquecer? Ter sido retirada junto com centenas de milhares de pessoas quando dois furacões seguidos de categoria 4 destruíram Nova Orleans e toda metade sul do estado. Ninguém estava esperando pelo que aconteceu. E ninguém voltou mais lá. Mesmo hoje, treze anos depois, nenhuma pessoa em sã consciência se atreve a cruzar o limite da Borda."

O livro traz um misto de magia e lendas antigas da mitologia grega muito interessante e o desenrolar da história é fascinante; misturando situações que ocorreram em meio à ficção! A autora deu um Show e só posso dizer que estou muito ansiosa por mais.




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Lay 04/11/2016

Eu juro que estou tentando me controlar, não começar novas séries porque já tenho muitas em andamento, mas algumas simplesmente são impossíveis de evitar. Foi o que aconteceu com Filha das Trevas, primeiro livro da série Deuses & Monstros, que ao que vi, por enquanto já tem quatro livros publicados pela autora. O nome da série, o título do livro e a sinopse foram suficientes para atrair minha atenção e eu me vi envolvida na leitura assim que recebi o livro.

Ari Selkirk é uma jovem de dezessete anos que se sente deslocada. Até então normal, afinal muitos adolescentes se sentem assim nessa fase, mas Ari é adotada, passou por maus bocados de lar em lar e para completar tem olhos e cabelos estranhos. Seus cabelos prateados não podem ser pintados e sempre que ela tentou cortá-los, eles cresceram quase imediatamente e da mesma tonalidade que chamava tanta atenção. Atualmente vivendo com um casal que a adotou, Bruce e Casey Sanderson, leva o que pode se considerar até uma vida muito boa, trabalha com eles, ainda que não oficialmente por não ter idade suficiente. Eles são agentes de fiança e, graças ao convívio deles e do tipo de trabalho, Ari sabe se virar muito bem se as coisas complicarem.

Mas ainda assim, a busca por conhecer o seu passado não a deixou, e quando descobriu uma pista sobre sua mãe, Ari precisava ir até lá para desvendar um pouco do seu passado. Como Casey também era adotada, sabia que Ari precisava fazer isso sozinha, por isso emprestaram o carro para que Ari fosse até Covington, Lousiana. Porém, o que Ari não esperava era chegar a Rocquemore House e descobrir que sua mãe havia se suicidado logo depois de deixá-la sob a custódia do Serviço Social.

Com os poucos pertences de sua mãe e uma carta endereçada à ela, Ari sabe que precisa ir até a cidade onde nasceu para encontrar mais respostas sobre seu passado, precisa ir para Cidade do Crescente, Nova Orleans. Ou melhor, para Nova 2, como agora é conhecida depois dos furacões de anos atrás.

Mesmo o acordo sendo que não iria até Nova 2 sem Bruce e Casey, Ari seguiu assim mesmo, com a ajuda de Crank, uma garota que conheceu quando fugia do hotel onde estava hospedada em Covington, mas chegando em Nova 2, nada era remotamente parecido com o que imaginava.

Tudo em Nova 2 era diferente, a começar que a cidade não mais pertencia aos Estados Unidos. Após os furacões que devastaram praticamente tudo, o governo não teria condições de reerguer a cidade, então, as nove famílias mais antigas e ricas da cidade se reuniram e compraram as terras, transformando em um lugar seguro para quem quer que morasse lá. Desde então, muitas lendas surgiram e Nova 2 passou a ser um lugar para onde se ia em busca de respostas não convencionais.

Com a ajuda de Crank, Dub, Violet, Henri e Sebastian, Ari vai em busca de informações sobre seu pai, afinal, no hospital onde nasceu essas informações devem existir, mas quanto mais ela se envolve no assunto, mais estranho fica. Ao se deparar com um governo diferenciado, onde tudo é decidido através do Conselho dos Nove, formado por um membro de cada uma das famílias mais antigas de Nova 2.

A forma como a autora mesclou monstros, deuses, criaturas místicas foi incrível, principalmente quando descobrimos o passado de Ari e sua verdadeira estória. Além de utilizar uma tragédia real como pano de fundo para uma ficção misturando à mitologia grega.

Sem dúvida agora preciso dos próximos livros, pois muita coisa ainda está por vir ;)

site: http://www.detudoumpouquinho.com/2016/11/resenha-filha-das-trevas-kelly-keaton.html
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Fernanda 25/10/2016

Filha das trevas
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/10/resenha-filha-das-trevas-kelly-keaton.html
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